6.16.2009

Todo mundo canta TOM JOBIM!!!


IGGY POP
Pai do punk agora canta Tom Jobim


Não dá para dizer que Iggy Pop cansou do rock, mas, aos 62 anos, o cantor americano, que inspirou toda a geração do punk, coloca nas lojas Préliminaires, disco que é basicamente um álbum de jazz. O CD inclui "How Insensitive" (versão em inglês para "Insensatez"), de Tom Jobim.

A inspiração para o trabalho veio depois que Iggy comprou The Possibility of an Island , do escritor francês Michel Houellebecq. O cantor diz ter se isolado por três dias só para ler o livro. Mais tarde, transformou em música a tristeza que sentiu com o texto do autor.

O clima intimista do disco combina bem com as letras depressivas. Há ecos de rock, como em "Nice to be Dead", mas nada que lembre o Iggy Pop habitualmente raivoso.

É um trabalho curioso, que tem justamente em "How Insensitive" uma das faixas mais interessantes, mas, a não ser que você seja grande admirador de música para cortar os pulsos, desconfie de um CD de roqueiro que até o seu avô pode ouvir sem gritar "abaixa isso aí".

Aceitar, essência da superação

"Somos insignificantes. Por mais que você programe sua vida, a qualquer momento tudo pode mudar." Ayrton Senna

Cada mudança, boa ou má, que atravessamos, nos leva a fazer uma escolha ou uma renúncia e costuma envolver o sentimento de perda.
As perdas nem sempre são negativas, entretanto, para serem bem elaboradas exigem de nós um sentimento especial: a capacidade de aceitação.
A aceitação é um comportamento que nos leva a perceber a realidade tal como ela é e, diante dela, desenvolver novas formas de vida. Quando aceitamos determinado acontecimento como um fato concreto conseguimos dar continuidade à nossa história.
Vale a pena frisar que aceitação e conformismo não têm o mesmo significado.
A aceitação, além de devolver ao indivíduo o livre arbítrio possibilita que, frente às perdas, ele se movimente e busque novos rumos. É o que faz alguém que reage e trabalha para reverter os efeitos de situações negativas.
O conformismo, ao contrário, mantém a pessoa sem qualquer iniciativa nesse sentido. Há pessoas que justificam sucessivas perdas como resultado da vontade divina e nada fazem para remover os fatores que as provocam.
A aceitação das perdas funciona como elemento do nosso crescimento e amadurecimento. Aceitando as mudanças ampliamos nossa capacidade de aprender, de nos emocionar e de nos relacionar. Evoluímos.
É verdade que muitas vezes sofremos perdas inevitáveis e de difícil aceitação, que nos levam a longos períodos de tristeza e dor, mas só com o exercício da aceitação, conseguiremos recuperar nossa condição natural.
Em outros textos conversamos sobre a felicidade e a coragem.
O indivíduo que usa a aceitação é um corajoso. E o corajoso é um candidato a felicidade.
Reflita agora:

Como você tem enfrentado suas perdas?
Quais foram as suas perdas mais sentidas?
Como você reagiu diante delas – lamentou, chorou, superou?
Como você era antes dessas perdas?
Como você é hoje?

O que mudou em sua maneira de encarar a vida?
Se suas respostas não forem animadoras, procure recomeçar. Aproveite para viver cada etapa de sua vida, pois nada dura para sempre. E leve na bagagem uma informação essencial: cada nova experiência pode nos levar a ser e fazer as pessoas felizes.

LULU SANTOS

Depois de mais de cinco milhões de discos vendidos em 25 anos de carreira, Lulu Santos, ícone do pop nativo, coloca o pé na estrada novamente para tocar em todo o Brasil. O músico se apresenta, pela primeira vez, no palco do Tijuca Tênis Clube, dia 20 de junho, sábado.

No repertório do show, um mix entre os inúmeros sucessos da carreira e músicas do ultimo CD LongPlay, como “Contatos”, “Deixa Isso Pra Lá”, “Seu Aniversário”; “Se Não Fosse o Funk”; “Propriedade Particular”, além dos hits “De repente Califórnia”, “Um Certo Alguém”, “Como uma Onda”, “Tudo Azul”, “Tempos Modernos”, “Assim Caminha a Humanidade” e “Sábado à Noite”, entre outros.

