10.30.2009



LaToya Jackson cancela show-tributo no Brasil

Foi cancelado o espetáculo em homenagem ao cantor Michael Jackson que estava marcado para o dia 12 de novembro em São Paulo. Este show contaria com a participação da cantora LaToya Jackson, irmã do falecido cantor.
Segundo comunicado da casa de shows Via Funchal, a produção do evento cancelou a realização do show no próximo dia 12 devido aos compromissos de LaToya e seus familiares por conta do lançamento do documentário “This Is It”, que estreou nos cinemas de todo o mundo nesta semana.
Os ingressos comprados através da internet, postos de vendas oficiais, telefone e nas bilheterias da casa de shows, já podem ser reembolsados na Via Funchal, diariamente, das 12h00 às 22h00. Os bilhetes adquiridos pela internet e ainda não retirados terão a compra cancelada junto às administradoras dos cartões de crédito

Nick Jonas, do Jonas Brothers, anuncia álbum sem seus irmãos


Um dos três irmãos do grupo Jonas Brothers, o caçula Nick Jonas, anunciou que vai lançar um álbum no início de 2010 com uma nova banda, The Administration. Mas o próprio artista manda o recado através do MySpace para acalmar as fãs do trio: “Nós não estamos nos separando”.
As gravações para o álbum do The Administration foram realizadas no período de duas semanas, enquanto o grupo Jonas Brothers estava de férias. O disco de Nick Jonas & The Administration deve chegar às lojas em breve.
“Desde o começo da banda nós combinamos que qualquer coisa que fizéssemos fora do trio é um projeto paralelo porque irmãos não se separam”, escreveu Nick. “Meus irmãos são os que mais me apóiam e nós nos falamos todos os dias pelo telefone quando eu estava gravando. Eles me disseram que estão ansiosos para ouvir o álbum”.
 
Música inédita de Bob Dylan de 1965 na trilha de “NCIS”

Os fãs de Bob Dylan e do seriado norte-americano “NCIS” vão conhecer no próximo dia 03 de novembro uma antiga música do cantor que permanecia inédita até então. A música, chamada “California”, foi gravada nas sessões do disco “Bringind it All Back Home”, lançado em 1965, mas nunca foi lançada.
“California” vai ao ar nos Estados Unidos no próximo dia 03 e será lançada no segundo volume da trilha de “NCIS”. Outros artistas como John Mellencamp, Norah Jones, Sheryl Crow e Joss Stone também terão faixas inéditas incluídas na trilha sonora.
Segundo o escritor Clinton Heylon, em seu livro “Revolution in the Air - The Songs of Bob Dylan 1957-1973”, a música “California” foi gravada em 13 de janeiro de 1965.
O álbum “Bringing it All Back Home” é o quinto da carreira de Dylan e trouxe algumas mudanças na sonoridade do músico, incorporando instrumentos elétricos ao característico som acústico apresentado por Dylan.

Erasmo Carlos faz Show Grátis da Jovem Guarda em SP


Completando 49 anos de carreira, o Tremendão Erasmo Carlos sobe ao palco do Shopping Anália Franco para fazer o show de encerramento da temporada 2009 da programação de shows gratuitos da série “Grandes Encontros”. O músico terá a participação da cantora Silvia Machete.
Próximo Show
Erasmo Carlos vai mostrar as faixas do álbum de inéditas que acaba de lançar: “Rock’ n’ Roll”. Álbum contou com parcerias com Nelson Motta, Nando Reis e Chico Amaral. Sucessos como ‘Quero Que Vá Tudo Pro Inferno’ também não devem ficar de fora do repertório do show. Reforçando a apresentação, Erasmo terá a companhia da cantora Silvia Machete. Ex-artista de circo, Machete mistura música e dança em animadas performances.
Sobre o Erasmo Carlos
Cantor e compositor, Erasmo Carlos, participou efetivamente junto com Roberto Carlos e com Wanderléa do programa Jovem Guarda onde tinha o apelido de Tremendão, imitando as roupas e o estilo de seu ídolo Elvis Presley. Seus maiores sucessos como cantor nessa fase foram “Gatinha Manhosa” e “Festa de Arromba”. Com o término do movimento, entrou em crise, mas conseguiu se recuperar com a ajuda de seu parceiro Roberto Carlos e de sua esposa, Narinha. Nessa fase de transição fez sucesso cantando “Sentado à Beira do Caminho” e “Coqueiro Verde”.
Show Grátis de Erasmos Carlos em Sp
Dia: 01/11/09 _ domingo
Local: Shopping Anália Franco
Horário às 12h30
Praça de Eventos do Shopping
Av. Regente Feijó, 1739 – Tatuapé
Informações: (11) 6643-4360

Ivete Sangalo está de volta: Festa Show Carnatal 2009


Duas grandes expressões da música baiana animam o bloco Cerveja & Coco: Asa de Águia e Ivete Sangalo vão fazer a festa na Carnatal 2009, puxando em cada dia um público médio de 4 mil pessoas com o melhor da Axé Music e com energia e irreverência que só essa dupla pode apresentar.
Sobre o Carnatal
Considerado o maior carnaval fora de época do país, o Carnatal também é considerado uma das melhores micaretas do Brasil. Em 2009, o Carnatal acontecerá no período de 3 a 6 de dezembro, no Largo do Machadão, e para marcar os 19 anos do evento, dez blocos prestigiarão a festa, cada um composto, em média, por quatro mil foliões.
Show Ivete Sangalo – Bloco Cerveja e Coco – Carnatal 2009
•04/12 Asa de Águia
•05/12 Ivete Sangalo
•06/12 Asa de Águia
Onde Comprar
A Central do Carnatal 2009 está instalada no Natal Shopping (próxima a loja C&A)e comercializa os abadás de todos os blocos, os camarotes e os ingressos das arquibandas.
Horário de funcionamento: das 10h às 22h (segunda a sábado) / das 15h às 21h (domingo)
Telefone: (84) 3642-3353
compre abadás online no site : http://www.carnatal.com.br/


Blitz lança novo disco com shows em Santos, São Paulo e Rio de Janeiro
Evandro Mesquita

