9.30.2009

Moacyr Scliar tem o melhor romance de 2009 segundo Prêmio Jabuti



RIO - A Companhia das Letras faturou os três primeiros lugares na categoria romance da 51ª edição do Prêmio Jabuti. O ouro ficou com Moacyr Scliar e seu "Manual da paixão solitária", a segunda colocação é de Milton Hatoum por "Orfãos do Eldorado" e "Cordilheira", de escritor gaúcho Daniel Galera, fecha o pódio. O trio desbancou títulos como "Heranças", de Silviano Santiago, finalista do prêmio Portugal Telecom. Os livros do ano nas categorias ficção e não-ficção só serão conhecidos no dia 4 de novembro, durante a cerimônia de premiação em São Paulo.
Também gaúcho, Fabrício Carpinejar ficou em primeiro na categoria Contos e crônicas por "Canalha!", lançado pela Bertrand Brasil. "Ostra feliz não faz pérola" (Planeta), de Rubem Alves e "Os comes e bebes nos velórios da Gerais e outras histórias" (Auana) de Déa Rodrigues da Cunha Rocha também levaram o troféu para casa pela segunda e terceira colocação, respectivamente.
Em Poesia, Alice Ruiz S. ganhou o prêmio máximo por "Dois em um" (Iluminuras). Em segundo lugar, "Antigos e soltos: poemas e prosas da pasta rosa", compilado pelo Instituto Moreira Salles. Em terceiro, um empate: Eucanaã Ferraz, de "Cinemateca" (Companhia das Letras) e Reynaldo Bessa, de "Outros barulhos" (Anome Livros), foram contemplados.
Na categoria reportagem, a jovem Vanessa Barbara, de 27 anos, levou a melhor pelo livro "O livro amarelo do terminal", lançado pela Cosac Naify. O segundo e o terceiro lugar ficaram com Luiz Cláudio Cunha, por "O sequestro dos Uruguaios - uma reportagem dos tempos da ditadura" (L&PM) e Zuenir Ventura, por "1968 - o que fizemos de nós".
Confira a lista dos ganhadores das principais categorias do prêmio Jabuti 2009:
Reportagem
1- "O livro amarelo do terminal" (Cosac Naify), de Vanessa Barbara
2- "O seqüestro dos Uruguaios - uma reportagem dos tempos da ditadura (L&PM), de Luiz Cláudio Cunha
3- "1968 - o que fizemos de nós" (Planeta), de Zuenir Ventura
Biografia
1- "O sol do Brasil" (Companhia das Letras), de Lilia Moritz Schwarcz
2- "José Olympio, o editor e sua casa" (G.M.T.), de José Mário Pereira
3- "O santo sujo: a vida de Jayme Ovalle" (Cosac Naify), de Humberto Werneck
Poesia
1- "Dois em um" (Iluminuras), de Alice Ruiz S.
2- "Antigos e soltos: poemas e prosas da pasta rosa" (Instituto Moreira Salles), do Instituto Moreira Salles
3- "Cinemateca" (Companhia das Letras), de Eucanaã Ferraz e "Outros barulhos" (Anome Livros), de Reynaldo Bessa
Contos e crônicas
1- "Canalha! - crônicas" (Bertrand), de Fabricio Carpinejar
2- "Ostra feliz não faz pérola" (Planeta), de Rubem Alves
3- "Os comes e bebes nos velórios das Gerais e outras histórias (Auana), de Déa Rodrigues da Cunha Rocha
Infantil
1- "A invenção do mundo pelo Deus-curumim" (34), de Braulio Tavares
2- "No risco do caracol" (Autêntica Editora), de Maria Valéria Rezende e Marlette Menezes
3- "Era outra vez um gato xadrez" (Record), de Letícia Wierzchowski
Juvenil
1- "O fazedor de velhos" (Cosac Naify), de Rodrigo Lacerda
2- "Cidade dos deitados" (Cosac Naify e Edições SESC-SP), de Heloisa Prieto
3- "A distância das coisas" (Edições SM), de Flávio Carneiro
Romance
1- "Manual da paixão solitária" (Companhia das Letras), de Moacyr Scliar
2- "Orfãos do eldorado" (Companhia das Letras), de Milton Hatoum
3- "Cordilheira" (Companhia das Letras), de Daniel Galera
Os outros vencedores estão no site oficial do prêmio Jabuti .
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Fã do Brasil, Werner Herzog ri da loucura em 'Bad lieutenant'
Rodrigo Fonseca
RIO - Cansaço é uma sensação desconhecida pelo diretor alemão Werner Herzog, que anda ansioso para saber como os cariocas vão reagir a "Bad lieutenant: Port of Call New Orleans", em exibição hoje, às 15h10m e às 21h50m, no Estação Vivo Gávea 5, no menu do Festival do Rio.
- Nos últimos 11 meses, eu finalizei os longas-metragens "Bad lieutenant", com Nicolas Cage, e "My son, my son, what have ye done", e o curta-metragem "La bohème", para exibi-los no Festival de Veneza, no início de setembro. Fiz ainda uma tradução para o inglês do livro "Conquest of the useless: reflections from the making of Fitzcarraldo" (um diário lançado na Alemanha em 2004 sobre o filme que rodou em 1982 na Amazônia) e trabalhei como narrador do curta "Plastic bag", de Ramin Bahrani. Ainda arrumei tempo de fundar uma curso de cinema (Rogue Film School, em Los Angeles) que está selecionando alunos - orgulha-se o cineasta de 67 anos. - Criando, eu não me canso. Filmo, às vezes, das 14h às 3h, mas não esgoto a equipe, porque resolvo tudo com eles de maneira concentrada. Em um set, eu só filmo o que é essencial.
referências ao "cult" de Ferrara
Ao telefone com O GLOBO, intercalando reflexões em inglês com frases em um português de tempero germânico, Herzog é gentileza pura.
- Não fique me falando muito do seu país porque meu coração dói de saudades dos meus amigos brasileiros. Estou procurando um argumento que me permita filmar aí. Ou mesmo encenar uma ópera - diz Herzog, que montou "Tannhäuser", de Wagner, no Teatro Municipal do Rio em 2001. Entre os amigos de que mais sente falta no Brasil, Herzog destaca o diretor Ruy Guerra, que trabalhou como ator em seu "Aguirre - A cólera dos deuses" (1972).
- Ruy é um grande diretor. Queria saber como ficou "Veneno da madrugada", o último filme dele.
Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 1974 por "O enigma de Kaspar Hauser", Herzog teve poucos dias para arrancar de Nicolas Cage a atuação mais perturbadora de sua carreira. Em "Bad lieutenant: Port of Call New Orleans", Cage é Terence McDonagh, um policial que anestesia suas fortíssimas dores de coluna viciando-se em drogas e jogo. Desde que iniciou o projeto, Herzog corrige quem diz que o filme é um remake do thriller "Vício frenético" (1992), de Abel Ferrara, também batizado de "Bad lieutenant" nos EUA.
- Nunca vi o longa de Ferrara. Quando as produtoras (Nu Image e Millennium Films) me convidaram para o projeto, eles compraram só os direitos para usar o título "Bad lieutenant" e a premissa do policial viciado. Desde o começo, eles não queriam um remake. O filme que eu fiz é avesso aos clichês de Nova Orleans no cinema, como o French Quarter >ita<(bairro de maior influência francesa na cidade), o vodu, o jazz. Preferi investir na tese de que Nova Orleans seria uma espécie de Sodoma e Gomorra dos EUA, por fugir das castrações morais habituais do país, com sua mistura cultural de tradições negras e francesas - diz Herzog, que concorreu ao Oscar de melhor documentário este ano com "Encounters at the end of the world".
Previsto para estrear em 2010, "Bad lieutenant: Port of Call New Orleans" já levanta apostas para uma possível indicação ao Oscar para Cage, que lava a plateia às gargalhadas mesmo na cena em que tortura uma velhinha ou delira com a visão de iguanas. A comparação entre Cage e Klaus Kinski (1926-1991), ator com quem Herzog tinha uma tortuosa relação, tem sido inevitável.
- Rodei "Bad lieutenant" correndo, em 22 dias, para aproveitar a janela de disponibilidade na agenda de Cage. Só topei o projeto porque era ele. Há quase 30 anos, eu acompanho a carreira de Cage. Ele faz meu longa parecer o filme americano mais engraçado desde "Um tira da pesada". "Bad lieutenant" faz rir mais do que comédias com Eddie Murphy porque seu protagonista é um homem mau. Mau não no sentido da perversidade, mas no da falta de limite. Há alegria na maldade. A maldade liberta.
Desde que lançou "O homem urso", em 2005, voltando a mobilizar a atenção dos críticos, Herzog passou a ser tratado como um cronista da loucura nos cinemas.
- Alguns dizem que a liberdade que busco na maldade é loucura. Aliás, há anos as pessoas me perguntam sobre o lugar da loucura em meus filmes. Mas não consigo criar a partir de abstrações como essas. Tudo o que eu sei de Terence McDonagh é que ele encarna a realidade de Nova Orleans, cidade talhada para filmes noir, um gênero que brota em tempos de incertezas. E não há incerteza maior do que uma crise financeira como a que enfrentamos hoje - diz Herzog. - Não é por acaso que o filme com mais cara de cinema noir dos últimos anos, por falar de ambiguidade e por mostrar uma visão sinistra dos EUA, foi "Batman - O Cavaleiro das Trevas". Mais do que um grande filme, Christopher Nolan nos deu um sinal de alerta. Três filmes alemães vistos em 20 anos
Desatualizado com o cinema da Alemanha - "Se eu vi dois ou três filmes alemães em 20 anos, foi muito", confessa -, Herzog, que trabalha em Los Angeles, vê com otimismo a troca presidencial dos EUA.
- A América se autorregenera. Quando o país sofria com a política de caça às bruxas de Joseph McCarthy, veio Kennedy trazendo a liberdade. Aí, Kennedy foi assassinado, a euforia baixou, e surgiu Nixon. São altos e baixos. Depois de oito anos de Bush, vem Obama com novas propostas, um novo olhar - diz. - Enfim, esta é uma terra capaz de regenerar suas feridas políticas.
Até o fim do Festival do Rio, "Bad lieutenant: Port of Call New Orleans" terá mais três sessões: amanhã, às 13h30m e às 18h, no Estação Ipanema; e no dia 1, às 22h15m, no Estação Barra Point.