Acompanhando uma tendência mundial, Lulu se apresenta apoiado por uma moderna estrutura de imagem e luz, sem o peso de um cenário elaborado. Numa parede de LED serão exibidos vídeos concebidos exclusivamente para a apresentação. Estas imagens, em alguns momentos interativas, variam entre animação (grafismos, game-art) e vídeo-clipes.

Lulu Santos assina a direção musical do show e Césio Lima é o responsável pela iluminação. No palco, Lulu estará acompanhado por Milton Guedes nos sopros, Dunga no baixo, Christiaan Oyens na bateria e Hiroshi Mizutani nos teclados e programações.
18 anos.
Tijuca Tênis Clube. (2000 pessoas). Rua Conde de Bonfim, 451, Tijuca, Tel.: 3294-9300.
Sábado (20), 0h. R$ 50,00 a R$ 200,00. Bilheteria: 8h/21h. www.tijucatenis.com.br.



MULHERES DE CHICO


Um dos gênios da música brasileira, Chico Buarque recebe mais uma homenagem pelo aniversário. No dia em que completa 65 anos, o grupo de percussão feminino originado do bloco homônimo sobe ao palco do Clube dos Democráticos para batucar e cantar alguns sucessos do aniversariante. Os arranjos passeiam por ritmos variados, que vão do samba ao funk. No repertório, estão duas músicas próprias: Marchinha das Mulheres, de Flávia Costa, e Samba pra Chico, de Joe Viegas. 18 anos. Clube dos Democráticos (600 pessoas). Rua do Riachuelo, 91, Lapa, 2252-4611. Sexta (19), 0h. R$ 32,00.


BOSSA JAZZ TRIO

Formado pelo contrabaixista Paulo Russo, o pianista Alberto Chimelli e o saxofonista e flautista Mauro Senise, que iniciou a carreira nos anos 70, tocando e gravando com Egberto Gismonti, Hermeto Paschoal, Wagner Tiso e Luiz Eça, o grupo apresenta seleção de jazz e bossa instrumental. No repertório, Alone Together, Stella by Starlight, On Green Dolphin Street e My Favorite Things. Livre. Modern Sound (120 lugares). Rua Barata Ribeiro, 502-D, Copacabana, 2548-5005, Metrô Siqueira Campos. Quinta (18), 17h. Grátis. É necessário fazer reserva. Estac. c/manobr. (R$ 6,00 a primeira hora). www.modernsound.com.br.


PAULO MOURA


O maestro e clarinetista brasileiro, indicado ao Grammy Latino no ano passado com o álbum Para Cá e Para Lá, mostra um repertório que transita do erudito ao popular em canções como Falando de Amor, de Tom Jobim, e Ainda me Recordo, de Pixinguinha. Do repertório próprio, destaca-se Na Barão de Mesquita, uma parceria com João Donato que teve a primeira parte escrita em 1958 e foi concluída 50 anos depois. 18 anos. Mas Será o Benedito? (250 lugares). Rua Gomes Freire, 599, Lapa, 2232-9000. Quinta (18), 22h. R$ 15,00.


TURBILHÃO CARIOCA

Surgido de uma das oficinas de percussão do Monobloco, o grupo mostra que Carnaval pode ser o ano inteiro e sacode os foliões com versões em ritmo de samba para músicas como Isso Aqui Tá Bom Demais, de Dominguinhos, Frevo Mulher, de Zé Ramalho, e Festa do Interior, de Moraes Moreira, em arranjos do cavaquinista Pedro Buarque. O repertório também tem espaço para sambas-enredo clássicos da União da Ilha, do Salgueiro e da Imperatriz. É Hoje e Liberdade! Liberdade! costumam agitar a pista. 18 anos. Estrela da Lapa (400 pessoas). Avenida Mem de Sá, 69, Lapa, 2507-6866. Sexta (19), 23h. R$ 30,00. Cc.: M e V. Cd.: R e V. www.estreladalapa.com.br.


