11.25.2009

Associação é contra o nome do Tom Jobim para a estação (do metrô) de Ipanema


Ignez,
Quero aqui deixar o meu protesto pelo fato da associação ser contra o nome do Tom Jobim para a estação (do metrô) de Ipanema.O fato de outras estações terem nome de localidades e/ou bairros não tem nada a ver,veja o caso da rua Vinicius de Moraes.
Sou arquiteta,baiana,moro no Rio há mais de 30 anos,e tenho um filho carioca com maior orgulho.Que tal a primeira estação de Ipanema ser Tom Jobim-Ipanema I e a outra Vicinius de Moraes-ipanema II.
Ipanema e Leblon têm ruas com nome de pessoas que o carioca não conhece ,haja visto Joana Angélica e Maria Quitéria heroinas da Independência da Bahia (2 de julho) e General San Martin,que é pior ainda, por ser estrangeiro.
Acho sim,que a associação deveria estar tentando que a inauguração fôsse um grande evento de músicas do Tom. & Vinicius.
A argumentação de vocês ao meu ver não procede pois o turista que não conhece o Rio , quase sempre não conhece Tom.Portanto não vejo como ter confusão por isso, ao contrário,para gerações futuras seria muito bom.General Osório, hoje em dia, diante de fatos revelados da nossa história, não seria um herói....
Que tal, se tentar junto a Eduardo Paes e Sergio Cabral ,a OSB,e o Instituto Tom Jobim, que fôsse levado na inauguração o espetáculo JOBIM SINFÔNICO,pois o carioca conhece pouco a obra sinfônica da nosso maior compositor popular.Eu assisti ao espetáculo(único) no musicipal no dia 19 de dezembro de 2006 e não houve divulgação.Esse espetáculo deu origem ao dvd e cd do mesmo nome ,só que a gravação foi em São Paulo, que quatro anos antes levou o mesmo espetáculo com a OSESP.
Vou enviar a você, o material do espetáculo pois eu acho absurdo que ele não tenha sido divulgado e o povo carioca não tenha tido a oportunidade de vê-lo ,ao ar livre de preferência.
Paulo Jobim,Mário Adnet e a OSB ,alegam falta de patrocinio ( o do municipal teve patrocínio da Natura).
Seria maravilhoso que na estação Tom Jobim, os passageiros fôssem recebido todos os dias, por uma música do Tom e que houvesse uma tela para passar seus vídeos (existem muitos)...
Atenciosamente
Angela Chaloub


Skid Row faz show no Brasil neste sábado


Os norte-americanos do Skid Row desembarcam no Brasil neste fim de semana para uma única apresentação na capital paulista. O show acontece no Manifesto Bar, no próximo sábado, dia 28.
O repertório do show deverá contar com os sucessos "18 And Life", "Youth Gone Wild", "I Remember You" e "Slave To The Grind". Canções dos álbuns da nova fase, "Thickskin", de 2003, e "Revolutions Per Minute", lançado em 2006, certamente estarão no 'set list'.
Atualmente a banda é formada por Johnny Solinger (voz), Dave "Snake" Sabo (guitarra), Scotti Hill (guitarra), Rachel Bolan (baixo) e Dave Gara (bateria). O show começa cedo, a casa abrirá às 18h00. Ainda há ingressos disponíveis.
28/11/2009 - São Paulo/SP
Manifesto Bar - Rua Iguatemi, 36
Horário: a partir das 18h00
Ingressos: R$ 90,00
Pontos de venda: Na loja Consulado do Rock (Galeria do Rock/SP) e no Manifesto Bar
Vendas online: www.ticketbrasil.com.br
Classificação etária: 16 anos
Estacionamento: terceirizado na Rua Joaquim Floriano, 1137, a R$ 12,00
Informações: 11 3168-9595 / www.manifestobar.com.br

“Presença Musical” reúne Luiza Possi, Max Viana, Pedro Mariano e Yaniel Matos


Estréia no próximo dia 02 de dezembro, em São Paulo, o projeto Presença Musical. Trata-se de um evento itinerante que vai reunir no mesmo palco Luiza Possi, Max Viana, Pedro Mariano e Yaniel Matos. O show de estréia, no Teatro Shopping Frei Caneca, contará ainda com a participação do convidado especial Flávio Venturini.
O projeto Presença Musical foi criado pela agência Árvore Cultural para dar apoio aos novos talentos da MPB. Após o show de estréia em São Paulo o projeto vai circular o Brasil passando por Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Vitoria e Porto Alegre.
02/12/2009 - São Paulo/SP
Teatro Shopping Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 569
Horário: 21h00
Ingressos: R$ 50,00
Informações: http://www.ingressorapido.com.br/

