RIO - Trinta e nove anos após a morte de Jimi Hendrix, o roadie de um dos maiores guitarristas da história do rock - profissional que cuida do equipamento enquanto o artista está no palco - acusa o empresário Michael Jeffery de ter assassinado o músico. James "Tappy" Wright declara no livro "Rock roadie", que está para lançar, que Jeffery confessou o crime um ano após a morte do autor de "Purple Haze" e "Foxey Lady". Segundo o roadie, ele teria dado álcool e comprimidos a Hendrix durante uma visita no hotel onde ele estava hospedado. Depois, o empresário teve que fazer com que a morte do guitarrista não fosse dada como suicídio, para que o seguro de vida não deixasse de beneficiá-lo com dois milhões de dólares. Seu nome estava na lista de Hendrix.
Ocorrida em setembro de 1970, a morte de Hendrix teve como causa oficial intoxicação com barbitúricos e inalação do próprio vômito. Mas o mistério sempre rondou essa história. John Bannister, o médico que fez de tudo para reanimar o guitarrista, admitiu em 1992 que ficou surpreso com a ausência de vinho tinto no sangue do músico, afinal, ele teria bebido junto com os barbitúricos. Jeffery morreu em um acidente de avião em 1973, dois anos após confessar o assassinato a Wright
6.01.2009
Exposição no Centro Cultural da Justiça Eleitoral resgata fotos feitas por Luiz Carlos Barreto
Rodrigo Fonseca
RIO - Até 26 julho, a exposição de fotos "Luiz Carlos Barreto quadro a quadro" permanecerá em cartaz no Centro Cultural da Justiça Eleitoral. Nesse período, o produtor do maior sucesso de bilheteria do cinema nacional, "Dona Flor e seus dois maridos" (1976), vai compartilhar com os cariocas lições sobre o que chama de "a arte de ser invisível".
- A fotografia é um ato íntimo e secreto de observar o mundo. Fotografei momentos emocionantes como Pelé e Garrincha ajoelhados comemorando a vitória na Copa da Suécia em 1958 - diz Barreto, que acaba de completar 81 anos.
Atualmente envolvido com a finalização da superprodução de R$ 16 milhões "Lula, o filho do Brasil", de seu filho Fábio, Barreto foi repórter fotográfico da revista "O Cruzeiro" de 1949 a 1965. A exposição do CCJE relembra coberturas de imprensa que marcaram a carreira de Barreto como a visita ao set de "Barravento", filmado por Glauber Rocha na Bahia.
- Com "Barravento", foi a primeira vez em que "O Cruzeiro" abriu sua capa para uma produção nacional. Antes dela, só astros e estrelas de Hollywood tinham vez. Eu já fiz as fotografias com a ideia de capa na cabeça, o que causou escândalo numa época em que Glauber não era conhecido - conta.
Luiz Carlos Barreto Quadro a Quadro - Centro Cultural da Justiça Eleitoral. Rua Primeiro de Março 42 - Centro. Entrada franca. Tel: 2253-7566. Inauguração em 29 de maio (sexta). Abertura para o público em 30 de maio (sábado). Qua a dom, das 12 às 19h.
RIO - Até 26 julho, a exposição de fotos "Luiz Carlos Barreto quadro a quadro" permanecerá em cartaz no Centro Cultural da Justiça Eleitoral. Nesse período, o produtor do maior sucesso de bilheteria do cinema nacional, "Dona Flor e seus dois maridos" (1976), vai compartilhar com os cariocas lições sobre o que chama de "a arte de ser invisível".
- A fotografia é um ato íntimo e secreto de observar o mundo. Fotografei momentos emocionantes como Pelé e Garrincha ajoelhados comemorando a vitória na Copa da Suécia em 1958 - diz Barreto, que acaba de completar 81 anos.