JAM DA SILVA

O disco Dia Santo, que sai pelo selo Estúdio 304, do produtor Chico Neves, marca o início da carreira-solo do percussionista e baterista pernambucano Jam da Silva. O músico é mais conhecido pelo trabalho com o DJ Dolores na formação da Orquestra Santa Massa. Dia Santo mereceu elogios do DJ Gilles Peterson, da Rádio 1, da BBC, e traz parcerias de Jam com Chico Neves e composições próprias, como Conga Chic e Ago. 18 anos. Cinematheque Música Contemporânea. (240 pessoas). Rua Voluntários da Pátria, 53, Botafogo, 2286-5731. Quarta (17), 21h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir de 19h (ter.). Cc.: todos. Cd.: todos. www.matrizonline.com.br.

A NOITE DO AMOR, DO SORRISO E DA FLOR


Sobre a Noite do Sorriso,do Amor e da Flor

Em agosto de 1959, os estudantes de Direito da PUC resolveram organizar um show com os artistas da Bossa Nova. As principais atrações seriam as já consagradas Sylvia Telles e Alaíde Costa, além da vedete Norma Bengell, que mostraria além de seus dotes físicos os seus dotes de cantora. Os músicos convidados seriam Roberto Menescal, Luiz Carlos Vinhas, Carlos Lyra, Nara Leão, Normando Santos, Chico Feitosa e os irmãos Castro Neves, entre outros. Ronaldo Bôscoli, que seria o apresentador, prometera levar também Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Billy Blanco e Dolores Duran.

Os padres da PUC autorizaram a realização do show, mas com uma condição: a saída de Norma Bengell, cuja presença na universidade católica havia sido vetada. Como os organizadores não queriam abrir mão da presença dela (“turma era turma...”) o show acabou sendo transferido para a Faculdade de Arquitetura, na Praia Vermelha.

O episódio do veto a Norma ganhou as páginas dos jornais, que o noticiaram com fartura. O resultado é que, no dia do espetáculo, 22 de setembro, centenas de pessoas se aglomeravam na porta da Arquitetura para assistir ao “show proibido”. Apesar do amadorismo gritante do espetáculo, a noite foi um sucesso. Norma Bengell apresentou-se toda de negro e foi aplaudida de pé, mostrando cinco canções do disco Ooooooh Norma! que ela gravara pela Odeon.

Alaíde Costa interpretou brilhantemente Chora Tua Tristeza, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini. Até Luiz Carlos Vinhas e Ronaldo Bôscoli cantaram. O primeiro entoou Desafinado e Chega de Saudade, enquanto o segundo mostrou Mamadeira Atonal, composição sua que nunca chegou a ser gravada.

Os prometidos Vinícius, Tom, Billy Blanco e Dolores compareceram para prestigiar, mas não subiram ao palco. Os jornalistas Ronaldo Bôscoli e Moysés Fuks encarregaram-se da repercussão do evento na imprensa, respectivamente na revista Manchete e no jornal Última Hora, Todos queriam saber o que era exatamente aquela música tocada ali, se era jazz, se era samba. Mas Tom Jobim e Newton Mendonça já haviam definido: aquilo era Bossa Nova.

A partir daí, todos queriam escutar Bossa Nova e os convites para shows e reuniões começaram a proliferar. O grupo fez espetáculos na Escola Naval (do qual participaram também Lúcio Alves, Sylvinha Telles, Alaíde Costa e Norma Bengell), no Colégio Santo Inácio, no Franco-Brasileiro, no auditório da Rádio Globo, este último transmitido ao vivo do auditório na Rua Irineu Marinho e do qual participaram Os Cariocas, já com a formação que virou oficial: Severino, Badeco, Quartera e Luís Roberto.

Naquela época, gravadores de som não eram muito comuns nas mãos de não-profissionais. Uma das poucas pessoas que possuíam gravador era Jorge Karam, amigo de toda a turma da Bossa Nova e um apaixonado por música. Graças ao hobby de Karam ficaram preservados importantíssimos momentos da vida do movimento e de seus participantes. Do show da Arquitetura e da Escola Naval, como tantos outros, o único record que existe são as preciosas gravações de Karam a quem a história da Bossa Nova muito deve.

