12.20.2010
Expert em trilhas-sonoras, Francis Hime ensina o ofício
POR LEANDRO SOUTO MAIOR
Rio - Compor a trilha-sonora para um filme é um desafio à parte no ofício do músico. O pianista e compositor Francis Hime, autor de um punhado de sucessos populares, muitos ao lado do amigo Chico Buarque, como ‘Meu Caro Amigo’, tem PhD nesta arte. Ou melhor, na ‘sétima arte’. O DVD recém-lançado, ‘Tempo Das Palavras’ (Biscoito Fino), traz Hime tocando suas músicas mais conhecidas e também temas que fez para diversos filmes, com direito à exibição de cenas dos mesmos em telão durante a execução.
Mas o grande barato do lançamento está no extra ‘Na Trilha do Francis’, documentário conduzido pelo cineasta Zelito Viana no qual o músico troca impressões sobre suas crias cinematográficas com os respectivos diretores, entre eles Bruno Barreto (‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’) e Miguel Faria Jr. (‘República dos Assassinos’).
“O mais importante para se fazer uma boa trilha é ir muito ao cinema e imaginar como seriam as cenas com outra música, ou até mesmo sem música. E saber do diretor que sentimento ele quer despertar: suspense, dúvida, certeza... Tem temas que atuam na mesma direção da cena, mas também dá um efeito interessante, em uma cena de ação, fazer algo bem lento”, ensina Francis Hime. “Adoro este trabalho, e estou disponível para novos convites”, anuncia.
Rappin Hood, Andreia Dias e Thalma de Freitas no aniversário do Projeto Guri
Na noite desta segunda-feira, 20, o Projeto Guri comemora 15 anos de existência com um evento especial que será realizado no palco da Sala São Paulo, na capital paulista. A celebração pelos primeiros 15 anos do projeto contará com um show com a participação de Rappin Hood, Thalma de Freitas, Andreia Dias e Max B.O, entre outros artistas.
Os alunos dos pólos do projeto na cidade de São Paulo vão dividir o palco com os convidados especiais apresentando um repertório com canções populares da MPB e músicas do CD “Projeto Guri Convida”.
O show desta noite é gratuito e aberto ao público, mas é necessário retirar o ingresso com antecedência, a partir das 19h00, na bilheteria da Sala São Paulo. Antes do início do show também será realizado o pré-lançamento do livro “Projeto Guri 15 anos”, com narrativas de histórias da vivência pessoal de 15 garotos atendidos pelo projeto.
O Projeto Guri promove a educação musical e a inclusão sociocultural de crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos.
20/12/2010 - São Paulo/SP
Sala São Paulo - Praça Júlio Prestes, 16
Horário: 21h00 (show)
Ingressos: grátis, retirar às 19h00
Informações: www.projetoguri.com.br
Os alunos dos pólos do projeto na cidade de São Paulo vão dividir o palco com os convidados especiais apresentando um repertório com canções populares da MPB e músicas do CD “Projeto Guri Convida”.
O show desta noite é gratuito e aberto ao público, mas é necessário retirar o ingresso com antecedência, a partir das 19h00, na bilheteria da Sala São Paulo. Antes do início do show também será realizado o pré-lançamento do livro “Projeto Guri 15 anos”, com narrativas de histórias da vivência pessoal de 15 garotos atendidos pelo projeto.
O Projeto Guri promove a educação musical e a inclusão sociocultural de crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos.
20/12/2010 - São Paulo/SP
Sala São Paulo - Praça Júlio Prestes, 16
Horário: 21h00 (show)
Ingressos: grátis, retirar às 19h00
Informações: www.projetoguri.com.br
Parada dos Blocos
Todas as quintas até fevereiro de 2011 na Parada da Lapa
A folia já começou sob os Arcos da Lapa. Todas as quintas de dezembro a fevereiro, alguns dos blocos mais queridos do Rio se apresentam na Parada da Lapa para um happy hour com clima de carnaval. Nesta quinta, 23 de dezembro, quem comanda a festa são os blocos PICADA DE PRIMEIRA e INOVA QUE EU GOSTO. Nos intervalos, DJ Chicote anima a pista.
