Depois de ser divulgada na internet como sendo uma nova música do cantor Justin Timberlake, a verdadeira autoria da música “Take You Down” foi revelada. Essa canção é de um cantor dinamarquês chamado Rasmus Thude, que tem a voz bem parecida com o ex-integrante do N’Sync.
A informação sobre o verdadeiro cantor de “Take You Down” foi publicada no site da MTV norte-americana, que também foi a primeira a divulgar a canção como sendo uma nova produção de Timberlake. Outra confusão é em relação ao nome da música, que na verdade é “LLL (Love, Liquor, Lick it)” e não “Take You Down”.
“Diversas mídias divulgaram, recentemente, que a música chamada ‘Take You Down’ é uma faixa nova de Justin Timberlake. Isso não é verdade. Justin não tem qualquer envolvimento com a canção ou com o artista, mas quer garantir a seus fãs que quando ele lançar uma música, eles serão os primeiros a saber”, afirmou um representante do cantor em comunicado publicado pela MTV.
1.04.2011
Rolling Stones voltam a gravar com baixista Bill Wyman
Dezenove anos após sair dos Rolling Stones, o baixista Bill Wyman deve voltar a gravar com os antigos companheiros. Mas não se trata de um retorno à banda, mas sim uma reunião para a gravação de uma música para um disco tributo.
Segundo o site de fãs It’s Only Rock n’ Roll, Wyman e os Stones vão se unir para gravar um cover da música “Watching the River Flow”, de Bob Dylan, para um tributo ao tecladista Ian Stewart.O tecladista foi um dos músicos que fundaram os Rolling Stones, em 1962, e morreu devido a problemas no coração em 1985. O álbum em homenagem ao tecladista tem o nome de “Boogie for Stu” e está sendo organizado pelo pianista Ben Waters. Além dos Stones, a cantora PJ Harvey também participa do tributo.
A previsão é que o álbum seja lançado em 09 de março e os lucros das vendas serão destinados para uma organização inglesa de combate às doenças do coração.
Angela Ro Ro
04 de janeiro de 2011 - Terça-feira
Multimídia, Angela Ro Ro não se expressa apenas pela música. Ela já escreveu crônicas, apresentou programa de TV, ultimamente tem gravado divertidos vídeos com sua
câmera fotográfica e agora, se prepara para entrar de cabeça na rádio. A ideia era fazer programas com convidados para seu site, mas Ro Ro, foi além e criou um verdadeiro evento e… dois programas diferentes.
Quinzenalmente Angela Ro Ro vai promover um evento,com o APOIO da UOL ,no Teatro Rival Petrobras. Nessas noites Ro Ro vai apresentar seu show voz e piano, receber convidados e gravar os dois programas. E o público vai poder presenciar tudo.
A cantora abre a noite com o show voz e piano, que vem sendo apresentado em várias cidades do país, com seus grandes sucessos, sempre com repertório renovado a cada semana. Depois, abre espaço para receber os dois convidados. Aí começam os dois programas.
Angela Ro Ro recebe colegas de música para bater papo, trocar repertório, promover duetos. Enfim, tudo que passar por sua cabeça criativa. Situações inesperadas, claro, como manda o figurino da artista.
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua: Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel.: 2524-1666
Dia 04 de janeiro de 2011 - Terça-feira - às 19h30
Ingressos: Setor A/ Mezanino R$ 50,00(Inteira) R$ 25,00(Meia)
Setor B - R$ 40,00(Inteira) R$ 30,00(Os 100 primeiros pagantes) R$ 20,00(Meia).
Classificação: 16 - www.rivalpetrobras.com.br
Multimídia, Angela Ro Ro não se expressa apenas pela música. Ela já escreveu crônicas, apresentou programa de TV, ultimamente tem gravado divertidos vídeos com sua
câmera fotográfica e agora, se prepara para entrar de cabeça na rádio. A ideia era fazer programas com convidados para seu site, mas Ro Ro, foi além e criou um verdadeiro evento e… dois programas diferentes.
Quinzenalmente Angela Ro Ro vai promover um evento,com o APOIO da UOL ,no Teatro Rival Petrobras. Nessas noites Ro Ro vai apresentar seu show voz e piano, receber convidados e gravar os dois programas. E o público vai poder presenciar tudo.
A cantora abre a noite com o show voz e piano, que vem sendo apresentado em várias cidades do país, com seus grandes sucessos, sempre com repertório renovado a cada semana. Depois, abre espaço para receber os dois convidados. Aí começam os dois programas.
Angela Ro Ro recebe colegas de música para bater papo, trocar repertório, promover duetos. Enfim, tudo que passar por sua cabeça criativa. Situações inesperadas, claro, como manda o figurino da artista.
