7.12.2009
DUDU NOBRE NO TEATRO CARLOS GOMES
O samba e muitas das suas variações invadem a programação do projeto 7 em Ponto. A principal atração é o Dudu Nobre, cantor e exímio cavaquinista. Cria do bloco Cacique de Ramos, desde cedo já mostrava talento para compor. Seu primeiro samba-enredo foi para a Unidos da Tijuca, em parceria com o mítico Beto Sem Braço. Ganhou respeito entre os bambas depois de compor sucessos que estão programados para a apresentação, entre eles Vou Botar Seu Nome na Macumba, Posso até Me Apaixonar e São Jorge. Além dele, sobe ao palco o Pagode da Tia Doca, comandado por Nem, filho da saudosa pastora portelense que dá nome ao grupo. 14 anos. Teatro Carlos Gomes (685 lugares). Praça Tiradentes, 19, Centro, 2224- 3602, Metrô Carioca. Terça (14), 19h. R$ 10,00. Bilheteria: 14h/18h (sáb. a ter.).
BEATRICE MASON NO CENTRO CULTURAL CARIOCA
A música faz parte da vida da cantora desde cedo: aos 6 anos ela soltava a voz no coral do colégio Cruzeiro. A carreira profissional, no entanto, só engrenou em 2005, com shows no extinto Mistura Fina. Quatro anos depois chegou o disco de estreia, Mosaico. Beatrice apresenta repertório recheado de inéditas da nova geração de compositores, entre eles Edu Krieger, amigo de infância e um dos grandes entusiastas do disco dela, autor das faixas Lilly Blonde e O Tempo do Querer. Candidata a sucesso é Oração Blues, de Rodrigo Maranhão e Pedro Luís. 18 anos. Centro Cultural Carioca (200 lugares).
Rua do Teatro, 37, Centro, 2252-6468. Terça (14), 21h. R$ 20,00.
FUNDO DE QUINTAL
Todas as quintas de julho, na Parada da Lapa
• O melhor do samba de raiz vai tomar conta das noites de quinta-feira na Parada da Lapa. O FUNDO DE QUINTAL faz temporada na choperia da Fundição Progresso tocando os maiores sucessos destes 30 anos de carreira. O público confere "Do Fundo do Nosso Quintal", "Só Pra Contrariar", "Miudinho", "Boca Sem Dente", "Parabéns pra Você", “Ela Só Quer Saber de Sambar”, entre outros clássicos.
Criado no fim dos anos 70 a partir do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, no Rio de Janeiro, o grupo FUNDO DE QUINTAL tornou-se uma referência no estilo original do pagode. Composto principalmente por sambistas da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, o grupo teve Beth Carvalho como madrinha e se caracterizou por usar instrumentos até então pouco comuns em rodas de samba, como o banjo, o tam-tam e o repique de mão. Com vários discos gravados e Discos de Ouro e Platina, já ganharam o prêmio Sharp de música nove vezes.
Fundo de Quintal e formado por Bira, Ubirany, Sereno, Ademir Batera, Ronaldinho e Flavinho.
Local: Parada da Lapa - Rua dos Arcos, s/n - Lapa - Horário do show: 22h
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia) - Classificação: 18 anos
O local possui acesso para deficientes físicos.
GRUPO SERESTA MODERNA -
A História da Discografia da MPB
Quinta 16 de julho, 19h30
O espetáculo traça o caminho dos grandes sucessos da nossa música com seus maiores clássicos. História e estórias deliciosamente contadas e cantadas pelo grupo Seresta Moderna. O roteiro começa em 1916 com o primeiro samba oficialmente gravado no país de autoria de Donga e Mauro de Almeida. Passa por Carinhoso de Pixinguinha e Braguinha, relata o surgimento de Carmem Miranda em 1930 e exalta a riqueza da composição brasileira naquela década com grandes sucessos de Assis Valente, Zequinha de Abreu, Almirante, Noel Rosa e Ari Barroso, os anos 40 com Dorival Caymmi, Ataulfo Alves e a chegada ao sudeste de Luis Gonzaga, os anos 50 do maestro Villa Lobos, Monsueto, a Bossa Nova de Tom Jobim e Vinícius de Morais, e segue década em década até os dias de hoje.
Formação:João Francisco Neves - Voz, violão e direção geral | Danyielle de Olanda Voz, teclado e violão | Juli Mariano - Voz | João Gabriel - Piano | Tiago Oliveira - Percussão e voz |
SALA BADEN POWELL (508 lugares)
Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana. Informações 2548-0421.
