Hamilton de Holanda Quinteto
O Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro, recebe a partir da próxima semana o projeto Bossa Instrumental. O evento pretende reunir grandes nomes da música instrumental brasileira para celebrar a Bossa Nova em uma série de 10 shows.
Na programação estão Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, Paulo Moura, Zimbo Trio e Banda Mantiqueira. Sob a direção musical do pianista e arranjador Amilton Godoy (Zimbo Trio), cada artista convidado desenvolveu arranjos inéditos dos clássicos do gênero e que serão apresentados pela primeira vez ao público.
O projeto Bossa Instrumental acontece de 15 de março e 10 de abril. Confira a programação e outras informações:
Programação:
15 e 16/03/2010 - Hamilton de Holanda Quinteto homenageia Baden Powell
22 e 23/03/2010 - Banda Mantiqueira toca Carlos Lyra
29 e 30/03/2010 - Yamandu Costa faz um tributo aos violonistas da Bossa Nova
07 e 08/04/2010 - Zimbo Trio em homenagem a Tom e Vinícius
09 e 10/04/2010 - Paulo Moura apresenta a Bossa Batuta
15/03 a 10/04/2010 - Rio de Janeiro/RJ
Espaço Tom Jobim - Rua Jardim Botânico, 1.008
Horário: 20h30
Ingressos: R$ 30,00 (inteiro), R$ 15,00 (estudante)
Pontos de venda: no próprio local
Vendas online: www.ingresso.com
Classificação etária: 16 anos
Informações: 21 2274-7012
3.09.2010
Baltar entre o terreiro e o sertão
Resenha de CD
Título: Mariana Baltar
Artista: Mariana Baltar
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * 1/2
Mauro Ferreira
Grata revelação de 2006 ao lançar seu primeiro álbum (Uma Dama Também Quer se Divertir, Zambo Discos), Mariana Baltar confirma qualidades - em especial, a leveza e a brejeirice - em seu segundo disco, editado pela gravadora Biscoito Fino neste mês de março de 2010. Mariana Baltar - o álbum produzido por Josimar Carneiro - transita bem entre o terreiro e o sertão. O terreiro já é evocado em Tia Eulália na Xiba (Claudio Jorges e Nei Lopes), o jongo que abre o disco em registro exemplar, pontuado pela mesma vivacidade com que Baltar revive o samba Uva de Caminhão (Assis Valente) e o choro Teco-Teco (Pereira da Costa e Milton Villela), sucesso de Ademilde Fonseca (em 1950) e de Gal Costa (em 1975). Aliás, Tia Eulália na Xiba, Uva de Caminhão e Teco-Teco - todas com abordagens tão boas ou ainda melhores do que as gravações anteriores - são os grandes destaques do álbum justamente porque são veículos perfeitos para a cantora mostrar a brejeirice de sua voz leve e sempre afinada. Já a terra nordestina é repisada por Baltar - filha de pernambucano que residiu em Recife (PE) por alguns anos - em Sertão do Vale, bom baião em que os compositores Zé Paulo Becker e Mauro Aguiar saúdam a obra do compositor maranhense João do Vale (1934 - 1996). Há também cheiro de terra em Maldita Cancela, toada de Délcio Carvalho e Osório Peixoto, descoberta por Baltar em disco do cantor Lucio Sanfilipo. De tonalidade rural, o belo tema é o grande achado de repertório que nunca patina no óbvio (tendo sido bem arranjado).
