9.20.2010

Novo livro sobre Ozzy Osbourne nas livrarias em novembro

Mais um livro será lançado em breve contanto detalhes da vida pessoal e da carreira de uma das mais importantes personalidades do Rock e suas vertentes: John Michael Osbourne. Ou Ozzy Osbourne, como é mais conhecido.
A nova biografia sobre o vocalista será lançada nos Estados Unidos, em novembro, pela Krause Publications. O livro, com o título de “The Wit and Wisdom of Ozzy Osbourne”, é escrito pelo jornalista Dave Thompson. Ao longo de sua carreira o jornalista entrevistou Ozzy em diferentes momentos, o que o ajudou a formatar esse livro.
“Ozzy é o Príncipe das Trevas, um homem cuja música tem sido trilha sonora de tantas fantasias demoníacas que, se é verdade o que dizem sobre o Diabo ter todas as melhores canções, então Ozzy vem enchendo sua jukebox durante quarenta anos”, diz o release do livro.
Recentemente foi lançada no Brasil, pela Editora Benvirá, a autobiografia do vocalista, “Eu Sou Ozzy”.

Lady Gaga e Katy Perry lideram indicações ao EMA

Se no Video Music Awards realizado pela MTV nos Estados Unidos a cantora Lady Gaga reinou absoluta, na versão européia da premiação ela tem uma concorrente com quem dividir as atenções. Lady Gaga concorre ao European Music Awards - EMA - em cinco categorias, o mesmo número de indicações de Katy Perry.
Gaga e Perry disputam os troféus em quatro categorias: melhor artista pop, melhor canção, melhor artista feminina e melhor videoclipe. Apenas em uma categoria as cantoras não disoutam entre si. Lady Gaga em melhor artista ao vivo, e Katy Perry em melhor performance.
O rapper Eminem também é destaque na premiação concorrendo a quatro troféus como melhor canção, melhor artista masculino, melhor artista de hip-hop e melhor videoclipe com “Love the Way You Lie”, canção que traz a participação de Rihanna.
A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada no dia 07 de novembro, em Madri, na Espanha. Já confirmaram a presença no palco do evento a banda Linkin Park e a cantora Katy Perry. Confira os indicados:

Melhor artista de Rock
Kings of Leon
Linkin Park
30 Seconds to Mars
Muse
Ozzy Osbourne

Melhor artista Pop
Lady Gaga
Usher
Katy Perry
Miley Cyrus
Rihanna

Melhor artista ao vivo
Bon Jovi
Lady Gaga
Muse
Kings of Leon
Linkin Park

Melhor artista masculino
Eminem
Justin Bieber
Usher
Enrique Iglesias
Kanye West

Melhor artista feminino
Lady Gaga
Katy Perry
Miley Cyrus
Shakira
Rihanna

Prêmio de revelação
Ke$ha
B.o.B.
Jason Derulo
Plan B
Justin Bieber

Banda alternativa
Gorillaz
Gossip
Paramore
Vampire Weekend
Arcade Fire

Prêmio Hip-Hop
T.I.
Eminem
Kanye West
Lil Wayne
Snoop Dogg

Melhor canção
Usher - "OMG"
Katy Perry feat. Snoop Dogg - "California Gurls"
Eminem feat. Rihanna - "Love the Way You Lie"
Rihanna - "Rude Boy"
Lady Gaga - "Bad Romance"

Melhor videoclipe
30 Seconds to Mars - "Kings and Queens"
Katy Perry - "California Gurls"
Lady Gaga feat Beyoncé - "Telephone"
Plan B - "Prayin'"
Eminem feat. Rihanna - "Love the Way You Lie