Quinta 16 de julho, 19h30.
Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00. (estudante e maiores de 60 anos).
Censura livre. Duração 80m.
e-mail para esta coluna botecosdovaledocafe@gmail.com
Entre tapas e porradas
Músicos promovem duelos e alguns chegam até a agredir fisicamente o rival
Foto: Divulgação
Há quem diga que um dos maiores duelos da história foi entre o pequeno Davi e o gigante Golias. Entretanto, a lenda bíblica pode parecer "fichinha" perto de algumas encrencas que apimentam o showbizz. São rixas que transformam o cenário musical em grandes ringues. E ao contrário do mito, nem sempre o mais fraco sai vencedor. Às vezes pode acontecer até mesmo um quase empate, como é o caso da rivalidade entre Rolling Stones e Beatles. A rebeldia deles era díspar. Os Stones eram vistos como mais sombrios e ameaçadores. Já os adversários eram encarados como "o grupo bonzinho". Apesar do desmantelo dos jovens de Liverpool, a luta entre as duas bandas pelas paradas de sucesso continua viva até hoje.
Para quem ainda acompanha a concorrência entre os grupos liderados por John Lennon (à direita na foto) e Mick Jagger (à esquerda), vale notar que um livro (Lennon Legend: An Illustrated Life of John Lennon) sobre o ex-líder dos Beatles faz apenas uma menção passageira aos Stones. Apesar do descaso, em recentes entrevistas, Keith Richards, guitarrista do Rolling Stones, revela que, longe de competir, as duas bandas se consultavam, "em telefonemas escondidos", para coordenar o lançamento de seus discos. "Todo mundo falava em Beatles versus Stones e essa baboseira toda, mas nós mesmos combinávamos: Vocês lançam primeiro e a gente espera duas semanas para lançar o nosso", contou o músico.
Foto: Divulgação
Contudo, não são apenas os grandes nomes do rock os protagonistas da luta que envolve artistas. Chuck Berry (à esquerda na foto acima) e Little Richard (à direita na foto acima) também não podem se cruzar na rua. As duas lendas-vivas do antigo rock´n´roll simplesmente se desprezam. Desde os anos 50, eles disputam o trono de inventores do gênero e continuam se comportando como dois garotinhos mimados. Em 1993, quando vieram ao Brasil para tocar no mesmo festival, geraram inúmeras manchetes do tipo: "Não canto antes dele de jeito nenhum".
Quem pensa que lutas deste tipo envolvem apenas duas pessoas, engana-se. Tem festival de "discussões" que abrange um trio, como a briga entre Courtney Love, Dave Grohl e Krist Novoselic. Desde a morte de seu marido, Kurt Cobain, em 1994, Courtney vem se estranhando com os outros dois ex-membros do Nirvana, Dave e Krist. Eles disputam os direitos sobre as músicas da banda. Para acirrar a disputa, há quem aponte ela como a assassina do marido que, oficialmente, teria cometido suicídio.
Foto: Divulgação
Com frases ameaçadoras, como "Pode vir um por um, Damon (à direita na foto acima), o baixista e depois os outros. Dou porrada em todos, eles vão cair como dominós", o vocalista do Oásis, Liam Gallagher (à esquerda na foto acima), adora agredir os integrantes do Blur. A guerra entre as duas bandas teve seu estopim quando ambos os grupos lançaram um single no mesmo dia, em agosto de 1995.
Ícones do mundo pop também são manchetes dos diários populares. Madonna e Elton John adoram trocar "elogios". Os dois eram amigos até ele declarar, em 2002, que a canção-tema dela para o filme de James Bond, Die Another Day, "não tinha melodia". E ainda completou: "Eles deveriam ter contratado alguém como Shirley Bassey ou até mesmo eu. Não acho que seja a melhor gravação de Madonna e digo isso como um grande fã dela". A artista preferiu não se pronunciar.
O rapper Eminem é outro que dispara alfinetadas contra seus desafetos. O cara fez uma música só para chamar o trabalho do produtor Moby de "techno bore", ou seja, techno chato. A resposta, à altura, dizia que apenas crianças de 10 anos ouvem Eminem. Hoje, o DJ mantém a maior distância possível do "amigão".