Entre o terreiro e o sertão, há temas urdidos no tempo lírico da delicadeza, como Canções de Menina, parceria de Thiago Amud com Pedro Moraes. A propósito, se há um problema no disco, é a aposta excessiva no repertório dos compositores novatos Edu Kneip e Thiago Amud, autores (sozinhos, em dupla ou com outros parceiros) de quatro das doze faixas. A questão é que músicas como a valsa Tudo à Toa (Edu Kneip e Mauro Aguiar), Quando a Esquina Bifurca - tema que Thiago Amud louva a Urca, bairro carioca onde nasceu e vive o compositor (e no qual Baltar também morou) - e Sonâmbulo (parceria de Kneip com Amud) são calmas demais e, alocadas próximas uma da outra no repertório, jogam o CD para baixo. Contudo, Mariana Baltar, o disco, retoma seu pique no fim, com Tanto Samba (parceria de Paulo César Pinheiro com seu filho, Julião Pinheiro) e com Jongo do Irmão Café (Wilson Moreira e Nei Lopes). O jongo fecha o álbum em grande estilo, fazendo link com Tia Eulália na Xiba e mostrando que nada parece ser gratuito na obra desta cantora carioca cheia de ginga e personalidade. A caprichada arte visual de Luis Monteiro - que incrementa o encarte com belas fotos de Carol de Hollanda que remetem ao evento folclórico Nego Fugido, tradição de Acupe, cidade do Recôncavo Baiano - exemplifica o apuro deste seguro segundo disco de Mariana Baltar. A dama leva a diversão a sério...
Título: Mariana Baltar
Artista: Mariana Baltar
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * 1/2
Mauro Ferreira
Grata revelação de 2006 ao lançar seu primeiro álbum (Uma Dama Também Quer se Divertir, Zambo Discos), Mariana Baltar confirma qualidades - em especial, a leveza e a brejeirice - em seu segundo disco, editado pela gravadora Biscoito Fino neste mês de março de 2010. Mariana Baltar - o álbum produzido por Josimar Carneiro - transita bem entre o terreiro e o sertão. O terreiro já é evocado em Tia Eulália na Xiba (Claudio Jorges e Nei Lopes), o jongo que abre o disco em registro exemplar, pontuado pela mesma vivacidade com que Baltar revive o samba Uva de Caminhão (Assis Valente) e o choro Teco-Teco (Pereira da Costa e Milton Villela), sucesso de Ademilde Fonseca (em 1950) e de Gal Costa (em 1975). Aliás, Tia Eulália na Xiba, Uva de Caminhão e Teco-Teco - todas com abordagens tão boas ou ainda melhores do que as gravações anteriores - são os grandes destaques do álbum justamente porque são veículos perfeitos para a cantora mostrar a brejeirice de sua voz leve e sempre afinada. Já a terra nordestina é repisada por Baltar - filha de pernambucano que residiu em Recife (PE) por alguns anos - em Sertão do Vale, bom baião em que os compositores Zé Paulo Becker e Mauro Aguiar saúdam a obra do compositor maranhense João do Vale (1934 - 1996). Há também cheiro de terra em Maldita Cancela, toada de Délcio Carvalho e Osório Peixoto, descoberta por Baltar em disco do cantor Lucio Sanfilipo. De tonalidade rural, o belo tema é o grande achado de repertório que nunca patina no óbvio (tendo sido bem arranjado).
Entre o terreiro e o sertão, há temas urdidos no tempo lírico da delicadeza, como Canções de Menina, parceria de Thiago Amud com Pedro Moraes. A propósito, se há um problema no disco, é a aposta excessiva no repertório dos compositores novatos Edu Kneip e Thiago Amud, autores (sozinhos, em dupla ou com outros parceiros) de quatro das doze faixas. A questão é que músicas como a valsa Tudo à Toa (Edu Kneip e Mauro Aguiar), Quando a Esquina Bifurca - tema que Thiago Amud louva a Urca, bairro carioca onde nasceu e vive o compositor (e no qual Baltar também morou) - e Sonâmbulo (parceria de Kneip com Amud) são calmas demais e, alocadas próximas uma da outra no repertório, jogam o CD para baixo. Contudo, Mariana Baltar, o disco, retoma seu pique no fim, com Tanto Samba (parceria de Paulo César Pinheiro com seu filho, Julião Pinheiro) e com Jongo do Irmão Café (Wilson Moreira e Nei Lopes). O jongo fecha o álbum em grande estilo, fazendo link com Tia Eulália na Xiba e mostrando que nada parece ser gratuito na obra desta cantora carioca cheia de ginga e personalidade. A caprichada arte visual de Luis Monteiro - que incrementa o encarte com belas fotos de Carol de Hollanda que remetem ao evento folclórico Nego Fugido, tradição de Acupe, cidade do Recôncavo Baiano - exemplifica o apuro deste seguro segundo disco de Mariana Baltar. A dama leva a diversão a sério...