Atualmente envolvido com a finalização da superprodução de R$ 16 milhões "Lula, o filho do Brasil", de seu filho Fábio, Barreto foi repórter fotográfico da revista "O Cruzeiro" de 1949 a 1965. A exposição do CCJE relembra coberturas de imprensa que marcaram a carreira de Barreto como a visita ao set de "Barravento", filmado por Glauber Rocha na Bahia.
- Com "Barravento", foi a primeira vez em que "O Cruzeiro" abriu sua capa para uma produção nacional. Antes dela, só astros e estrelas de Hollywood tinham vez. Eu já fiz as fotografias com a ideia de capa na cabeça, o que causou escândalo numa época em que Glauber não era conhecido - conta.
Luiz Carlos Barreto Quadro a Quadro - Centro Cultural da Justiça Eleitoral. Rua Primeiro de Março 42 - Centro. Entrada franca. Tel: 2253-7566. Inauguração em 29 de maio (sexta). Abertura para o público em 30 de maio (sábado). Qua a dom, das 12 às 19h.
DEBATES DAS TESES NACIONAIS PARA II CONGRESSO DO PSOL
Os debates irão acontecer às 18 horas no SINDSPREV que fica na Rua Joaquim Silva n°98 - Lapa.
Teses a serem debatidas:
04/06- Postular o PSOL como alternativa para disputar influência de massa
- Novos tempos para o PSOL
- Em defesa do PSOL democrático, classista e de combate
- Um partido militante para um Brasil dos trabalhadores e socialista
09/06- Construir o poder popular em direção ao socialismo e à liberdade
- Possibilidades do PSOL nos desafios por um novo Brasil
- Uma alternativa popular, ecológica e socialista para o Brasil
- Colocar o socialismo na ordem do dia
OBS.: A ordem dos debates foi determinada por sorteio, acompanhado pelos membros da executiva estadual.
Partido Socialismo e Liberdade
Diretório Estadual do Rio de Janeiro
www.psolrj.org.br
Teses a serem debatidas:
04/06- Postular o PSOL como alternativa para disputar influência de massa
- Novos tempos para o PSOL
- Em defesa do PSOL democrático, classista e de combate
- Um partido militante para um Brasil dos trabalhadores e socialista
09/06- Construir o poder popular em direção ao socialismo e à liberdade
- Possibilidades do PSOL nos desafios por um novo Brasil
- Uma alternativa popular, ecológica e socialista para o Brasil
- Colocar o socialismo na ordem do dia
OBS.: A ordem dos debates foi determinada por sorteio, acompanhado pelos membros da executiva estadual.
Partido Socialismo e Liberdade
Diretório Estadual do Rio de Janeiro
www.psolrj.org.br
Programe-se
Veja a nossa programação de eventos e reserve um espaço na sua agenda. É diversão garantida!
A partir desta terça-feira, 2, Piraí comemora a Semana do Meio Ambiente. Na programação teatro de bonecos, apresentação de grupos musicais, feira de artesanatos, mutirão de reflorestamento e palestras. As atividades são de graça e seguem até sábado (6). Confira:
Dia 2 (terça-feira)
9h30: Palestra: O Município e a Legislação Ambiental
Local: Rodovia Presidente Dutra, Km 237
Dia 3 (quarta-feira)
8h30: Mutirão comunitário para reflorestamento das nascentes
Local: distrito de Arrozal
Dia 4 (quinta-feira)
8h30: Arborização Urbana
Local: Bairro Varjão
Dia 5 (sexta-feira)
7h: Palestra: O Município e a Legislação Ambiental
Local: Rua Bulhões de Carvalho, nº 465, Casa Amarela
15h30: Palestra: O Município e a Legislação Ambiental
Local: Rua Amália Pereira Guimarães, nº 20, Centro, Arrozal
Dia 6 (sábado)
9h: Apresentação de teatro e música
Local: Praça da Preguiça, no Centro
GRUPO SERESTA MODERNA
“A História da MPB” - Teatro da UFF
O espetáculo traça o caminho dos grandes sucessos da nossa música com seus maiores clássicos. História e estórias deliciosamente contadas e cantadas pelo grupo Seresta Moderna. O roteiro começa em 1916 com o primeiro samba oficialmente gravado no país de autoria de Donga e Mauro de Almeida. Passa por Carinhoso de Pixinguinha e Braguinha, relata o surgimento de Carmem Miranda em 1930 e exalta a riqueza da composição brasileira naquela década com grandes sucessos de Assis Valente, Zequinha de Abreu, Almirante, Noel Rosa e Ari Barroso, os anos 40 com Dorival Caymmi, Ataulfo Alves e a chegada ao sudeste de Luis Gonzaga, os anos 50 do maestro Villa Lobos, Monsueto, a Bossa Nova de Tom Jobim e Vinícius de Morais, e segue década em década até os dias de hoje.