Foto: Divulgação
Por falar em rap, a rivalidade entre os membros do hip hop é grande e causa muita discórdia. Atualmente, é famosa a briga entre os cantores Ja Rule (à esquerda na foto acima) e 50 Cent (à direita na foto acima). De acordo com Rule, tudo começou quando ele estava gravando um clipe, no bairro em que nasceu, em Nova Iorque. Segundo o rapper, 50 Cent teria ficado aborrecido, pois Rule o havia cumprimentado de forma bastante seca. De lá pra cá, os xingamentos tornaram-se rotina entre os artistas.
E os brasileiros também não são santinhos quando o assunto é falar mal um do outro. Em julho de 2003, os cariocas do LS Jack partiram para cima do grupo Art Popular no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Eles alegaram que alguns membros de sua produção ouviram Leandro Lehart (vocalista do Art Popular) falar mal da banda. Lehart alegou que, na verdade, estava comentando sobre o alto preço dos discos e nem sequer sabia da presença dos músicos no voo. Enquanto os roqueiros pediam desculpas, os sambistas solicitaram aos advogados um modo de levar o caso à justiça.
Foto: Divulgação
Marcelo D2 (à esquerda na foto acima) e Caetano Veloso (à direita na foto acima) brigaram, e feio, nos bastidores do prêmio da MTV em 2000. O motivo? D2 declarou em uma entrevista que não gostava do músico baiano e que preferia samba. Entre gritos, foi possível ouvir os pedidos de "dá uns tapas nele", proferidos pela ex-mulher de Veloso, Paula Lavigne.
Tem algumas discussões que geram até pancadaria. Em julho de 2004, Marcelo Camelo (Los Hermanos) e Chorão (Charlie Brown Jr.) perderam a calma no aeroporto de Fortaleza (Ceará). Durante o encontro, Chorão foi tirar satisfações com Camelo sobre as declarações maldosas que ele fez sobre sua banda em uma entrevista. O líder dos Los Hermanos rebateu as acusações e levou uma cabeçada no nariz e um soco. Pensa que ficou por isso mesmo? Em fevereiro de 2005, Camelo entrou com um processo de indenização por danos morais e materiais contra o rival. A temperatura subiu, não?!
Há quem diga que um dos maiores duelos da história foi entre o pequeno Davi e o gigante Golias. Entretanto, a lenda bíblica pode parecer "fichinha" perto de algumas encrencas que apimentam o showbizz. São rixas que transformam o cenário musical em grandes ringues. E ao contrário do mito, nem sempre o mais fraco sai vencedor. Às vezes pode acontecer até mesmo um quase empate, como é o caso da rivalidade entre Rolling Stones e Beatles. A rebeldia deles era díspar. Os Stones eram vistos como mais sombrios e ameaçadores. Já os adversários eram encarados como "o grupo bonzinho". Apesar do desmantelo dos jovens de Liverpool, a luta entre as duas bandas pelas paradas de sucesso continua viva até hoje.
Para quem ainda acompanha a concorrência entre os grupos liderados por John Lennon (à direita na foto) e Mick Jagger (à esquerda), vale notar que um livro (Lennon Legend: An Illustrated Life of John Lennon) sobre o ex-líder dos Beatles faz apenas uma menção passageira aos Stones. Apesar do descaso, em recentes entrevistas, Keith Richards, guitarrista do Rolling Stones, revela que, longe de competir, as duas bandas se consultavam, "em telefonemas escondidos", para coordenar o lançamento de seus discos. "Todo mundo falava em Beatles versus Stones e essa baboseira toda, mas nós mesmos combinávamos: Vocês lançam primeiro e a gente espera duas semanas para lançar o nosso", contou o músico.
Contudo, não são apenas os grandes nomes do rock os protagonistas da luta que envolve artistas. Chuck Berry (à esquerda na foto acima) e Little Richard (à direita na foto acima) também não podem se cruzar na rua. As duas lendas-vivas do antigo rock´n´roll simplesmente se desprezam. Desde os anos 50, eles disputam o trono de inventores do gênero e continuam se comportando como dois garotinhos mimados. Em 1993, quando vieram ao Brasil para tocar no mesmo festival, geraram inúmeras manchetes do tipo: "Não canto antes dele de jeito nenhum".
Quem pensa que lutas deste tipo envolvem apenas duas pessoas, engana-se. Tem festival de "discussões" que abrange um trio, como a briga entre Courtney Love, Dave Grohl e Krist Novoselic. Desde a morte de seu marido, Kurt Cobain, em 1994, Courtney vem se estranhando com os outros dois ex-membros do Nirvana, Dave e Krist. Eles disputam os direitos sobre as músicas da banda. Para acirrar a disputa, há quem aponte ela como a assassina do marido que, oficialmente, teria cometido suicídio.