Mais do que um bloco de carnaval, o INOVA QUE EU GOSTO – bloco dos Amigos da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos, filiada ao Ministério da Ciência e Tecnologia) – é uma iniciativa que tem o objetivo de promover a popularização da Ciência da forma mais democrática possível, aproveitando uma época em que o espírito do carnaval está presente em todos. O Inova conseguiu transformar um tema que à primeira vista pode parecer árido e sisudo, em festa. Todo ano, uma semana antes do carnaval, o Inova agita as ruas do Flamengo. Já o PICADA DE PRIMEIRA é formado por alunos da Oficina de Samba promovida pelo Rio Maracatu na Fundição Progresso e marcou presença nos carnavais de 2009 (Praça dos Arcos da Lapa) e 2010 (Centro Cultural Carioca).
Programação de dezembro:
23 de dezembro Picada de Primeira e Inova Que Eu Gosto
30 de dezembro Turbilhão Carioca
Serviço:
PARADA DOS BLOCOS COM PICADA DE PRIMEIRA E INOVA QUE EU GOSTO
Dia 23 de dezembro, quinta-feira. Parada da Lapa (400 pessoas) - Rua dos Arcos, s/n - Lapa. Telefone: (21) 2524-2950. Abertura da casa: 20h. Apresentação do bloco: 22h
Ingressos: R$20 (normal), R$15 (flyer e ou lista-amiga até às 22h).
Classificação etária: 18 anos. Formas de pagamento: na bilheteria somente em dinheiro. Consumação: em dinheiro ou nos cartões de crédito Mastercard e Visa e de débito Redeshop e Visaelectron. O local possui acesso para deficientes físicos.
EDU KRIEGER
Dia 20 de dezembro - Segunda
Apresentando a parceria musical inédita com Oscar Niemeyer
Celebrando um ano de lançamento de seu segundo CD, “Correnteza”, lançado pela gravadora Biscoito Fino, Edu Krieger se apresenta no Teatro Rival Petrobras e estreia parceria inédita com o arquiteto Oscar Niemeyer
O samba “Tranquilo com a vida” começou a ser feito enquanto Niemeyer estava hospitalizado, no final do ano passado. Em meio à monotonia da internação, o grande mestre fez uma letra e esboçou uma melodia junto com seu enfermeiro particular, Caio Almeida. Coube a Edu Krieger a honrosa tarefa de concluir a música, que será apresentada ao público pela primeira vez no palco do Teatro Rival Petrobras
Em seu show, Edu Krieger opta por uma formação de trio, obtendo uma sonoridade mais leve que tem como objetivo valorizar as letras das canções. Sempre cantando e se acompanhando com seu violão de oito cordas (instrumento ainda pouco utilizado no Brasil), Edu divide o palco com Fabiano Krieger (guitarra e viola caipira) e Fabio Luna (flauta, cavaquinho e percussão).
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua: Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel. 2524 - 1666
Dia 20 de dezembro - Segunda –feira, às 19h30.
Preço: Setor A/ Mezanino. R$ 36,00(Inteira). R$ 25,00(Os 100 primeiros pagantes). R$ 18,00(Meia). Classificação: 16 anos. www.rivalpetrobras.com.br
Apresentando a parceria musical inédita com Oscar Niemeyer
Celebrando um ano de lançamento de seu segundo CD, “Correnteza”, lançado pela gravadora Biscoito Fino, Edu Krieger se apresenta no Teatro Rival Petrobras e estreia parceria inédita com o arquiteto Oscar Niemeyer
O samba “Tranquilo com a vida” começou a ser feito enquanto Niemeyer estava hospitalizado, no final do ano passado. Em meio à monotonia da internação, o grande mestre fez uma letra e esboçou uma melodia junto com seu enfermeiro particular, Caio Almeida. Coube a Edu Krieger a honrosa tarefa de concluir a música, que será apresentada ao público pela primeira vez no palco do Teatro Rival Petrobras
Em seu show, Edu Krieger opta por uma formação de trio, obtendo uma sonoridade mais leve que tem como objetivo valorizar as letras das canções. Sempre cantando e se acompanhando com seu violão de oito cordas (instrumento ainda pouco utilizado no Brasil), Edu divide o palco com Fabiano Krieger (guitarra e viola caipira) e Fabio Luna (flauta, cavaquinho e percussão).
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua: Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel. 2524 - 1666
Dia 20 de dezembro - Segunda –feira, às 19h30.
Preço: Setor A/ Mezanino. R$ 36,00(Inteira). R$ 25,00(Os 100 primeiros pagantes). R$ 18,00(Meia). Classificação: 16 anos. www.rivalpetrobras.com.br
DUDU NOBRE
Dia 21 de dezembro -Terça-feira, às 19h30
Encerrando o Tour comemorativo pelos 10 anos de carreira, o sambista volta ao palco mais charmoso da Cinelândia, com sambas que marcaram sua carreira ao longo desse tempo.
