1.15.2011

Toninho Horta

 Já esta a venda o novo álbum de Toninho Horta indicado para o Latin Grammy Award. Com a participação especial das sobrinhas Adriana, Ana Cláudia, Diana, Paula, Perla, Pollyana, a filha Luísa, Beto Guedes, D´Black, Djavan, Erasmo Carlos, Frejat, Ivan Lins, Ivete Sangalo, Sérgio Mendes e Seu Jorge. Adquira o Álbum e o Livro Biografia de Toninho Horta direto da Terra dos Pássaros Produções (vendas@toninhohorta.com.br).

Mata, arrasa e leva embora

RUY CASTRO
RIO DE JANEIRO - É a lama, é a lama. Poço Fundo, o sítio da família de Tom Jobim na pequena São José do Vale do Rio Preto, RJ, também foi parcialmente destruído pelas enchentes da região serrana. O rio que dá nome à cidade transbordou e arrastou casas, árvores e animais às suas margens, inclusive na propriedade que foi inspiração e cenário de, entre tantas canções de Tom, "Águas de Março" (1972).
A letra do samba está cheia de imagens proféticas: é pau, é pedra, é o fim do caminho; é a chuva chovendo, é o fundo do poço, é a noite, é a morte; no rosto o desgosto, é um pouco sozinho -embora, na origem, o poeta estivesse descrevendo as águas que, fechando o verão, lavavam a alma e eram uma promessa de vida no coração do ouvinte.
Mais cruel ainda é saber que o delicioso "riachinho de água esperta", da letra de "Chovendo na Roseira" (1970), também se tomou de fúria destruidora ao se lançar no vasto rio de águas (não mais) calmas. E, em vez da "chuva boa,/ criadeira,/ que molha a terra,/ que enche o rio,/ que lava o céu,/ que traz o azul", veio aquela que, com a ajuda da imprevidência humana, mata, arrasa e leva embora.
Tom via a chuva como uma força benigna, regeneradora. Outro exemplo está na letra de "Correnteza" (1975), dele com Luiz Bonfá: "Depois da chuva passada/ Céu azul se apresentou/ Lá à beira da estrada/ Vem vindo o meu amor...". Não que ele desprezasse a força da natureza quando provocada: "Cadê meu caminho, a água levou/ Cadê meu rastro, a chuva apagou/ E a minha casa, o rio carregou", escreveu em "Passarim" (1985).
Tom bem que fez a sua parte. Ao assumir a direção do sítio, cerca de 1970, propôs-se a ressuscitar a mata nativa da região, praticamente destruída. Quase metade dela se recuperou. Mas não houve tempo para que aquela terra, tão rica de música e poesia, se salvasse da correnteza cega e surda.

PROGRAMAÇÃO TEATRO RIVAL

BOCA LIVRE

Depois de emocionar o público com a volta de sua formação mais tradicional – Zé Renato, David Tygel, Mauricio Maestro e Lourenço Baeta – o Boca Livre retorna ao Teatro Rival Petrobras. Neste verão, o público irá comemorar os 33 anos de carreira desse grupo que há anos vem emocionando com belas canções. Neste show, músicas do seu vasto repertório e algumas novidades do grupo sobre a obra do compositor Ruben Baldes.
Ruben é cantor, compositor, ator além de ter uma carreira política. Recebeu por sua obra seis prêmios Grammy .
O quarteto faz uníssono ao manifestar sua alegria com o projeto e com o reencontro. “Foi uma sensação maravilhosa constatar que todas aquelas músicas que nós sempre cantamos ainda têm, para nós e para o público, um frescor e uma vitalidade que sempre se renovam”, conta Maurício Maestro.
Serviço:
Teatro Rival Petrobras
Dias 21 e 22/01 – Sexta e Sábado às 19h30
Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia

Preço:
R$ 50,00(Inteira)
R$ 40,00(Os 100 primeiros pagantes)
R$ 25,00(Meia)

Classificação: 16 anos

MULHERES DE HOLLANDA

     Dia 20/01- Quinta -feira às 19h30 No show “Imagina Ela”

Mulheres de Hollanda volta agora ao cenário musical carioca em super show, onde elas conseguem o que nem se imaginava: um show ainda mais bonito, mais emocionante e intenso do que o primeiro.
Ana Cuba, Eliza Lacerda, Karla Boechat, Malu von Krüger e Marcela Mangabeira – as mesmas cinco mulheres – voltam ao palco do Teatro Rival Petrobras bastante diferentes: novos figurinos e cenários emolduram interpretações ainda mais especiais e consistentes. Voltam com a mesma proposta – passear pelo Universo de Chico Buarque de Hollanda, mas apresentam um outro Universo de arranjos inéditos para novas canções.
Imagina Ela é um espetáculo todo novo, cheio de surpresas, do início ao fim. Do passado, elas trazem unicamente o que sempre lhes foi marca registrada: a qualidade de uma equipe de trabalho espetacular distribuída em uma ficha técnica impecável.

Serviço:
Teatro Rival Petrobras
Dia 20/01- Quinta -feira às 19h30
Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia
Preço:
R$ 36,00(Inteira)
R$ 25,00(Os 100