TEATRO DA UFF (340 lugares).
Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí - Niterói/RJ. Fone contato 2629-5030/5014/5020.
Sábado 06 de junho, 21h e domingo 07 de junho, 19h30 R$ 30,00 e R$ 15,00,
(estudantes, servidores da UFF e maiores de 60 anos). Censura livre. Duração 1h30
BANDA GUERREIROS DE JORGE
O Viradão Cultural vai receber uma das boas surpresas do rock contemporâneo carioca. A banda GUERREIROS DE JORGE apresenta o show marcante da turnê "Vidigal Amém". No repertório, canções próprias e alguns sucessos já consagrados. Dentre as autorais estão "São Jorge" (Thiago Martins/ Edson Oliveira), "Adeus" (Micael Borges/ Thiago Martins), "Vem Jogar" (Phellipe Haagensen), Chuva do Perdão (Thiago Martins/ Yuval Ben Lior) e "Vidigal Amém" (Luciano Vidigal/ Yuval Ben Lior). O público também confere novos arranjos para as já conhecidas "Me deixa", "Mar de Gente", d'O Rappa, "Solteiro", do Cidade Negra, e "Carolina" e "São Gonça", do Seu Jorge.
Centro Cultural Dyla Sylvia de Sá Dia 07 de junho, domingo Rua Barão, 1180 / Praça Seca / Jacarepaguá Tels.: (21) 2464-0970 Abertura da casa: 18h Horário do show: 19h Classificação etária: 14 anos. Capacidade: 200 pessoas Grátis (com distribuição de senhas dias antes)
Ney Matogrosso na turnê ” Os Inclassificáveis”
O cantor Ney Matogrosso, um dos intérpretes mais consagrados da MPB, apresenta o Show “Inclassificáveis”, no Rio e em Sp. O show reunirá canções de renomados compositores, como: Cazuza, Frejat, Caetano Veloso, Arnaldo Antunes e Dan Nakagawa. O cantor mesclará no repertório composições novas com clássicos, como: “O Tempo não Pára” (Cazuza), “Divino e Maravilhoso” (Caetano Veloso), “Um Pouco de Calor” (Dan Nakagawa), “Ouça-me” (Itamar Assunção) e “Inclassificáveis” (Arnaldo Antunes).
No palco, Carlinhos Noronha (baixo), Júnior Meirelles (guitarra/ violão), Sérgio Machado (bateria), Emilio Carrera (piano, teclado e direção musical), DJ Tubarão (percussão e pick up) e Felipe Roseno (percussão), acompanham o cantor.
Show de Ney Matogrosso em São Paulo
Local: Citibank Hall - Sp
Datas: 5 a 7 de junho (sexta a domingo)
Preço: a partir de 60,00 Inteira e 30,00 (Meia Entrada, Mesa3)
Show de Ney Matogrosso no Rio de Janeiro
Local: Citibank Hall - Rj
Datas: 19 a 20 de junho (sexta a sábado)
Preço: a partir de 70,00 Inteira e 35,00 (Meia Entrada, Mesa lateral)
Heineken Concerts Palace - São Paulo Abril/1996 Dori Caymmi convida: Dorival Caymmi Gal Costa Josee Koning Nana Caymmi Cristóvão Bastos Abraham Laboriel Claudio Slon Teco Cardoso Muri Costa...