Programação musical TV Brasil
Já estão no ar os novos programas musicais, desta vez privilegiando também os jovens, que há muito tempo esperavam por uma programação musical que falasse sua língua.
O programa Segue o Som, exibido as segundas às 18h, sextas às 19h e em reprise aos sábados, às 20h apresenta clipes de todos os estilos de música e promete inovar apostando na interatividade com o público. Os telespectadores poderão, por exemplo, enviar sugestões de artistas, clipes, blogs, além de seus próprios videoclipes para serem exibidos, ajudando assim na construção da identidade do programa.
O Alto Falante, produção da Rede Minas exibido as quartas, às 17h30 e aos sábados, às 20h é uma revista eletrônica musical voltada para a música pop, que apresenta notícias e reportagens sobre shows, artistas e novidades sobre o mercado fonográfico.
Já o Sinfonia Fina, em seus dez episódios, que exibimos quarta-feira à 00h e sexta às 23h45 é produzido pela TV Cultura de São Paulo em parceria com o Conservatório de Tatuí, apresenta uma mistura entre música erudita e popular, com uma linguagem jovem que promete agradar a todos os públicos.
Os já consagrados, A Grande Música, Samba na Gamboa, Cena Musical, Viola minha Viola e Som na Rural agora serão exibidos em novos horários.
Samba na Gamboa – Terça-feira, às 22h
Cena Musical – Quinta-feira, à 00h
A Grande Música – Sábado, às 15h e em reprise segunda-feira, à 00h10
Viola minha Viola – Domingo, às 09h
Som na Rural – Domingo, às 18h30

Deixe de lado os 10 mitos mais famosos sobre nutrição

Abandone idéias falsas para que sua dieta e seu treino rendam mais

Por Minha Vida
As especialistas em nutrição Wendy Repovich e Janet Peterson, membros do American College of Sports Medicine, expuseram durante a 11ª Conferência Anual de Saúde e Fitness da entidade, dez mitos relacionados à nutrição. Alguns são conselhos transmitidos de geração em geração.

1. Diabetes tipo 2 pode ser prevenido ingerindo alimentos de baixo índice glicêmico. Altos níveis de glicose não são o que causa diabetes. A doença é causada pela resistência do corpo à insulina. Alimentos com alto índice glicêmico podem causar picos no nível de glicose, mas isso é apenas um indicador da presença de diabetes, não a raiz do problema.
2. Comer imediatamente após o trabalho muscular irá impulsionar a recuperação. Atletas de resistência (endurance) precisam ingerir carboidratos imediatamente após o exercício para repor os níveis de glicogênio, e uma pequena quantidade de proteína para acentuar essa reposição. Isso pode ser feito bebendo um achocolatado desnatado ou um isotônico. A proteína nesse momento não irá ajudar a construir músculos, então, para atletas de força (trabalho anaeróbico), não é preciso comer imediatamente após seu treinamento.
3. Pessoas com síndrome do intestino irritável devem evitar comer fibras. Há dois tipos de fibras, solúveis e insolúveis. Apenas esta última pode ser fonte de problemas. As fibras solúveis, no entanto, encontradas na maioria dos grãos, são absorvidas mais facilmente pelo corpo e podem ajudar as pessoas com a síndrome a prevenir constipações.
4. Ingerir porções extras de proteína é necessário para ganhar massa muscular. A menos que o corredor faça um treino significativo com peso, a proteína extra não terá nenhum efeito. Mesmo uma exigência maior do nutriente em função do treino pode ser suprida facilmente pela alimentação.
5. Suplementos vitamínicos são necessários para todo mundo. Com uma alimentação variada em frutas, vegetais e grãos integrais, quantidades moderadas de proteína magra e quantidade adequada de calorias, não há por que tomar suplementação. Os suplementos vitamínicos são recomendados para gestantes e pessoas com distúrbios nutricionais.
6. Evitar álcool. Moderação é a chave. Todo álcool é um anticoagulante, e o vinho tinto contém antioxidantes benéficos para a saúde.
7. Comer ovos elevará o colesterol. O mito surgiu porque a gema tem a maior concentração de colesterol do que qualquer outro alimento. Porém, não é suficiente para colocar a saúde em risco se houver moderação no consumo. Estudos sugerem que um ovo por dia não elevará o colesterol e será uma grande fonte de nutrientes.
8. Grãos marrons são de produtos integrais. Corantes e aditivos marrons podem dar aos alimentos a aparência de serem integrais. Ler os rótulos é boa dica para se certificar. Ingerir cerca de 90 g por dia de grãos ajuda a reduzir o risco de doenças do coração e diabetes.
9. Beber oito copos de água por dia. É preciso repor o líquido perdido a cada dia, durante a respiração, a excreção e no suor, mas isso não significa beber dois litros de água diariamente. É difícil medir a quantidade exata de água ingerida em bebidas e na alimentação. Um indicativo é a urina, se estiver amarelo escuro, beba mais água.
10. Comer carboidrato engorda. Cortar os carboidratos da dieta pode ter um benefício de redução de peso no curto prazo, devido à perda de líquido; mas comer carboidrato com moderação não ocasiona um ganho de peso diretamente. O corpo usa carboidrato como fonte de energia e um período sem ele pode causar cansaço e letargia

9.29.2009

                   Entrevista
Diretor de '500 dias com ela', Marc Webb fala de música, internet e cinema



RIO - "Um cara conhece uma garota. Ele se apaixona. Ela não". Esta história de amor mal sucedida resumida no cartaz do filme é o mote da comédia romântica "500 dias com ela", bombom indie que integra a mostra Panorama do Festival do Rio 2009. O longa é a estreia no cinema do premiado diretor de videoclipes americano, Marc Webb, de 35 anos, que participa da sessão de gala no Cine Odeon, nesta terça-feira, às 19h15.