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua: Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel.: 2524-1666
Dia 04 de janeiro de 2011 - Terça-feira - às 19h30
Ingressos: Setor A/ Mezanino R$ 50,00(Inteira) R$ 25,00(Meia)
Setor B - R$ 40,00(Inteira) R$ 30,00(Os 100 primeiros pagantes) R$ 20,00(Meia).
Classificação: 16 - www.rivalpetrobras.com.br
Decco Torres Gravação do CD ao Vivo
05 de janeiro - Quarta
Cantor Decco Torres traz do seu show uma voz na contramão para a gravação do CD ao Vivo no Selo Multifoco seu repertório com algumas releituras de clássicos da MPB subvertidos para seu estilo musical a MPB Black, Decco desfia suas pérolas inéditas de Jorge Vercilo composta especialmente para ele “Bem ou Mal” e “A cidade e seus meninos”, revela o compositor Igor Sanro na música “Te amo em absurdo”, Além das inéditas resgata a música “Lábios de Mel” sucesso na voz do grande Tim Maia, “Universo no teu corpo” de Tayguara e a de João Donato “Flor de Maracujá e de Carlos Dafé seu grande hit “Pra que vou recordar o que chorei”.
Seu terceiro Cd, após amadurecidos trabalhos como interprete onde revela toda a sua força vocal, trazendo para o público mais uma de suas obras primas para satisfazer os ouvidos mais exigentes.
Decco Torres é considerado por artistas renomados como Jorge Vercilo, Ney Lopes, uma das maiores revelações masculinas da nova safra musical Lapa/Rio, com seu público fiel, celebra mais um momento especial em sua carreira A gravação do Cd “ Decco Torres Ao Vivo”.
Multifoco. Rua Mem de Sá, 126 – Lapa. Dia 05 de janeiro - quarta- feira, 21h.
Ingressos: os 10 primeiros com acompanhante e cupom livre, R$ 20,00
com cupom R$ 10,00. Lista amiga R$ 10,00. (21) 2222-6679
Cantor Decco Torres traz do seu show uma voz na contramão para a gravação do CD ao Vivo no Selo Multifoco seu repertório com algumas releituras de clássicos da MPB subvertidos para seu estilo musical a MPB Black, Decco desfia suas pérolas inéditas de Jorge Vercilo composta especialmente para ele “Bem ou Mal” e “A cidade e seus meninos”, revela o compositor Igor Sanro na música “Te amo em absurdo”, Além das inéditas resgata a música “Lábios de Mel” sucesso na voz do grande Tim Maia, “Universo no teu corpo” de Tayguara e a de João Donato “Flor de Maracujá e de Carlos Dafé seu grande hit “Pra que vou recordar o que chorei”.
Seu terceiro Cd, após amadurecidos trabalhos como interprete onde revela toda a sua força vocal, trazendo para o público mais uma de suas obras primas para satisfazer os ouvidos mais exigentes.
Decco Torres é considerado por artistas renomados como Jorge Vercilo, Ney Lopes, uma das maiores revelações masculinas da nova safra musical Lapa/Rio, com seu público fiel, celebra mais um momento especial em sua carreira A gravação do Cd “ Decco Torres Ao Vivo”.
Multifoco. Rua Mem de Sá, 126 – Lapa. Dia 05 de janeiro - quarta- feira, 21h.
Ingressos: os 10 primeiros com acompanhante e cupom livre, R$ 20,00
com cupom R$ 10,00. Lista amiga R$ 10,00. (21) 2222-6679
SHOWS RIO DE JANEIRO
BANGALAFUMENGA
Está aberta a temporada pré-carnavalesca do bloco, que, no verão, reassume sua versão completa. Quase 150 ritmistas turbinam versões de sucessos do pop rock nacional. Entre as novidades no repertório estão duas de Carlinhos Brown. Dele sozinho tem Magalenha e, com Herbert Vianna, Uma Brasileira. De autoria do cavaquinista do grupo, Hamilton Fofão, Cirandeiro também embala a massa. 18 anos. Fundição Progresso (4 000 pessoas). Rua dos Arcos, 24, Lapa, 2220-5070. Sábado (8), 23h. R$ 50,00. Bilheteria: 10h/13h30 e 14h/18h (seg. a sex.); a partir das 14h (sáb.). www.fundicaoprogresso.com.br.
DUO ASSAD
Com pouco mais de quatro décadas de carreira, os irmãos paulistas Sérgio e Odair Assad, radicados na Europa desde a década de 80, abrem a nova série musical do CCBB. Reflexos reúne músicos parecidos fisicamente. O duo de violão transita com virtuosismo entre o popular e o erudito. No programa estão Ernesto Nazareth, Tom Jobim e Egberto Gismonti. Livre. Teatro II do CCBB (155 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, 3808-2020. Terça (4), 12h30 e 19h. R$ 6,00. Bilheteria: a partir das 10h (ter). www.bb.com.br/cultura.