Heineken Concerts
Palace - São Paulo
Abril/1996
Se Queres Saber
Peterpan
Se queres saber
Se eu te amo ainda
Procura entender
A minha mágoa infinda
Olha bem nos meus olhos
Quando eu falo contigo
E vê quanta coisa
Eles dizem que eu não digo
O olhar de quem ama diz
O que o coração não quer
Nunca mais eu serei feliz
Enquanto vida eu tiver
Primavera (Vai Chuva)
Cassiano/Sílvio Rochael
Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Que eu quero estar junto a ti
eu quero estar junto a ti
Porque é primavera
Te amo
é primavera, te amo
meu amor
Trago essa rosa, para lhe dar
Trago essa rosa, para lhe dar
Trago essa rosa, para lhe dar
meu amor, ieee
Quando o inverno chegar
eu quero estar junto a ti
pode o outono voltar
que eu quero estar junto a ti
Porque é primavera
Te amo
é primavera, te amo
meu amor
Trago essa rosa, para lhe dar
trago essa rosa, para lhe dar
trago essa rosa, para lhe dar
meu amor, ieee
meu amor
Hoje o céu esta tão lindo, vai chuva
hoje o céu esta tão lindo, vai chuva
hoje o céu esta tão lindo, vai chuva
hoje o céu esta tão lindo, meu amor.
Gravação: TV Cultura de São Paulo
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Achados
Alegria é preciso.
"Clareza é a distribuição correta de sombras e luz.”
(Goethe)
O último tema abordado foi sobre a felicidade e exatamente por isto resolvi escrever sobre a alegria, afinal, as duas caminham juntas por uma mesma avenida. São sentimentos inseparáveis, um ajudando ao outro a se expressar.
Como praticamente tudo o que sentimos, a alegria está relacionada à vida que tivemos, ou temos, as vivências pessoais, as conquistas, aos prazeres do cotidiano. Dá para entender porque certas pessoas são naturalmente mais alegres do que outras, a gargalhada é gostosa, o riso é fácil. Essas com certeza encaram a vida com mais leveza, mesmo que a vida não seja tão leve assim. Os hábitos simples, os ganhos, são curtidos completamente. Simplesmente são alegres, felizes. Outras estão sempre vendo o lado mais cinza ou escuro de uma situação.
Atendi a uma moça que relatava que não gostava de comemorar seus aniversários, achava sempre triste, nem os cumprimentos, os abraços recebidos a deixava feliz. Dizia que sempre chovia nesta data, que o tempo estava sempre feio e cinzento. O curioso é que fazemos aniversário na mesma ocasião e nunca percebi, ou me importei, com o acinzentado do céu ou a chuva. Sempre tive muita alegria e disposição para festejar meu nascimento, mesmo que cada ano signifique um a menos nesta jornada. Ela, ao contrário, detestava comemorações. Sempre triste, procurando algo para preencher seu vazio interno, não encontrava motivos para sorrir ou festejar datas.
Vemos, com este exemplo, que a alegria precisa de motivos, internos ou externos, a motivação é a base deste sentimento.
A história de cada um vai direcionando, somada a predisposição genética, para este ou aquele comportamento e sentimento. Pessoas que nascem em momentos familiares de perdas e luto podem desenvolver uma atitude mais negativa e pessimista diante da vida, tornarem-se mais dependentes da aprovação e do carinho dos outros. Entretanto,mesmo tendo vivido em situações adversas é possível conquistar a alegria e a paz interior.
De tempos em tempos precisamos rever o que carregamos, não devemos sobrecarregar nossa bagagem, não agüentamos excesso de peso por mais fortes que sejamos.
Pessoas tristes naturalmente têm mais dificuldade para revisar a própria bagagem, se acomodam com o peso, se arrastam pela vida, pesadas, sem motivação para parar e se reciclar.