Carioca de 36 anos, rubro-negro “roxo”( a definição é do próprio) Dudu Nobre nasceu em berço esplêndido. Pelo menos se o assunto for samba.
Sua mãe, Anita Nobre, comandava três rodas de pagode, onde Dudu, já na infância, costumava brincar com tantã e pandeiro com a mesma desenvoltura que seus vizinhos eram aplicados em bolas de gude e pelada de rua. E ele não negou o aprendizado neste fundo de quintal. Resultado, aos sete anos de idade começou a estudar piano clássico, aos cinco ganhou o instrumento que se tornaria inseparável, o cavaquinho, “aprendi a ler pauta”, ressalta Dudu, e aí começou a sua trajetória. “Com sete anos de idade, era levado pela minha mãe para o Cacique de Ramos. Aos doze eu já ia sozinho”.
Filho do engenheiro civil João Nobre, neto do poeta “Seu Nobre”, também autor de livros sobre cinema, o pré-adolescente Dudu, aos dez iniciou carreira nas escolas de samba mirim, compondo com ninguém menos que o mítico Beto Sem Braço. A dupla emplacou o samba – enredo da Alegria da Passarela, que depois se transformaria na agremiação mirim da Unidos da Tijuca. “Beto foi um dos maiores versadores que já conheci”.
A partir daí fez fila. Emplacou três sambas na Aprendizes do Salgueiro, outro na Herdeiros da Vila, mais um na Estrelinha da Mocidade e também na Império do Futuro. Isso como compositor adolescente. Como músico, aos doze anos fez um circuito de shows pela Costa Azul da França com a Mocidade Independente de Padre Miguel e ao 15 rodou Suíça, Finlândia, Inglaterra e Alemanha, com a Cia Brasiliana.
De volta ao Brasil, ingressou na banda de Almir Guineto e depois tocou com Dicró e Pedrinho da Flor. Aos 19 anos, entrou para a banda de Zeca Pagodinho, mesma época em que ingressou na Faculdade de Direito. A advocacia foi cassada no quinto período. “O Zeca é um padrinho. E ele me diz que samba é uma paixão e que eu fui escolhido pelo samba”. A partir dali, Dudu teve músicas gravadas por Zeca, Fundo de Quintal, Almir Guineto, Leci Brandão, 100%, Martinho da Vila, etc.
Entre as músicas que fizeram mais sucesso, destacam se “Vou botar teu nome na macumba”, dele e do Zeca, “Posso até me apaixonar”- outro sucesso radiofônico de Zeca, que Dudu diz ter composto com “…São Jorge, Anastácia e as crianças”, Água da Minha Sede, Quem é ela, com o Zeca pagodinho e ainda Pro Amor Render gravado por Martinho da Vila.
Sobre Dudu o produtor Rildo Hora afirma: “Dudu é fantástico, pois traz a informação de um jovem de trinta e poucos anos associada à melhor história do samba. É craque”, aplaude . “Ele é o Zeca que deu certo, pois não bebe”, brinca Pagodinho.
E a lista de admiradores ainda inclui nomes da pesada como a cantora Beth Carvalho, o compositor Martinho da Vila, João Bosco e os letristas Aldir Blanc e Nei Lopes.
Dudu Nobre, mesmo quando brinca, e o que não falta é bom humor em muitas de suas composições, o faz com seriedade. Ou melhor, autoridade de quem surge na grande vitrine do samba como pedra rara. Preciosa.
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua: Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel. 2524 - 1666
Dia 21 de dezembro – Terça-feira, às 19h30.
Preço: Setor A/ Mezanino. R$ 40,00(Inteira). R$ 30,00(Os 100 primeiros pagantes). R$ 20,00(Meia). Classificação: 16 anos. www.rivalpetrobras.com.br
Encerrando o Tour comemorativo pelos 10 anos de carreira, o sambista volta ao palco mais charmoso da Cinelândia, com sambas que marcaram sua carreira ao longo desse tempo.
Carioca de 36 anos, rubro-negro “roxo”( a definição é do próprio) Dudu Nobre nasceu em berço esplêndido. Pelo menos se o assunto for samba.