Tereza da Praia Tom Jobim e Billy Blanco
Trecho da famosa versão de Dick Farney e Lúcio Alves(1967).Em seguida Dick Farney num Especial da Cultura(1971) interpretando a mesma música.
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Voz de mulher: Volta disco controvertido de Gal
Resenha de CD - Reedição
Título: Lua de Mel Como o Diabo Gosta
Artista: Gal Costa
Ano do lançamento: 1987
Ano da reedição: 2010
Gravadora da edição original: BMG-Ariola
Gravadora da reedição: Sony Music
Cotação: * * *
Mauro Ferreira
Ao trocar a gravadora Philips pela RCA, em 1984, Gal Costa logo adocicou seu repertório em busca de números mais expressivos de vendas de seus discos, que, na época, giravam em torno de 100 mil cópias - com rara exceção de um ou outro título mais bem-sucedido, como Fantasia (1981). A popularização do repertório da cantora se deu através de baladas estrategicamente escolhidas para puxar os LPs. Lua de Mel Como o Diabo Gosta - álbum de 1987 ora reeditado pela Sony Music na irregular série Caçadores de Música - foi o ápice do mergulho de Gal no som tecnopop que deu o tom (às vezes, pasteurizado) da MPB nos anos 80. Trata-se de um dos títulos mais controvertidos da discografia da cantora. Já pela capa e pelo título (infeliz) percebia-se a tentativa de apelar para manter o sucesso obtido por Gal com seus dois primeiros álbuns na RCA, Profana (1984) e Bem Bom (1985) - ambos, aliás, também reeditados na coleção. Contudo, o álbum não surtiu o efeito esperado nas paradas. De acento havaiano, a regravação de Lua de Mel - a canção sensual de Lulu Santos, autor de três das dez faixas - não pegou tanto nas rádios quanto baladas anteriores como Chuva de Prata (1984) e a bela Um Dia de Domingo (1985).
Passados 23 anos do lançamento, uma análise menos tendenciosa de Lua de Mel Como o Diabo Gosta mostra que o álbum tem lá seus encantos. Inclusive porque, neste disco, a voz cristalina de Gal estava no auge - como atestam os agudos onomatopaicos de Arara, tema de Lulu que abre o álbum, e a forma como a cantora deita e rola na intepretação do blues jazzy Todos os Instrumentos, música de Joyce que fecha o disco. Em contrapartida, o produtor Guto Graça Mello se lambuzou no molho tecnopop ao formatar arranjos como o de Tenda, música de Caetano Veloso que já não se encontrava entre as mais inspiradas do compositor (apesar da letra bela). Já O Vento era (e é) uma das canções mais bonitas de Djavan, tendo sido adequadamente formatada em limpo arranjo assinado pelo próprio Djavan. Ainda à espera de regravação que lhe dê mais visibilidade, O Vento passou despercebida em meio a um repertório que roçava o brega na versão de Here, There and Everythere (a balada dos Beatles que virou Viver e Reviver na letra em português escrita por Fausto Nilo). Também esperam chance de serem ouvidas com mais atenção uma balada filosófica do farto Lulu Santos (Creio) e a parceria mais despudoradamente romântica de Milton Nascimento com Fernando Brant (Me Faz Bem). Já o plastificado funk Sou Mais Eu - composto pela dupla de hitmakers Michael Sullivan & Paulo Massadas, então dando as cartas no departamento artístico da gravadora BMG-Ariola - é bobagem que teve a obviedade da letra evidenciada pelo arranjo tecnopop de Lincoln Olivetti. Contudo, com o cristal tinindo, Gal dá show vocal na faixa - numa fina sintonia com os versos-clichês.