O filme foi uma das revelações do Festival de Sundance deste ano e vem colecionando críticas positivas por onde é exibido. Segundo o cineasta, a boa recepção do filme se deve à busca de romper com os clichês das comédias românticas tradicionais.
- Não acho que "500 dias com ela" seja revolucionário, mas ele é diferente. Há uma fórmula que está ficando esgotada. Eu gostaria de dizer que os estúdios estão buscando uma forma de quebrar isso, mas não sei se é bem o que está acontecendo. Acho que é o público que quer ver algo diferente. Há um mercado de pessoas jovens interessadas em formatos diferentes. E elas têm um gosto mais sofisticado do que se pensa - explica Webb.
"500 days of Summer" (no original) conta a história do romântico inveterado Tom (Joseph Gordon-Levitt, de "10 coisas que odeio em você"), que se apaixona pela descolada Summer (Zooey Deschanel, de "Sim, senhor"), que não acredita no amor. A história dos dois é contada de forma não linear - intercalando encantamento e desilusão - recheada de referências rock que vão de The Smiths e The Clash até "Sid e Nancy" - essa última com direito a um divertido vídeo publicado na internet em que Zooey e Gordon-Levitt reproduzem uma cena trajados, respectivamente, como o falecido Sex Pistol Sid Vicious e sua amada Nancy Spungen.
- Esse filme é baseado em uma história real. A cena no elevador aconteceu. Com aquela música do The Smiths ("There is a light that never goes out"). É sobre pessoas reais, em situações reais, com que a gente pode se identificar - revela.
Com canções que vão de Simon & Garfunkel a Wolfmother - passando pela primeira dama da França Carla Bruni e pelo projeto da atriz Zooey Deschanel, o disco "She & Him" - a trilha sonora é um dos pontos altos do filme. Mas a música não funciona apenas como pano de fundo, é um elemento importante da história.
- Há várias cenas em que a letra da música ajuda na narração. É o caso de uma música de Regina Spektor, "Hero", em que a letra diz explicitamente o que só pode ser visto implicitamente nos diálogos da cena - conta o diretor.
A combinação de referências músicais, narrativa diferenciada e boas críticas gerou um burburinho sobre o filme na internet. Para Webb, a rede quebra as barreiras entre o cineasta e o espectador e fica cada vez mais difícil para os estúdios conseguir vender filmes ruins.
- As notícas se espalham. E isso também dá vida a filmes que são bons e que não têm dinheiro suficiente para gastar com circuitos promocionais tradicionais. Mas ainda é uma influência limitada. Campanhas de marketing, trailers e propagandas de TV ainda têm um poder muito grande. Porém, quando uma coisa simples assim encontra uma conexão com seu público-alvo na internet, é muito importante para o filme - conclui.

(500) DIAS COM ELA (LP) - 14 anos. TER (29/9) 19:15 Odeon Petrobras. QUI (1/10) 14:00 Cinemark Downtown 1. QUI (1/10) 19:00 Cinemark Downtown 1. DOM (4/10) 16:30 Leblon 1. DOM (4/10) 21:30 Leblon 1. SEG (5/10) 16:30 Roxy 3. SEG (5/10) 21:30 Roxy 3.


Tenso e preocupado, Fábio Assunção passa no teste do tapete vermelho


RIO - Nesta segunda-feira, o tapete vermelho do Odeon foi estendido para a première do filme "Bellini e o demônio". Grande parte das atenções, no entanto, não estava voltada para a primeira exibição do longa no festival. O evento marcou a volta de Fábio Assunção, afastado por conta de um tratamento para dependência química. Era a prova de fogo do ator, que protagoniza a produção baseada no livro do titã Tony Bellotto. Visivelmente assustado, ele conseguiu se sair bem.
Fábio foi um dos últimos a aparecer no cinema do Centro do Rio. Enquanto não chegava, os convidados eram bombardeados com perguntas sobre o estado do ator.
- Não estive com ele desde o fim das gravações. - esquivou-se o diretor do filme Marcelo Galvão.
- Vim aqui para prestigiar meu grande amigo Fábio. Tenho certeza de que ele vai estar grandioso no filme. - despistou o ator Rodrigo Santoro.
Fábio chegou ao lado da namorada Karine Tavares faltando três minutos para o início da sessão, que estava marcada para as 21h45m, mas só começou às 22h20m. Posou para fotos e pouco falou sobre os problemas que o levaram a abandonar, no ano passado, as gravações da novela das seis "Negócio da China".
- Estou me sentindo bem e espero que o filme tenha uma carreira ótima. O primeiro ("Bellini e a esfinge", de 2000) foi lançado aqui e levou o prêmio principal. Fico muito feliz de estar lançando o segundo no festival também - afirmou.
Assim que entrou no cinema, ele recebeu cumprimentos de amigos como os atores Marcelo Serrado, Marcos Pasquim e Giulia Gam. Antes de assistir ao filme, fez questão de tirar fotos com Tony Bellotto e Malu Mader.

- Ele é um grande amigo. Estou muito feliz por ele. - disse Giulia.


Vestindo paletó listrado e calça jeans e usando uma boina na cabeça ("É para esconder as entradas", brincou), Fábio não parava de se queixar do calor. A mão inquieta e o discurso treinado denunciavam seu medo de ser confrontado com perguntas pessoais.

" Estou honrado por fazer esse filme. Quero rodar o terceiro "
Ao entrar na sala de projeção, pediu para ficar nos fundos. Mas foi convencido por uma assessora a sentar-se na frente, em um dos assentos reservados para a equipe da produção.
- Estou honrado por fazer esse filme. Quero rodar o terceiro ("Bellini e os espíritos", o terceiro livro da série). Obrigado por virem assistir ao trabalho da gente. - discursou o ator antes da exibição.
Ao final da sessão, veio o alívio. Toda a equipe saiu para comemorar a boa recepção do público carioca. Menos Fábio, que preferiu entrar no carro e ir embora junto com a namorada.

Piraí Fest homenageia 90 anos de Virgínia Lane


Entre os dias 8 e 12 de outubro será realizado na cidade de Piraí o 8° Piraí Fest. Além de shows com Bruno & Marrone, Jammil, Jeito Moleque, João Bosco, Dudu Lima e a cantora gospel Alda Célia, o 8° Piraí Fest, maior festival cultural e gastronômico do Sul Fluminense, terá uma homenagem especial à Virgínia Lane, que escolheu Piraí como residência. Virgínia, que já tem espaço fixo na galeria da Casa de Cultura de Piraí, será homenageada com a exposição especial, que contará os 90 Anos da Vedete do Brasil e estará aberta à visitação durante os cinco dias do evento. As apresentações dos shows ocorrerão em três palcos – Centro de Eventos, Praça da Preguiça e Praça da prefeitura.

Cinco anos após estourar, Céu volta à cena e defende 'o silêncio para enxergar as coisas'

Renato Lemos


Bubuia, segundo o idioma do povo do Norte do país, é a mesma coisa que borbulha, aquela espuminha que fica boiando por cima da água quando a onda passa. Céu gostou da palavra. Mais que isso, gostou da imagem que ela lhe proporcionou. Na quarta faixa de seu novo CD, "Vagarosa", ela - ao lado de Thalma de Freitas e Anelis Assumpção - canta as delícias da sua descoberta. A música ("Eu vou/ na bubuia eu vou", cantada num ritmo beeem lento) serve de senha para entender o que anda se passando na cabeça da cantora. Céu agora vai na bubuia.

- É uma espécie de "Deixa a vida me levar", é o jeito que ando vendo a vida.