Apresentação de Adam Lambert causa polêmica nos Estados Unidos

O cantor Adam Lambert tem sido motivo de dor de cabeça para a direção do canal de televisão norte-americano ABC. A emissora transmitiu a apresentação do cantor durante a entrega dos prêmios American Music Award, realizado no último domingo, 22, e a aparição de Lambert gerou muita polêmica.
Durante sua apresentação, na qual cantou a música “For Your Entertainment”, Lambert deu um beijo na boca do tecladista, simulou sexo oral com um dos dançarinos e ainda mostrou o dedo do meio para a platéia. A ABC recebeu mais de 1.500 reclamações na segunda-feira sobre a performance do cantor, mesmo tendo editado parte da apresentação.
Em sua defesa Lambert disse que a idéia “não era irritar as pessoas, mas promover a liberdade de expressão e a liberdade artística”. O cantor também disse que toda a animação e energia sexual apresentada foi “coisa de momento”.
Ainda não há confirmação se a emissora será multada por ter transmitido essas cenas consideradas impróprias pela Federal Communications Commission (FCC), orgão que fiscaliza a presença de conteúdo considerado indecente nas transmissões televisivas dos Estados Unidos.
O álbum de estréia de Adam Lambert, “For Your Entertainment”, foi lançado esta semana.

Tico Santa Cruz assume vocais dos Raimundos

A partir de janeiro de 2010 a banda Raimundos contará provisoriamente com os vocais de Tico Santa Cruz, do Detonautas. Os Raimundos farão uma turnê especial pelo território brasileiro contando com Tico como convidado especial. Segundo o guitarrista e atual vocalista da banda, Digão, por enquanto o encontro é apenas uma experiência.
“Vamos fazer enquanto for bacana”, disse Digão em entrevista para o Guia da Folha Online. O guitarrista comentou que Tico “é um grande amigo” e que os vocais serão divididos pelos dois. “Nós entramos num acordo de dividir o vocal, eu cantarei algumas e ele fará a maioria, mas ficarei o tempo todo tocando guitarra e no ‘backing vocal’ enquanto não estiver cantando”.
A idéia da união com os Raimundos partiu do próprio vocalista e foi divulgada na conta de Tico no Twitter em outubro passado. O resultado desse encontro poderá ser conferido pelo público de Brasília nesta sexta-feira, 27. Os Raimundos participarão do Festival Cerrado Virtual em um tributo ao produtor e músico Tom Capone. Tico Santa Cruz deve assumir os vocais para cantar “Herbocinética”, “Bonita”, “A Mais Pedida” e “Eu Quero é Ver o Oco”.
A atual formação dos Raimundos conta com dois integrantes da formação original: Digão (guitarra, voz) e Canisso (baixo). Completam o time Marquim (guitarra) e Caio Cunha (bateria).

Bon Jovi lança novo DVD ao vivo

O vocalista Jon Bon Jovi e seus companheiros de banda estão lançando um novo trabalho ao vivo. Trata-se do DVD “Live at Madison Square Garden”, que também chega às lojas em formato Blu-Ray.
“Live at Madison Square Garden” traz registrada a última apresentação da banda durante a Lost Highway Tour, em 2008. As gravações foram feitas por 23 câmeras de alta definição.
O repertório engloba canções de toda a carreira do grupo. “Have A Nice Day”, “Always”, “Wanted Dead or Alive” e “Livin’ On A Prayer” são algumas das músicas apresentadas.
A versão em Blu-Ray traz como extra um documentário com entrevistas, cenas gravadas durante as viagens e outras curiosidades sobre o grupo