Quanto à reedição em si, Lua de Mel Como o Diabo Gosta já tinha sido relançado em CD - de forma criteriosa - em 1999. Contudo, o encarte da reedição atual é ligeiramente superior, por conta da reprodução mais exata da ficha técnica. Assim como o som parece ligeiramente mais solto, embora a ficha técnica da reedição omita qualquer informação referente à remasterização. De qualquer forma, fãs de Gal Costa já têm novamente à disposição este álbum de tons altos, sensualidade às vezes artificial e acento tecnopop. Enfim, Lua de Mel Como o Diabo Gosta foi disco como Gal e a BMG-Ariola gostavam nos anos 80. Curiosamente, foi ele o disco que encerrou a lua de mel da cantora com a gravadora.
Título: Lua de Mel Como o Diabo Gosta
Artista: Gal Costa
Ano do lançamento: 1987
Ano da reedição: 2010
Gravadora da edição original: BMG-Ariola
Gravadora da reedição: Sony Music
Cotação: * * *
Mauro Ferreira
Ao trocar a gravadora Philips pela RCA, em 1984, Gal Costa logo adocicou seu repertório em busca de números mais expressivos de vendas de seus discos, que, na época, giravam em torno de 100 mil cópias - com rara exceção de um ou outro título mais bem-sucedido, como Fantasia (1981). A popularização do repertório da cantora se deu através de baladas estrategicamente escolhidas para puxar os LPs. Lua de Mel Como o Diabo Gosta - álbum de 1987 ora reeditado pela Sony Music na irregular série Caçadores de Música - foi o ápice do mergulho de Gal no som tecnopop que deu o tom (às vezes, pasteurizado) da MPB nos anos 80. Trata-se de um dos títulos mais controvertidos da discografia da cantora. Já pela capa e pelo título (infeliz) percebia-se a tentativa de apelar para manter o sucesso obtido por Gal com seus dois primeiros álbuns na RCA, Profana (1984) e Bem Bom (1985) - ambos, aliás, também reeditados na coleção. Contudo, o álbum não surtiu o efeito esperado nas paradas. De acento havaiano, a regravação de Lua de Mel - a canção sensual de Lulu Santos, autor de três das dez faixas - não pegou tanto nas rádios quanto baladas anteriores como Chuva de Prata (1984) e a bela Um Dia de Domingo (1985).
Passados 23 anos do lançamento, uma análise menos tendenciosa de Lua de Mel Como o Diabo Gosta mostra que o álbum tem lá seus encantos. Inclusive porque, neste disco, a voz cristalina de Gal estava no auge - como atestam os agudos onomatopaicos de Arara, tema de Lulu que abre o álbum, e a forma como a cantora deita e rola na intepretação do blues jazzy Todos os Instrumentos, música de Joyce que fecha o disco. Em contrapartida, o produtor Guto Graça Mello se lambuzou no molho tecnopop ao formatar arranjos como o de Tenda, música de Caetano Veloso que já não se encontrava entre as mais inspiradas do compositor (apesar da letra bela). Já O Vento era (e é) uma das canções mais bonitas de Djavan, tendo sido adequadamente formatada em limpo arranjo assinado pelo próprio Djavan. Ainda à espera de regravação que lhe dê mais visibilidade, O Vento passou despercebida em meio a um repertório que roçava o brega na versão de Here, There and Everythere (a balada dos Beatles que virou Viver e Reviver na letra em português escrita por Fausto Nilo). Também esperam chance de serem ouvidas com mais atenção uma balada filosófica do farto Lulu Santos (Creio) e a parceria mais despudoradamente romântica de Milton Nascimento com Fernando Brant (Me Faz Bem). Já o plastificado funk Sou Mais Eu - composto pela dupla de hitmakers Michael Sullivan & Paulo Massadas, então dando as cartas no departamento artístico da gravadora BMG-Ariola - é bobagem que teve a obviedade da letra evidenciada pelo arranjo tecnopop de Lincoln Olivetti. Contudo, com o cristal tinindo, Gal dá show vocal na faixa - numa fina sintonia com os versos-clichês.