Com o novo disco, "Eskut Blitz", pronto, a banda Blitz põe o pé na estrada para divulgar as novas canções. A banda de Evandro Mesquita passa por Santos no próximo dia 06 de novembro e nos dias 08 e 12 do mesmo mês as apresentações acontecem em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente.
Os shows, é claro, não dispensarão os grandes sucessos que a banda lançou no passado. Entre as novas composições, "Eu, Minha Gata e Meu Cachorro", "Homem de Avental" e "Corações na Calça Jeans" devem estar no repertório.
Misturando rock, pop, ska, reggae, blues, elementos eletrônicos, gaita e violão, com letras engraçadas e bem elaboradas, Evandro, Billy e Juba, prometem um show muito animado. A Blitz conta também com Rogério Meanda (guitarra) e Claudinha Niemeyer (baixo).
Confira o serviço das próximas apresentações da Blitz:
06/11/2009 - Santos/SP
Capital Disco - Av. Francisco Glicério, 206
Ingressos: R$ 35,00 (+ 1 kg de alimento não perecível)
Informações: 13 32287507
08/11/2009 - São Paulo/SP
HSBC Brasil - Rua Bragança Paulista, 1281
Horário: 21h00
Ingressos: R$ 110,00 (Camarote), R$ 90,00 (VIP), R$ 70,00 (Setor 1) e R$ 60,00 (Setor 2)
Vendas online: www.ingressorapido.com.br
Classificação etária: 14 anos (desacompanhados). Menores dessa idade somente acompanhados dos pais ou responsáveis
Informações: http://www.hsbcbrasil.com.br/
12/11/2009 - Rio de Janeiro/RJ
Vivo Rio - Av. Infante Dom Henrique, 85
Horário: 21h30
Ingressos: R$ 40,00 (Pista), R$ 70,00 (Setor 1), R$ 80,00 (Setor VIP), R$ 50,00 (Pista Superior), R$ 80,00 (Camarote B) e R$ 100,00 (Camarote A)
Vendas online: www.ingressorapido.com.br
Classificação etária: Menores de 16 anos somente acompanhados dos pais ou responsáveis
Informações: http://www.vivorio.com.br/

Jammil e Uma Noites libera nova música na internet


Os fãs da banda Jammil e Uma Noites podem baixar gratuitamente a nova aposta da banda para o verão deste ano. O grupo disponibilizou a música “Tá Esperando o Quê?” para ‘download’ gratuito no site oficial.
“Tá Esperando o Quê?” já pode ser ouvida em rádios de todo o país. A música é composta por Manno Góes, Paulo Vascon e Tenison Del Rey e fará parte do próximo disco do grupo, com lançamento previsto para o início de 2010.
Para baixar “Tá Esperando o Quê?” basta acessar http://www.portaldojammil.com/.
 
Bruno Maia grava primeiro DVD de seu projeto Braia


O vocalista Bruno Maia fará um show especial com seu projeto Braia no próximo dia 06 de novembro, em Varginha, Minas Gerais. A apresentação será realizada no palco do Teatro Mestrinho e vai resultar no primeiro DVD ao vivo do Braia.
O repertório do show será baseado no álbum “Braia... e o Mundo de lá”, o primeiro do projeto paralelo do vocalista do Tuatha de Danann. As músicas trazem uma mescla de Rock Progressivo, música celta e MPB.
para executar as canções no palco foram chamados os músicos Anderson Alarça (bateria), Giovane Gomes (baixo), Edgard Brito e Rafael Castro (teclados), Júlio Andrade (violão, bandolim e bouzuki), Roger Vaz (violino), Alex Navar (uilleann pipe - gaita de fole irlandesa) e a cantora lírica Fernanda Ohara.
Além dos vocais, Bruno Maia fica encarregado da guitarra, flautas irlandesas e flauta transversal. Para conhecer o trabalho do Braia acesse www.mypace.com/braiamusic.
06/11/2009 - Varginha/MG
Teatro Mestrinho - Praça Champagnat, 68
Horário: 20h30
Ingressos: R$ 20,00 (inteira, antecipado) e R$ 30,00 (inteira no dia do show).

10.29.2009


JANE CHIESSE EXPÕE TRABALHOS DE SEUS ALUNOS


A Artista Plástica Jane Chiesse, estará expondo trabalhos de seus alunos na Galeria de Artes do Centro Universitário de Barra Mansa dos dias 3 de novembro até o dia 18 de dezembro.

"Gravura é um processo artístico que pressupõe minucioso e paciente trabalho em uma matriz que resultará em cópias individuais retiradas artesanalmente, o que lhe confere um lugar muito especial no mundo da Arte."
O UBM, no seu curso de Artes Visuais, oferece a disciplina "Gravura" sob a orientação da professora Jane Chiesse Zandonade, onde os alunos aprendem algumas técnicas do imenso universo que esta modalidade Artística oferece.
A Exposição/2009 conta com alunos e ex-alunos da Disciplina de Gravura do Curso de Artes Visuais do Centro Universitário de Barra Mansa com o objetivo principal de mostrar a habilidade e criatividade de nossos universitários, futuros professores de Arte, e dos que já o são. (Jane Chiesse Zandonade)
ABERTURA:
03/11/09 - 20 H- 3ª FEIRA
DURAÇÃO:
03/11/09 A 19/12/09
VISITAÇÃO:
DE SEGUNDA A SEXTA FEIRA
DE 16H ÀS 21H
Galeria de Arte da UBM
Rua Vereador Pinho de Carvalho, 267- Centro - Barra Mansa/RJ


TIRA POEIRA

Formado por Henry Lentino (bandolim), Caio Márcio (violão), Samuel de Oliveira (sax), Fábio Nin (violão de sete cordas) e Sérgio Krakowski (pandeiro), o grupo faz choro com direito a muito improviso e experimentação. No programa, pérolas de Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e Nelson Cavaquinho. 18 anos. Zozô (300 lugares). Avenida Pasteur, 520, Urca, 2295-5659. Sexta (30), 22h. R$ 40,00. Cc: todos. Cd: todos.


ALEXANDRE PIRES

Na turnê de Em Casa, o pagodeiro faz retrospectiva de seus quinze anos de carreira. Estão garantidos sucessos do tempo do grupo Só Pra Contrariar, além de pérolas recentes como Delírios de Amor, Só por Um Momento e Cigano. 15 anos. Citibank Hall (8 430 pessoas). Avenida Ayrton Senna, 3000 (Shopping Via Parque), Barra. Informações, 0300 7896846 (9h/21h). Sábado (31), 22h. R$ 60,00 a R$ 140,00. Bilheteria: 12h/20h (seg. a sex.); a partir das 12h (sáb.). Cc: todos. Cd: R e V. TM. Estac. (R$ 4,50). www.citibankhall.com.br.