ELBA RAMALHO
Um público estimado em 100 000 pessoas compareceu à gravação do DVD Marco Zero, no centro histórico de Recife, em março do ano passado. Lançado no fim de 2010, o novo trabalho da cantora paraibana inspira esta turnê que reúne grandes sucessos de trinta anos de carreira. Não estão no disco, mas incrementam o repertório do espetáculo Ai que Saudade D’Ocê e um pot-pourri de canções de Chico Buarque. 16 anos. Vivo Rio (2 000 lugares). Avenida Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo, 2272-2900. Sábado (8), 22h. Estac. c/manobr. (R$ 15,00). IR. R$ 40,00 (pista) a R$ 100,00 (setor VIP e camarote A). Bilheteria: 12h/20h (seg. a sex.); a partir de 12h (sáb.). Estac. c/manobr. (R$ 15,00). IR.
FESTIVAL DE JAZZ DO RIO
Em sua segunda edição, o evento movimenta o espaço em Copacabana ao longo de dez dias com algumas atrações internacionais e grandes nomes nacionais do gênero. Na abertura, na quarta (5), André Tandeta (bateria) e Daniel Garcia (saxofone) passeiam por composições próprias e standards. Na quinta (6), o pandeirista americano Scott Feiner lança seu terceiro CD dedicado à batucada, Accents. Um tributo a Billie Holiday será oferecido pela cantora Taryn Szpilman na sexta (7). No sábado (8), o saxofonista franco-argelino Idriss Boudrioua sobe ao palco com seu quarteto para apresentar temas do disco Paris-Rio. Domingo (9), é o dia reservado ao trompetista Vander Nascimento, integrante da Orquestra Tabajaras. Livre. Sala Baden Powell (508 lugares). Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana, 2255-1067, a Cardeal Arcoverde. Quarta (5) a domingo (9), 20h. R$ 30,00. Bilheteria: 15h/18h (ter.); a partir de 15h (qua. a dom.).
MARCO ANDRÉ
Autor de uma mistura do típico carimbó com ritmos eletrônicos como o drum’n’bass, o instrumentista paraense volta a se apresentar em palcos cariocas. Ao lado do trio percussivo Manari, além de Humberto Araújo (sopros) e Rômulo Duarte (baixo), o cantor e guitarrista mostra composições do DVD Beat Iú (2008). 14 anos. Solar de Botafogo (160 lugares). Rua General Polidoro, 180, Botafogo, 2541-1941. Quarta (5), 22h. R$ 15,00. IC. www.solardebotafogo.com.br. MART’NÁLIA Leia em Veja Rio Recomenda (pág. 4). 18 anos. Circo Voador (2 000 pessoas). Arcos da Lapa, s/nº, Lapa, 2533-0354. Sexta (7), 22h. R$ 60,00. Bilheteria: 12h/18h (seg. a qui.); a partir de 12h (sex.). IC. www.circovoador.com.br.
MICHEL TELÓ
Da nova geração de músicos sertanejos, o cantor, sanfoneiro e gaitista paranaense é autor de um dos hits da temporada: Fugidinha. Com letra capciosa, a composição caiu na boca do povo e acabou no repertório do especial de fim de ano de Roberto Carlos. Além desta, Teló leva ao palco Ei, Psiu, Beijo Me Liga e a nova música de trabalho: Se Intrometeu. 18 anos. Fundição Progresso (4 000 pessoas). Rua dos Arcos, 24, Lapa, 2220-5070. Sexta (7), 23h. Mulheres: R$ 50,00. Homens: R$ 60,00. Bilheteria: 10h/13h30 e 14h/18h (seg. a qui.); a partir das 14h (sex.). www.fundicaoprogresso.com.br.
NELSON SARGENTO
Hoje com 86 anos, o sambista cresceu na Mangueira, tem parcerias com Cartola e aprendeu a tocar violão com Nelson Cavaquinho. Também compôs grandes sambas-enredo para a verde e rosa, a exemplo de Cântico à Natureza. Na ativa, vai desfiar clássicos do porte de Agoniza Mas Não Morre e Nas Asas da Canção, dele e de Dona Ivone Lara. Livre. Centro Cultural Light (194 lugares). Avenida Marechal Floriano, 168, Centro, 2211-7295. Sexta (7), 18h30. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes.