Sandália de Prata lança LP com show no palco do SESC

O grupo paulistano Sandália de Prata se apresenta no próximo sábado, 25, no palco da Choperia do SESC Pompéia, em São Paulo, levando ao público um show especial. A banda está lançando a edição em LP do segundo álbum da carreira, “Samba Pesado”, e no show divide com a platéia a alegria da chegada do “bolachão” com muito suingue.
O álbum “Samba Pesado” foi lançado originalmente em CD no ano passado, e agora está disponível em disco de vinil, para os colecionadores, DJs e aqueles que percebem a diferença sonora entre uma mídia e a outra.
Além de sete músicas próprias, o disco traz uma versão para “Check my Machine”, clássico de Paul McCartney. Talvez pareça estranha a mistura, mas o vocalista Ully Costa explica: “Nossa sonoridade tem o samba (e algumas de suas vertentes, como o samba-rock, a gafieira e o partido alto) como espinha dorsal, porém nos utilizamos também de elementos do jazz, do rap e do R&B. Cresci nos bailes de samba-rock e nostalgia da periferia e essa música sempre foi um clássico para os dançarinos, então resolvi colocá-la no show e agora no LP”.
Antes do Sandália de Prata subir ao palco o público ainda poderá dançar ao som do DJ Toni Hits, transformando o local num verdadeiro baile.
Com dois álbuns lançados - “Sandália de Prata”, de 2007, e “Samba Pesado”, de 2009 - o grupo é formado por Ully Costa (voz), Dado Tristão (teclado), Carlinhos Creck (baixo), Sandro Lima (guitarra), Paulinho Sorriso (bateria), Tito Amorim (percussão), João Lenhari (trompete), Jorge Neto (trombone) e Marcelo Valezi (saxofone). Para conhecer o trabalho da banda acesse www.myspace.com/sandaliadeprata.

25/09/2010 - São Paulo/SP
SESC Pompéia - Rua Clélia, 93
Horário: 20h30
Ingressos: R$ 16,00 (inteira), R$ 8,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante) e R$ 4,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
Informações: 11 3871-7700 / www.sescsp.org.br

Elba Ramalho lança novo trabalho ao vivo em outubro

Está previsto para o próximo mês o lançamento do novo disco ao vivo da cantora Elba Ramalho. “Marco Zero - Ao Vivo” traz registrada uma apresentação que a cantora fez em 12 de março deste ano no Marco Zero de Recife.
No repertório do disco estão incluídos os duetos feitos por Elba e convidados no show, como “O Meu Amor”, com Alcione, “Admirável Gado Novo”, com Zé Ramalho, “Queixa”, com Lenine, e “Canta Coração”, com Geraldo Azevedo. Ao toal o CD trará 14 faixas e será lançado pela Biscoito Fino. Confira:

01. Anunciação
02. Banquete de Signos
03. Canta Coração
04. Morena de Angola
05. Pavão Mysteriozo
06. O Meu Amor
07. De Volta pro Aconchego
08. Queixa
09. Admirável Gado Novo
10. Chorando e Cantando
11. É Só Você Querer
12. Chão de Giz
13. Chuva de Sombrinhas
14. Frevo Mulher

AMELINHA no Teatro Rival

                                           Terça, 21 de setembro, às 19h30

AMELINHA, a voz proverbial e quente, desenvolve sutilezas de uma cantora de intuição e técnica. Uma cantora coerente, sedutora. Carrega consigo todo o mormaço dos tempos do Ceará, de sua clara Fortaleza. Ela abriga recursos de tons caminhantes quando entoa canções múltiplas. É sinal agudo e doce que passeia por brenhas e solares. Suave, cruza espaços de estilos e se aconchega de maneira única na sinuosidade de versos colocados para sua interpretação, escapando de armadilhas sonoras infinitamente poderosas.
Em um repertório feito especialmente para o Roval Petrobras, Amelinha vai caminhar pelas canções FOI DEUS QUE FEZ VOCÊ, de Luiz Ramalho (premiada no mpb 80 – rede globo) , a estonteante FREVO MULHER , de Zé Ramalho, feita pra ela , que também foi fonte de inspiração para a mesma . Foi aí que ganhou o seu primeiro disco de ouro. DIA BRANCO, de Geraldo Azevedo, e ÁGUA E LUZ de Tavito e Ricardo Magno, entre outras como MUCURIPE de Fagner e Belchior e homenagens a Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e João do Vale, seu compadre.
“Janelas do Brasil” abre janelas do tempo e também o baú de suas relíquias, escolhe qual vai ser, e sai a navegar contente, espalhando luz como na canção noites de cetim, dos compositores Herman Torres e Sergio Natureza, que estarão no repertório deste espetáculo. Ela tenta agradar os admiradores e que estão sempre a solicitar uma e outra de seu vasto acervo musical.

Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel.: 2524 1666.
Terça, 21 de setembro, às 19h30 Ingresso: R$ 40,00(Inteira) R$ 30,00(Os 100 primeiros pagantes) R$20,00(Meia) Classificação: 16 anos. http://www.rivalpetrobras.com.br/

SHOWS RIO DE JANEIRO

Márcio Lott e Marvio Ciribelli Trio homenageiam Cole Porter no Lapinha


Na próxima Quinta Feira, dia 23 de Setembro, às 21h30min, o cantor mineiro Marcio Lott e o trio do pianista Marvio Ciribelli apresentarão um show com músicas do compositor norte americano, Cole Porter. No repertório, grandes sucessos como, I Love you, I Get a Kick Out of You, Love For Sale, Night and Day, I've Got you Under My skin, Let's do it, So in Love, Begin the Beguine, I Love Paris, Hi Society, Every Time We Say Goodbye e Just One of Those Things. Márcio Lott sempre fez parte de conceituados grupos vocais como Quarteto Forma, Be Happy e Nós Quatro. Lott gravou em famosas trilhas sonoras de novelas, como Uma Rosa Com Amor, Selva de Pedra, Carinhoso, O Semideus, Cavalo de Aço, Ossos do Barão, Locomotivas, Cuca Legal e O Casarão.
Velho Armazém (80 lugares). Praia de São Francisco, nº 6, Niterói-RJ. Tel.: 2714-5424 / 2704-9547.
Quinta, 23 de Setembro, às 21h. Couvert: R$ 18,00.Classificação etária: Livre.

Thaís Fraga e Trio - Bossa 'n Jazz

A cantora Thaís Fraga, voz (e tamborim) estará no Hotel Sofitel/Bar Horse’s Neck, Copacabana, Posto 6, com o seu trio, Ricardo Mac Cord, teclado, Rodrigo Villa, baixo e Rubinho, bateria, num repertório de brazilian jazz, samba-jazz e bossa nova, com aquele swing habitual, a marca principal da artista e dos músicos que a acompanha. No programa, vários standards da bossa nova e do samba-jazz, em versões personalizadas, com a vibração e dinâmica da sonoridade e interpretação do quarteto, já conhecidas e avalizadas pelo grande público e a crítica especializada. Hotel Sofitel - Horse’s Neck Bar (80 lugares). Av. Atlântica, 4240/Nível E - Posto 6/Copacabana.
Sexta, 24 de setembro, às 21h. Couvert Artístico: R$ 20,00. Informações: (21) 25251232. Classificação Livre (menores devem estar acompanhados dos responsáveis).

ORQUESTRA IMPERIAL - Ensaios Dançantes

No Próximo dia 08 de setembro , a ORQUESTRA IMPERIAL estreia no Teatro Rival Petrobras, SUA imperdível temporada de bailes parágrafo relembrar velhos tempos do OS Ballroom Experimentar e Novos Arranjos e Repertório parágrafo Próximo disco um. Todas a Quartas - feiras , a Orquestra Imperial não sobe palco , como em Ponto 22h , para " Ensaios dançantes "com Marlboro, o DJ oficial da trupe, esquentando uma pista sem nenhum intervalo e final do segundo set.
O velho e bom Teatro Rival Petrobras Não Foi escolhido à toa . Não bastasse o grupo ter Feito Já lá Uma minitemporada de Lançamento do Seu Único e Bem sucedido álbum ( "Carnaval Só Ano Que Vem "de 2007) e Realizado o baile de 75 anos da casa , o projeto " Rival + Tarde "de Leandra Leal Trouxe O Que Faltava : uma em Volta Alto Estilo e com um cara da Orquestra , misturando o Antigo e o moderno.
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Dias 22 e 29 de setembro - Quartas, às 21h. Todas a quartas de setembro, às 21h
Ingresso: R $ 25,00 + 1 kg de Alimento Não perecível (preço promocional ) R $ 25,00 (Meia)
R $ 50,00 (Inteira). Reservas: 2524 - 1666 Classificação: 16 anos. www.rivalpetrobras.com.br

