8.03.2009
Show de lançamento do DVD “Danilo Caymmi e Amigos”
Danilo Caymmi mostra suas três faces de músico, a de instrumentista, a de compositor e de cantor, no show de lançamento do DVD "Danilo Caymmi e Amigos", no palco do Rival Petrobras. Esse trabalho é uma releitura da carreira do artista, apresentando canções e pessoas que marcaram sua carreira. Entre os amigos, o irmão Dori, Roberto Menescal, Fafá de Belém, Claudio Nucci e Zé Renato.
Participações especiais de Nana Caymmi e Roberto Menescal - dia 06/08 e Fafá de Belém e Claudio Nucci– dia 07/08.
No repertório, “Andança” e “Casaco Marrom”, que lançaram Danilo como compositor, - “O Bem e o Mal”, primeiro grande sucesso em trilhas de novelas, e os clássicos “Ziguezagueou” e “Nada a Perder”,que marcaram seus primeiros discos solo. Além disso a inédita, “Toada à Toa” fruto de uma parceria entre Dorival Caymmi e Danilo e participação especial de Alice Caymmi no vocal.
“Certa vez, estava na varanda lá de casa compondo. Quando papai me ouviu tocando, sentou-se ao meu lado e, juntos, fizemos Toada à Toa. A música ficou por anos perdida, até que revirando alguns papéis, achei. Quando decidi gravá-la, vi que não lembrava de parte da melodia, por isso tive que refazê-la. O resultado na voz de Alice superou minhas expectativas”, conta Danilo que na faixa faz dueto com a filha caçula.
Com 45 anos de carreira e há quatro sem gravar, Danilo Caymmi vive um momento profissional mais seletivo e elaborado. O resultado dessa nova fase pode ser visto no primeiro DVD solo de sua carreira, “Danilo Caymmi e Amigos”, produzido pela gravadora Rob Digital em parceira com o Canal Brasil. Cada detalhe da gravação do DVD foi cuidadosamente pensado para que o resultado atingisse a musicalidade esperada por Danilo, responsável também pela produção musical do projeto. O formato com três violões, arranjados por Dori Caymmi, foi fundamental na busca pela harmonização desejada.
Venha conferir e se apaixonar!
Serviço:
Teatro Rival Petrobras
De 06 a 08/08 – Quinta a Sábado – às 19h30
Rua: Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia
Preço:
R$ 50,00(Inteira)
R$ 40,00(Os 100 primeiros pagantes)
R$ 25,00(Meia)
Classificação: 16 anos
Theatro Municipal do Rio de Janeiro: 100 anos
Enviado por Ricardo Prado -
14.7.2009
Hoje é dia de festa pelos 100 anos de história desse palco tão importante para os cariocas e para os brasileiros.
A primeira vez em que entrei no Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi para ouvir jazz. O pianista Bill Evans se apresentava com seu Trio e eu já adorava sua música que ouvia incontáveis vezes num único LP que eu tinha dele, do seu concerto no Montreux Jazz Festival. Não faço a menor idéia de como aquele disco me encontrou, mas sei que ele mudou a minha maneira de ouvir música. Naquela época eu tive algumas aulas de piano com a querida Lurdes Caribé, professora do José Lourenço, meu amigo inseparável daquele momento, hoje grande pianista, arranjador, produtor. Ela era mãe do baterista Cláudio Caribé, que voltava da Berklee School, nos EUA, e que nos apresentou a Evans depois do concerto.
Entrar nos bastidores, ver o palco por trás, os equipamentos, a altura interminável e escura, me emocionou mais até do que o enorme privilégio de apertar a mão do pianista que eu adorava. E até hoje me impressiona que eu não tenha registro de qualquer impressão que tenha me provocado o prédio, os mármores, os dourados, os tapetes vermelhos, até mesmo a linda abóbada pintada por Visconti, que depois, e até hoje, nunca mais deixou de me emocionar. Desde o primeiro momento, o Theatro Municipal me comoveu como um palco, como uma casa de música.
Pouco tempo depois o Theatro foi fechado para reformas. Estava maltratado pelo uso excessivo, especialmente pelos abusos dos bailes de carnaval que se realizavam ali. Não tenho certeza, mas acho que isso foi ali por 73, 74, com certeza durante o governo da fusão da Guanabara com o antigo Estado do Rio de Janeiro. Com o fechamento, toda a temporada foi transferida - exatamente como agora - para a Sala Cecília Meirelles, dirigida por Miriam Daulsberg. Passei a frequentar a Sala quase que diariamente, e lembro de muitas vezes ir direto para lá sem sequer consultar a programação: haveria sempre alguma coisa e, com certeza, seria bom. Foram os anos dos Ciclos Bach-Haendel com Karl Richter, de pianistas inesquecíveis, dos meus primeiros contatos com a música do meu tempo e do meu país, através da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, organizadas por Edino Krieger. Quando o Thetro Municipal reabriu, eu já estudava na Pro Arte com Esther Scliar e Saloméa Gandelman, já sofria com as dúvidas de seguir ou não a carreira musical, e voltei até lá para ouvir uma programação intensa, que tinha até a ópera Peter Grimes, de Benjamin Britten - uma ousadia fazer ópera do século XX!