Quanto à reedição em si, Lua de Mel Como o Diabo Gosta já tinha sido relançado em CD - de forma criteriosa - em 1999. Contudo, o encarte da reedição atual é ligeiramente superior, por conta da reprodução mais exata da ficha técnica. Assim como o som parece ligeiramente mais solto, embora a ficha técnica da reedição omita qualquer informação referente à remasterização. De qualquer forma, fãs de Gal Costa já têm novamente à disposição este álbum de tons altos, sensualidade às vezes artificial e acento tecnopop. Enfim, Lua de Mel Como o Diabo Gosta foi disco como Gal e a BMG-Ariola gostavam nos anos 80. Curiosamente, foi ele o disco que encerrou a lua de mel da cantora com a gravadora.
Zizi lança DVD Cantos & Contos
Dois anos depois de estrear a série de shows Cantos & Contos na casa paulista Tom Jazz, para celebrar seus 30 anos de carreira, Zizi Possi lança o registro ao vivo da temporada em dois DVDs editados pela gravadora Biscoito Fino de forma avulsa. Os dois volumes de Cantos & Contos chegam às lojas ainda neste mês de março de 2010. Ambos perpetuam 39 números captados nos 12 shows feitos por Zizi entre março e maio de 2008, com a presença de dez convidados. Entre eles, há Alcione, Ana Carolina, Alceu Valença, Edu Lobo, João Bosco, Ivan Lins e Eduardo Dussek. Eis os repertórios dos dois DVDs - esperados pelo público da cantora:
Cantos & Contos 1:
1. Vira Moenda
2. Sabiá - com Alceu Valença
3. Na Primeira Manhã - com Alceu Valença
4. Pra Dizer Adeus - com Edu Lobo
5. Lábia
6. Upa Neguinho - com Edu Lobo
7. Retrato em Branco e Preto
8. Dindi - com Roberto Menescal
9. O Barquinho - com Roberto Menescal
10. Sei Lá, Mangueira
11. Gostoso Veneno - com Alcione
12. Grande, Grande, Grande - com Alcione
13. Sufoco - com Alcione
14. As Rosas Não Falam
15. Nega do Cabelo Duro
16. Bala com Bala - com João Bosco
17. Incompatibilidade de Gênios - com João Bosco
18. Milagre - com João Bosco
19. Você - com Roberto Menescal
20. Minha Namorada - com Roberto Menescal
Cantos & Contos 2:
1. Luiza
2. João e Maria - com Luiza Possi
3. Tudo a Ver - com Luiza Possi
4. Amor da Minha Vida - com Toninho Ferragutti
5. Assum Branco - com Toninho Ferragutti
6. Caminhos de Sol
7. Sentado à Beira do Caminho
8. Senza Fine - Zizi Possi
9. Desafinado - com Eduardo Dussek
10. Cantando no Banheiro - com Eduardo Dussek
11. Eu Velejava em Você
12. Palavras
13. Alfonsina y El Mar - com Ivan Lins
14. Bilhete - com Ivan Lins
15. Nada pra Mim
16. Ruas de Outono - com Ana Carolina
17. Carvão/ Quem é Você - com Ana Carolina
18. Bom Dia - com Ana Carolina
19. Você - com Roberto Menescal
Cantos & Contos 1:
1. Vira Moenda
2. Sabiá - com Alceu Valença
3. Na Primeira Manhã - com Alceu Valença
4. Pra Dizer Adeus - com Edu Lobo
5. Lábia
6. Upa Neguinho - com Edu Lobo
7. Retrato em Branco e Preto
8. Dindi - com Roberto Menescal
9. O Barquinho - com Roberto Menescal
10. Sei Lá, Mangueira
11. Gostoso Veneno - com Alcione
12. Grande, Grande, Grande - com Alcione
13. Sufoco - com Alcione
14. As Rosas Não Falam
15. Nega do Cabelo Duro
16. Bala com Bala - com João Bosco
17. Incompatibilidade de Gênios - com João Bosco