A alegria pode começar quando resolvemos nos livrar dos excessos, mexer no que está mofado no fundo da bagagem. Este pode ser um momento doloroso, mas necessário para nosso equilíbrio mental e emocional.
Alegria, é preciso para enfrentar as batalhas do cotidiano, é preciso para criar novas idéias, é preciso para viver!
Não é simples o que proponho, é difícil para qualquer um rever a própria vida, relembrar e modificar padrões, porém, não tem outra saída se o que se quer é viver melhor, ser mais leve, mais alegre.
Não existe mudança sem esforço, sem empenho, seja de que natureza for.
Tenha coragem, abra a bagagem, hoje pode ser o momento certo.
Para ajudá-lo tenho uma sugestão:
Ø Trabalhe a sua linha da vida. Repasse numa folha de papel a sua vida a cada 10 anos.
Ø Anote tudo, ano a ano, relembre os fatos, se veja nas situações, os seus sentimentos e comportamentos.
Ø A cada ciclo anote o que ainda carrega desta etapa.
Ø Anote o que quer mudar, o que precisa mudar.
Ø Assuma um compromisso com você.
Ø Se não se lembrar de algum destes ciclos de 10 anos pergunte aos familiares, as pessoas que o acompanharam.
Ø Ouça o que têm a dizer, não como crítica ou intromissão. Ouça como ajuda para seu processo de mudança.
A alegria, uma nova postura diante do mundo pode surgir daí, da autonomia para ser dono da própria história.
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Conversando com você
Simonalmania: Sucesso nas telas, documentário sobre Simonal faz o ícone da pilantragem voltar à moda
João Pimentel e Rodrigo Fonseca
RIO - Nem vem que não tem: Wilson Simonal (1939-2000) virou a maior diversão. Seu revival começou nos cinemas, à força de 28,5 mil ingressos vendidos em duas semanas pelo documentário de Claudio Manoel, Calvito Leal e Micael Langer, uma febre entre uma plateia lotada pelos filhos e netos daqueles que acompanharam o cantor carioca em seu auge.
Graças a ele, a produção já se tornou o terceiro longa-metragem do filão mais visto do ano, atrás de "Fiel" e "Surf Adventures 2", ambos gravitando na órbita dos 60 mil pagantes. Mas hoje a voz que desafinou sob uma polêmica acusação de ser "o" dedo-duro da música popular brasileira em plena ditadura voltou a ecoar pelas rádios, em festas das casas noturnas mais concorridas do país, nos pontos de venda de discos (que recebem esta semana a trilha do filme "Simonal - Ninguém sabe o duro que dei", via EMI) e até nas livrarias, que receberão dois livros sobre uma trajetória que foi da glória à infâmia.
- Se alguém de outro planeta descesse à Terra disposto a conhecer a força da cultura black, bastaria mostrar a ele uma foto de Simonal. Ela diria tudo - diz o professor de Português Fabiano Cardoso, de 23 anos, na saída do Unibanco Arteplex, onde ouviu espectadores com o triplo de sua idade chorando de emoção na sessão.
Fabiano, que tem recomendado o documentário sobre Simonal a seus alunos como uma referência histórica valiosa, cresceu ouvindo seu pai, o motorista Fernando Cardoso, e sua mãe, a manicure Maria Nazaré, falarem do cantor com desprezo.
- Sempre ouvi que ele era um dedo-duro, mas desde que descobri suas músicas, eu me apaixonei por seu suingue, independentemente de seus percalços políticos.
Gostaria que meus alunos conhecessem esse ícone do Rio e o poder que a mídia tem de projetar e destruir ídolos - diz Cardoso.
É comum ver jovens como ele na fila de "Simonal - Ninguém sabe o duro que dei", que segundo a gerância do Espaço de Cinema, em Botafogo, nunca tem menos do que 100 espectadores por sessão.