Isso pode ser comprovado pelo tempo que demorou para lançar seu segundo disco: cinco anos. Entre um trabalho e outro, deu para a cantora fazer shows por todo o Brasil, ser indicada ao Grammy (perdeu para Angélique Kidjo, do Benin), ter a filha Rosa (homenageada no CD com uma versão de "Menina Rosa", de Benjor), cantar "Wave" na abertura do Pan 2007, emplacar três músicas em novelas, alcançar a melhor posição de um artista brasileiro no ranking da "Billboard" desde Astrud Gilberto com "Garota de Ipanema", em 1963, compor minuciosamente o novo repertório e, claro, descansar um bocado. O disco - como tudo em torno da cantora - pode ser visto assim: calmo, desacelerado, quase preguiçoso.

- Não sei se gosto muito do rótulo de preguiçosa, mas nos últimos tempos eu tenho valorizado cada vez mais o silêncio e a calma para enxergar as coisas. Acho que a gente tem que se virar sempre para as raízes, recuperar aquela história do menos é mais. Isso vale pra tudo - diz a cantora, que aproveitou o nascimento da filha, há um ano e três meses, para desacelerar de vez. - As pessoas estão sempre pensando no que pode acontecer e desvalorizam o momento em que vivem. Claro que é importante ganhar dinheiro, mas tem que saber pra quê, né? Não entro nessa. Olha só o trânsito. Isso é um inferno!

Videoinstalação de Neville D'Almeida abre centro cultural em Ipanema

Cláudia Amorim

RIO - O Oi Futuro chegou a Ipanema. Instalado num prédio art déco de 1.500 metros quadrados e dois andares, o centro cultural no início da Rua Visconde de Pirajá foi aberto na quinta-feira ao público, com galeria, café, a escola Oi Kabum! e uma sala com 130 lugares.
A videoinstalação "ipanemAldeia", de Neville D'Almeida e com curadoria de Alberto Saraiva, inaugura a programação da galeria de arte do prédio, que recebe também este fim de semana a mostra Pocket Films, do Festival do Rio.
- Esse trabalho, com imagens do inverno de Ipanema, é uma homenagem ao bairro. E segue a nossa linha de multiplicidade e convergência de linguagens, mostrando o lado videoartista de um cineasta - diz Maria Arlete Gonçalves, diretora de cultura do Oi Futuro.

'ipanemAldeia'
 Oi Futuro Ipanema.
A videoinstalação de Neville D'Almeida abre a galeria de arte contemporânea do novo centro cultural. Até 8 de novembro. Rua Visconde de Pirajá 54, Ipanema - 3201-3000. Ter a dom, das 13h às 21h.

Erasmo celebra vício jovial no show 'Rock'n'Roll'

MAURO FERREIRA


Foi com a voz e imagem intencionalmente distorcidas que Erasmo Carlos apareceu, através do telão, no palco da casa carioca Vivo Rio, onde estreou a turnê nacional de seu show Rock'n'Roll na noite de sexta-feira, 25 de setembro de 2009. Como se fosse um dependente químico, o Tremendão dá um depoimento hilário para no fim confessar que seu vício irrecuperável é o rock'n'roll, celebrado no álbum de inéditas lançado em maio. Por essa genial abertura, o espectador já intui que o show vai ser uma festa de arromba. E é mesmo. Jovial como o CD que o inspirou, o show Rock'n'Roll junta Erasmo a músicos da nova geração. Nada menos do que três integrantes da banda - Pedro Loppez (baixo), Luiz Loppez (guitarra) e Alan Fontenele (bateria) - são oriundos do grupo Filhos da Judith, atuante na cena indie carioca. Eles injetam sangue novo numa banda que destaca previsivelmente as guitarras, tocadas em alto e bom som por Luiz, Billy Brandão e pelo pré-histórico Dadi, momentaneamente fora do seu ofício de baixista. No bis, Erasmo ainda convocou Liminha, produtor do disco, para subir ao palco e encorpar a banda como guitarrista em Cover - número valorizado pela inusitada invasão do palco por sósias de ícones do rock e da cultura pop como Elvis Presley (1935 - 1977), Marylin Monroe (1926 - 1962) e Roberto Carlos - e em Festa de Arromba, que termina num duelo de guitarras que evoca o espírito do bom e velho rock'n'roll que ainda anima Erasmo. Dez!
Aos 68 anos, Erasmo Carlos poucas vezes soou tão jovem em cena. Há todo um cuidado no show - desde as projeções até as hilariantes tiradas cênicas da abertura e dos covers - que faz de Rock'n'Roll o melhor espetáculo apresentado pelo artista nos últimos 20 anos. É fato que algumas músicas do disco novo, caso de Jogo Sujo, não renderam tudo o que poderiam na estreia. Chuva Ácida - para citar mais um exemplo - também caiu sem impacto no roteiro. São números que certamente ficarão mais azeitados e ajustados quando o show for para a estrada com seu repertório que engloba (quase) todos os grandes sucessos da carreira do cantor. Na intenção de contentar o público, Erasmo tocou somente metade das 12 músicas do álbum Rock'n'Roll, ignorando petardos como Um Beijo É um Tiro, parceria sua com Nando Reis. Mas é justamente essa preocupação com a satisfação popular que faz com o que o show tenha um mágico clima de celebração. Tanto que, nos refrãos de Sentado à Beira do Caminho e É Preciso Saber Viver, o cantor direciona o microfone para a platéia para que o público cante com ele num coro forte e popular.
"Rock'n'Roll não é somente rebeldia e contestação. É amor também", ressalta Erasmo, quase se justificando por cantar Mulher e Minha Superstar, sucessos radiofônicos que deram novo impulso à sua carreira no início dos anos 80. Conceitos à parte, entre músicas novas e velhas, Erasmo fez a festa. Os efeitos dos teclados de José Lourenço deram outra pele ao Negro Gato em constraste com a placidez bossa-novista do número seguinte, Noturno Carioca, parceria de Erasmo com Nelson Motta. Mais tarde, o peso das guitarras encorpa o Panorama Ecológico - tema pioneiro na defesa das causas ambientais - e dá tom heavy a Quero que Vá Tudo para o Inferno, o avassalador sucesso de Roberto Carlos em 1965, atualmente renegado pelo Rei por manias e por convicções religiosas. Os ótimos arranjos valorizam e renovam as músicas. Rock'n'Roll reitera a certeza de que Uma Guitarra É uma Mulher é, aliás, uma das grandes faixas do CD homônimo do show. E de que os sucessos das velhas tardes de domingo - Lobo Mau, Minha Fama de Mau, Vem Quente que Eu Estou Fervendo - continuam jovens como esse tremendo roqueiro quase setentão que, sem pudores, continua devotado aos vícios de sua juventude.

9.28.2009

Festival de Teatro do Rio leva sete peças à Casa de Cultura Laura Alvim


RIO - Com sete peças, vai até 7 de outubro, na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, a 16 edição do Festival de Teatro do Rio, organizado pela Universidade Veiga de Almeida. O homenageado deste ano é o ator Milton Gonçalves, que estará na abertura do evento, hoje, às 20h. Haverá uma mostra de fotografias sobre o ator e uma exibição de trechos de filmes nos quais ele atuou, além de um vídeo sobre Gonçalves.
A mostra competitiva das peças, com sessões gratuitas sempre às 20h, seguidas de debate, começa nesta terça-feira, com "Relações - Peça quase romântica", dirigida por Leandro Muniz.
Na quarta, vem "Viúva porém honesta", sob direção de Dudu Gama. A apresentação terá um debate com o diretor Guti Fraga, fundador do grupo Nós do Morro. "Filhos do Brasil", montagem com direção do músico Oswaldo Montenegro, será apresentada na quinta-feira, dia 1.
Com direção de Celina Sodré, "A caixa preta de Medeia" tem sessão na sexta, dia 2. Sábado, vem "Meu nome é M", dirigida por Ribamar Ribeiro. Domingo é a vez de "A filha da chacrete", de Fernando Maatz. E na próxima segunda, dia 5, vem "Cantigas do sol", de Vital Santos. A entrega dos troféus será no dia 7.