CLARA SANDRONI

No repertório, a cantora passeia pela história da interpretação vocal brasileira. Vai de modinhas do século XIX a bossa nova e à mais recente MPB, passando por grandes vozes dos anos 20 e samba-canção. Participação de Paulo Malaguti (piano). 18 anos. Espaço Rio Carioca. Rua Leite Leal, 45, Laranjeiras (Casas Casadas), 2286-5731. Sábado (31), 20h30. R$ 20,00. www.espacoriocarioca.com.br.

DANNI CARLOS

Depois do sucesso com covers cheios de personalidade, a cantora leva a turnê de Música Nova, seu primeiro disco totalmente autoral. Em meio ao repertório de inéditas, que inclui o hit Coisas que Eu Sei, há espaço para algumas das famosas versões da moça. 18 anos. Fundição Progresso (1 500 pessoas). Rua dos Arcos, 24, Lapa, 2220-5070. Sábado (31), 23h. R$ 20,00 (com filipeta ou 1 quilo de alimento) a R$ 50,00. Bilheteria: 10h/13h30 e 14h/18h (seg. a sex.); a partir das 12h (sáb.). www.fundicaoprogresso.com.br.

FAROFA CARIOCA


Tudo de Ensaio é o nome do primeiro CD gravado pelo grupo com o vocalista Mário Broder, egresso do Funk'n'Lata. No disco, a sonoridade balançante domina músicas que misturam samba, reggae, funk e rock. Em meio às novas Som Mil, Pare e Pense e Pra que Vou Recordar o que Chorei há espaço para Feira de Acari, pinçada do início da carreira do DJ Marlboro. 18 anos. Estrela da Lapa (400 pessoas). Avenida Mem de Sá, 69, Lapa, 2507-6866. Sábado (31), 23h. R$ 30,00. Cc: M e V. Cd: R e V. www.estreladalapa.com.br.

KATIA DOTTO

Revelada no festival Oi Tem Peixe na Rede, a cantora segue em turnê com Amabile, disco produzido por Erika Nande, do Penélope, com canções das duas. Ela também apresenta releitura de Fora de Si, de Arnaldo Antunes, e Go Tell, do EP Kátia Dotto (2007). 18 anos. Rio Rock Blues (200 lugares). Rua do Riachuelo, 20, Lapa, 2222-2334. Sexta (30), 23h. R$ 20,00. Cc: M e V. http://www.riorockebluesclub.com.br/.

KY-MANI MARLEY

Radicado na Flórida desde os 9 anos, um dos muitos filhos de Bob Marley incorporou elementos do hip hop ao ritmo jamaicano e apresenta pela primeira vez no país o resultado dessa mistura. O repertório inclui canções autorais e os sucessos Redemption Song, Sun Is Shining e Is This Love. 18 anos. Centro Cultural Ação da Cidadania (4 000 lugares). Avenida Barão de Tefé, 75, Saúde. Informações, 7815-3353. Sexta (30), 0h. R$ 30,00 a R$ 80,00. Ingressos à venda nas lojas South (Ilha Plaza, NorteShopping, Nova América e Plaza Niterói) e Banco de Areia (BarraShopping, Shopping Leblon e Rio Sul).

O RAPPA

Com abertura do DJ Marlboro, o grupo liderado por Falcão faz apresentação na véspera do Dia das Bruxas. Do disco mais recente, 7 Vezes, toca Monstro Invisível, Hóstia e Súplica Cearense. Estão programados os hits Minha Alma, Me Deixa e Pescador de Ilusões. Depois do show o funk volta com Mr Catra. A bateria do Salgueiro encerra a noite. 18 anos. Centro Cultural Ação da Cidadania (4 000 pessoas). Avenida Barão de Tefé, 75, Saúde. Informações, 7500-1997. Sexta (30), 0h. R$ 50,00 a R$ 80,00. Ingressos à venda nas lojas South (Ilha Plaza, Botafogo Praia Shopping, NorteShopping, Nova América, Igua-temi e Carioca Shopping) e Banco de Areia (BarraShopping, Shopping Leblon e Rio Sul).

THAIS FRAGA

Standards do jazz e da bossa nova estão no programa da cantora, que se apresenta no evento produzido pela Associação de Moradores e Amigos de Laranjeiras, ao lado do trio formado por Ricardo MacCord (teclado), Rodrigo Villa (baixo) e Rubinho (bateria). Livre. Largo do Machado. Domingo (25), 20h. Grátis.


TIA SURICA

Baluarte portelense, a sambista comanda concorrida feijoada e divide o palco com partideiros do Cacique de Ramos e Bebeto, o rei do samba-rock. Nos intervalos, o DJ Alex Correia anima o evento. 16 anos. Teatro Rival Petrobras (472 lugares). Rua Álvaro Alvim, 33, Cinelândia, 2240-4469, metrô Cinelândia. Sábado (31), 12h30. R$ 35,00. Bilheteria: 13h30/19h30 (seg. a sex.); a partir das 12h30 (sáb.). TT. www.rivalbr.com.br.

Ana Carolina, Show no Credicard Hall em Sp


                             13/11/09 a 15/11/09

Dona de uma das vozes mais belas da Música Popular Brasileira, a cantora Ana Carolina seleciona um repertório de inéditas que gerou o mais novo album composto basicamente por 9 músicas.
Sobre o novo Álbum/Cd Nove
Ana Carolina lançou recentemente o seu sétimo disco, mas o intitulou de Nove, pois o trabalho conta com nove faixas, entre elas 10 Minutos, Dentro e 8 Estórias. Algo cabalístico, ela conta com nove músicas, da cantora que nasceu no dia 9 do mês nove, e gravou seu primeiro disco em 1999. Mas, segundo ela, não representa mais que uma coincidência que ela fez questão de lembrar. O primeiro single do álbum é Entreolhares (The Way You’re Looking at Me), um dueto com o norte-americano John Legend. Além do cantor, o novo disco de Ana Carolina ainda traz parcerias dela com a contrabaixista Esperanza Spalding e com o neto de Tom Jobim, Daniel Jobim.
Sobre a cantora Ana Carolina
Nascida em Juiz de Fora, a cantora, compositora, arranjadora, violonista e percussionista Ana Carolina começou cantando nos bares de sua cidade e teve seus primeiros espetáculos produzidos pela atriz e cantora Zezé Motta.
Show Ana Carolina em São Paulo
Dias: 13 a 15/11/09 _sex a dom
Local, e Bilheteria: Credicard Hall
Horário: 22h (sex e sáb) e 20h no dom.
Preços dos ingressos
Meia Entrada de 35 a 90,00
Inteira de 70 a 180,00
Venda pela internet: Ticketmaster
Classificação etária indicativa: 12 e 13 anos acompanhados dos pais ou responsável legal. Não será permitida a entrada de menores de 12 anos.