Sua mãe, Anita Nobre, comandava três rodas de pagode, onde Dudu, já na infância, costumava brincar com tantã e pandeiro com a mesma desenvoltura que seus vizinhos eram aplicados em bolas de gude e pelada de rua. E ele não negou o aprendizado neste fundo de quintal. Resultado, aos sete anos de idade começou a estudar piano clássico, aos cinco ganhou o instrumento que se tornaria inseparável, o cavaquinho, “aprendi a ler pauta”, ressalta Dudu, e aí começou a sua trajetória. “Com sete anos de idade, era levado pela minha mãe para o Cacique de Ramos. Aos doze eu já ia sozinho”.
Filho do engenheiro civil João Nobre, neto do poeta “Seu Nobre”, também autor de livros sobre cinema, o pré-adolescente Dudu, aos dez iniciou carreira nas escolas de samba mirim, compondo com ninguém menos que o mítico Beto Sem Braço. A dupla emplacou o samba – enredo da Alegria da Passarela, que depois se transformaria na agremiação mirim da Unidos da Tijuca. “Beto foi um dos maiores versadores que já conheci”.
A partir daí fez fila. Emplacou três sambas na Aprendizes do Salgueiro, outro na Herdeiros da Vila, mais um na Estrelinha da Mocidade e também na Império do Futuro. Isso como compositor adolescente. Como músico, aos doze anos fez um circuito de shows pela Costa Azul da França com a Mocidade Independente de Padre Miguel e ao 15 rodou Suíça, Finlândia, Inglaterra e Alemanha, com a Cia Brasiliana.
De volta ao Brasil, ingressou na banda de Almir Guineto e depois tocou com Dicró e Pedrinho da Flor. Aos 19 anos, entrou para a banda de Zeca Pagodinho, mesma época em que ingressou na Faculdade de Direito. A advocacia foi cassada no quinto período. “O Zeca é um padrinho. E ele me diz que samba é uma paixão e que eu fui escolhido pelo samba”. A partir dali, Dudu teve músicas gravadas por Zeca, Fundo de Quintal, Almir Guineto, Leci Brandão, 100%, Martinho da Vila, etc.
Entre as músicas que fizeram mais sucesso, destacam se “Vou botar teu nome na macumba”, dele e do Zeca, “Posso até me apaixonar”- outro sucesso radiofônico de Zeca, que Dudu diz ter composto com “…São Jorge, Anastácia e as crianças”, Água da Minha Sede, Quem é ela, com o Zeca pagodinho e ainda Pro Amor Render gravado por Martinho da Vila.
Sobre Dudu o produtor Rildo Hora afirma: “Dudu é fantástico, pois traz a informação de um jovem de trinta e poucos anos associada à melhor história do samba. É craque”, aplaude . “Ele é o Zeca que deu certo, pois não bebe”, brinca Pagodinho.
E a lista de admiradores ainda inclui nomes da pesada como a cantora Beth Carvalho, o compositor Martinho da Vila, João Bosco e os letristas Aldir Blanc e Nei Lopes.
Dudu Nobre, mesmo quando brinca, e o que não falta é bom humor em muitas de suas composições, o faz com seriedade. Ou melhor, autoridade de quem surge na grande vitrine do samba como pedra rara. Preciosa.
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua: Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel. 2524 - 1666
Dia 21 de dezembro – Terça-feira, às 19h30.
Preço: Setor A/ Mezanino. R$ 40,00(Inteira). R$ 30,00(Os 100 primeiros pagantes). R$ 20,00(Meia). Classificação: 16 anos. www.rivalpetrobras.com.br
Sereno da Madrugada
Dia 22 de dezembro de 2010 - Quarta
O grupo nasceu em 2005 no Rio de Janeiro e, durante esse tempo, dezenas de composições surgiram e o grupo adquiriu experiência tocando nos bares da Lapa carioca, em palcos de Brasília, São Paulo e outros fora do Brasil, como em Paris, Lisboa e Genebra.
Alfredo Alves (percussão), Fernando Temporão (violão de 7 cordas e voz), Miguel Garcia (cavaquinho) e Patrícia Oliveira (voz), experimentaram durante esses primeiros anos de grupo - e de estrada - centenas de sambas em seu repertório, pesquisaram compositores e discos pouco acessíveis ao grande público e, gradualmente, foram amadurecendo a idéia de gravar um álbum de samba contemporâneo, que fosse atual e agregasse influências de universos que, inclusive, não fossem o do samba. Ao final do processo, o disco nasceria da união de sambas autorais com sambas de universos bastante distintos, como "Samba a Dois" de Marcelo Camelo, compositor revelado nos anos 2000, e "Modificado" de Padeirinho da Mangueira, outro compositor genial, esquecido por muitos e que já na década de 60 fazia sucesso com sua música entre os sambistas da Mangueira.