PARAPHERNALIA
Fundada pelo guitarrista Bernardo Bosisio e pelo baixista Alberto Continentino, a banda é hoje um octeto formado por instrumentistas gabaritados: Donatinho (teclado), Renato Massa (bateria), Joca Perpignan (percussão), Felipe Pinaud (flauta), Marlon Sette (trombone) e Leandro Joaquim (trompete) completam o time. Os músicos mostram um som instrumental de lavra própria, bem dançante, com influências de funk e black music da década de 70. 18 anos. Pista 3 (200 pessoas). Rua São João Batista, 14, Botafogo, 2266-1014, a Botafogo. Quarta (5), 23h. R$ 20,00. www.pista3.com.br.
RODRIGO MARANHÃO
Gravada por Maria Rita, Caminho das Águas, música de Maranhão, rendeu à cantora um Grammy Latino em 2006 e abriu as portas para a carreira-solo do também líder do Bangalafumenga. Além das faixas de Passageiro (2010), o cantor e compositor deve relembrar algumas de Bordado (2007), disco de estreia que trazia Samba De Um Minuto, O Osso e Recado Recém-lançado. 18 anos. Centro Cultural Carioca (200 lugares). Rua do Teatro, 37, Centro, 2252-6468, a Carioca. Quarta (5), 21h. R$ 25,00. Cd: R e V. www.centroculturalcarioca.com.br.
ALL THAT JAZZ BAND
Aos 87 anos, Alexis Andrade tem o que contar aos netos. Em 1957, o trompetista mineiro acompanhou o papa do jazz Louis Armstrong (1901-1971) no Theatro Municipal. Depois, integrou o conjunto de outra fera do gênero, o saxofonista e clarinetista Booker Pittman (1909-1969). Dessa experiência herdou o gosto pelo som vibrante do dixieland, tradição que leva adiante à frente da All That Jazz Band. O septeto comanda do palco uma espécie de pré-mardi gras — o Carnaval de Nova Orleans — ao longo dos sábados de janeiro. 18 anos. Santo Scenarium (120 lugares). Rua do Lavradio, 36, Centro, 3147-9007. Sábado (8), 21h30. R$ 10,00. Cc: todos. Cd: todos. santoscenarium.blogspot.com.
ITHAMARA KOORAX
A cantora de voz elogiada, que rodou o país e o mundo com a Bim Bom World Tour, lança novo espetáculo para comemorar vinte anos de carreira. Em Bossa-Jazz 2011, Ithamara mistura canções de Nonato Buzar (Vesti Azul) e Earth, Wind & Fire (Brazilian Rhyme). Ela também interpreta a versão que o bailarino Lennie Dale fez para The Lady Is a Tramp, sucesso na voz de Frank Sinatra. Em cartaz nas sextas e nos sábados de janeiro. 18 anos. Bar do Tom (350 lugares). Rua Adalberto Ferreira, 32, Leblon, 2274-4022. Sexta (7) e sábado (8), 22h. R$ 60,00 a R$ 80,00. Bilheteria: 9h/22h (seg. a qui.); a partir de 12h (sex. e sáb.). Cd: todos. Estac. c/manobr. www.plataforma.com.
JACOB FISCHER
Vem da Dinamarca este premiado guitarrista fã de chorinho. Ao lado do baixista, e seu conterrâneo, Tobias Dall e de um baterista brasileiro, Fischer envereda por repertório com forte influência da vertente gipsy, consagrada pelo francês Django Reinhardt (1910-1953). 18 anos. Santo Scenarium (120 lugares). Rua do Lavradio, 36, Centro, 3147-9007. Quinta (6), 20h. R$ 10,00. Cc: todos. Cd: todos. santoscenarium.blogspot.com.
Está aberta a temporada pré-carnavalesca do bloco, que, no verão, reassume sua versão completa. Quase 150 ritmistas turbinam versões de sucessos do pop rock nacional. Entre as novidades no repertório estão duas de Carlinhos Brown. Dele sozinho tem Magalenha e, com Herbert Vianna, Uma Brasileira. De autoria do cavaquinista do grupo, Hamilton Fofão, Cirandeiro também embala a massa. 18 anos. Fundição Progresso (4 000 pessoas). Rua dos Arcos, 24, Lapa, 2220-5070. Sábado (8), 23h. R$ 50,00. Bilheteria: 10h/13h30 e 14h/18h (seg. a sex.); a partir das 14h (sáb.). www.fundicaoprogresso.com.br.
DUO ASSAD
Com pouco mais de quatro décadas de carreira, os irmãos paulistas Sérgio e Odair Assad, radicados na Europa desde a década de 80, abrem a nova série musical do CCBB. Reflexos reúne músicos parecidos fisicamente. O duo de violão transita com virtuosismo entre o popular e o erudito. No programa estão Ernesto Nazareth, Tom Jobim e Egberto Gismonti. Livre. Teatro II do CCBB (155 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, 3808-2020. Terça (4), 12h30 e 19h. R$ 6,00. Bilheteria: a partir das 10h (ter). www.bb.com.br/cultura.