10.28.2009

Curta Cinema exibe mais de 200 filmes no Rio até dia 9 de novembro

RIO - A ideia de que curta-metragens não são populares está ficando para trás. Uma pesquisa rápida no YouTube aponta filmetes que são um verdadeiro fenômeno, como o já clássico "Tapa na pantera", com mais de 3,4 milhões de visualizações, e o debochadíssimo "Como fazer um curta-metragem experimental, cult e pseudointelectual", que já recebeu 67 mil cliques. A partir desta sexta-feira (30.10), os fãs cariocas do gênero vão poder se esbaldar com a 19ª edição do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, o Curta Cinema.
O evento reflete o crescimento do interesse por esses filmes. A edição de 2008 atraiu 29.560 espectadores. Foi um crescimento de 118% em relação ao ano anterior. E a expectativa da organização é de um novo recorde neste ano.
Até o dia 9, 203 filmes serão exibidos de graça em seis pontos: Cine Odeon, Caixa Cultural (1 e 2), Ponto Cine, Ascine-RJ, Cinemaison e a Livraria da Travessa da Barra. Veja a programação completa em curtacinema.com.br.
São 41 produções disputando a competição nacional e 49 concorrendo na internacional. Mostras paralelas também completam a programação, como a Foco França, parte das comemorações do Ano da França no Brasil, e a Indígena, com curtas feitos sobre e por índios.
O vencedor da categoria principal tem o direito de representar o país no Oscar. Ao todo, nove prêmios estarão em disputa, entre eles o do Júri Jovem.
A popularização dos curtas alavancou o número de inscrições para este júri, o dobro do ano passado. No meio dos inscritos, um destaque. A resenha feita por Eduardo Mathias, do 3º ano do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), em Nilópolis, agradou tanto que a organização o convidou para participar do workshop de crítica. Caso se saia bem, ele irá fazer parte da cobertura oficial.
Os dez integrantes já foram escolhidos e serão divididos em dois grupos: um elegerá o vencedor nacional da categoria Júri Jovem, e o outro escolherá o premiado internacional. Assim como Eduardo, os jurados começam a se encantar com filmes de até 20 minutos. É a geração YouTube




POR ANGELA Chaloub

O CONJUNTO VOCAL À CAPELLA BR6, Instrumentos (SEM), INTERPRETA
GAROTA DE IPANEMA

Velhas Virgens: bate-papo com fãs e show nessa sexta-feira



Com quase 23 anos de carreira, a banda Velhas Virgens é considerada a maior banda independente do Brasil. Nesse período, o grupo vendeu mais de 150 mil discos e já tocou em diversas cidades do país.
Com o recém lançado "Ninguém Beija Como as Lésbicas", a banda cai na estrada novamente. Para acompanhar o disco temático, a banda criou um novo formato de show com iluminação, cenário e figurino diferenciados, ambientando a história proposta. A ópera tem como personagem principal o gênio que atende pelo nome de Genelvis, ameaçado pelas revelações de sua ex-esposa. Muitas outras situações engraçadas acontecem numa cidade-cabaré “dentro da garrafa” onde vários personagens convivem em harmonia caótica, enquanto Genelvis reavalia seu comportamento ao longo da vida.
Mas não é só música que a banda apresenta. As Velhas colocaram no mercado também um livro-quadrinho intitulado "As Eletrizantes e Etílicas Aventuras das Velhas Virgens". Para lançar livro e álbum, a banda agendou um bate-papo com os fãs seguido de um show na capital paulista. Saiba mais:
Lançamento e bate papo sobre o Livro-HQ
30/10/2009 - São Paulo/SP
Livraria HQ Mix - Praça Franklin Rossevelt, 142
Horário: das 19h30 às 22h00
Entrada franca  - Informações: 11 3259-1528
Show "Ninguém Beija Como as Lésbicas"
30/10/2009 - São Paulo/SP
Bandas convidadas: Roberto Seixas (Raul cover) e Golden Ass
Café Aurora - Rua Treze de maio, 166
Horário: 22h00 - Ingressos: R$ 50,00 (ingressos limitados)
Classificação etária: 18 anos
Informações: 11 3255-8764 / www.cafeaurora.com.br

Festival de Arte Negra reúne artistas brasileiros e africanos em Belo Horizonte

O FAN, Festival de Arte Negra, é considerado o principal evento da América Latina a reunir artistas brasileiros e africanos. O próximo encontro acontece entre os dias 3 e 8 de novembro e debate os “Caminhos para o desenvolvimento de um mundo melhor”.
O tema central do evento será “Os Congos daqui recebem os Congos de lá”. Esta reflexão será alternada com programação gratuita de espetáculos cênicos, musicais, oficinas, sessões de cinema, exposições de artes plásticas, oficinas, aulas abertas e montagens conjuntas de espetáculos. O evento é promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Entre as atrações musicais estão Vander Lee, Elza Soares e Lokua Kanza - seu estilo musical, o soukouss, é predominante em países como Zaire, Congo, Gabão e Quênia - que se apresentam do dia 06. Gilyto Semedo, Don Kikas e Tereza Morales se apresentam no dia 07. O último dia do evento terá a apresentação do L’Indigo, que promete deixar o público em transe com sua mistura de gaita, sanfona, vozes e percussões.
Em destaque está o reggae africano de Tiken Jah. Natural da Costa do Marfim Tiken Jah se exilou em Mali para fugir das perseguições políticas por denunciar os costumes medievais do casamento forçado e da mutilação sexual, bem como as batalhas étnicas, que culminam em verdadeiros “banhos” de sangue, ainda presentes no cotidiano de seu país.
A original sonoridade percussiva que surge de panelas, peças de automóveis, potes e diversos materiais metálicos da Banda Konono também está na programação. Outro destaque é o Baile da Saudade, com o Brother Soul, em uma grande homenagem à Motown Records, gravadora americana que lançou, na década de 60, os principais artistas negros representantes da soul music.
De 03 a 08/11/2209 - Belo Horizonte/MG
Lagoa da Pampulha
Ingressos: entrada franca
nformações: 31 3228-1006