TERÇA (29.09)
- "Relações - Peça quase romântica": dirigido por Leandro Muniz, o espetáculo é formado por pequenas cenas independentes entre si que falam sobre diferentes relacionamentos amorosos.
 Debate com Jair Ribeiro.
QUARTA (30.09)
- "Viúva porém honesta": de Nelson Rodrigues, dirigida por Dudu Gama e encenada pelo grupo Cia do Foco, a montagem conta a história da filha do dono de um grande jornal que, viúva, decide não se sentar nunca mais.
- Debate com Guti Fraga.
QUINTA (01.10)
- "Filhos do Brasil - O musical": de Oswaldo Montenegro, mescla de canções e cenas coreografadas inspiradas em textos populares de várias regiões do país, encenada pela Cia Mulungo.
 Debate com Susanna Kruger.
SEXTA (02.10)
- "A caixa preta de medéia": com prólogo de Heiner Muller e adaptação do texto de Eurípedes, a montagem dirigida por Celina Sodré apresenta personagens fragmentadas em suas personalidades.
- Debate com Maurício Gonçalves.
SÁBADO (03.10)
- "Meu nome é M": comédia dirigida por Ribamar Ribeiro e encenada pelo grupo Os Cênicos Cia de Teatro, é um monólogo apresentado por M, que conta histórias inusitadas de sua vida.
Debate com Jean Wyllys.
DOMINGO (04.10)
- "A filha da chacrete": dirigido por Fernando Maatz e encenado pelo grupo Roda e Avisa Produções, mostra as descobertas de uma criança e sua relação com o mundo.
- Debate com Sergio Mota.
SEGUNDA (05.10)
- "Cantigas do sol - Dom Quixote de cordel": musical dirigido por Vital Santos e encenado pela Dramart Produções, é um espetáculo popular inspirado na poesia de Zé Dantas, Humberto Teixeira e outras de domínio público, que conta a história de um dos ícones da cena musical e cultural do país: Luiz Gonzaga.
- Debate com Cissa Guimarães.

XVI Festival de Teatro do Rio
@ Casa de Cultura Laura Alvim:
Av. Vieira Souto 176, Ipanema - 2332-2015. 20h. Não recomendado para menores de 16 anos. Até 5 de outubro.

Filme didático conta história do rock brasileiro

MAURO FERREIRA


A despeito de a sua narrativa ter tom didático (no caso, justificado pelo fato raro de se tratar de um documentário primordialmente direcionado às escolas), o filme Rock Brasileiro - História em Imagens tem cacife para despertar interesse de todos os devotos do já cinquentenário rock'n'roll. O roteiro de Kika Serra traça, de forma cronológica, a evolução do rock made in Brazil desde a fase pré-Jovem Guarda - quando o filme Sementes da Violência (1955) fez brotar nos jovens nacionais a ânsia de tocar sua guitarra - até a geração de bandas dos anos 2000, representada por nomes com NX Zero e Fresno. Através da didática narração em off e dos muitos depoimentos colhidos entre nomes de todas as gerações, num amplo painel que vai de Erasmo Carlos a Pitty, passando pelo produtor Rick Bonadio, o diretor Bernardo Palmeiro consegue abordar (mesmo que de forma superficial) todas os fatos e as características relevantes das (várias) gerações do rock brasileiro.

"Cada vez que você tenta definir o rock, você queima a língua", ressalta João Barone, o baterista do trio carioca Paralamas do Sucesso, logo no início do documentário. Com toda a razão. Por isso mesmo, o filme cresce quando os entrevistados discutem as tendências de cada geração. "A Tropicália nada mais foi do que uma Jovem Guarda num estágio cultural maior", defende Erasmo Carlos. O filme ressalta o papel pioneiro de Rita Lee nos anos 70 - década em que o rock brasileiro ficou submerso no underground e influenciado pelo sons progressivos - por conta de seus discos bem-sucedidos do ponto de vista comercial. Assim como lembra o pioneirismo de Raul Seixas (1945 - 1989) ao fundir esse mesmo rock com os ritmos nordestinos. E a importância que os festivais Rock in Rio (1985) e Hollywood Rock (1988) tiveram para a consolidação do mercado de música pop que se abriu a partir do verão de 1982 com o estouro da Blitz. Quando a narrativa chega aos anos 90, década caracterizada pela fusão do rock com ritmos nacionais, o filme enfatiza o forte papel da MTV na propagação de bandas como Skank e O Rappa. E Pitty se faz notar pela sinceridade de seu depoimento, em especial ao dizer que, de todas as bandas que misturaram rock com música brasileira, a única que não lhe pareceu artificial foi a Nação Zumbi. Enfim, como a toda hora surgem adolescentes fascinados pelo poder e status de tocar uma guitarra, o filme cai bem nas escolas para mostrar a esses garotos que o rock nacional, entre altos e baixos, também tem história(s).

  Resenha de Filme
Título: Rock Brasileiro - História em Imagens
Direção: Bernardo Palmeiro
Roteiro: Kika Serra
Cotação: * * *
Em cartaz no Festival do Rio
(Sessões entre 25 de setembro e 3 de outubro de 2009)







Suzana Amaral volta a impressionar o cinema brasileiro com 'Hotel Atlântico'



Rodrigo Fonseca

RIO - Quase um quarto de século depois da consagração internacional de "A hora da estrela", Suzana Amaral volta a impressionar o cinema brasileiro com um exercício de realismo mágico: "Hotel Atlântico", exibido dentro da competição da Première Brasil na noite de sábado.

Baseada na obra homônima do escritor gaúcho João Gilberto Noll, a produção investe na estrenheza ao narrar a viagem de um ator sem nome (Júlio Andrade, de "Cão sem dono") pelo Sul do Brasil, à cata de experiências sensoriais que lhe garantam algum norte existencial. Na jornada, ele encara tipos e situação bizarras, pondo sua integridade física em risco.

- Eu queria um universo que fosse real e não real, sem explicações lógicas. Por vezes, tive vontade de ligar para o Noll para saber o que ele pretendia com determinadas situações, mas preferi enfrentar essa dificuldade sozinha - disse Suzana, de 77 anos.

Antes da exibição de "Hotel Atlântico", o público carioca teve a chance de conferir pela primeira vez o grande vencedor do Festival de Paulínia: "Olhos Azuis", de José Joffily, apresentado como atração hors-concours.

Vai ser difícil para as produções em competição na Première superar a seqüência em que um americano moribundo (David Rasche, o Sledge Hammer do seriado "Na mira do tira") aprende a dançar forró com uma garota de programa (Cristina Lago).

Sting volta ao Brasil em novembro


O cantor Sting volta ao Brasil em novembro para uma única apresentação. A informação sobre o retorno do músico ao país foi divulgada na coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira, 25.
Segundo a informação divulgada pelo jornal, o ex-vocalista do grupo The Police fará um único show no dia 22 de novembro em São Paulo, no encerramento do festival Natura Nós / About Us.
No site oficial de Sting ainda não há a confirmação do show em território brasileiro. A última passagem do músico pelo país foi no final de 2007, junto com o Police.


Dia Mundial da Alimentação “Alcançar a Segurança Alimentar em Época de Crise”.


Definições, Nutrição x Agenda 21, Nutrição x Agricultura, Nutrição x Meio Ambiente, Segurança Alimentar e Nutricional, fome · Tagged Nutrição, fome, Direito à alimentação, sustentabilidade, dia mundial alimentação, eventos

Há um mês do Dia Mundial da Alimentação conheça melhor sobre esta data.

Histórico
Em novembro de 1979 durante a Conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) foi instituído o Dia Mundial da Alimentação. O dia escolhido foi 16 de outubro, aniversário da FAO.

Há 28 anos esta data é comemorada em cerca de 180 países.

