7.29.2009

Ney Matogrosso é o vencedor do Prêmio Shell de Música 2009


RIO - Ney Matogrosso é o ganhador do Prêmio Shell de Música 2009. O resultado foi anunciado pela organização do prêmio na manhã desta terça-feira. Pelo segundo ano consecutivo, o reconhecimento é conferido a um artista por sua contribuição ao cenário musical brasileiro, desde que o regulamento foi alterado no ano passado, permitindo que intérpretes, além de compositores, ganhem o troféu.
Ney Matogrosso foi escolhido pelo júri formado pelos jornalistas Antônio Carlos Miguel (O Globo) e Marcus Preto (Folha de S.Paulo), pelos produtores Bruno Levinson e Liminha, a cantora Roberta Sá, o jornalista e crítico musical Tárik de Souza e o músico e compositor Léo Gandelman. A entrega do Prêmio será realizada em um show no Rio de Janeiro, ainda sem data confirmada.
- Escolhemos o Ney pela sua atemporalidade e forma como trabalha com diferentes estilos musicais. Ele pode ser considerado um cantor-produtor devido à cuidadosa escolha do repertório que interpreta e dos músicos que o acompanham, além de trazer à cena novos compositores - justificou Roberta Sá.
Ney de Souza Pereira adotou seu nome artístico (Ney Matogrosso) em 1971, ano em que passou a integrar o grupo Secos e Molhados. O cantor tornou-se mais conhecido com o sucesso da banda, chamando a atenção pela voz e atuação sempre teatral no palco. Alguns anos depois, seguiu carreira solo, sendo até hoje conhecido pela performance executada em seus shows.
Fonte O Globo
Por Angela Chaloub

Elis Regina e Milton Nascimento Canção do Sal

VÍDEO:
Elis Regina - grávida de Maria Rita - participa do especial do amigo Milton Nascimento para a TV Bandeirantes

Canção Do Sal
Composição: Milton Nascimento

Trabalhando o sal
É amor, o suor que me sai
Vou viver cantando
O dia tão quente que faz
Homem ver criança
Buscando conchinhas no mar
Trabalho o dia intei...ro
Pra vida de gente levar
Água vira sal lá na sali...na
Quem diminuiu água do mar
Água enfrenta o sol lá na sali...na
Sol que vai queimando até queimar
Trabalhando o sal
Pra ver a mulher se vestir
E ao chegar em casa
Encontrar a família a sorrir
Filho vir da escola
Problema maior,estudar
Que é pra não ter meu trabalho

Começa mais uma edição do Festival Brasileiro de Cinema Universitário

Cena de "O Fim da Picada"

RIO - Luz, câmera e... uma boa história contada em até 30 minutos. Foi assim que 44 estudantes brasileiros e 36 estrangeiros tiveram seus curtas-metragens selecionados, entre outros 1.250, para o 14º Festival Brasileiro de Cinema Universitário (FBCU), a partir desta quarta-feira (29.07) no Rio. Até 9 de agosto, as produções que participam das mostras competitivas nacional e internacional terão exibições no Centro Cultural Correios, na Caixa Cultural e no Oi Futuro.

Criado para dar oportunidade a futuros cineastas, o evento tem filmes já exibidos até fora do Brasil. "Chapa", de Thiago Ricarte, da Faap-SP, figurou na mostra Cinéfondation, do Festival de Cannes, dedicada a trabalhos realizados em faculdades. Já o curta "Dez elefantes", de Eva Randolph, aluna da UFF, foi parar em terras suíças no Festival de Locarno. Por aqui, quem fez sucesso foi o filme "Como comer um elefante", de outro aluno da UFF, Jansen Raveira, exibido no Anima Mundi.
Com uma câmera miniDV nas mãos (a maioria deixou de lado a gravação em película por conta dos custos), os universitários colocaram à prova suas histórias para concorrer a uma das sete premiações concedidas pelo júri do festival. Isso sem contar a disputa para ser o destaque pelo voto popular. Já os filmes que ficaram de fora do grupo selecionado também terão seu lugar nas telas.
- Nós sempre exibimos todas as produções inscritas. Assim, os alunos poderão ter a oportunidade de discutir os curtas que fizeram - afirma Aleques Eiterer, um dos coordenadores do evento.
Além de conferir as exibições, quem comparecer ao festival poderá participar de debates, oficinas e palestras. Uma delas contará, inclusive, com a presença de Mogens Rukov, um dos pais do Dogma 95, movimento de vanguarda lançado a partir da Dinamarca, em meados da década passada, por um cinema mais realista e menos comercial.
Para conferir toda a extensa programação do festival, é só dar uma espiada em www.fbcu.com.br. Pode se animar: todas as atividades são de graça.

Lily Allen confirma shows no Rio e em São Paulo em setembro


RIO - Desbocada e talentosa, a jovem popstar britânica Lily Allen desembarca sem setembro para dois shows no Brasil: dia 16 na Via Funchal, em São Paulo, e no dia seguinte no HSBC Arena, Rio de Janeiro. As apresentações fazem parte da turnê de lançamento de seu segundo disco, "It's not me, it's you", lançado no início de 2009 e que já emplacou nas rádios, TVs e internet os hits "The fear" (tema da novela "Caras e bocas") e "F**** you".
Lily Allen surgiu em 2006, percorrendo um caminho cada vez mais comum (ou menos incomum), de páginas na internet, onde disponibilizou suas primeiras composições, para a grande mídia e os grandes festivais de rock. Seu primeiro disco, "Allright, still", do sucesso mundial "Smile", chegou ao primeiro lugar na concorrida parada do Reino Unido. Ela é conhecida, além das letras provocantes e músicas de forte acento pop, pela personalidade irascível e uma coleção de excessos cometidos em público - seria uma espécie de Amy Winehouse (quase sempre) sob controle. Além do Brasil, Lily Allen estenderá a turnê até a Argentina.