Ficção ruim converte vida única em história exemplar

Clichês e interpretações fracas marcam longa de tom didático e infantilizante

FERNANDO DE BARROS E SILVA
COLUNISTA DA FOLHA

"Lula, o Filho do Brasil" é um filme incrivelmente ruim. A ponto de ter frustrado a platéia de convidados que o recebeu com aplausos discretos e ligeiros ao final da estreia, anteontem, na abertura do 42º Festival de Cinema de Brasília.
Na presença da primeira-dama, Marisa Letícia, do elenco, de vários ministros de Estado e de mais algumas centenas de figuras do mundo oficial brasiliense, esperava-se uma noite apoteótica. Não foi. Antes da exibição, o produtor Luiz Carlos Barreto foi ao palco e criticou a organização do festival pela superlotação da sala.
Alertou que todos corriam risco de morte e pediu que os corredores fossem esvaziados. Foi vaiado. Fábio, o filho do Barretão, reclamou que os atores não tinham onde sentar. Pediu assentos livres. Mais vaias.
Curtos-circuitos à parte, o diretor Fábio Barreto tinha em mãos a matéria-prima de uma vida sem dúvida excepcional: a história única do retirante nordestino que chega à Presidência da República num país desigual como o Brasil.
O filme, no entanto, transformou a vida única em vida exemplar. A biografia de Lula foi idealizada, como se o presidente já estivesse contido em cada gesto da criança predestinada que nasceu no sertão pernambucano, filha de pai alcoólatra e de mãe infinitamente dedicada e bondosa. De resto, passagens importantes na vida do personagem, como a filha Lurian, que teve com Miriam Cordeiro, são deixadas de lado.
O ideário nacional-popular no filme assume propósitos edificantes, como se estivéssemos diante de uma aula-show de moral e cívica dos novos tempos. A narrativa é linear e convencional; tudo é didático, esquemático, infantilizante; o repertório de clichês parece vasto como nunca antes na história do cinema deste país.
A preocupação pedagógica, de realizar um filme bem explicadinho e redundante, lembra algo dos procedimentos da arte socialmente engajada, do antigo CPC ou do realismo socialista. Mas, aqui, a pedagogia da superação pessoal está submetida à lógica do dramalhão, posta a serviço de uma sensibilidade que aproxima o filme das telenovelas. Seria talvez o caso de falar em realismo de mercado, ou mercadista.
Barretão parece sincero quando diz que fez o filme para "ganhar dinheiro". Fábio não mente quando insiste que o filme é um "melodrama épico", feito para "divertir e emocionar". O pragmatismo sem peias e a vulgaridade da família Barreto não deixam de ser um sinal (político? estético?) do momento nacional.
Registre-se a passagem em que um sindicalista, nos anos 70, saúda o bar "cheio de brameiros". A expressão não existia na época. O jargão da publicidade recente invade a tela sem nenhum pudor. É triste que uma produção tão cara para os padrões brasileiros tenha resultado em interpretações tão precárias em alguns casos.
Rui Ricardo Dias não se decidiu entre ter ou não ter a língua presa, entre imitar o Lula verdadeiro ou inventar uma dicção para seu personagem. Aristides, o pai de Lula, vivido por Milhem Cortaz, é quase um vilão de quadrinhos, resmungando, cambaleando e babando cachaça, sempre com gestos caricatos. A Marisa Letícia arisca de Juliana Baroni é a boa surpresa do elenco, que tem em Glória Pires, no papel de Dona Lindu, a mãe de Lula, seu porto seguro. De novela ela entende.
O filme se encerra com o trecho do discurso de posse em que Lula oferece seu "diploma" à mãe. A narrativa, no entanto, acaba em 1980, quando Lindu morre e o líder sindical deixa o Dops depois de um mês preso.
A história política aparece no filme como pano de fundo, quase uma moldura da trajetória do filho de Dona Lindu. Desde cedo, Lula está sempre fazendo comentários ponderados.
Quando vê pela TV a decretação do AI-5, solta, em tom de lamento: "Mas já estava tudo na mão deles".A moral da história, porém, vai sendo salpicada ao longo da trama pelas falas que a mãe dirige ao filho em tom de ensinamento: "Primeiro a obrigação, depois a distração"; "O mais importante é não esquecer de onde você veio"; "A gente faz o que dá pra fazer, mesmo que seja pouco"; "Se você sabe o que é pra fazer, vai lá e faz, se não der, espera."
Com "O Filho do Brasil", o lulismo recebe a bênção materna.


JOSÉ AUGUSTO

De volta ao Rio, o cantor romântico apresenta sucessos de seus quase quarenta anos de carreira. No programa, Chuvas de Verão, Sábado, Evidências e Fantasia. 14 anos. Canecão (2 000 lugares). Avenida Venceslau Brás, 215, Botafogo, 2105-2000. Sexta (27), 22h. R$ 60,00 a R$ 120,00. Bilheteria: 12h/21h20 (seg. a qui.); a partir das 12h (sex.). Cd: todos. IC e TT. www.canecao.com.br.