Das onze faixas do disco, ainda aparecem três regravações escolhidas a dedo: "Ponto de Nanã", do baiano Roque Ferreira, "Efun Oguedê", de Wilson Moreira e Nei Lopes, e "É Luxo Só", de Ary Barroso e Luiz Peixoto. As seis faixas de autoria dos compositores do grupo registram de maneira clara a concepção musical de um disco que - principalmente através da pluralidade dos arranjos - enxerga o samba de maneira ampla.
A faixa que abre e dá nome ao disco, Modificado, filosofa sobre as influências que outros gêneros musicais foram emprestando ao samba ao longo do tempo, e como essas influências - a despeito do que sempre disseram os mais puristas - podem ser criativas.
Teatro Rival Petrobras (600 lugares)
Rua: Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Cinelândia. Tel. 2524 1666
Dia 22 de dezembro de 2010 - Quarta-feira, às 19h30.
Ingressos: R$ 36,00(Inteira) R$ 25,00(Os 150 primeiros pagantes) R$ 18,00(Meia)
Classificação: 16 anos.
Site: www.rivalpetrobras.com.br
O grupo nasceu em 2005 no Rio de Janeiro e, durante esse tempo, dezenas de composições surgiram e o grupo adquiriu experiência tocando nos bares da Lapa carioca, em palcos de Brasília, São Paulo e outros fora do Brasil, como em Paris, Lisboa e Genebra.
Alfredo Alves (percussão), Fernando Temporão (violão de 7 cordas e voz), Miguel Garcia (cavaquinho) e Patrícia Oliveira (voz), experimentaram durante esses primeiros anos de grupo - e de estrada - centenas de sambas em seu repertório, pesquisaram compositores e discos pouco acessíveis ao grande público e, gradualmente, foram amadurecendo a idéia de gravar um álbum de samba contemporâneo, que fosse atual e agregasse influências de universos que, inclusive, não fossem o do samba. Ao final do processo, o disco nasceria da união de sambas autorais com sambas de universos bastante distintos, como "Samba a Dois" de Marcelo Camelo, compositor revelado nos anos 2000, e "Modificado" de Padeirinho da Mangueira, outro compositor genial, esquecido por muitos e que já na década de 60 fazia sucesso com sua música entre os sambistas da Mangueira.
Das onze faixas do disco, ainda aparecem três regravações escolhidas a dedo: "Ponto de Nanã", do baiano Roque Ferreira, "Efun Oguedê", de Wilson Moreira e Nei Lopes, e "É Luxo Só", de Ary Barroso e Luiz Peixoto. As seis faixas de autoria dos compositores do grupo registram de maneira clara a concepção musical de um disco que - principalmente através da pluralidade dos arranjos - enxerga o samba de maneira ampla.
A faixa que abre e dá nome ao disco, Modificado, filosofa sobre as influências que outros gêneros musicais foram emprestando ao samba ao longo do tempo, e como essas influências - a despeito do que sempre disseram os mais puristas - podem ser criativas.
Teatro Rival Petrobras (600 lugares)
Rua: Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Cinelândia. Tel. 2524 1666
Dia 22 de dezembro de 2010 - Quarta-feira, às 19h30.
Ingressos: R$ 36,00(Inteira) R$ 25,00(Os 150 primeiros pagantes) R$ 18,00(Meia)
Classificação: 16 anos.
Site: www.rivalpetrobras.com.br
SHOWS RIO DE JANEIRO
Bamboo
Grupo instrumental formado por músicos requisitados. Alex Buck (bateria), Bernardo Ramos (guitarra), Bruno Aguilar (baixo acústico), Josué Lopes (saxofone) e Vitor Gonçalves (piano) apresentam as músicas próprias do disco de estreia da banda. 14 anos. Modern Sound (120 lugares). Rua Barata Ribeiro, 502, loja D, Copacabana, 2548-5005, a Siqueira Campos. Segunda (20), 19h. Grátis. É necessário fazer reserva. Estac. c/manobr. (R$ 7,00 a primeira hora). www.modernsound.com.br.