Fonte: http://www.fao.org/getinvolved/worldfoodday/worldfoodday-history/en/ ( consultada em 7/07/09)

Objetivos

Tornar o público consciente quanto à natureza da fome no mundo;

Estimular uma atenção maior em todos os países e um esforço maior nacional, bilateral, multilateral e governamental para este fim;

Estimular a cooperação econômica e técnica entre países em desenvolvimento;

Promover a participação das populações rurais, especialmente das mulheres e dos grupos menos privilegiados, nas decisões e atividades que afetam suas condições de vida;

Aumentar a consciência pública da natureza do problema da fome no mundo;
Pover a transferência de tecnologias ao mundo em desenvolvimento;
mentar sempre mais o sentido de solidariedade nacional e internacional na luta contra a fome, a má nutrição e a pobreza.

Eventos 2009 – Brasil

Brasil, a Semana Mundial de Alimentação, de 11 a 17 de outubro, deverá ter uma vasta programação nacional. Assim como acontece todos os anos, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), órgãos públicos e entidades parceiras participarão de inúmeros eventos pelo país.
Neste ano, uma das metas do Consea é ver aprovada no Congresso Nacional a PEC 047/2003, que inclui a alimentação entre os direitos sociais de todos os brasileiros. A PEC já foi aprovada pelo Senado e tramita na Câmara, onde está sendo analisada por uma Comissão Especial.

Fonte : http://www.fomezero.gov.br/noticias/dia-mundial-da-alimentacao-2009-alcancar-a-seguranca-alimentar-em-epoca-de-crise

Sandra Helena Mathias Motta
Nutricionista
Vila Nova- 3326-5487
Centro – 3322-3715
Celular – 8813-4072
E-mail- sandranutti@yahoo.com.br



PAGODE JAZZ SARDINHA'S CLUB


Donos de uma instigante mistura musical de jazz com ritmos brasileiros, o grupo prepara o terceiro disco. A apresentação traz seis músicas inéditas com a marca do septeto, além de sucessos antigos como Transmestiço, Gente da Ilha e Pagode Jazz Sardinha's Club. 18 anos. Centro Cultural Carioca (200 lugares). Rua do Teatro, 37, Centro, 2252-6468, Metrô Carioca. Terça (29), 21h. R$ 20,00.  
 
MOMBAÇA

Acompanhado apenas do violão, o compositor desfia seu romantismo por canções que ficam entre a MPB e o pop. No repertório estão parcerias suas com Sandra de Sá (Rua Guarabú), Luiza Possi (Meu Canto) e João Suplicy (A Viga que Sustenta o Nosso Amor). 18 anos. Cinematheque Música Contemporânea (240 lugares). Rua Voluntários da Pátria, 53, Botafogo, 2286-5731, Metrô Botafogo. Terça (29), 21h. R$ 20,00. Cc.: todos. Cd.: todos. http://www.matrizonline.com.br/.

ALAÍDE COSTA


Convidada do projeto Quase Sete, a cantora homenageia Dolores Duran (1930-1959) interpretando clássicos compostos pela artista que marcou época no fim da década de 50, às vésperas do estouro da bossa nova. No repertório entra uma inédita de Dolores, feita em parceria com Edinho, do Trio Irakitan, que Alaíde aprendeu de ouvido. Das parcerias com Tom Jobim, estarão presentes Se É por Falta de Adeus e Por Causa de Você. Livre. Teatro Gonzaguinha (200 lugares). Rua Benedito Hipólito, 125 (Centro de Artes Calouste Gulbenkian), Praça Onze, 2221-6213, Metrô Praça Onze. Terça (29), 18h45. Grátis.

CINEBONDE

O sexteto instrumental Bondesom, que lançou um disco dançante e autoral no ano passado, dá seu toque latino a trilhas sonoras clássicas do cinema. Eles se apresentam atrás de uma tela translúcida na qual são projetadas imagens dos filmes com intervenção do VJ Juliano Gomes. Entre outras curiosidades, o tema de A Pantera Cor-de-Rosa virou um samba-jazz delicioso e a trilha de Guerra nas Estrelas ganhou arranjo de baião. 18 anos. Posto 8 (386 pessoas). Avenida Rainha Elizabeth, 769, Ipanema, 2523-1703. Quinta (1º), 22h. R$ 15,00 (para quem mandar e-mail para bondesom@yahoo.com.br) e R$ 20,00. Bilheteria: 16h/22h (ter. e qua.); a partir das 16h (qui.). Cc.: A, M e V. Cd.: todos. IC. www.posto8.blogspot.com.

GALOCANTO

Figurinha fácil na noite da Lapa, o sexteto afiado está com disco novo, Lirismo do Rio, com composições próprias, além de clássicos de Candeia e Dona Ivone Lara. Do disco de estreia, estão previstas Galã de Xerém e Pão que Alimenta. 16 anos. Teatro Rival Petrobras (472 lugares). Rua Álvaro Alvim, 33, Cinelândia, 2240-4469, Metrô Cinelândia. Quinta (1º), 19h30. R$ 40,00. Bilheteria: 13h30/19h30 (seg. a qua.); a partir de 13h30 (qui.). TT. http://www.rivalbr.com.br/


MARCOS SACRAMENTO


Na companhia apenas do violonista Luiz Flávio Alcofra, o cantor mostra os sambas de seu último disco, Na Cabeça. Completam o repertório Cai Dentro, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro, Último Desejo, de Noel Rosa, e Sim, de Cartola e Oswaldo Martins. Livre. Centro Cultural Light (194 lugares). Avenida Marechal Floriano, 168, Centro, 2211-4515, a Presidente Vargas. Quarta (30), 12h30. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes.

RILDO HORA

Em meio às comemorações de seus 70 anos, o maestro e gaitista nascido em Caruaru, Pernambuco, faz duas apresentações dedicadas a clássicos do choro. Pixinguinha, Ernesto Nazareth e Jacob do Bandolim ganham interpretações de Rildo Hora e de dois convidados especiais: o trombonista Zé da Velha e o trompetista Silvério Pontes. Do aniversariante, será lembrada Choro de Gafieira. Livre. Sesc Ginástico (513 lugares). Avenida Graça Aranha, 187, Centro, 2279-4027, Metrô Carioca. Terça (29) e Quarta (30), 19h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 13h (ter. e qua.). www.sescrio.org.br


OSMAR MILITO

Atração fixa da recém-inaugurada happy hour do Hotel Novo Mundo, o consagrado pianista apresenta repertório de jazz e clássicos da MPB. Estão no programa Chovendo na Roseira e Inútil Paisagem, de Tom Jobim, Mudei de Ideia, de Antonio Carlos e Jocafi, e What Are You Doing For The Rest of Your Life, de Alan e Marilyn Bergman, gravada por Frank Sinatra. 18 anos. Grand Prix Piano Bar (40 lugares). Praia do Flamengo, 20 (Hotel Novo Mundo), Flamengo, 2105-7000, a Catete. Quinta (1º), 18h. Grátis.

ZÉLIA DUNCAN

Confiante no seu repertório, a cantora e compositora apresenta todas as inéditas de seu novo disco, Pelo Sabor do Gesto. Estão garantidas Tudo sobre Você, parceria com John Ulhoa, do Pato Fu, e a bela faixa-título, versão em português para As-Tu Déjà Aimé?, de Alex Beaupain. Em Todos os Verbos, Zélia canta e faz tradução simultânea da letra para a linguagem de sinais. Das antigas, volta a entoar Flores e Intimidade. Livre. Espaço Tom Jobim (500 lugares). Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico, 2274-7012. Quinta (1º) e sexta (2), 20h30. Bilheteria: 15h/18h (seg. a qua.); a partir das 15h (qui. e sex.). R$ 50,00. Estac. grátis a partir de 17h

e-mail para esta coluna botecosdovaledocafe@gmail.com

Nando Reis mostra seu lado são-paulino em livro infantil

O cantor Nando Reis estará nesta segunda-feira, 28, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo, para o lançamento do livro “Meu Pequeno São-Paulino”. O livro é o nono título da série “Meu Time do Coração” lançado pela Editora Belas-Letras.