KRISTOFF SILVA

Originalidade, cuidado e ousadia compõem EM PÉ NO PORTO, primeiro CD de Kristoff Silva. O músico apresenta um trabalho maduro, resultado da sua experiência como violonista e de seus mais de 15 anos de atividades artísticas.
Das composições ao projeto gráfico, tudo remete a uma concepção de canção muito particular, marca do seu trabalho autoral. “Em um abraço ao sentido da letra, tento levá-la a passear o mais longe possível no mundo da música”, define o artista. Sua música tem bases na tradição, mas não tem medo de ser moderna. A programação eletrônica está presente nos arranjos, sobretudo nas quatro faixas que abrem o disco. O desenho do eletrônico entra com naturalidade e leveza.
As canções passeiam pelo mar, o amor, o processo criativo, encontros e lugares. São 12 faixas de sua autoria, ou dele com os parceiros Luiz Tatit e Makely Ka. Além da voz de Kristoff, o disco tem interpretações de Ná Ozzetti, Luiz Tatit, Marcelo Pretto e Jussara Silveira. A produção e direção musical do CD são do próprio Kristoff, que dividiu as gravações entre Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro.
Participam do álbum músicos convidados, como o pianista Tiago Costa, responsável também por dois arranjos, o clarinetista Luca Raele, e as cantoras Cris Brasil e Juliana Perdigão. A presença mais intensa é de seu grupo de músicos mineiros, que contribuíram, inclusive, nos arranjos: Antônio Loureiro (bateria, percussão, vibrafone, vocais e programação eletrônica), Pedro Santana (contrabaixo acústico, elétrico e vocais) e Rafael Martini (piano, acordeom, viola e vocais).
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel.: 2524 1666
Dia 14 de setembro – Terça–feira às 19h30 Ingresso: R$ 10,00(Inteira) R$ 5,00(Meia)
Classificação: 16 anos. www.rivalpetrobras.com.br

SAMBA DA OUVIDOR

O Samba da Ouvidor não é mais visto apenas como uma roda de samba, hoje se transformou num importante movimento, tendo como principal foco manter sempre em alto mastro a bandeira do samba. Milhares de pessoas comparecem aos sábado quinzenais, na esquina de Rua do Ouvidor com Rua do Mercado.
O fator mais importante é o prazer que seus integrantes tem em reunir gravações de sambas esquecidos, alguns até inéditos e compartilhar com o povo diretamente na rua, sem restrições. Todos acreditam que assim, essas lindas canções e seus compositores ganharão vida novamente e voltarão ao cancioneiro popular.
Nesta edição, o Samba da Ouvidor visita as Escolas de Samba! Dois convidados ilustres farão parte desta apresentação. Ledi Goulart (Aprendizes de Lucas) e Waldir 59 (Portela).
Os dois são a história viva do samba. Ledi foi puxador oficial da Aprendizes de Lucas e da Unidos de Lucas na década de 60. Waldir 59 é um dos maiores vencedores de samba enredo da Portela, parceiro de Candeia
Este repertório especial é baseado em Walter Rosa, Manacéa, Zé Ramos, Candeia, e outros menos conhecidos como Silvinho do Pandeiro, Cabana, Noel Rosa de Oliveira e Caxiné. Basicamente sambas de terreiro das escolas de samba onde Portela, Império, Salgueiro e Mangueira serão as protagonistas.
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel.: 2524 1666
Dia 24 de setembro – Sexta–feira, às 19h30 Ingresso: R$ 36,00(Inteira). R$ 25,00(Os 100 primeiros pagantes). R$ 18,00(Meia). Classificação: 18 anos. http://www.rivalpetrobras.com.br/