Metallica oferece recompensa por informações sobre fã desaparecida

Morgan Harrington

O Metallica está oferecendo US$ 50 mil de recompensa para quem fornecer informações sobre uma fã desaparecida no último dia 17 de outubro durante um show do grupo na cidade de Charlottesville, na Virgínia, Estados Unidos.
A garota, chamada Morgan Dana Harrington, tem 20 anos e foi vista pela última vez na John Paul Jones Arena, local onde o Metallica se apresentou na noite de 17 de outubro.
Um site foi criado para que as pessoas possam entrar em contato com a família e fornecer informações sobre o paradeiro da garota. O endereço é www.findmorgan.com.
“A banda Metallica também acrescentou US$ 50 mil à recompensa, elevando-a para US$ 150 mil dólares pela volta de Morgan ou informações que levem à prisão e condenação das pessoas responsáveis por seu desaparecimento”, diz uma mensagem no site.

10.27.2009




“Ele nunca ficava satisfeito”, diz Akon sobre Michael Jackson


O cantor Akon comentou em entrevista para a MTV sobre como foi trabalhar em novas músicas com Michael Jackson. Akon contou que freqüentemente eles discordavam sobre a finalização das músicas. “Ele nunca ficava satisfeito”, disse Akon.
“Nós deixamos idéias de lado que na verdade eu sabia que eram muito boas. Ele dizia: ‘não, não. Temos de chegar a algo melhor’. Nós nunca pudemos fazer melhor porque sua expectativa era muito alta”, revelou Akon.
Não há previsão oficial para o lançamento das músicas feitas em parceria por Akon e Michael Jackson, assim como as colaborações de Will.i.am., do Black Eyed Peas, com o falecido rei da música pop.

Indie Rock Festival traz Gogol Bordello e Super Furry Animals ao Brasil

A segunda edição do Indie Rock Festival já tem data para acontecer. E os ingressos também já estão à venda tanto para os shows de São Paulo quanto do Rio de Janeiro.
Este ano o evento traz ao país as bandas Gogol Bordello e Super Furry Animals, que se apresentam no dia 10 de novembro em São Paulo e dia 13 do mesmo mês na capital carioca.
Formado no final da década de 1990, o Gogol Bordello mistura Punk e elementos folclóricos do povo cigano. A banda esteve no Brasil no ano passado divulgando o álbum “Super Taranta!”, quando foi uma das atrações do Tim Festival.
O Super Furry Animals também já esteve no Brasil fazendo shows. O vocalista Gruff Rhys, aliás, gravou parte do álbum ‘Love Kraft’ (2005) por aqui, com produção do brasileiro Mario Caldato Jr.
Confira o serviço do evento:
10/11/2009 - São Paulo/SP
Via Funchal – Rua Funchal, 65
Horário: 22h00
Ingressos: R$ 120,00 (pista, 1º Lote), R$ 150,00 (mezanino) e R$ 200,00 (camarote)
Pontos de venda: Newness (Av. Yojiro Takaoka, 4528 - Lj. 02 - La Ville Mall, Alphaville) e Fujji Turismo (R. Tapajós 33C, Guarulhos/SP) classificação etária: 12 anos
Informações: 11 2144-5444 / www.viafunchal.com.br
13/11/2009 - Rio de Janeiro/RJ
Bandas: Gogol Bordello, Super Furry Animals, El Mató a un Polizia Motorizado e Holger
Fundição Progresso - Rua dos Arcos, 24 Horário: 22h00
Ingressos: R$ 80,00 (inteira) Classificação etária: 18 anos
Informações: 21 2220-5070 / http://www.fundicaoprogresso.com.br/

Gil planeja gravar CD junino no início de 2010

Mauro Ferreira

Gilberto Gil vai armar seu arraiá novamente. Oito anos depois de lançar São João Vivo (2001), registro ao vivo de show editado nos formatos de CD e DVD, o cantor planeja entrar em estúdio no início de 2010 para gravar disco de repertório junino. A ideia é misturar clássicos das festas de São João com músicas inéditas das lavras do próprio Gil e de outros autores. Se Gil concretizar seu plano, o álbum vai sair a tempo de pegar as festas juninas de 2010.





LECI BRANDÃO E SURURU NA RODA

O projeto Sete em Ponto recebe duas gerações de sambistas. No momento mais esperado, Leci vai cantar Exaltação à Mangueira na companhia do grupo. 14 anos. Teatro Carlos Gomes (685 lugares). Praça Tiradentes, 19, Centro, 2224-3602, metrô Carioca. Terça (27), 19h. R$ 10,00. Bilheteria: 14h/18h (seg. e ter.).



ALCIONE

Para abrir o projeto Rio Acústico, a cantora lança o disco Acesa. A faixa-título assinada pelo baiano Roque Ferreira promete ser um dos pontos altos da apresentação. Num bloco batizado de Cantando no Banheiro, Alcione mostra versões para músicas de Rita Lee como Pagu, Bem Me Quer e Todas as Mulheres do Mundo. 18 anos. Botequim São Nunca (550 pessoas). Avenida Armando Lombardi, 333, Barra, 2495-3219. Quarta (28) e quinta (29), 22h. R$ 100,00 (para quem se cadastrar em www.ingressomais.com.br) e R$ 200,00.

DNA

O pop romântico está na veia de Carol Feghali, Beto Filho, Kikinho Neto e Bruno Galvão. Todos são filhos de integrantes das bandas Roupa Nova, Golden Boys e Trio Esperança. No programa consta o clássico Casaco Marrom, sucesso de Evinha, do Trio Esperança, que, na versão da banda, fez parte da trilha sonora da novela Amor e Intrigas, da TV Record. 15 anos. Canecão (2 000 lugares). Avenida Venceslau Brás, 215, Botafogo, 2105-2000. Quinta (29), 21h30. R$ 40,00 a R$ 100,00. Bilheteria: 12h/21h20 (seg. a qua.); a partir das 12h (qui.). Cd: todos. IC e TT. www.canecao.com.br.