18. Milagre - com João Bosco
19. Você - com Roberto Menescal
20. Minha Namorada - com Roberto Menescal
Cantos & Contos 2:
1. Luiza
2. João e Maria - com Luiza Possi
3. Tudo a Ver - com Luiza Possi
4. Amor da Minha Vida - com Toninho Ferragutti
5. Assum Branco - com Toninho Ferragutti
6. Caminhos de Sol
7. Sentado à Beira do Caminho
8. Senza Fine - Zizi Possi
9. Desafinado - com Eduardo Dussek
10. Cantando no Banheiro - com Eduardo Dussek
11. Eu Velejava em Você
12. Palavras
13. Alfonsina y El Mar - com Ivan Lins
14. Bilhete - com Ivan Lins
15. Nada pra Mim
16. Ruas de Outono - com Ana Carolina
17. Carvão/ Quem é Você - com Ana Carolina
18. Bom Dia - com Ana Carolina
19. Você - com Roberto Menescal
GRUPO SERESTA MODERNA
“A História da MPB de 1916 Aos Dias de Hoje”. O grupo apresenta no show os grandes sucessos da MPB. O roteiro começa em 1916 com o primeiro samba oficialmente gravado no país de autoria de Donga e Mauro de Almeida. Passa por Carinhoso de Pixinguinha e Braguinha, relata o surgimento de Carmem Miranda em 1930 e exalta a riqueza da composição brasileira naquela década com grandes sucessos de Assis Valente, Zequinha de Abreu, Almirante, Noel Rosa e Ari Barroso, os anos 40 com Dorival Caymmi, Ataulfo Alves e a chegada ao sudeste de Luis Gonzaga, os anos 50 do maestro Villa Lobos, Monsueto, a Bossa Nova de Tom Jobim e Vinícius de Morais, e segue década em década até os dias de hoje. Sala Baden Powell (508 lugares).
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360 – Copacabana/RJ. Fone 2548-0421.Quinta (11), 20h. R$ 20,00. Bilheteria: 15h/18h (ter. a qua.); a partir de 15h (qui.). (estudantes e maiores de 60 anos). Classificação: livre. www.serestamoderna.com
Poema Dos Olhos Da Amada Vinicius de Moraes / Paulo Soledade
Trecho Extraído do documentário VINICIUS,O FILME
Direção - Miguel Faria Jr.
Poema Dos Olhos Da Amada
Vinicius de Moraes / Paulo Soledade
Oh, minha amada Que os olhos teus São cais noturnos Cheios de adeus São docas mansas Trilhando luzes Que brilham longe Longe nos breus Oh, minha amada Que olhos os teus Quanto mistério Nos olhos teus Quantos saveiros Quantos navios Quantos naufrágios Nos olhos teus Oh, minha amada Que olhos os teus Se Deus houvera Fizera-os Deus Pois não os fizera Quem não soubera Que há muitas eras Nos olhos teus Ah, minha amada De olhos ateus Cria a esperança Nos olhos meus De verem um dia O olhar mendigo Da poesia Nos olhos teus
Direção - Miguel Faria Jr.
Poema Dos Olhos Da Amada
Vinicius de Moraes / Paulo Soledade
Oh, minha amada Que os olhos teus São cais noturnos Cheios de adeus São docas mansas Trilhando luzes Que brilham longe Longe nos breus Oh, minha amada Que olhos os teus Quanto mistério Nos olhos teus Quantos saveiros Quantos navios Quantos naufrágios Nos olhos teus Oh, minha amada Que olhos os teus Se Deus houvera Fizera-os Deus Pois não os fizera Quem não soubera Que há muitas eras Nos olhos teus Ah, minha amada De olhos ateus Cria a esperança Nos olhos meus De verem um dia O olhar mendigo Da poesia Nos olhos teus
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