SILVIA MACHETE + DJ TUTU MORAES

Tradicional palco da música de qualidade abre espaço para a cena de vanguarda e traz a multifacetada Silvia Machete e a festa mais animada de São Paulo – Festa do Santo Forte com o DJ Tutu Moraes.
Sexy, engraçada, inventiva. Esses adjetivos se fazem presentes ao longo do novo cd “Extravaganza” de Silvia Machete. “Noite torta”, canção que abre os trabalhos, revela a exatidão da escolha, que ilumina uma música pouco conhecida de Itamar Assumpção. “Meu carnaval” é de gênero inclassificável, mas também tem a cara, senão da sacanagem, do romantismo de Silvia.
Para lidar com Silvia, é preciso lidar com essas ambiguidades. Sua música tem muito humor, certamente. Mas se trata de um humor sofisticado, inventivo, que brinca com os códigos da cultura. E para brincar com eles, é preciso conhecê-los. Ela regrava uma canção americana, “Underneath the Mango Tree”, com ternura e um solo precioso de marimba.
Precursor do movimento de levar a música brasileira para as pistas de dança desde a década de 90, na pista de dança, o DJ Tutu Moraes, monta seu divertido set, reunindo pontos de umbanda e candomblé com pitadas de carimbó, frevo, tropicália, afoxé e marchinhas de carnaval!
Resgata a música brasileira do passado e inclui produções contemporâneas e música independente, além das diferentes vertentes do samba (raiz, roda, jongo, recôncavo, côco, maxixe, gafieira, samba-rock, samba-funk…).
Com todo esse diversificado e extenso repertório, acabou sendo convidado pra trabalhos diversos, além de levar o seu set pra outras cidades brasileiras e liderar a cena “brazuca” de São Paulo com a badalada “Festa do Santo Forte”, onde é o anfitrião, produtor e DJ.
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel.:2524 1666.
Dia 24 de setembro – Sexta–feira, às 23h30 Ingresso:R$ 25,00 + 1Kg de alimento não perecível(Promocional) R$ 25,00 (Meia) R$ 50,00(Inteira) Classificação: 18 anos.
http://www.rivalpetrobras.com.br/

KARINA BUHR

No próximo dia 25 de setembro (sábado), Karina Buhr faz, no Rival + Tarde, a aguardada estreia no Rio de Janeiro do show de seu primeiro CD solo “Menti pra você”.
Karina sobe no palco do Teatro Rival Petrobras acompanhada por uma superbanda formada por Bruno Buarque (bateria), Guizado (trompete), Fernando Catatau e Edgard Scandurra (guitarras), Mau (baixo) e Dustan Gallas (teclados). No repertório, músicas de sua autoria como “Plástico Bolha”, “Avião Aeroporto”, “O Pé”, “Solo de Água Fervente”, além da faixa-título do CD.
Nascida em Salvador e criada em Recife, a carreira musical de Karina começou, em 1994, em meio à efervescência cultural pernambucana, através dos maracatus Piaba de Ouro e Estrela Brilhante, numa época em que mulheres eram impedidas de participar como musicistas nesses grupos.
Passou a integrar, em 1995, a banda Eddie e, em 1997, criou a banda Comadre Fulozinha e a partir daí fez parte de várias bandas como Bonsucesso Samba Clube, Velho Mangaba e suas Pastoras Endiabradas e Zabumba Véia do Badalo. Tocou com DJ Dolores, Erasto Vasconcelos, Dedo do Côco, Antônio Nóbrega, dentre outros.
Além dos três CDs da Comadre Fulozinha, gravou com a banda Eddie, Erasto Vasconcelos, Mundo Livre s/a, Chão e Chinelo, Mestre Ambrósio e Reginaldo Rossi. Participou das coletâneas “Brasil Compacto”, “Baião de Viramundo”, “Afoxés de PE”, “Música de Pernambuco” e de várias trilhas sonoras como da peça e do filme “A Máquina” de João Falcão, “Baile Perfumado”, “Deus é Brasileiro” e “Narradores de Javé”.
Karina foi integrante do Teatro Oficina, a convite do diretor Zé Celso Martinez depois de assistir um show da Comadre Fulozinha, em 1998. Como atriz, cantora, compositora e percussionista, fez “Bacantes (2001) e as cinco peças que integram “Os Sertões”.
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel.: 2524 1666
Dia 25 de setembro – Sábado, às 23h30. Ingresso:R$ 25,00 + 1kg de alimento não perecível (Promocional) R$ 25,00 (Meia) R$ 50,00 (inteira) Classificação: 18 anos. www.rivalpetrobras.com.br