ELBA RAMALHO
Um público estimado em 100 000 pessoas compareceu à gravação do DVD Marco Zero, no centro histórico de Recife, em março do ano passado. Lançado no fim de 2010, o novo trabalho da cantora paraibana inspira esta turnê que reúne grandes sucessos de trinta anos de carreira. Não estão no disco, mas incrementam o repertório do espetáculo Ai que Saudade D’Ocê e um pot-pourri de canções de Chico Buarque. 16 anos. Vivo Rio (2 000 lugares). Avenida Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo, 2272-2900. Sábado (8), 22h. Estac. c/manobr. (R$ 15,00). IR. R$ 40,00 (pista) a R$ 100,00 (setor VIP e camarote A). Bilheteria: 12h/20h (seg. a sex.); a partir de 12h (sáb.). Estac. c/manobr. (R$ 15,00). IR.
FESTIVAL DE JAZZ DO RIO
Em sua segunda edição, o evento movimenta o espaço em Copacabana ao longo de dez dias com algumas atrações internacionais e grandes nomes nacionais do gênero. Na abertura, na quarta (5), André Tandeta (bateria) e Daniel Garcia (saxofone) passeiam por composições próprias e standards. Na quinta (6), o pandeirista americano Scott Feiner lança seu terceiro CD dedicado à batucada, Accents. Um tributo a Billie Holiday será oferecido pela cantora Taryn Szpilman na sexta (7). No sábado (8), o saxofonista franco-argelino Idriss Boudrioua sobe ao palco com seu quarteto para apresentar temas do disco Paris-Rio. Domingo (9), é o dia reservado ao trompetista Vander Nascimento, integrante da Orquestra Tabajaras. Livre. Sala Baden Powell (508 lugares). Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana, 2255-1067, a Cardeal Arcoverde. Quarta (5) a domingo (9), 20h. R$ 30,00. Bilheteria: 15h/18h (ter.); a partir de 15h (qua. a dom.).
MARCO ANDRÉ
Autor de uma mistura do típico carimbó com ritmos eletrônicos como o drum’n’bass, o instrumentista paraense volta a se apresentar em palcos cariocas. Ao lado do trio percussivo Manari, além de Humberto Araújo (sopros) e Rômulo Duarte (baixo), o cantor e guitarrista mostra composições do DVD Beat Iú (2008). 14 anos. Solar de Botafogo (160 lugares). Rua General Polidoro, 180, Botafogo, 2541-1941. Quarta (5), 22h. R$ 15,00. IC. www.solardebotafogo.com.br. MART’NÁLIA Leia em Veja Rio Recomenda (pág. 4). 18 anos. Circo Voador (2 000 pessoas). Arcos da Lapa, s/nº, Lapa, 2533-0354. Sexta (7), 22h. R$ 60,00. Bilheteria: 12h/18h (seg. a qui.); a partir de 12h (sex.). IC. www.circovoador.com.br.
MICHEL TELÓ
Da nova geração de músicos sertanejos, o cantor, sanfoneiro e gaitista paranaense é autor de um dos hits da temporada: Fugidinha. Com letra capciosa, a composição caiu na boca do povo e acabou no repertório do especial de fim de ano de Roberto Carlos. Além desta, Teló leva ao palco Ei, Psiu, Beijo Me Liga e a nova música de trabalho: Se Intrometeu. 18 anos. Fundição Progresso (4 000 pessoas). Rua dos Arcos, 24, Lapa, 2220-5070. Sexta (7), 23h. Mulheres: R$ 50,00. Homens: R$ 60,00. Bilheteria: 10h/13h30 e 14h/18h (seg. a qui.); a partir das 14h (sex.). www.fundicaoprogresso.com.br.
NELSON SARGENTO
Hoje com 86 anos, o sambista cresceu na Mangueira, tem parcerias com Cartola e aprendeu a tocar violão com Nelson Cavaquinho. Também compôs grandes sambas-enredo para a verde e rosa, a exemplo de Cântico à Natureza. Na ativa, vai desfiar clássicos do porte de Agoniza Mas Não Morre e Nas Asas da Canção, dele e de Dona Ivone Lara. Livre. Centro Cultural Light (194 lugares). Avenida Marechal Floriano, 168, Centro, 2211-7295. Sexta (7), 18h30. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes.