Em breve, ter representantes da Bossa Nova numa reunião era sinônimo de status. A presença de João Gilberto numa festa, então, era disputadíssima. Todo mundo anunciava sua presença, mas era raro ele aparecer. Em compensação, quando o fazia, deixava seus ouvintes exaustos: muitas vezes tocava até o amanhecer.
Alguns locais do Rio passaram a ser sinônimos da Bossa Nova, sendo raras as noites em que os compositores do grupo e seus amigos não se encontrassem. Além da casa de Nara Leão, as casas de Lula Freire, Geraldo Casé, Chico Pereira e Jorge Karam eram verdadeiros templos do movimento. As reuniões em casa de Marilene Dabus e Bené Nunes eram outro ponto de encontro dos músicos e compositores. Um pouco mais tarde, as casas do advogado Nelson Motta, pai do compositor Nelsinho Motta, e do empresário Cícero Leuenroth, pai da cantora Olívia, que anos depois se casaria com o compositor Francis Hime, também eram refúgio seguro para a Bossa Nova.

O movimento tinha muitos simpatizantes e admiradores de primeira hora. Um dos mais freqüentes às reuniões do grupo era o jornalista João Luís Albuquerque. Íntimo dos músicos e compositores, João Luís foi um dos maiores divulgadores da Bossa Nova, e certamente um dos seus mais importantes incentivadores.

Nana Caymmi faz show na Ilha Grande dia 19

O 13º Festival de Música e Ecologia da Ilha Grande recebe Nana Caymmi, no dia 19 (sexta-feira). No repertório canções como “Não se esqueça de mim” e “Resposta ao tempo”. O show começa a partir das 23h, na Vila do Abraão, na Ilha Grande. A entrada é de graça.Classificação: livre


Barra do Piraí recebe Elymar Santos no sábado

No dia 20 de junho (sábado), o Clube Royal, em Barra do Piraí, recebe Elymar Santos. No repertório sucessos dos 29 anos de carreira. O grupo Quem de Nós (pagode) abre o show às 23h. Os convites antecipados são vendidos a R$ 15. Mesas custam R$ 60. Outras informações e reservas pelo telefone (24) 2443-2575.Classificação: 18 anos - Clube Royal Rua Luís Barbosa, 63, Centro - Telefone:(24) 2443-2575 - Barra do Piraí/RJ


Lui do Vale este fim de semana em Pirai


Quem estará se apresentando neste fim de semana no Rancho da Amizade em Pirai e Lui do Vale, um dos grandes violonista da nossa região. As apresentações serão nesta Sexta e Sábado,ás 20hs e no Domingo ás 12 hs.Vale a pena ir conferir.
O Rancho da Amizade fica localizado ás margens da Rod. Pres. Dutra,Km 246 no sentido Rio de Janeiro, no Varjão em Pirai


Ilha Grande recebe Geraldo Azevedo dia 20

Geraldo Azevedo encerra os shows do 13º Festival de Música e Ecologia da Ilha Grande, no sábado (20). No repertório sucessos como “Dia Branco” e “Moça Bonita”. O show será às 23h, na Vila do Abraão, na Ilha Grande.
A entrada é de graça.Classificação: livre


Resende recebe show em homenagem ao Dia dos Namorados

No dia 17 de junho (quarta-feira), Resende recebe diversos artistas da região para o show Românticos, em homenagem ao Dia dos Namorados (12 de junho). Ronald e Juan, Deborah Mendonça, Wilsinho Ramalho, Fábio Monteiro, Bruna Melina, Thiago Zaidan, Cowboys da Serra e outros cantores vão animar o público. No repertório músicas de Tom Jobim, Renato Russo, Elis Regina, Victor e Léo.
O evento será no Plenario da Câmara Municipal, no Centro Histórico, a partir das 19h. A entrada é de graça. Classificação: livre

Seu Jorge em Volta Redonda dia 27

No sábado, 27, Seu Jorge anima o Ginásio da Pet, em Volta Redonda. No repertório, sucessos como "Burguesinha" e "Seu olhar". O show começa meia-noite. O ingresso custa R$ 25 (pista), R$ 75 (camarote vip) e R$ 400 (mesa com quatro lugares). Mais informações pelo telefone (24) 3348-1949.Clube dos Funcionários - Rua 21, s/n, Vila Sta. Cecília - Telefone:(24) 3348.1908 - Volta Redonda/RJ