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'Gal total'

Gal Costa ressurge em caixa com 12 de seus CDs e em disco novo com Caetano

Leonardo Lichote
À beira dos 65 anos (que completa no próximo domingo), a Gal Costa de hoje carrega a imagem de uma grande dama do canto brasileiro - pelo domínio de sua voz límpida, pelo repertório coalhado de clássicos e pela pouca (ou irregular) ousadia que marca seus últimos trabalhos. Mas quando fita a jovem e explosiva tropicalista de "Gal Costa" (1969), a mulher bossanovística e moderna de "Cantar" (1974) ou a madura hitmaker de "Fantasia" (1981) - reunidos ao lado de outros 12 discos da artista na caixa "Gal total" (Universal), que traz também um CD duplo de raridades -, a senhora de 2010 se vê ali, naturalmente:

- Fui verdadeira em todas as fases, me reconheço em todos esses discos. Porque minha essência é o canto cristalino - diz a artista, por telefone, durante uns dias off em Nova York. - Teve o momento em que usei o grito, até como forma de protesto, mas a minha essência sempre se manteve. As fases diferentes são uma marca do meu temperamento. Gosto de arriscar, de inventar.

À primeira vista, os verbos "inventar" e "arriscar" no presente não soam adequados à voz da Gal dos últimos anos - apesar da investida na obra de novos compositores e arranjos com sabor contemporâneo de "Hoje" (2005) e do frescor de "Aquele frevo axé" (1998). Mas a cantora, que prepara um disco com produção de Caetano e Moreno Veloso, esquiva-se dessa percepção ao dar seu olhar maduro sobre os conceitos de risco e invenção.

" Tudo é perigoso. Tudo é divino, maravilhoso. Quando falo em se arriscar, falo de fazer o que se quer sem ter medo "

- Fazer disco novo é se arriscar, sair de casa é se arriscar - diz, quase citando involuntariamente o Los Hermanos de "Último romance" ("Sair de casa já é se aventurar", diz a canção) e antes de citar para valer a canção-ícone para o tropicalismo e sobretudo para sua carreira, por marcar a passagem do canto bossanovístico para uma agressividade experimental, "Divino, maravilhoso". - Tudo é perigoso. Tudo é divino, maravilhoso. Quando falo em se arriscar, falo de fazer o que se quer sem ter medo. Posso querer gravar um disco de bossa nova, e você dizer: "Ah, a Gal tá velha." Mas eu não vou ter medo dessa reação, vou fazer. Ou posso querer um disco de rock. Se é possível eu fazer algo assim hoje? Claro. Em se tratando de Gal Costa, tudo é possível.

Sob o olhar de Gal, portanto, as distâncias entre a cantora de hoje e a de ontem parecem pequenas - ou inexistentes. Se a intérprete do período dourado coberto pela caixa - dos discos entre 1967 e 1983, gravados pela antiga Philips (depois Polygram, hoje Universal) - é citada (e percebida) como a maior influência em nove entre dez cantoras brasileiras jovens e cool (de Céu a Roberta Sá), a artista de 2010 vê nisso um fruto de algo que passa além do apelo do experimentalismo ácido de "Fa-tal" (1971) ou da beleza tenra da voz de uma menina de 22 anos cantando músicas de um compositor de sua geração em "Domingo" (Gal e Caetano, de 1967).

- Sou moderna e vista assim por esses artistas por causa de João Gilberto, por ser herdeira dele. Meu canto é moderno porque a bossa nova também é. Sou e serei uma cantora contemporânea por toda a minha vida pela identificação que tive com o canto de João. A bossa nova também foi uma forma que encontrei de ser revolucionária - diz a cantora, que tem contato com seus jovens fãs via Twitter. - Essa garotada de 16, 18 anos conhece tudo da minha carreira, tem os vinis. Eles dizem que o canto brasileiro se divide entre antes e depois de Gal Costa. E sei que muitas das cantoras jovens do Brasil reconhecem minha influência. Me vejo no trabalho delas também, como reflexo.