ILESSI

Selecionada para o projeto Quintas no BNDES por causa do elogiado disco de estreia, Brigador, a cantora-revelação sobe ao palco ao lado de um time de peso que inclui Marcelo Bernardes (na flauta e sax tenor) e Luís Barcelos (bandolim). Barcelos assina os arranjos do álbum que traz apenas composições de Pedro Amorim e Paulo César Pinheiro. Livre. Auditório do BNDES (300 lugares). Avenida Chile, 100, Centro, 2172-7757, metrô Carioca. Quinta (29), 19h. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes.

INNATURA

Fundadores do Natiruts, Izabella Rocha, Bruno Dourado e Kiko Peres estão juntos em nova empreitada e lançam Um Artista Brasileiro. A estreia tem a participação de Maurício Baia, autor de duas composições do disco: Carcaça, com Luis Carlinhos e Fusuê, e Eus, com Gabriel Moura. Falecido em 2005, o guitarrista Tonho Gebara compôs três faixas, entre elas Lado Oposto. 18 anos. Estrela da Lapa (600 pessoas). Avenida Mem de Sá, 69, Lapa, 2507-6866. Quinta (29), 22h. R$ 30,00. Cc: M e V. Cd: R e V. http://www.estreladalapa.com.br/.

MARYA BRAVO

De visual sombrio, a cantora apresenta o repertório do disco de estreia, Águas Demais por Ti. Elaborado ao longo de nove anos, o trabalho traz canções autorais e regravações de bandas de rock independentes como Clássica, da Benflos, e Relacionamento Saudável, da Rockz. 18 anos. Cinematheque Música Contemporânea (240 lugares). Rua Voluntários da Pátria, 53, Botafogo, 2286-5731, metrô Botafogo. Quarta (28), 21h. R$ 20,00. Cc: todos. Cd: todos. www.matrizonline.com.br

LEILA MARIA

Autora de um hino do movimento gay, Bom É Beijar, a cantora e compositora apresenta as faixas de seus dois últimos discos, Off Key (2004) e Canções do Amor de Iguais (2007). O espetáculo, às vésperas da parada gay carioca, inclui versões em inglês para clássicos da bossa nova, entre eles Samba de Verão e Corcovado. 16 anos. Sala Baden Powell (508 lugares). Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana, 2548-0421. Quinta (29), 19h30. R$ 1,99. Bilheteria: 15h/18h (ter. e qua.); a partir das 15h (qui.).

KATIA DOTTO

Revelada no festival Oi Tem Peixe na Rede, a cantora segue em turnê com Amabile, disco produzido por Erika Nande, do Penélope, com canções das duas. Ela também apresenta releitura de Fora de Si, de Arnaldo Antunes, e Go Tell, do EP Kátia Dotto (2007). 18 anos. Rio Rock Blues (200 lugares). Rua do Riachuelo, 20, Lapa, 2222-2334. Sexta (30), 23h. R$ 20,00. Cc: M e V. http://www.riorockebluesclub.com.br/

GRUPO SURURU NA RODA RETORNA AO TEATRO DA UFF



                 Dia: 30 de outubro, sexta-feira, às 21 horas

O grupo Sururu na Roda retorna ao palco do Teatro da UFF e relembra os sucessos do mais recente trabalho, o CD “Que Samba Bom”. O show acontece na próxima sexta-feira (30/10), às 21 horas. A formação do quarteto vem desde 2000, quando na informalidade dos encontros nos jardins da UNIRIO, surgiu a idéia de formar o grupo. Na época, as então estudantes Camila Costa (hoje voz e violão) e Nilze Carvalho (voz, cavaquinho e bandolim) uniram-se a Fabiano Salek e Sílvio Carvalho (respectivamente voz e percussão, e voz, percussão e cavaquinho), transformando a parceria num dos mais badalados grupos de samba de roda do Rio de janeiro, e um dos responsáveis por revitalizar a Lapa, bairro ícone da boemia carioca
Teatro da UFF (Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí

Joss Stone no Brasil: ingressos à venda

Já estão disponíveis os ingressos para a apresentação da cantora Joss Stone em São Paulo. O show na capital paulista está agendado para o dia 22 de novembro e será realizado no HSBC Brasil. Até o próximo dia 30 os ingressos estarão disponíveis apenas para cientes HSBC e Redecard/Mastercard. A partir do dia 31, sábado, os ingressos estarão disponíveis para todo o público.
A turnê pelo Brasil divulga o novo álbum, “Colour me Free”, previsto para chegar às lojas em todo o mundo em 02 de novembro. Além da apresentação na capital paulista, segundo a agenda da cantora Joss Stone também fará shows no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.
Os ingressos para o show no Rio começam a ser vendidos nesta terça-feira, 27, para clientes HSBC e Mastercard. A venda para o público em geral começa no dia 03 de novembro. Confira as informações sobre os três shows em território nacional, segundo a agenda no site da cantora:
21/11/2009 - Rio de Janeiro/RJ
HSBC Arena - Av. Embaixador Abelardo Bueno, s/nº
Horário: 21h30 Ingressos: R$ 290,00 (pista Premier), R$ 190,00 (pista), R$ 140,00 (cadeira nível 1) e R$ 70,00 (cadeira nível 3).Informações: 21 3326-7243 / www.hsbcarena.com.br
22/11/2009 - São Paulo/SP
HSBC Brasil - Rua Bragança Paulista, 1.281
Classificação etária: 14 anos. Menores dessa idade somente acompanhados dos pais ou responsáveis.
Horário: 20h30 Ingressos: R$ 300,00 (vip), R$ 280,00 (pista), R$ 200,00 (platéia superior 1), R$ 70,00 (platéia superior 2).Informações: www.hsbcbrasil.com.br
23/11/2009 - Porto Alegre/RS
Pepsi On Stage - Av Severo Dullius, 1.995
Informações em breve.