Com frases ameaçadoras, como "Pode vir um por um, Damon (à direita na foto acima), o baixista e depois os outros. Dou porrada em todos, eles vão cair como dominós", o vocalista do Oásis, Liam Gallagher (à esquerda na foto acima), adora agredir os integrantes do Blur. A guerra entre as duas bandas teve seu estopim quando ambos os grupos lançaram um single no mesmo dia, em agosto de 1995.
Ícones do mundo pop também são manchetes dos diários populares. Madonna e Elton John adoram trocar "elogios". Os dois eram amigos até ele declarar, em 2002, que a canção-tema dela para o filme de James Bond, Die Another Day, "não tinha melodia". E ainda completou: "Eles deveriam ter contratado alguém como Shirley Bassey ou até mesmo eu. Não acho que seja a melhor gravação de Madonna e digo isso como um grande fã dela". A artista preferiu não se pronunciar.
O rapper Eminem é outro que dispara alfinetadas contra seus desafetos. O cara fez uma música só para chamar o trabalho do produtor Moby de "techno bore", ou seja, techno chato. A resposta, à altura, dizia que apenas crianças de 10 anos ouvem Eminem. Hoje, o DJ mantém a maior distância possível do "amigão".
Por falar em rap, a rivalidade entre os membros do hip hop é grande e causa muita discórdia. Atualmente, é famosa a briga entre os cantores Ja Rule (à esquerda na foto acima) e 50 Cent (à direita na foto acima). De acordo com Rule, tudo começou quando ele estava gravando um clipe, no bairro em que nasceu, em Nova Iorque. Segundo o rapper, 50 Cent teria ficado aborrecido, pois Rule o havia cumprimentado de forma bastante seca. De lá pra cá, os xingamentos tornaram-se rotina entre os artistas.
E os brasileiros também não são santinhos quando o assunto é falar mal um do outro. Em julho de 2003, os cariocas do LS Jack partiram para cima do grupo Art Popular no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Eles alegaram que alguns membros de sua produção ouviram Leandro Lehart (vocalista do Art Popular) falar mal da banda. Lehart alegou que, na verdade, estava comentando sobre o alto preço dos discos e nem sequer sabia da presença dos músicos no voo. Enquanto os roqueiros pediam desculpas, os sambistas solicitaram aos advogados um modo de levar o caso à justiça.
Marcelo D2 (à esquerda na foto acima) e Caetano Veloso (à direita na foto acima) brigaram, e feio, nos bastidores do prêmio da MTV em 2000. O motivo? D2 declarou em uma entrevista que não gostava do músico baiano e que preferia samba. Entre gritos, foi possível ouvir os pedidos de "dá uns tapas nele", proferidos pela ex-mulher de Veloso, Paula Lavigne.
Tem algumas discussões que geram até pancadaria. Em julho de 2004, Marcelo Camelo (Los Hermanos) e Chorão (Charlie Brown Jr.) perderam a calma no aeroporto de Fortaleza (Ceará). Durante o encontro, Chorão foi tirar satisfações com Camelo sobre as declarações maldosas que ele fez sobre sua banda em uma entrevista. O líder dos Los Hermanos rebateu as acusações e levou uma cabeçada no nariz e um soco. Pensa que ficou por isso mesmo? Em fevereiro de 2005, Camelo entrou com um processo de indenização por danos morais e materiais contra o rival. A temperatura subiu, não?!
A química é perfeita! É uma saborosa parceria! O encontro do arroz com o feijão assegura um invejável arranjo de nutrientes. O que falta em um, o outro fornece. Por exemplo: o arroz é pobre no aminoácido lisina, que por sua vez é encontrado em abundância no feijão; já o aminoácido metionina é pobre no feijão, mas tem em abundância no arroz.
Quando esses aminoácidos estão juntos, são muito mais eficientes na reparação de tecidos do organismo inteiro. Tal performance é rara de ver entre os vegetais. Geralmente são alimentos de origem animal, como as carnes, que apresentam esse perfil protéico.
A união também equilibra o índice glicêmico. Enquanto o arroz sozinho, principalmente o polido, pode acontecer de elevar as taxas de açúcar e insulina na circulação, o feijão tem o poder de diminuir esse efeito, o que mantém a glicose estabilizada. A mistura é, portanto, bem-vinda para manter a glicemia em níveis adequados e diminuir o risco do diabete.