PARAPHERNALIA
Fundada pelo guitarrista Bernardo Bosisio e pelo baixista Alberto Continentino, a banda é hoje um octeto formado por instrumentistas gabaritados: Donatinho (teclado), Renato Massa (bateria), Joca Perpignan (percussão), Felipe Pinaud (flauta), Marlon Sette (trombone) e Leandro Joaquim (trompete) completam o time. Os músicos mostram um som instrumental de lavra própria, bem dançante, com influências de funk e black music da década de 70. 18 anos. Pista 3 (200 pessoas). Rua São João Batista, 14, Botafogo, 2266-1014, a Botafogo. Quarta (5), 23h. R$ 20,00. www.pista3.com.br.
RODRIGO MARANHÃO
Gravada por Maria Rita, Caminho das Águas, música de Maranhão, rendeu à cantora um Grammy Latino em 2006 e abriu as portas para a carreira-solo do também líder do Bangalafumenga. Além das faixas de Passageiro (2010), o cantor e compositor deve relembrar algumas de Bordado (2007), disco de estreia que trazia Samba De Um Minuto, O Osso e Recado Recém-lançado. 18 anos. Centro Cultural Carioca (200 lugares). Rua do Teatro, 37, Centro, 2252-6468, a Carioca. Quarta (5), 21h. R$ 25,00. Cd: R e V. www.centroculturalcarioca.com.br.
ALL THAT JAZZ BAND
Aos 87 anos, Alexis Andrade tem o que contar aos netos. Em 1957, o trompetista mineiro acompanhou o papa do jazz Louis Armstrong (1901-1971) no Theatro Municipal. Depois, integrou o conjunto de outra fera do gênero, o saxofonista e clarinetista Booker Pittman (1909-1969). Dessa experiência herdou o gosto pelo som vibrante do dixieland, tradição que leva adiante à frente da All That Jazz Band. O septeto comanda do palco uma espécie de pré-mardi gras — o Carnaval de Nova Orleans — ao longo dos sábados de janeiro. 18 anos. Santo Scenarium (120 lugares). Rua do Lavradio, 36, Centro, 3147-9007. Sábado (8), 21h30. R$ 10,00. Cc: todos. Cd: todos. santoscenarium.blogspot.com.
ITHAMARA KOORAX
A cantora de voz elogiada, que rodou o país e o mundo com a Bim Bom World Tour, lança novo espetáculo para comemorar vinte anos de carreira. Em Bossa-Jazz 2011, Ithamara mistura canções de Nonato Buzar (Vesti Azul) e Earth, Wind & Fire (Brazilian Rhyme). Ela também interpreta a versão que o bailarino Lennie Dale fez para The Lady Is a Tramp, sucesso na voz de Frank Sinatra. Em cartaz nas sextas e nos sábados de janeiro. 18 anos. Bar do Tom (350 lugares). Rua Adalberto Ferreira, 32, Leblon, 2274-4022. Sexta (7) e sábado (8), 22h. R$ 60,00 a R$ 80,00. Bilheteria: 9h/22h (seg. a qui.); a partir de 12h (sex. e sáb.). Cd: todos. Estac. c/manobr. www.plataforma.com.
JACOB FISCHER
Vem da Dinamarca este premiado guitarrista fã de chorinho. Ao lado do baixista, e seu conterrâneo, Tobias Dall e de um baterista brasileiro, Fischer envereda por repertório com forte influência da vertente gipsy, consagrada pelo francês Django Reinhardt (1910-1953). 18 anos. Santo Scenarium (120 lugares). Rua do Lavradio, 36, Centro, 3147-9007. Quinta (6), 20h. R$ 10,00. Cc: todos. Cd: todos. santoscenarium.blogspot.com.
A estética musical de João Gilberto:
Depois que João Gilberto apareceu tocando no LP “Chega de Saudade”, o violão nunca mais seria visto da mesma forma. Considerado na época um instrumento ligado à malandragem e ao morro, saiu definitivamente da marginalidade e virou um tipo de passaporte para a modernidade. Ganhou espaço na sala das famílias das classes média e alta, ao lado do piano e do acordeon, que até então reinavam absolutos como símbolo de bom gosto musical.
João Gilberto inventou uma nova maneira de tocar violão, quase impossível de ser acompanhada
Imediatamente não só músicos como também os curiosos tentaram aprender aquela nova forma de tocar. Mas logo viram que não seria uma tarefa nada fácil, pois a batida que “simplificava” o samba, nada tinha de simples.
Turíbio Santos, um dos mais importantes violonistas brasileiros, descreve que uma das experiências mais curiosas que teve foi tentar acompanhar João Gilberto: “Não foi com ele ao vivo. Na realidade foi acompanhar uma gravação do cantor. Do tipo passo a passo. Vamos imaginar você seguindo as pegadas de alguém na areia e colocando seus passos exatamente em cima dos passos da pessoa seguida. Assim, descobri primeiro a harmonia do João. Precisa, impecável, com soluções indiscutíveis. Trabalho de ourives. Depois desvendei (ou tentei) o ritmo. Os problemas foram se complicando. A invenção do João é imbatível e o pior: sua execução é de uma perfeição que beira as raias do impossível. Maior surpresa ainda: ele extrai mensagens polifônicas (várias vozes) do seu violão, como se cada corda fosse tocada por um instrumentista diferente”.