Tentação secular

Entrevista: José Murilo de Carvalho

O historiador aponta os riscos do projeto de Brasil potência e diz que o país está mais longe dos ideais republicanos do que durante o Império
Ronaldo Soares
Oscar Cabral

"O nacionalismo associado aos ideais de grande potência sempre foi aliado do autoritarismo"

O historiador José Murilo de Carvalho, de 68 anos, é um dos mais sagazes intérpretes do Brasil desde o Império. No governo Lula, Carvalho identifica um mal secular, que ele chama de "síndrome de grande potência". O que é isso? É o ideal ressuscitado de grande império, cultivado no Brasil a partir da chegada da família real portuguesa, em 1808, e retomado mais tarde pelos governos militares. No atual governo, ele se manifesta no envio de tropas ao exterior, na pretensão de ter assento no Conselho de Segurança da ONU, nas práticas neoterceiro-mundistas do Itamaraty. Doutor em ciência política pela Universidade Stanford (EUA) e professor titular do Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carvalho é autor de uma magistral biografia de dom Pedro II, lançada neste ano. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), esse mineiro de Andrelândia recebeu VEJA para uma entrevista no recinto preferido da ABL: a biblioteca de 22 000 volumes, onde há preciosidades como a primeira edição de Os Lusíadas, de 1572, e um raríssimo exemplar das Rhythmas, também de Camões, datado de 1595.

Veja – Que herança o Brasil deve à transferência da família real portuguesa para o país, em 1808?

Carvalho – A vinda da família real foi, sem dúvida, uma condição necessária para a existência do Brasil. Se dom João tivesse optado por ficar em Portugal, nosso país não existiria tal como é hoje. Aconteceria aqui o que houve na colônia espanhola da América, uma divisão em países, provavelmente uns cinco. O Brasil oscilou entre a fragmentação e a unidade até 1850. Mas não se fragmentou porque, com a transferência da coroa, se estabeleceu no Rio de Janeiro um centro de legitimidade política sobre as subdivisões da colônia. A atuação da corte no Rio foi fundamental para manter nossa unidade, inclusive com o uso da força contra movimentos separatistas. Viabilizou-se o projeto de grande império, que reforçou essa unidade. Entre os pontos negativos há o fato de que a corte portuguesa era uma das mais atrasadas da Europa. Não fez a reforma religiosa do catolicismo, nem a revolução econômica do capitalismo, nem a revolução científica. Outro ponto frágil foi a educação popular, que era um desastre na colônia e continuou desastrosa durante o Império e nos 100 anos de República.

Veja – Esse ideal de grande potência foi retomado em outros momentos da história brasileira.

Carvalho – Esse é um ideal recorrente. Foi retomado pelos governos militares e, ironicamente, está em voga novamente. São versões distintas do mesmo sonho (ou do mesmo complexo) de grandeza. Elas têm como base, naturalmente, o tamanho e as riquezas do país, motivos de orgulho nacional até hoje. No início do século XIX havia o sonho de fazer um império no modelo dos que existiam, sobretudo o da Grã-Bretanha. Nos governos militares esse ideal ressurgiu, mas num conceito de grande potência, a ser construída com a força econômica e militar, a vigilância implacável sobre o inimigo externo e a manutenção incondicional da soberania. O sonho foi retomado pelo atual governo e se manifesta, entre outras coisas, pelo envio de tropas ao exterior, pela pretensão de admissão no Conselho de Segurança da ONU, pelo empenho em exercer um papel de liderança na América Latina. Ainda é um ideal um tanto envergonhado, sem que haja uma clara estratégia de ação. Mas é possível identificar essas manifestações em setores do Itamaraty que praticam o neoterceiro-mundismo. Veja o caso do Centro de Estudos Brasileiros, em Oxford. De uma hora para outra, ninguém mais queria ajudá-lo. Há uma oposição explícita no Itamaraty e em outros setores do governo contra ele. Não que o governo tivesse de mantê-lo, mas era de esperar que se mostrasse interessado em ajudar. Era fácil, é pouco dinheiro. Não só não houve apoio, mas em certos setores houve uma objeção clara. Isso é fruto dessa política de se voltar mais para a América Latina, para a África, e não para os grandes centros. Acho lamentável, uma estratégia míope. Uma coisa não precisa excluir a outra.

Veja – Quais são os riscos embutidos nesse projeto de grande país?

Carvalho – É quase impossível um país como o Brasil não exercer um papel de liderança regional, pelo menos em relação a nações menores e de médio porte. A idéia é tentadora, exatamente pelo tamanho do país e seus recursos. O risco é que acabemos por desviar a atenção dos problemas internos em busca do sonho de grandeza externa. Hoje, não há liderança externa sem que a casa esteja arrumada. Não só na economia, mas principalmente no bem-estar da população. Nos Estados Unidos, falava-se em Destino Manifesto, e eles construíram um império. Nós sempre falhamos.

Veja – As tentações autoritárias que rondam setores do partido no governo decorrem desse ideal ressuscitado de grande potência?

Carvalho – A relação entre essa tentação e o sonho de grandeza atual não está clara. Os nacionalismos, que freqüentemente estão associados aos ideais de grande potência, sempre foram fortes aliados de autoritarismos, quando não seu instrumento. Lembremo-nos do Estado Novo. Mas no atual governo não está nítida a relação entre as duas coisas. As tentações autoritárias de natureza ideológica talvez venham mais de setores do PT do que do presidente. A motivação de Lula parece mais de natureza política. Diante do grande apoio popular que ele conquistou, imune a todas as denúncias surgidas de 2005 para cá, deve ser grande a tentação do autoritarismo populista diante dos obstáculos criados pela oposição. Um sinal que poderia apontar nessa direção é a aproximação com Hugo Chávez. Lula certamente está observando com atenção o comportamento de Chávez, que combina populismo, petróleo e uma política externa agressiva com claras pretensões de liderança na América do Sul. Se há de fato alguma intenção brasileira de exercer a liderança nesta parte do mundo, em algum momento haverá uma trombada com Chávez.

Veja – O senhor vê em Lula alguma inclinação a arroubos autoritários como os de Chávez?

Carvalho – Há uma armadilha aí. Os escândalos políticos não colaram no presidente porque ele é um distribuidor de benefícios. No atual mandato, a instituição que mais se desmoralizou foi o Congresso. Se você tem uma economia melhorando, um presidente com apoio popular e um Congresso desmoralizado, qual o resultado? A América Latina está nos mostrando o risco. Isso tem a ver com a discussão sobre o terceiro mandato. Um plebiscito como Chávez fez, para saber se a população quer ou não mais um mandato para Lula, pode acontecer aqui. Vai depender de quais são, do outro lado, os fatores de contenção. Creio que temos uma maturidade democrática bem mais sólida do que a Venezuela. Mas a minha impressão é que o presidente vai jogar com essa dúvida até bem próximo da eleição. Politicamente, é interessante para ele, para desorganizar a oposição, deixar no ar se vai se candidatar ou não.