Nando Reis foi convidado pela editora para contar nesse livro os principais momentos da história do São Paulo Futebol Clube em uma obra voltada para o público infantil. A série “Meu Time do Coração” visa resgatar a magia do futebol por meio da literatura.

O novo título tem textos de Nando Reis e ilustrações do artista plástico Rodrigo Andrade, que também estará no evento junto com o cantor autografando exemplares do livro.

Já participaram do projeto Humberto Gessinger (Grêmio), Gabriel o Pensador (Flamengo), Evandro Mesquita (Fluminense) e Fernanda Abreu (Vasco da Gama), todos escrevendo sobre o time do coração.

28/09/2009 - São Paulo/SP
Livraria Cultura - Av. Paulista, 2.073 - Conj. Nacional
Horário: 18h30
Informações: 11 3170-4033

Ambas com 81 anos, Jeanne Moreau e Agnès Varda falam no Rio de seus cinemas


Joias francesas

RIO - De um lado, a diva Jeanne Moreau, musa da geração que via na estrela de "Jules et Jim" (1962), de François Truffaut, a síntese sensual da liberdade. Do outro, a diretora Agnès Varda, para quem a estrutura dos filmes era uma forma narrativa tão importante quanto as histórias de obras como "Cléo das 5 às 7" (1961) e "As duas faces da felicidade" (1965). Ambas nascidas em 1928, a atriz francesa e a cineasta franco-belga são as primeiras convidadas internacionais a prestigiarem esta edição do Festival do Rio. Neste sábado, às 10h45m, Jeanne estará no Cine Odeon ao lado de Carlos Diegues, que a dirigiu em "Joanna Francesa" (1973), para compartilhar com o público experiências de seus 60 anos de carreira. Na segunda-feira, às 18h, ela fará um debate na Maison de France. Já Agnès veio ao Brasil para exibir a autobiografia documental "As praias de Agnès", que terá sessões amanhã, às 15h50m e às 20h10m, no Estação Vivo Gávea. Nas entrevistas a seguir, as duas, aos 81 anos, explicam ao GLOBO por que ainda acreditam na força do cinema.

Lá se vão 36 anos desde sua vinda ao Brasil para as filmagens de "Joanna Francesa" (1973), de Cacá Diegues.

JEANNE MOREAU: Pois é. Peço desculpas por ter perdido muitas palavras do português que aprendi naquela ocasião. Basicamente, o que sobrou foi "Bom-dia!", "obrigada", "madrugada". Estou vindo aqui agora depois de uma temporada intensa de trabalho. Passei o verão inteiro sem férias, preparando uma peça ("The war of the Sons of Light against the Sons of Darkness", com direção do cineasta israelense Amos Gitai), que reúne referência à civilização grega, ao Império Romano e a diferentes questões históricas. Mas quando a Ilda (Santiago, uma das diretoras do Festival do Rio) me procurou e comentou do trabalho de grupos de artistas ligados a favelas, como o Nós do Morro, achei que era importante vir e conhecê-los. Vou visitá-los neste fim de semana (a atriz vai conhecer o grupo no Vidigal, neste sábado, às 16h).

Que memórias ficaram de sua visita a um Brasil que se repensava culturalmente a partir das reflexões do Cinema Novo?

JEANNE: Há anos, eu venho descobrindo a força do cinema brasileiro nos grandes festivais de cinema, como Cannes, onde eu fiquei impressionada com "Cidade de Deus". Senti essa força ao ver os filmes brasileiros dos anos 1960 e 1970. O Cinema Novo foi um movimento que soube traduzir a condição política e social do país de vocês como se fosse um gesto revolucionário. E é isso o que me interessa ver: filmes que busquem operar uma transformação no ser humano. Foi em função dos filmes daquela época que eu aceitei filmar "Joanna Francesa" com Cacá Diegues. Ainda me lembro de muita coisa que vi quando cheguei aqui aquela vez.

Por exemplo?

JEANNE: Vim para o Brasil com meu amigo Pierre Cardin (estilista que desenhou figurinos da atriz em "Joanna Francesa"), e havia um café em Ipanema, que acredito não existir mais, onde bebi várias batidas. Conversei muito sobre cinema ali antes de partir para Alagoas, onde as filmagens aconteceram. Fiz um grande amigo nessa época, o maquiador Ronaldo de Abreu. Tempos depois, soube que Ronaldo estava maquiando Sophia Loren e Catherine Deneuve na Europa.
A memória filmada por praias e espelhos


"As praias..." tem uma proposta inovadora. Em alguns momentos é lúdico, noutros é emotivo, há instantes mais realistas. Essa composição foi planejada?

AGNÈS VARDA: Se você não faz parte da grande indústria, o que é o meu caso, é preciso ser original, gostar de estar à margem. Eu me sinto livre para fazer com que meus filmes encontrem as pessoas. E não estou falando de bilheteria. Estou falando de conexão com o espectador, de compartilhar emoções. Ao assistir a "As praias...", você sorri, chora, lamenta, sente afeto.

Seu aniversário de 80 anos teve a ver com a decisão de fazer uma obra autobiográfica?

AGNÈS: Sim, claro. O "zero" tem alguma coisa de diferente. Os dois números vinham se aproximando de mim, quase me batendo. Eram um "oito" e um "zero" chegando perto. Eu precisava fazer alguma coisa sobre isso (risos).

Por que as praias?

AGNÈS: Foi um jeito que encontrei para contar a história tendo o mar, que eu adoro, como fio condutor. O filme não é sobre mim, é sobre mim e os outros. Na primeira cena, eu viro espelhos ao contrário, para mostrar os outros: os amigos, a família, pessoas que conheci.

No filme, sua vida é contada a partir de sua obra. É sempre assim? A vida está sempre impressa em seu trabalho?

AGNÈS: Às vezes a vida vai se embrenhando por meus filmes. Mas isso não quer dizer que eu faça confidências sobre minha vida. São somente algumas histórias, como o nascimento da minha filha e minha relação de mais de 30 anos com Jacques Demy.

As cenas de "As praias..." com o Demy são bastante tocantes. Foi difícil para a senhora ter aquelas lembranças?

AGNÈS: Não, foi bom lembrar. O que foi duro foi perder o Jacques. Mas acho que nós dois ficamos juntos o máximo que pudemos, até o fim. Além disso, ele está vivo em filmes como "Os guarda-chuvas do amor". Nós amamos o cinema, algumas pessoas amam os filmes de Jacques. Ele está neste amor. Eu sinto falta dele, da sua companhia, mas ele não se foi. O cinema dele ainda está aqui.

9.27.2009

Exposição "Arquitetura do Medo" de André Gardenberg no MAM-BA

André Gardenberg
Nascido em 1956, em Salvador ,BA, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1975, cursando a Faculdade de Jornalismo na Universidade Estácio de Sá (RJ), de 1974 a 1978. Durante os anos do curso superior, começou a interessar-se pela fotografia, realizando alguns trabalhos documentais. Especializou-se em fotos de imagens em movimento, trabalhando por alguns anos com esporte, para, em seguida, se dedicar a trabalhos ligados a dança, teatro, cinema, música. Em 2001, cria o conceito de sua primeira exposição, ‘Arquitetura do Tempo’, na qual busca subverter o código da moda e da indústria de beleza, que tratam as rugas como restos de vida que devem ser extirpados, escondidos ou transformados. Essa Exposição "Arquitetura do Medo"é a segunda parte da trilogia iniciada com ‘Arquitetura do Tempo’, com livro da Editora Cosac Naify com foco no homem contemporâneo. A violência urbana criou uma nova estética nas cidades. Modernidade e barbárie coabitam o mesmo espaço, com a incorporação de elementos semelhantes aos hábitos medievais de defesa. Mudou não apenas a estética. O homem também se modificou. Ciente da nova realidade, o fotógrafo André Gardenberg voltou suas lentes para essa questão urbano-humanística e, com ‘Arquitetura do Medo’, dá continuidade à sua investigação sobre temas que envolvem a existência humana no mundo contemporâneo.
O Museu de Arte Moderna da Bahia recebe de 29 de setembro a 25 de outubro, na Galeria Subsolo, a exposição Arquitetura do Medo, do baiano radicado no Rio de Janeiro, André Gardenberg. A mostra que tem abertura no dia 28 de setembro, às 19h, já passou pelo Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro e pela Pinacoteca de São Paulo e pelo SESC de Campinas e traz, através de fotos coloridas, uma reflexão sobre a nova arquitetura urbana, pautada pelo medo da violência.

