8.25.2009


Enviado por Jorge Antonio Barros -

O penico de Sarney e outras frases

Empenhado em defender a liberdade de expressão nesse pequeno espaço, diante do mundo cibernético, mal tive tempo de lamentar uma das notícias mais tristes da política, nos últimos anos. Na sexta-feira passada, o líder do PT no Senado, Aloízio Mercadante (SP), pediu desculpas publicamente por não ter conseguido dizer não ao presidente Lula, permanecendo no cargo, mesmo depois de ter sido desautorizado na votação sobre o presidente do Senado, José Sarney. Por enquanto, o ex-presidente escapou incólume do Conselho de Ética do Senado, que arquivou todos os processos contra Sarney e agora parece que vai implodir de tão inútil que é esse conselho.
Eu digo isso com tristeza porque conheci o senador Aloízio Mercadante e sempre admirei sua coerência política. Que Deus nos livre na vida de situações-limite em que acabamos abrindo mão de nossos princípios e vendendo a alma ao inimigo.
Só para tranquilizar a consciência de Mercadante, ofereço quatro frases que confirmam como a política é o maior reduto dos chinfrins, um delicioso adjetivo usado pelo leitor Anhanguera, um dos comentaristas deste blog. As declarações foram pinçadas de um exemplar do Almanaque Abril Especial, "Brasil Dia-a-dia - fatos, fotos e frases importantes dos últimos 60 anos", do acervo de raros da Biblioteca Cláudio Abramo, no aprazível bairro de Aldeia Campista, no Rio de Janeiro.

Para recortar e guardar:
"As pessoas têm o direito de se converter"
(Sarney, setembro de 1984, já no PMDB)

"Se disputasse uma eleição, os votos do Sarney não dariam para encher um penico" (Luiz Inácio Lula da Silva, em julho de 1987, num comício pelas diretas)"
O tal do Collor diz para a televisão que é caçador de marajás, mas na verdade é caçador de maracaujás, porque os marajás estão trabalhando para ele em Brasília" (Lula, em comício na Praça da Sé, 17 de setembro de 1989)
"Eu sou contra o calote e o "beijo" que o meu adversário quer dar na dívida externa e na dívida interna - aí incluída também a caderneta de poupança" (Fernando Collor de Melo, no debate eleitoral em 89, prometendo não mexer na poupança).

As Bastianas dia 23 de setembro no SESC Copacabana

Esse Monte de Mulher Palhaça”. Idealizado e coordenado pelas Marias da Graça.

As Bastianas representarão Volta Redonda no III Festival Internacional de Comicidade Feminina,que acontecerá de 22 a 27 de setembro no SESC Copacabana.
O grupo de Teatro “As Bastianas”, é formado pelas atrizes: Giane Carvalho, Márcia Vhenina e Marlei Braga.O grupo se apresenta no dia 23 de setembro ás 19:30.
Em "Mulher na TPM até o diabo treme", As Bastianas discutem sobre as etapas ‘complicadas' pelas quais o sexo feminino passa durante a vida, e, com muito humor e leveza, descortinam a realidade do cotidiano das mulheres.
As três palhaças falam do universo feminino e brincam com essa realidade, enquanto contam uma história da nossa cultura popular.
As Bastianas elevam as angústias femininas ao primeiro plano, numa comédia baseada em clichês românticos embalados pela música chamada “brega”, fenômeno da cultura de massa.
Temas como iniciação sexual, namoro, casamento, infidelidade, filhos, são tratados pelas palhaças de forma a permitir uma intensa interação com o público.
O espetáculo é realizado nos moldes de uma palestra, onde o público é recebido calorosamente e convidado solenemente a tomar assento na platéia.

Mulher na TPM até o Diabo Treme
Direção e atuação: As Bastianas
Gênero: Comédia
Classificação: 14 anos
Duração do Espetáculo: 50 minutos
Elenco: Giane Carvalho, Márcia Vhenina, Marlei Braga
Figurino: As Bastianas
Cenário: As Bastianas
Fotos: Xan
Dramaturgia e cenografia: As Bastianas
Iluminação: Maurício Silveira
Supervisão: Maristela Araújo

Salmaso canta Chico ao vivo com áudio inédito


Mauro Ferreira

Bela música lançada por Chico Buarque em 1975, na trilha sonora da peça Gota d'Água, Flor da Idade foi incorporada ao longo de 2008 ao roteiro da turnê do show Noites de Gala, Samba na Rua - em que Mônica Salmaso aborda o repertório de Chico Buarque na companhia do grupo Pau Brasil. Flor da Idade não aparece no show registrado em março de 2008 e editado em DVD, mas está no CD Noites de Gala ao Vivo. É que o ótimo CD ora lançado pela gravadora Biscoito Fino apresenta áudio inédito, diferente da gravação lançada em vídeo. O segundo registro ao vivo foi feito em 3 de outubro de 2008 em apresentação do show no Teatro FECAP, em São Paulo (SP). A intenção da Biscoito Fino era aproveitar o áudio do DVD para editar um CD, mas Mônica Salmaso se opôs à ideia por considerar que, na ocasião, o CD soaria extremamente parecido com o álbum de estúdio de 2007. "Quando voltamos a São Paulo, o show que fazíamos tinha ganhado mudanças musicais consideráveis. Como nós já tínhamos feito mais de 80 shows em teatros diversos, os arranjos foram incorporando outras nuances, novidades e mais propriedade musical", argumenta Salmaso, com a autoridade de ser uma cantora criteriosa que se porta em cena como um músico.