Bratuques
Produzido pelo selo Delira Música, especializado em música instrumental, o projeto tem como banda base o percussionista Marco Lobo, o pianista e tecladista Kiko Continentino, o baterista Erivelton Silva, o baixista Gastão Villeroy e o saxofonista e flautista Widor Santiago. Na próxima edição, juntam-se ao quinteto o cantor e compositor Pedro Luís e o flautista e saxofonista Carlos Malta. 14 anos. Sesc Ginástico (513 lugares). Avenida Graça Aranha, 187, Centro, 2279-4027. Terça (21), 19h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir de 13h (ter.).
Da Ghama
Lançado no ano passado, Violas e Canções, o primeiro trabalho-solo do ex-guitarrista do Cidade Negra, serve de base para a apresentação. Da Ghama volta ao palco para lançar o clipe de Um Só Coração. No roteiro também devem entrar parcerias com George Israel (Carta Grega), Marcos Valle (Ciranda) e Bernardo Vilhena (Tesouro Perdido). Com participação do guitarrista anglo-jamaicano Geoffrey Chambers. 18 anos. Teatro Café Pequeno (110 lugares). Avenida Ataulfo de Paiva, 269, Leblon, 2294-4480. Terça (21), 21h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 16h (ter.). TT.
Dudu Nobre
Afilhado do baterista e cantor Wilson das Neves, o sambista começou cedo. Uma de suas primeiras composições, ainda criança, foi em parceria com o lendário Beto Sem Braço. Encerrando a turnê comemorativa de dez anos de carreira, Dudu desfia sucessos, além de clássicos do gênero como Goiabada Cascão (Wilson Moreira e Nei Lopes). 16 anos. Teatro Rival Petrobras (472 lugares). Rua Álvaro Alvim, 33, Cinelândia, 2240-4469, a Cinelândia. Terça (21), 19h30. R$ 40,00. Bilheteria: 13h30/19h30 (seg.); a partir de 13h30 (ter.). TT. www.rivalpetrobras.com.br.
Gabriel Muzak
Ex-integrante das bandas The Funk Fuckers e Seletores de Frequência, Muzak apresenta projeto-solo onde mistura carimbó e samba. Do disco de estreia, Bossa Nômade, apresenta Samba Dia e Rude Boy. Também antecipa algumas de seu próximo trabalho, como Belém Não Para. Sobe ao palco escoltado por Guila (baixo), Rafael Rocha (bateria) e Fabio Lima (guitarra). 14 anos. Solar de Botafogo (160 lugares). Rua General Polidoro, 180, Botafogo, 2541-1941. Segunda (20), 22h. R$ 40,00. IC. www.solardebotafogo.com.br.
Gatunos do Rocha
Idealizada por dois atores que também são músicos — Rodrigo Candelot (bateria) e Mário Hermeto (violão) —, a banda nasceu na época em que ambos estavam em cartaz com a peça Trem Fantasma. A dupla também era responsável pela trilha sonora do espetáculo, recheada de pérolas dos anos 60 e 70. Eles enveredam por esse repertório ao lado de D’Alessandro Mangueira (baixo) e Marcos de Oliveira (voz), no espetáculo de estreia do grupo. 18 anos. Saloon 79 (150 pessoas). Rua Pinheiro Guimarães, 79, Botafogo, 3239-0735. Quinta (23), 22h. R$ 15,00.
Guilherme Dias Gomes Quarteto
Formado pela Berklee College of Music, o trompetista leva standards de jazz na companhia do pianista Victor Gonçalves, do contrabaixista Jefferson Lescowich e do baterista André Tandeta. Completam o programa músicas de seu último disco, Autoral (2009). 18 anos. Santo Scenarium (120 lugares). Rua do Lavradio, 36, Centro, 3147-9007. Sábado (25), 21h30. R$ 10,00. Cc: todos. Cd: todos. santoscenarium.blogspot.com.
Matheus Von Krüger
Um dos pontos altos do recém-lançado MVK, de onde vem o repertório da apresentação, é a versão em andamento de valsa para o samba Tô, de Tom Zé. Essa é a única faixa do disco que não leva a assinatura do cantor e compositor nascido na Bahia e criado no Norte do país. 14 anos. Modern Sound (120 lugares). Rua Barata Ribeiro, 502, loja D, Copacabana, 2548-5005, a Siqueira Campos. Terça (21), 19h. Grátis. É necessário fazer reserva. Estac. c/manobr. (R$ 7,00 a primeira hora). www.modernsound.com.br.