- Quando o cinema cria polêmica, sobretudo polêmica ética, que, no caso, é saber se Simonal era dedo-duro ou não, ele leva público para o cinema. E essa discussão alcançou a juventude - diz Paulo Sérgio Almeida, diretor do site Filme B, que analisa o mercado de cinema.
Foi esse debate que arrastou as estudantes Psicologia Ana Carolina Pêgo e Nayra Leite ao cinema, na tarde de quinta-feira, para conferir por que o nome Wilson Simonal virou sinônimo de problema.
- Buscamos a história dele na internet, após ouvir uma colega de turma, que é produtora musical, elogiá-lo muito. Na pesquisa e no filme, descobri uma história de vida interessante - diz Ana Carolina. - A alegria de Simonal chama muita atenção - diz Nayra
RIO - Nem vem que não tem: Wilson Simonal (1939-2000) virou a maior diversão. Seu revival começou nos cinemas, à força de 28,5 mil ingressos vendidos em duas semanas pelo documentário de Claudio Manoel, Calvito Leal e Micael Langer, uma febre entre uma plateia lotada pelos filhos e netos daqueles que acompanharam o cantor carioca em seu auge.
Graças a ele, a produção já se tornou o terceiro longa-metragem do filão mais visto do ano, atrás de "Fiel" e "Surf Adventures 2", ambos gravitando na órbita dos 60 mil pagantes. Mas hoje a voz que desafinou sob uma polêmica acusação de ser "o" dedo-duro da música popular brasileira em plena ditadura voltou a ecoar pelas rádios, em festas das casas noturnas mais concorridas do país, nos pontos de venda de discos (que recebem esta semana a trilha do filme "Simonal - Ninguém sabe o duro que dei", via EMI) e até nas livrarias, que receberão dois livros sobre uma trajetória que foi da glória à infâmia.
- Se alguém de outro planeta descesse à Terra disposto a conhecer a força da cultura black, bastaria mostrar a ele uma foto de Simonal. Ela diria tudo - diz o professor de Português Fabiano Cardoso, de 23 anos, na saída do Unibanco Arteplex, onde ouviu espectadores com o triplo de sua idade chorando de emoção na sessão.
Fabiano, que tem recomendado o documentário sobre Simonal a seus alunos como uma referência histórica valiosa, cresceu ouvindo seu pai, o motorista Fernando Cardoso, e sua mãe, a manicure Maria Nazaré, falarem do cantor com desprezo.
- Sempre ouvi que ele era um dedo-duro, mas desde que descobri suas músicas, eu me apaixonei por seu suingue, independentemente de seus percalços políticos.
Gostaria que meus alunos conhecessem esse ícone do Rio e o poder que a mídia tem de projetar e destruir ídolos - diz Cardoso.
É comum ver jovens como ele na fila de "Simonal - Ninguém sabe o duro que dei", que segundo a gerância do Espaço de Cinema, em Botafogo, nunca tem menos do que 100 espectadores por sessão.
- Quando o cinema cria polêmica, sobretudo polêmica ética, que, no caso, é saber se Simonal era dedo-duro ou não, ele leva público para o cinema. E essa discussão alcançou a juventude - diz Paulo Sérgio Almeida, diretor do site Filme B, que analisa o mercado de cinema.
Foi esse debate que arrastou as estudantes Psicologia Ana Carolina Pêgo e Nayra Leite ao cinema, na tarde de quinta-feira, para conferir por que o nome Wilson Simonal virou sinônimo de problema.
- Buscamos a história dele na internet, após ouvir uma colega de turma, que é produtora musical, elogiá-lo muito. Na pesquisa e no filme, descobri uma história de vida interessante - diz Ana Carolina. - A alegria de Simonal chama muita atenção - diz Nayra
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TRANSTORNO ALIMENTAR
Os Transtornos Alimentares são definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades. Os principais tipos de Transtornos Alimentares são: a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa. Essas duas patologias são intimamente relacionadas por apresentarem alguns sintomas em comum, uma idéia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso, uma representação alterada da forma corporal e um medo patológico de engordar. Em ambos os quadros os pacientes estabelecem um julgamento de si mesmo indevidamente baseado na forma física, distorcida.