O maestro e pesquisador da obra de João Gilberto, Aderbal Duarte, completa: “João sintetizou no seu violão várias sonoridades brasileiras, dos graves do violão de sete cordas aos agudos do cavaquinho”. E para complicar a coisa um pouco mais, ele afirma que "não existe uma batida de João, mas várias batidas. É possível isolar quatro ou cinco mais importantes, reincidentes. Mas muitas vezes ele usa pedaços delas. Então, o que há são células rítmicas".
Mas, além do violão, a voz de João Gilberto causou um enorme alvoroço, quando o LP “Chega de Saudade” foi lançado. Ao cantar baixinho, de forma sussurrada, intimista, criou um novo estilo vocal. Sem excessos, minimalista, sua performance contrastava totalmente com o vozeirão típico do canto lírico, considerado obrigatório para alguém que quisesse fazer sucesso naquela época. E ainda por cima ele parecia estranhamente desafinado. O músico e professor Lucas Robatto afirma, com base na pesquisa do maestro Aderbal Duarte, que a estética vocal de João Gilberto “baseia-se primordialmente na adaptação da música às capacidades vocais naturais do intérprete. João nunca força sua voz (nem no que se refere ao registro – grave ou agudo, nem ao volume). Ele aproxima o máximo possível o canto da voz falada – diferentemente da voz ‘empostada’ do canto lírico. João modifica as tonalidades originais das músicas que interpreta para permitir a adaptação ao seu registro vocal”.
Ainda segundo Robatto, “qualquer pessoa que tenha tentado cantar uma melodia junto com João Gilberto deve ter percebido que isto não é uma tarefa simples”. Para ele, isso acontece porque o artista faz uma condução melódica livre, adiantando-a ou a atrasando, com o objetivo de aproximar o ritmo da canção do da linguagem falada, mesmo quando isso significa fugir ao da melodia original.
Ao integrar sua voz e violão, sem que um se sobreponha ao outro, João Gilberto criou uma sonoridade original e única. Segundo a socióloga e antropóloga Santuza Cambraia Naves, “uma das novidades que caracterizam a bossa nova é a maneira de lidar com a voz e o violão. Se tradicionalmente o violão era relegado à posição de acompanhamento vocal, João Gilberto fez com que voz e instrumento atuassem no mesmo plano, criando uma linguagem intimista. E a voz modulada em um registro despojado combina à perfeição com a performance do banquinho e violão inaugurada por ele.”
Para Edinha Diniz, pesquisadora da música de João Gilberto, inúmeras outras contribuições devem ser ainda destacadas na obra do artista: “reduzir a bossa nova à batida é simplificá-la e engessá-la. É deixar de fora a sonoridade nova e original, a polirritmia voz/violão, os deslocamentos de acordes na sua novidade harmônica, a sincronização excepcional, o moto-contínuo, o pedal, o fraseado entre os acordes, a mixagem voz/violão, o som atuando sobre o tempo, o legato, a declinação do swing e mais e mais e mais inúmeros elementos que fazem com que ouvir o som de João Gilberto seja uma experiência estética única”, diz ela.
Longe de se esgotarem as possibilidades de análise teórica sobre a obra de João Gilberto, elas apenas parecem reforçar a complexidade da sua contribuição. Músico que, com seu projeto pessoal de inovação, conseguiu criar uma estética que se tornou universal. Mas, que, antes de tudo, continua a sensibilizar várias gerações para o prazer de ouvir música brasileira, como bem resume o escritor e compositor Nelson Motta: “em 1959, João Gilberto era um sucesso nacional, era adorado e detestado, acusado de desafinado e de afeminado, celebrado como o inventor de um novo gênero musical. Eu o ouvia apaixonadamente como o criador de uma maneira nova de cantar e tocar, com um mínimo de voz e um máximo de precisão, com harmonias e ritmos que refinavam e sofisticavam qualquer canção”.
Enviado por Angela Chaloub
João Gilberto inventou uma nova maneira de tocar violão, quase impossível de ser acompanhada
Imediatamente não só músicos como também os curiosos tentaram aprender aquela nova forma de tocar. Mas logo viram que não seria uma tarefa nada fácil, pois a batida que “simplificava” o samba, nada tinha de simples.