Confira as propriedades nutricionais:
Arroz (1 colher de sopa):
Calorias: 41 kcal
Carboidratos: 8,07 g
Proteínas: 0,58 g
Lipídeos: 0,73 g
Colesterol: 0
Feijão (1 colher de sopa):
Calorias: 58 kcal
Carboidratos: 10,6 g
Proteínas: 3,53 g
Lipídeos: 0,18 g
Colesterol: 0
Dicas de preparo...
Quando temos preguiça de pensar no que fazer para comer, devemos sempre lembrar primeiro do arroz com feijão, e logo o restante da refeição virá, facilmente, à cabeça... Sem nenhum sacrifício.
Na hora de cozinhar, prefira as formas mais simples de preparo:
1. Aposte no básico alho com cebola e óleo vegetal em vez de turbinar a receita com bacon ou manteiga, associações calóricas e ricas em colesterol;
2. Não exagerar nas porções. Dessa forma, dá para consumir a dupla até no jantar;
3. Durante a semana, evite as receitas elaboradas e calóricas dos risotos e as feijoadas, que, dependendo do peso da pessoa, pode até fazer parte de uma refeição especial, em ocasiões especiais;
4. Cuidado com as farinhas de milho e mandioca, que costumam ser adicionadas ao arroz e feijão, pois elas têm o dobro das calorias do arroz. Pior ainda as farofas, que nada mais são do que farinhas acrescidas de manteiga, bacon, ovos..Nesses casos, as calorias são muito mais que o dobro.
5. Quando quisermos sofisticar o arroz e o feijão, sendo politicamente corretos, optamos pelas versões saborosas e nutritivas do arroz à grega, colorimos o arroz com o vermelho da beterraba, com o verde do espinafre ou com o amarelo da cenoura e servimos na forma de um bolo divertidamente colorido. Podemos ainda servi-lo em pratos de saladas de arroz integral no verão ou até optar pela simplicidade das canjas no inverno. O arroz sempre será bem vindo;
6. Com relação ao feijão, pode ser adicionado às sopas ou servido como o simples caldinho temperado que agrada a todos como prato de entrada. No verão, nada mais versátil, nutritivo e de grande poder de saciedade que as saladas de feijão branco ou feijão fradinho, temperados com tomate e cebola, podendo ainda ser adicionado o grão de bico compondo uma maravilhosa salada de grãos.
Sandra Helena Mathias Motta
Nutricionista
Centro - (24) 3322-3715
Vila Nova - (24) 3326-5487
Celular - (24) 8813-4072
sandranutti@yahoo.com.br
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Nutrição
GalCosta em todo o seu expledor no Fantástico em 1979 canta "Meu Nome é Gal"(Caetano Veloso) e "Estrada do Sol" (Tom Jobim e Dolores Duran)
Estrada do Sol
Composição: Dolores Duran / Tom Jobim
É de manhã
Vem o sol
Mas os pingos da chuva
Que ontem caíram
Ainda estão a brilhar
Ainda estão da dançar
Ao vento alegre
Que me traz esta canção
Quero que você
Me dê a mão
Vamos sair por aí
Sem pensar
No que foi que sonhei
Que chorei, que sofri
Pois a nova manhã
Já me fez esquecer
Me dê a mão
Vamos sair pra ver o sol
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Achados
Roberto Carlos comemora 50 anos de carreira no Maracanã e mostra que continua encantando multidões
Um grande espetáculo de fogos de artifício disparados das marquises do Maracanã encerrou o show comemorativo de 50 anos de carreira de Roberto Carlos, pouco depois da meia noite já deste domingo (12). Após duas horas e meia de show –-mais da metade do tempo sob chuva forte-– o público ainda repetia o refrão de "Jesus Cristo", última música do espetáculo, enquanto o Rei distribuía rosas vermelhas para a plateia. Depois, assumiu o volante do seu emblemático calhambeque e se despediu das 68 mil pessoas que compareceram ao estádio.
Foi a bordo do mesmo calhambeque azul, com a banda e orquestra já executando temas instrumentais para clássicos de seu repertório, que Roberto Carlos subiu no palco gigante montado para a ocasião. Ao assumir o microfone, o Rei disse estar "vivendo o maior momento de minha vida", e que "jamais imaginei cantar no Maracanã", emendando a tradicional abertura com "Emoções". O repertório, porém, foi acrescido em relação a outros shows que o cantor tem feito nesse ano.