O impacto que os Transtornos Alimentares exercem sobre as mulheres é mais prevalente, mas a incidência masculina está aumentando assustadoramente. A Vigorexia (Desenvolvimento muscular), por exemplo, tem sido predominante nos homens, mas já se estão detectando casos de mulheres obcecadas pelo músculo.
ANOREXIA NERVOSA
A Anorexia nervosa é um transtorno emocional que consiste numa perda de peso derivada e num intenso temor da obesidade. A Anorexia Nervosa acomete preferentemente a mulheres jovens entre 14 e 18 anos.
Os sintomas mais freqüentes são:
Medo intenso a ganhar peso, mantendo-o abaixo do valor mínimo normal.
Pouca ingestão de alimentos ou dietas severas
imagem corporal distorcida
Sensação de estar gordo quando se está magro
grande perda de peso (freqüentemente em um período breve de tempo)
Sentimento de culpa ou depreciação por ter comido
Hiperatividade e exercício físico excessivo
Perda da menstruação
Excessiva sensibilidade ao frio
Mudanças no caráter (irritabilidade, tristeza, insônia, etc.)
BULIMIA NERVOSA
Bulimia Nervosa é um transtorno mental que se caracteriza por episódios repetidos de ingestão excessiva de alimentos num curto espaço de tempo (as crises bulímicas), seguido por uma preocupação exagerada sobre o controle do peso corporal, preocupação esta que leva a pessoa a adotar condutas inadequadas e perigosas para sua saúde. A Bulimia Nervosa também acomete preferentemente a mulheres jovens ainda que algo maiores que em Anorexia.
Os sintomas mais freqüentes são:
* Comer compulsivamente, escondido.
* Preocupação constante em torno da comida e do peso,
* Condutas inapropriadas para compensar a ingestão excessiva com o fim de não ganhar peso, tais como o uso excessivo de fármacos, laxantes, diuréticos e vômitos auto-provocados.
* Erosão do esmalte dentário, podendo levar à perda dos dentes,
* Mudanças no estado emocional, tais como depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio para si mesma.
Nutrição para transtornos alimentares
Uma boa nutrição é essencial a todos e especialmente às pessoas em recuperação de um transtorno alimentar. O tratamento deve ser orientado por um nutricionista, ao de um psicoterapeuta.
Parte de um plano de tratamento eficaz consiste em ajudar a pessoa a regressar a um padrão de alimentação saudável. O corpo de uma pessoa que tem passado fome está num estado terrível e precisa de alimentos nutritivos para recuperar energia, restabelecer o equilíbrio químico e melhorar a clareza mental.
Os seguintes alimentos podem ajudar na recuperação de um transtorno alimentar:
● Alimentos integrais concedem nutrientes que revitalizam o corpo. O pão de centeio integral, arroz integral, fruta e legumes frescos e carnes magras darão aos corpos desgastados um aumento de energia. As comidas processadas oferecem açúcar, xarope de milho com alto teor de frutose, gordura, cereais refinados e muito pouco no que diz respeito a nutrientes;
● O cálcio presente em produtos lácteos magros e vegetais folhados ajudam a fortalecer os ossos e os dentes. As dietas excessivas roubam cálcio aos ossos, tornando-os frágeis. As jovens que sofrem devido a um transtorno alimentar mostraram ter uma massa óssea semelhante à de mulheres idosas. Para além do mais, vomitar em excesso destrói o esmalte dos dentes;
● Carnes magras, legumes e peixe proporcionam as proteínas necessárias para o corpo mal nutrido precisa;
● Os ácidos gordos do Ômega 3 encontrado no peixe, ovos e nozes, estimulam o coração. Quem sofre de anorexia corre o risco de ter problemas cardíacos e arritmia cardíaca, pois o corpo não tem gordura suficiente para sustentar o funcionamento cardíaco.