O Rebu
Depois de ter sido eliminado do programa A Fazenda, da Record, o cantor e guitarrista Tico Santa Cruz volta aos palcos com seu projeto paralelo dedicado ao rock e ao blues. Além de clássicos dos dois gêneros, também anima o público a canção própria Eu Juro pela Coca-Cola. Depois do show, os DJs Bernard Castejá e José Roberto Mahr animam a pista de dança. 18 anos. Nuth Lounge (750 pessoas). Avenida Armando Lombardi, 999, Barra, 3153-6850. Quarta (22), 21h. Mulheres: R$ 20,00. Homens: R$ 40,00. Cc.: todos. www.nuth.com.br.
Rodrigo Maranhão
Gravada por Maria Rita, Caminho das Águas, música de Maranhão, rendeu à cantora um Grammy Latino em 2006 e abriu o caminho para a carreira-solo do também líder do Bangalafumenga. Além das faixas de Passageiro, lançado neste ano, o cantor e compositor deve relembrar algumas de Bordado (2007), disco de estreia que trazia Samba de Um Minuto, O Osso e Recado Recém-lançado. 14 anos. Solar de Botafogo (160 lugares). Rua General Polidoro, 180, Botafogo, 2541-1941. Quinta (23), 22h. R$ 40,00. www.solardebotafogo.com.br.
Teen Mix Festival
Além da garotada do Restart, defendendo o happy rock, como eles próprios definem seu som, sobem ao palco outros fenômenos do pop atual: Cine, revelação do Prêmio VMB, no ano passado, a Hori, liderada pelo cantor e filho de Fábio Jr., Fiuk, e o NX Zero. 16 anos. Vivo Rio (4 500 pessoas). Avenida Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo, 2272-2900. Quinta (23), 19h.
R$ 80,00 (setor 3) a R$ 280,00 (camarote A). Bilheteria: 12h/20h (seg. a qua.); a partir de 12h (qui.). Estac. c/manobr. (R$ 15,00). IR.
Grupo instrumental formado por músicos requisitados. Alex Buck (bateria), Bernardo Ramos (guitarra), Bruno Aguilar (baixo acústico), Josué Lopes (saxofone) e Vitor Gonçalves (piano) apresentam as músicas próprias do disco de estreia da banda. 14 anos. Modern Sound (120 lugares). Rua Barata Ribeiro, 502, loja D, Copacabana, 2548-5005, a Siqueira Campos. Segunda (20), 19h. Grátis. É necessário fazer reserva. Estac. c/manobr. (R$ 7,00 a primeira hora). www.modernsound.com.br.
Bratuques
Produzido pelo selo Delira Música, especializado em música instrumental, o projeto tem como banda base o percussionista Marco Lobo, o pianista e tecladista Kiko Continentino, o baterista Erivelton Silva, o baixista Gastão Villeroy e o saxofonista e flautista Widor Santiago. Na próxima edição, juntam-se ao quinteto o cantor e compositor Pedro Luís e o flautista e saxofonista Carlos Malta. 14 anos. Sesc Ginástico (513 lugares). Avenida Graça Aranha, 187, Centro, 2279-4027. Terça (21), 19h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir de 13h (ter.).
Da Ghama
Lançado no ano passado, Violas e Canções, o primeiro trabalho-solo do ex-guitarrista do Cidade Negra, serve de base para a apresentação. Da Ghama volta ao palco para lançar o clipe de Um Só Coração. No roteiro também devem entrar parcerias com George Israel (Carta Grega), Marcos Valle (Ciranda) e Bernardo Vilhena (Tesouro Perdido). Com participação do guitarrista anglo-jamaicano Geoffrey Chambers. 18 anos. Teatro Café Pequeno (110 lugares). Avenida Ataulfo de Paiva, 269, Leblon, 2294-4480. Terça (21), 21h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 16h (ter.). TT.
Dudu Nobre
Afilhado do baterista e cantor Wilson das Neves, o sambista começou cedo. Uma de suas primeiras composições, ainda criança, foi em parceria com o lendário Beto Sem Braço. Encerrando a turnê comemorativa de dez anos de carreira, Dudu desfia sucessos, além de clássicos do gênero como Goiabada Cascão (Wilson Moreira e Nei Lopes). 16 anos. Teatro Rival Petrobras (472 lugares). Rua Álvaro Alvim, 33, Cinelândia, 2240-4469, a Cinelândia. Terça (21), 19h30. R$ 40,00. Bilheteria: 13h30/19h30 (seg.); a partir de 13h30 (ter.). TT. www.rivalpetrobras.com.br.