Turíbio Santos, um dos mais importantes violonistas brasileiros, descreve que uma das experiências mais curiosas que teve foi tentar acompanhar João Gilberto: “Não foi com ele ao vivo. Na realidade foi acompanhar uma gravação do cantor. Do tipo passo a passo. Vamos imaginar você seguindo as pegadas de alguém na areia e colocando seus passos exatamente em cima dos passos da pessoa seguida. Assim, descobri primeiro a harmonia do João. Precisa, impecável, com soluções indiscutíveis. Trabalho de ourives. Depois desvendei (ou tentei) o ritmo. Os problemas foram se complicando. A invenção do João é imbatível e o pior: sua execução é de uma perfeição que beira as raias do impossível. Maior surpresa ainda: ele extrai mensagens polifônicas (várias vozes) do seu violão, como se cada corda fosse tocada por um instrumentista diferente”.
O maestro e pesquisador da obra de João Gilberto, Aderbal Duarte, completa: “João sintetizou no seu violão várias sonoridades brasileiras, dos graves do violão de sete cordas aos agudos do cavaquinho”. E para complicar a coisa um pouco mais, ele afirma que "não existe uma batida de João, mas várias batidas. É possível isolar quatro ou cinco mais importantes, reincidentes. Mas muitas vezes ele usa pedaços delas. Então, o que há são células rítmicas".
Mas, além do violão, a voz de João Gilberto causou um enorme alvoroço, quando o LP “Chega de Saudade” foi lançado. Ao cantar baixinho, de forma sussurrada, intimista, criou um novo estilo vocal. Sem excessos, minimalista, sua performance contrastava totalmente com o vozeirão típico do canto lírico, considerado obrigatório para alguém que quisesse fazer sucesso naquela época. E ainda por cima ele parecia estranhamente desafinado. O músico e professor Lucas Robatto afirma, com base na pesquisa do maestro Aderbal Duarte, que a estética vocal de João Gilberto “baseia-se primordialmente na adaptação da música às capacidades vocais naturais do intérprete. João nunca força sua voz (nem no que se refere ao registro – grave ou agudo, nem ao volume). Ele aproxima o máximo possível o canto da voz falada – diferentemente da voz ‘empostada’ do canto lírico. João modifica as tonalidades originais das músicas que interpreta para permitir a adaptação ao seu registro vocal”.
Ainda segundo Robatto, “qualquer pessoa que tenha tentado cantar uma melodia junto com João Gilberto deve ter percebido que isto não é uma tarefa simples”. Para ele, isso acontece porque o artista faz uma condução melódica livre, adiantando-a ou a atrasando, com o objetivo de aproximar o ritmo da canção do da linguagem falada, mesmo quando isso significa fugir ao da melodia original.
Ao integrar sua voz e violão, sem que um se sobreponha ao outro, João Gilberto criou uma sonoridade original e única. Segundo a socióloga e antropóloga Santuza Cambraia Naves, “uma das novidades que caracterizam a bossa nova é a maneira de lidar com a voz e o violão. Se tradicionalmente o violão era relegado à posição de acompanhamento vocal, João Gilberto fez com que voz e instrumento atuassem no mesmo plano, criando uma linguagem intimista. E a voz modulada em um registro despojado combina à perfeição com a performance do banquinho e violão inaugurada por ele.”
Para Edinha Diniz, pesquisadora da música de João Gilberto, inúmeras outras contribuições devem ser ainda destacadas na obra do artista: “reduzir a bossa nova à batida é simplificá-la e engessá-la. É deixar de fora a sonoridade nova e original, a polirritmia voz/violão, os deslocamentos de acordes na sua novidade harmônica, a sincronização excepcional, o moto-contínuo, o pedal, o fraseado entre os acordes, a mixagem voz/violão, o som atuando sobre o tempo, o legato, a declinação do swing e mais e mais e mais inúmeros elementos que fazem com que ouvir o som de João Gilberto seja uma experiência estética única”, diz ela.
Longe de se esgotarem as possibilidades de análise teórica sobre a obra de João Gilberto, elas apenas parecem reforçar a complexidade da sua contribuição. Músico que, com seu projeto pessoal de inovação, conseguiu criar uma estética que se tornou universal. Mas, que, antes de tudo, continua a sensibilizar várias gerações para o prazer de ouvir música brasileira, como bem resume o escritor e compositor Nelson Motta: “em 1959, João Gilberto era um sucesso nacional, era adorado e detestado, acusado de desafinado e de afeminado, celebrado como o inventor de um novo gênero musical. Eu o ouvia apaixonadamente como o criador de uma maneira nova de cantar e tocar, com um mínimo de voz e um máximo de precisão, com harmonias e ritmos que refinavam e sofisticavam qualquer canção”.
Enviado por Angela Chaloub