● Os líquidos e sódio da água e bebidas desportivas são necessários para restabelecer o equilíbrio de eletrólitos e restituir a perda de água devido à desidratação provocada por vomitar em excesso, ou pelo uso de laxantes e de diuréticos.
Os atletas que sofrem de transtornos alimentares precisam de aconselhamento nutricional especializado. esportes como a luta livre, corrida, ballet e ginástica, que dão ênfase a corpos magros, apresentam um número excepcionalmente elevado de praticantes com transtornos alimentares. Estes atletas restringem a comida, têm um índice de massa corporal muito baixo, abusam de bebidas protéicas e suplementos e tentam perder o peso da água com diuréticos e saunas.
Os atletas devem concentrar-se numa alimentação baseada em alimentos em vez de suplementos, carboidratos e gorduras para a energia, proteínas para os músculos, eletrólitos (sais minerais) e vitaminas para manter o desempenho e o equilíbrio nutricional.
As práticas de boa nutrição podem ajudar a prevenir transtornos alimentares. Os jovens vão buscar a sua imagem corporal e auto-estima ao mundo que os rodeia. Envolver as crianças na preparação da comida e ensinar a eles, reconhecer imagens corporais realistas pode prepará-las para hábitos saudáveis que podem ser úteis ao longo da vida.
Procure sinais de aviso que possam indicar que uma pessoa jovem possa estar a caminho de um transtorno alimentar: contar obsessivamente as calorias de tudo o que se come, só ingerir alimentos pobre em gordura, dizer que está gorda, quando de fato está muito magra, abusar de laxantes, pesar constantemente e fazer exercício em excesso são sinais de alerta e um especialista deve ser procurado imediatamente. Incentivar as crianças e adolescentes em desenvolver hábitos alimentares saudáveis é a melhor maneira de evitar um transtorno alimentar.
Sandra Helena Mathias Motta
Nutricionista
Centro – 3322- 3715
Vila Nova – 3326 – 5487
Celular – 8813 – 4072
sandranutti@yahoo.com.br
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Nutrição
Mojito cai no gosto do carioca e ganha versões moderninhas
RIO - Quatro folhinhas de hortelã, uma colherzinha de açúcar, suco de um limão, uma dose e meia de rum branco, gelo e água gaseificada para completar. A receita clássica do mojito, centenário drinque cubano, está com o maior cartaz entre os cariocas. De lambuja, ganhou uma frutinha nova aqui, um destilado diferente ali... Refrescantes que só eles, o mojito e suas versões moderninhas vêm brilhando nos bares e restaurantes mais concorridos da cidade.
- O mojito é a nova caipirinha. É menos óbvio, a caipira banalizou. E as pessoas estão descobrindo que o rum é uma bebida flexível - atesta o chef paulistano Fabio Battistella, do Meza Bar.
Além de servir o mojito clássico, Battistella criou sabores como melancia, caju, morango com manjericão (R$ 12,50, cada) e maçã verde (R$ 14,50) - este último, seu xodó.
- A ideia era trazer a cozinha para o bar. Caramelizo a maçã verde na frigideira e ainda uso caramelo na bebida, em vez de açúcar. Para equilibrar, coloco um pouco de limão siciliano - ensina o chef, que está bolando, para o segundo semestre, uma carta só de mojitos. - Faço questão de manter o rum em todas as criações.
Em outros balcões da cidade, no entanto, os bartenders deixam a tradição de lado e capricham em doses de vodca, saquê e até espumante para montar suas versões. O ingrediente que permanece, seja qual for a base alcoólica, é a cheirosa hortelã - a alma dos juleps, categoria de drinque à qual o mojito pertence, como explica a sommelière Deise Novakoski, colunista do Rio Show.
- Essas versões reinventam a roda e ajudam a popularizar o drinque. A coquetelaria é como a moda: encurtamos a saia, adotamos a plataforma, mas estamos sempre revisitando um clássico. O mojito é o drinque da vez - confirma Deise.