Gabriel Muzak
Ex-integrante das bandas The Funk Fuckers e Seletores de Frequência, Muzak apresenta projeto-solo onde mistura carimbó e samba. Do disco de estreia, Bossa Nômade, apresenta Samba Dia e Rude Boy. Também antecipa algumas de seu próximo trabalho, como Belém Não Para. Sobe ao palco escoltado por Guila (baixo), Rafael Rocha (bateria) e Fabio Lima (guitarra). 14 anos. Solar de Botafogo (160 lugares). Rua General Polidoro, 180, Botafogo, 2541-1941. Segunda (20), 22h. R$ 40,00. IC. www.solardebotafogo.com.br.
Gatunos do Rocha
Idealizada por dois atores que também são músicos — Rodrigo Candelot (bateria) e Mário Hermeto (violão) —, a banda nasceu na época em que ambos estavam em cartaz com a peça Trem Fantasma. A dupla também era responsável pela trilha sonora do espetáculo, recheada de pérolas dos anos 60 e 70. Eles enveredam por esse repertório ao lado de D’Alessandro Mangueira (baixo) e Marcos de Oliveira (voz), no espetáculo de estreia do grupo. 18 anos. Saloon 79 (150 pessoas). Rua Pinheiro Guimarães, 79, Botafogo, 3239-0735. Quinta (23), 22h. R$ 15,00.
Guilherme Dias Gomes Quarteto
Formado pela Berklee College of Music, o trompetista leva standards de jazz na companhia do pianista Victor Gonçalves, do contrabaixista Jefferson Lescowich e do baterista André Tandeta. Completam o programa músicas de seu último disco, Autoral (2009). 18 anos. Santo Scenarium (120 lugares). Rua do Lavradio, 36, Centro, 3147-9007. Sábado (25), 21h30. R$ 10,00. Cc: todos. Cd: todos. santoscenarium.blogspot.com.
Matheus Von Krüger
Um dos pontos altos do recém-lançado MVK, de onde vem o repertório da apresentação, é a versão em andamento de valsa para o samba Tô, de Tom Zé. Essa é a única faixa do disco que não leva a assinatura do cantor e compositor nascido na Bahia e criado no Norte do país. 14 anos. Modern Sound (120 lugares). Rua Barata Ribeiro, 502, loja D, Copacabana, 2548-5005, a Siqueira Campos. Terça (21), 19h. Grátis. É necessário fazer reserva. Estac. c/manobr. (R$ 7,00 a primeira hora). www.modernsound.com.br.
O Rebu
Depois de ter sido eliminado do programa A Fazenda, da Record, o cantor e guitarrista Tico Santa Cruz volta aos palcos com seu projeto paralelo dedicado ao rock e ao blues. Além de clássicos dos dois gêneros, também anima o público a canção própria Eu Juro pela Coca-Cola. Depois do show, os DJs Bernard Castejá e José Roberto Mahr animam a pista de dança. 18 anos. Nuth Lounge (750 pessoas). Avenida Armando Lombardi, 999, Barra, 3153-6850. Quarta (22), 21h. Mulheres: R$ 20,00. Homens: R$ 40,00. Cc.: todos. www.nuth.com.br.
Rodrigo Maranhão
Gravada por Maria Rita, Caminho das Águas, música de Maranhão, rendeu à cantora um Grammy Latino em 2006 e abriu o caminho para a carreira-solo do também líder do Bangalafumenga. Além das faixas de Passageiro, lançado neste ano, o cantor e compositor deve relembrar algumas de Bordado (2007), disco de estreia que trazia Samba de Um Minuto, O Osso e Recado Recém-lançado. 14 anos. Solar de Botafogo (160 lugares). Rua General Polidoro, 180, Botafogo, 2541-1941. Quinta (23), 22h. R$ 40,00. www.solardebotafogo.com.br.
Teen Mix Festival
Além da garotada do Restart, defendendo o happy rock, como eles próprios definem seu som, sobem ao palco outros fenômenos do pop atual: Cine, revelação do Prêmio VMB, no ano passado, a Hori, liderada pelo cantor e filho de Fábio Jr., Fiuk, e o NX Zero. 16 anos. Vivo Rio (4 500 pessoas). Avenida Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo, 2272-2900. Quinta (23), 19h.
R$ 80,00 (setor 3) a R$ 280,00 (camarote A). Bilheteria: 12h/20h (seg. a qua.); a partir de 12h (qui.). Estac. c/manobr. (R$ 15,00). IR.