A imodéstia presente em suas falas reúne uma consciência real de sua importância, doses de vaidade e um tanto de postura defensiva. Não é à toa. Desde a década de 80, Gal sofre acusações constantes da crítica - de ser "comercial", "conservadora" ou simplesmente "equivocada". Frequentemente, a excelência de discos que estão na caixa "Gal total" é lembrada como parâmetro de comparação.

- Muitas vezes a crítica não entende o trabalho. E, como o artista, ela passa por fases também. Tem hora que quer falar bem, depois quer falar mal. Por outro lado, todo artista tem safra e entressafra - pondera, antes de lembrar um exemplo da inconstância da crítica. - O show "Fantasia" (de 1981) foi criticado de uma forma muito violenta. Talvez por ser repleto de inéditas, por ter a presença de Lincoln Olivetti (responsável pelos arranjos), com quem a imprensa implicava... Mas levamos o show para o estúdio e fizemos um disco com o mesmo repertório, os mesmos arranjos. E ele foi escolhido um dos melhores do ano.

Seu cuidado ao falar com a imprensa também se deve a um episódio ocorrido em 2001, quando Gal foi bombardeada por ter dito - ela nega - que não existiam mais bons compositores na MPB, declaração similar a outras atribuídas à cantora em entrevistas dadas, por exemplo, em 1970 e 1979. Por isso, ela mede palavras ao comentar sua visão sobre a música hoje.

- Minha geração teve o privilégio de viver um sonho; hoje é tudo muito profissional. Não que ache melhor ou pior, só estou dizendo que foi esse o movimento do mundo. Em meu último disco, "Hoje", gravei gente maravilhosa dessa nova geração. Mas estou falando de algo que acontece mundialmente. Veja essas cantoras americanas, todas cantam muito bem, mas elas parecem feitas para o sucesso. Não que não haja quem sonhe, mas falo de algo generalizado, geracional. Não é mais assim - afirma Gal, que reconhece esse movimento, ou pistas dele, na própria discografia presente em sua caixa. - Isso pode ser percebido no meu trabalho e no de qualquer artista. Meus discos dos anos 80 são mais pop.

Na contramão do imediatismo que identifica no mundo contemporâneo - e talvez sob a percepção do tempo que a idade impõe ou que uma caixa como essa sugere -, Gal parece olhar a vida com a serenidade jovial de "Domingo".
- Não me sinto com a idade que tenho. A maternidade (Gal adotou Gabriel, hoje com 5 anos, em 2007) me rejuvenesceu. Nada é mais revolucionário do que ser mãe - afirma. - É isso que me move a cantar. Não é um assunto específico, não é política, não é comida. É a vida, a beleza de estar no mundo. Estou em Nova York, vou andando até Downtown, vendo as coisas, sinto que estou viva. Se estivesse enfurnada em casa, deprimida, talvez não quisesse cantar. Mas hoje sei que não há idade certa para nada. Se quiser aprender alemão aos 78 anos, farei isso. O tempo está dentro da sua cabeça.

"I'm alive vivo muito vivo", disse Caetano ao andar por Portobello Road, Londres, no início dos anos 70. É bom saber que Gal - a intérprete que, pelo que foi no passado coberto pela caixa, mas também pelo que é em 2010, precisa ser ouvida quando canta - se sente assim. E que retoma a parceria com Caetano, que esteve com ela em momentos como sua estreia, em "Domingo", e como produtor, em "Cantar".

- Está muito no começo, mas já estamos trabalhando - conta. - Será um CD de inéditas, nada de revisionismo.

Gal prepara disco, criam-se expectativas que retomam toda uma trajetória - da menina tropicalista à grande dama do canto brasileiro. E fazem pensar sobre como soarão hoje as sutis ou explosivas revoluções - da bossa nova, do experimentalismo, do grito, do sonho, do desejo pelo risco, da maternidade - que a cantora carrega em si.