Veja – Por que o Brasil ainda patina no atraso, muito atrás de países tão jovens como nós, caso dos Estados Unidos?

Carvalho – Porque somos um país sem revolução, sem rupturas. Não houve ruptura na Independência, e as guerras civis que aconteceram depois foram regionais. A proclamação da República foi menos agitada ainda do que a Independência. Outro exemplo: a escravidão. O próprio imperador era contra, mas aquilo foi se arrastando, se arrastando, até sermos o último país a promover a abolição. Foi tudo feito de forma tranqüila, com flores. Com essa falta de rupturas internas, a gente perde tempo e vai se atrasando nas reformas que precisam ser feitas. Se por um lado fomos poupados da violência de guerras civis, por outro as coisas caminharam com muita lentidão aqui. São raros os momentos em que houve algo parecido com um processo de ruptura.

Veja – Qual é o principal exemplo?

Carvalho – A Revolução de 1930. O Brasil moderno começou ali. Até então, o governo central estava praticamente desarmado, não tinha condições nem de pensar em adotar políticas públicas no país. A proclamação da República significou um fortalecimento do federalismo e a conseqüente perda de relevância do governo central na vida nacional. Mas a partir de 1930 o país começou a se mexer. Houve uma retomada da centralização imperial, não mais com um imperador, mas com um político muito hábil à frente do poder. Iniciou-se uma política de industrialização para o país, já no segundo mandato de Getúlio Vargas. A legislação social entrou com muita força. Adotou-se uma política econômica de substituição de importações. Ou seja, passou a haver um governo central com diretrizes nacionais.

Veja – Lula gosta de se comparar a Getúlio. A comparação faz sentido?

Carvalho – O que Lula fez foi uma guinada getulista. Ele manteve a política econômica de Fernando Henrique Cardoso e expandiu extraordinariamente a política social que seu antecessor havia iniciado. Isso mudou seu eleitorado na segunda eleição e passou a marcá-lo como líder popular, que muitos chamam de líder populista. Getúlio promoveu a inclusão social, introduziu a legislação trabalhista, a CLT, o que foi um marco extraordinário. A diferença entre ele e Lula é que a legislação de Vargas era para os operários sindicalizados do setor formal. Hoje, o setor formal da economia corresponde a 40%. As políticas de Lula se destinam aos 60% que constituem o setor informal da economia. O povão está sendo atendido. Essa foi a base do apoio de Lula em sua reeleição.

Veja – Na comparação com Fernando Henrique, quem se sai melhor?

Carvalho – Lula teve uma sorte enorme. O segundo mandato de Fernando Henrique foi um desastre, e contribuíram muito para isso os fatores externos, como as crises financeiras internacionais, que jogaram os juros lá para cima e desvalorizaram o real. Já o governo Lula pegou um período sem turbulências, com o aquecimento da economia mundial. O que não havia no primeiro mandato de Lula era desenvolvimento econômico. Mas as condições dadas pela manutenção da política de Fernando Henrique começaram a dar resultados agora, porque as taxas de crescimento econômico estão começando a subir.

Veja – Lula ainda teve a sorte da descoberta do campo de petróleo de Tupi...

Carvalho – O campo de Tupi caiu do céu para o sonho de grandeza. É uma boa notícia, mas também representa um alto risco, pois o petróleo pode ser uma maldição. Se as reservas forem do tamanho previsto e puderem de fato ser exploradas, haverá uma tentação muito grande: a de usar os recursos para fins paternalistas dentro do Brasil e projetos aventureiros fora do país, como faz Chávez. Temo pelo afogamento da República num mar de petróleo quando penso nas conseqüências internas: uma política populista-distributivista, um consumismo generalizado, um país transformado num imenso INSS, a antítese do ativismo cívico. Será necessária muita maturidade para o país não se lambuzar no ouro negro, para que ele resista ao "distributivismo" interno e ao "aventureirismo" externo.
Veja – Que conselhos o senhor daria ao político que quiser desbancar o candidato de Lula em 2010?

Carvalho – Assim como Lula teve de adotar o compromisso com a estabilidade econômica para se eleger pela primeira vez, quem quiser derrotá-lo terá de convencer o povo de que não vai mexer nas políticas sociais. Esse candidato vai ter de dialogar com o povão. Se ele se pautar apenas por temas de apelo junto à classe média, à opinião pública, como o combate à corrupção, estará perdido. Opinião pública não elege mais presidente. A reação contra a corrupção é algo muito específico da classe média, de gente que paga imposto e não vê nada sendo retribuído. Do ponto de vista de quem está recebendo o Bolsa Família, a questão da moralidade política vem em segundo lugar. Para quem vive em um mundo de necessidades, moralidade é luxo.

Veja – Hoje existe mais corrupção no Brasil ou há mais controle e mais transparência nos atos públicos?

Carvalho – A corrupção aumentou, sim. Quando os republicanos falavam em corrupção no Império, a referência não era às pessoas, mas ao sistema em si, no sentido de que ele não funcionava. Em 1930 se chamava a República Velha de corrupta, mas também no sentido de que o sistema era corrupto, não as pessoas. A idéia de corrupção individual entrou no Brasil sobretudo contra Getúlio, quando a UDN começou a acusá-lo. Essa reação a Getúlio se estendeu a Juscelino, que foi o primeiro presidente real-mente gastador da história do Brasil. Com os governos militares, o estado cresceu. Quando crescem o estado e os bens disponíveis nas mãos dele, as oportunidades de corrupção aumentam enormemente. E, atualmente, ela é mais extensa e mais sistemática do que em outros tempos.

Veja – O senhor vê alguma saída para esse problema?

Carvalho – O que aconteceu no caso do mensalão mostra que o problema da corrupção perpassa praticamente todos os setores da sociedade, do governo e fora dele. Ocorre então essa sensação quase de fatalismo, de que a gente não tem o que fazer, de que isso é nosso, feijão-com-arroz, coisa brasileira. Quando tomamos a expressão república no sentido preciso da palavra, de coisa pública, como no modelo antigo, romano, de república, percebemos que estava presente a preocupação com o bem público, com a honestidade no trato com o bem público. Paradoxalmente, esses ideais republicanos estiveram muito mais presentes no Império, com dom Pedro II. A nossa República está muito longe disso. Não vejo solução a curto prazo.