A primeira música em que o público participou foi "Além do Horizonte", levada num ritmo de samba de orquestra. A faixa é uma das poucas em que os arranjos, embora ricos, não nivelam o repertório a um único formato. Outra é a controvertida "Mulher Pequena", que parecia não ser a preferida da plateia, numa noite em que era notável a intimidade do artista com os fãs. Roberto Carlos continua encantando multidões de todas as idades e classes sociais.
O que interessa ao Rei é o drama. Embora nas falas entre uma música e outra ele enfatize o amor, é no desconsolo da tragédia que apóia o repertório que tanto cativa o público. Daí veio o grande destaque da noite, "Cavalgada", essa sim com um arranjo de orquestra exuberante, que desaguou num crescente instrumental dramático digno da quantidade de músicos que ocupava o palco. Outros temas também não ficaram atrás, como "Detalhes", quando o Rei tocou o violão sozinho; "Outra Vez", que foi realçado pelo público em sintonia com Roberto; e no "bloco família", no qual "Lady Laura" foi dedicada à mãe do cantor.
Pena que o enorme telão no fundo do palco pouco foi usado para ilustrar as músicas ou rememorar o público da fase correspondente à canção que estva sendo tocada naquele momento. No geral, exibia imagens como corações voando --numa alusão às proteções de tela dos computadores-- e paisagens em cores berrantes. Já os telões distribuídos nas laterais do palco e no meio do gramado facilitaram a visualização de quem optou pelas arquibancadas.
A participação do eterno parceiro Erasmo Carlos aconteceu de forma inesperada. Quando Roberto cantava "Amigo", a voz de Erasmo foi ouvida nos alto-falantes mandando parar o show. A imagem do "irmão camarada", captada nos bastidores, apareceu no telão dizendo que a canção não podia ser tocada sem ele. Já no palco, Erasmo mal conseguia cantar seus versos, dada a emoção do momento. Ele ainda permaneceu para cantar "Sentado à Beira do Caminho", antes de receber Wanderléa, que, abraçada ao Rei, o acompanhou em "Ternura". Dando a deixa para o bloco jovem guarda, os três cantaram juntos "Eu Sou Terrível".
Cinco músicas foram fundidas em ritmo do rock'n'roll de raiz que inspirou o movimento precursor do rock nacional. "É Proibido Fumar", ainda que famosa na regravação do Skank, continua sendo um hino de protesto da época. "É Preciso Saber Viver" também se salientou pelo mesmo motivo, já que foi regravada pelos Titãs, e, escolhida para o encerramento, junto com "Jesus Cristo", foi cantada pelos fãs.
A chuva forte que caiu depois da primeira hora de show quase estragou a noite. Boa parte do público que estava na pista correu para os acessos laterais em busca de abrigo. Nas arquibancadas, muitos recuaram para a parte coberta, o que demonstrou que o Maracanã não estava tão lotado assim. Até o show foi interrompido por cerca de dez minutos, por um momento de avaliação técnica das instalações do palco. Apesar de agradecer ao público várias vezes, Roberto não fez nenhuma alusão à chuva. Mas quando as letras das músicas tocavam no assunto –-caso de "Chovia lá fora / E a capa pendurada", de "Os Seus Botões"-- o público vibrava ainda mais.
A Rede Globo, que prometeu a transmissão ao vivo do espetáculo, acabou levando as imagens ao ar com um atraso de cerca de vinte minutos. Coube à apresentadora Patrícia Poeta ancorar o show no Maracanã.
Veja o que Roberto Carlos tocou no show:
"É Preciso Saber Viver"/ "Detalhes"/ "Como é Grande o Meu Amor Por Você" (instrumental)
"Emoções"
"Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo"
"Além do Horizonte"
"Amor Perfeito"
"Detalhes"
"Outra Vez"
Pout-pourri: "Aquela Casa Simples" / "Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo" / "Lady Laura"
"Nossa Senhora"
"Mulher Pequena"
"Calhambeque"
"Caminhoneiro"
"Do Fundo do Meu Coração"
Pout-pourri: "Proposta" / "Seu Corpo" / "Os Seus Botões"
"Café da Manhã"
"Cavalgada"
"Amigo"
"Sentado à Beira do Caminho"
"Ternura"
"Eu Sou Terrível"
Pout-pourri: "É Proibido Fumar" / "Namoradinha de Um Amigo Meu" / "Quando" / "E Por Isso Estou Aqui" / "Jovens Tardes de Domingo"
"Como é Grande o Meu Amor por Você"
"É Preciso Saber Viver"
"Jesus Cristo"