Com curadoria de Diógenes Moura, ‘Arquitetura do Medo’ é a segunda exposição da trilogia de André Gardenberg em sua investigação sobre temas que envolvem a existência humana no mundo contemporâneo. Na primeira, Arquitetura do Tempo, ele mostrou ao público sua visão sobre o envelhecimento nos dias de hoje, trazendo à tona o eterno conflito da vida x morte e a inútil tentativa de parar o tempo.

No MAM – BA a exposição reúne 80 fotos coloridas de André Gardenberg realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Através delas, o artista traça um painel da estética das grades, misto de adorno e proteção que a partir das últimas décadas do século passado foi se incorporando à paisagem da arquitetura brasileira.

“As imagens selecionadas nos dão a sensação de vermos o mapa do Brasil de cima e percebermos que ele está enjaulado”, define Diógenes. “Tento retratar todas essas barreiras, grades e cercas que, ao invés de proteger a sociedade, acaba por aprisioná-la atrás de si. Por meio desse recorte da realidade é possível enxergar uma nova cidade,
aflita e aprisionada pelo medo”, resume André Garenberg.

ABERTURA
28.09.09 SEGUNDA, 19H
EXPOSIÇÃO
29.09 À 25.10.09
TERÇA À DOMINGO, DAS 13 ÀS 19H
SÁBADO DAS 13 ÀS 21H

Muito prazer?

Luiz Caversan

Nunca entendi direito, desde criança, a finalidade da expressão "muito prazer" dita quando a gente acaba de conhecer alguém. Como assim, muito prazer, se você, em geral, não sabe nada da pessoa que se encontra à sua frente?

Não se trata, é claro, de uma prerrogativa brasileira, porque o "nice to meet you" obriga o anglófono a gostar de cara que está conhecendo, da mesma forma que o italiano é obrigado a sentir "piacere"...

Hipocrisia das formalidades sociais, porque prazer prazer mesmo a gente sente nas internas, nos cantinhos reservados ao que em geral não queremos compartilhar, egoístas que somos todos, menos os mentirosos.

Esse prolegômeno todo serve apenas de intróito (prolegômeno, intróito? Socorro, Aurélio!) para uma enquete deliciosa que está rolando na internet. Trata-se de uma campanha de uma marca internacional de sorvete, que está a medir o quanto as pessoas sentem de prazer com as coisas que verdadeiramente gostam de fazer, numa tentativa de estabelecer uma espécie de "prazeirômetro" internacional, que permitirá a criação de um ranking, do que mais goza a vida ao que mais se aporrinha com sua reles existência.

Sabe-se que já foram ouvidas mais de 100 mil pessoas e que latino-americanos estão à frente de europeus e americanos do norte, mas agora é que a coisa vai pegar, porque o teste está no ar em português para aferir o prazer dos brasileiros em www.meumagnum.com.br.

Eu fiz o teste mas não vou contar para ninguém o resultado, que obviamente foi muito bom, uma vez que a depressão tornou-se ultimamente (toc, toc, toc) apenas uma lembrança ruim.

Mas adianto que é bem divertido e tenho certeza de que colocará os brasileiros, esses gozadores (em todos os sentidos) em primeiro lugar.

Faça o seu teste

9.26.2009


9.25.2009

Donna Summer vem ao Brasil para três shows

Ícone da disco music dos anos 70, a cantora Donna Summer vem ao Brasil para três apresentações no mês de novembro. O primeiro show está marcado para o dia 09 de novembro no Rio de Janeiro, e nos dias 10 e 12 em São Paulo.

No Rio a apresentação será realizada no palco do Citibank Hall. Na capital paulista os shows serão no Credicard Hall. Os ingressos estão à venda até o dia 25 para clientes Citibank, Credicard e Diners. A venda para o público em geral começa no próximo sábado, dia 26.

Na atual turnê Donna Summer divulga o álbum “Crayons”, lançado no ano passado. Além de músicas desse álbum, o show certamente terá clássicos da disco music como “Hot Stuff”, “I Remember Yesterday”, “Bad Girls”, “Unconditional Love”, “MacArthur Park”, “Could It Be Magic”, “I Feel Love” e “She Works Hard For The Money”, entre outras.

09/11/2009 - Rio de Janeiro/RJ
Citibank Hall - Av. Ayrton Senna, 3.000
Horário: 21h30
Ingressos: entre R$ 200,00 e R$ 550,00
Informações: www.citibankhall.com.br

10 e 12/11/2009 - São Paulo/SP
Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.955
Horário: 21h30
Ingressos: entre R$ 150,00 e R$ 700,00
Informações: www.credicardhall.com.br / www.ticketmaster.com.br


Joe Perry nega separação do Aerosmith


O guitarrista Joe Perry disse em entrevista ao jornal Boston Herald que a banda Aerosmith não acabou e nem está prestes a se separar. Segundo o músico, a banda ainda lançara novo material e fará turnês.
“Talvez tenhamos mais três álbuns. Talvez tenhamos cinco, sete anos de turnê”, afirmou o guitarrista. Perry contou que não conversa com o vocalista Steven Tyler desde que o cantor sofreu um acidente em um show, quando caindo do palco. Esse episódio fez com que a banda cancelasse outras apresentações, o que deixou o guitarrista irritado.
“Estamos dando um tempo”, comentou Perry. O Aerosmith deve se reunir na próxima semana para dois shows em Maui, no Havaí. Esses shows foram determinados por uma ação judicial após o grupo ter cancelado duas apresentações no local há dois anos.


Matanza toca em cidades paulistas neste final de semana

A banda carioca Matanza fará três apresentações nesse final de semana em cidades de São Paulo. O grupo leva seu som pesado e irreverente para Rio Claro, Santo André e Osasco.
O primeiro show será nesta sexta-feira, 25, no palco do D’Vinci Music Bar, em Rio Claro. O evento contará também com a apresentação da banda Voltare. No sábado, dia 26, Jimmy e seus comparsas tocam no Catedral Bar, em Santo André. As bandas Grand Fellas, Fúria V8 e Soulzera aquecem a galera antes do Matanza subir ao palco.
A terceira apresentação será no domingo, 27, no Estação 50, em Osasco. Neste show outras oito bandas da região se revezarão no palco, entre elas Desordem, Ruminantes e Skarrapatos-Ko. Confira as informações:

25/09/2009 - Rio Claro/SP
Local: D’Vinci Music Bar - Rua 2, 813
Ingressos: R$ 15,00 (1º lote)
Postos de vendas: Shopping Music 19 3534-3111 / Outras Histórias 19 3524-6636 / Sintonia 19 3451-9120

26/09/2009 - Santo André/SP
Catedral Bar - Rua Padre Manoel de Paiva, 56
Ingressos: R$ 20,00 (1º lote)
Ponto de venda: Metal CDs 11 4994-7565
Informações: 11 8216-5461 / www.catedralbar.com.br

27/09/2009 - Osasco/SP
Estação 50 - Av. João Batista, 50
Horário: 12h00 (show do Matanza às 21h00)
Ingressos: R$ 12,00 (1º lote) e R$ 15,00 (2º lote)
Pontos de vendas: Lojas Hulk (Osasco Plaza shopping), Skateaholic (Jandira e Itapevi), La Familia Ink Tattoo (Extra Carapicuíba)