JORGE BENJOR

Acompanhado pela Banda do Zé Pretinho, o papa do samba-rock desfia eternos clássicos, entre eles País Tropical. O grupo Guerreiros de Jorge e o MC Marcinho cantam antes e depois do mestre, respectivamente. 18 anos. Fundição Progresso (5 000 pessoas). Rua dos Arcos, 24, Lapa, 2220-5070. Sexta (27), 22h30. R$ 30,00 a R$ 60,00. Bilheteria: 10h/13h30 e 14h/18h (seg. a qui.); a partir das 12h (sex.). www.fundicaoprogresso.com.br.

ANDREA DUTRA

Integrante do Arranco de Varsóvia, a cantora apresenta trabalho-solo. Além de composições próprias em parceira com Fred Martins e Paulo Malaguti, ela empresta a voz potente a obras de Dona Ivone Lara, Luiz Carlos da Vila e Baden Powell. 18 anos. Drink Café (200 lugares). Rua General Dionísio, 11, Humaitá, 2527-2697. Sábado (28), 20h. R$ 10,00. www.drinkcafe.com.br.

BANGALAFUMENGA

Surgido como bloco carnavalesco no Jardim Botânico, o grupo tem três discos lançados e um arsenal musical que vai além da batucada. De volta à Lapa, ele apresenta canções do último CD, Barraco Dourado, vencedor do Prêmio de Música Brasileira na categoria melhor banda pop/rock. Participação de Gabriel Moura. 18 anos. Fundição Progresso (1 500 pessoas). Rua dos Arcos, 24, Lapa, 2220-5070. Sábado (28), 0h. R$ 30,00 a R$ 120,00. Bilheteria: 10h/13h30 e 14h/18h (seg. a sex.); a partir das 12h (sáb.). www.fundicaoprogresso.com.br.

CAETANO VELOSO

Lançado em abril, Zii e Zie ("tios e tias", em italiano) é o segundo disco de Caetano gravado com a banda Cê, formada pelos jovens Marcelo Callado (bateria), Pedro Sá (guitarra) e Ricardo Dias Gomes (baixo). Entre os sambas de levada roqueira do repertório estão Perdeu, Sem Cais, Por Quem? e A Base de Guantánamo. No cenário criado por Hélio Eichbauer, uma asa-delta domina as atenções. 16 anos. Vivo Rio (4?000 pessoas). Rua Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo, 2272-2900. Sexta (27) e sábado (28), 22h. R$ 60,00 a R$ 140,00. Bilheteria: 12h/20h (seg. a qui.); a partir das 12h (sex. e sáb.). Cc: M e V. Cd: R e V. Estac. c/manobr. (R$ 12,00). IR. www.vivorio.com.br.

EXALTASAMBA

Criado em meados dos anos 80 no ABC Paulista, o grupo vem ao Rio mostrar o show que deu origem ao CD e DVD Ao Vivo na Ilha da Magia, gravado em Florianópolis. Além de sucessos da carreira, exibe as inéditas Abandonado, Se Liga, Cara de Pau e Fui. 15 anos. Citibank Hall (8 430 pessoas). Avenida Ayrton Senna, 3000 (Shopping Via Parque), Barra. Informações, 0300 7896846 (9h/21h). Sexta (27) e sábado (28), 22h. R$ 50,00 a R$ 120,00. Bilheteria: 12h/20h (seg. a qui.); a partir das 12h (sex. e sáb.). Cc: todos. Cd: R e V. TM. Estac. (R$ 4,50). www.citibankhall.com.br.

HUTUZ RAP FESTIVAL

Produzido pela Central Única das Favelas (Cufa), o festival celebra dez anos de existência em duas noites dedicadas à cultura hip hop. Exibições de basquete de rua e skate são algumas das atrações, ao lado de apresentações de Nega Giza, MV Bill e Racionais MCs. O grafiteiro Daze e o cineasta Fab 5 Freddy, ambos de Nova York, mostram suas artes no sábado (28). 10 anos. Circo Voador (2 600 pessoas). Arcos da Lapa, s/nº, Lapa, 2533-0354. Sexta (27) e sábado (28), 21h. Os portões abrem às 17h. R$ 40,00. Bilheteria: 12h/18h (seg. a qui.); a partir das 20h (sex e sáb.). IC. www.circovoador.com.br.