Se a casa da minha formação foi a Sala, o Theatro foi o palco do início da minha carreira, especialmente com a OSB. Foi o lugar da experimentação criativa - especialmente com a querida Regina Miranda. Até que, talvez com pouco mais de 10 anos depois, ele voltasse a ser fechado. Para obras. Menos de 10 anos depois ele passou por mais obras, dessa vez sem a necessidade de outro fechamento, para a construção de seu anexo, com salas de ensaios, administração, etc.
Hoje é o dia de seu centenário e ele está fechado. Para obras. Haverá festa, o povo poderá visitá-lo, uma exposição sobre a sua história foi montada. Promessas foram feitas de que essa obra será a definitiva, de que foram feitas mudanças estruturais - como nos banheiros; que equipamentos foram modernizados; que os douramentos foram refeitos, que a águia pousará outra vez lá no alto, renovada, e que as obras de arte estão sendo restauradas. Torcemos para que tudo se realize a contento, de que o novo prazo para a reabertura em novembro se cumpra. De que o Theatro Municipal volte a ser aquilo que o justifica, que o enobrece, que vale mais do que toda a linda coleção de mármores, de dourados, de couros, cetins e veludos. Que ele valha o esforço dos cidadãos do Rio de Janeiro pela excelência de seus corpos estáveis, pela intensidade, variedade, amplitude do que no seu palco se realize por aquilo a que ele se destina: uma casa de música, ópera, balé.
http://oglobo.globo.com/blogs/clubedomaestro/
Bill Evans - Waltz For Debby
Miriam Samorano no Sr BRASIL - TV Cultura - SP
Oi, amigos!!!
Rolando Boldrin esteve aqui em Pte semana passada apresentando seu espetáculo teatral itinerante Cara do Brasil. Como não podia deixar de ser, lá estavam eu e meu filho Gabriel, no "gargarejo". Entre um autógrafo e outro entreguei em mãos minha demo onde consta uma moda de viola que conheci através do Sr Brasil...
Isso foi sábado agora, dia 25. Na terça o produtor musical do programa (Lenir Boldrin) me liga e me convida para gravar na próxima semana duas das três canções que constam na demo: a moda de viola "Coração de Violeiro" de Zequinha Torres (1954) imortalizada nas vozes dos milionários do riso Alvarenga e Ranchinho e "Você não sabe amar" de Dorival Caymmi. Músicas gravadas recentemente no Stúdio Mac Rybell na cidade de Assis - SP....
Para ouvir: www.myspace.com/miriamssamorano
Bem, agora é com vcs!!
O convite!
Se quiserem assistir a gravação, ela acontecerá quarta feira que vem, dia 05 de agosto às 19h no Teatro do SESC Pompéia em SP.
Beijos
Miriam Samorano
www.tvcultura.com.br/srbrasil
Para participar da platéia do Programa Sr. Brasil entre em contato pelo e-mail: plateiasrbrasil@tvcultura.com.br
( obs: informe a data exata em que deseja participar)
Paul McCartney planeja megaturnê de despedida dos palcos e Brasil pode ser incluído
SÃO PAULO - Paul McCartney pretende parar de fazer shows, segundo o jornal "The Sun". Antes disso, o ex-Beatle fará uma megaturnê mundial de despedida em 2010, quando completa 68 anos. Com isso, aumentam as chances de o artista se apresentar novamente no Brasil.
O empresário Luiz Oscar Niemeyer (que trouxe radiohead ao Brasil este ano) negocia a vinda do ex-Beatle ao país, mas não há nada fechado. Esta semana, um site inglês chegou a divulgar shows de Paul McCartney em Rio, São Paulo, Brasília e até Recife para abril de 2010.
No planos do ex-Beatle, por enquanto, estariam incluídas apresentações em duas áreas abertas (nos moldes de seu show na Praça Vermelha, em Moscou, em 2003, que rendeu um belo DVD). Desta vez, os locais seriam a Praça de Tiananmen, na China, e o Checkpoint Charlie, uma das mais famosas fronteiras das antigas Berlim Oriental e Ocidental.
"O Paul quer se despedir dos palcos em grande estilo. Ele tocou em inúmeros estádios ao longo de sua carreira de 50 anos e agora procura lugares mais inesperados para se apresentar", explicou uma fonte próxima ao músico ao "The Sun". "A turnê de 2010 deve durar um ano".
O artista não quer continuar na estrada porque percebeu que "quanto mais velho fica, menos seu corpo é capaz de suportar longas turnês". Depois da última grande turnê, Paul poderá "tocar em eventuais shows beneficentes
EXPOSIÇÃO DO OUTRO LADO DA LINHA...
Carla Gioavana Castro Rolim
As telhas com várias águas, grandes beirais que avançam com cachorrada esbelta, águas quebradas, características típicas da arquitetura mineira. O pé direito em ambos os pavimentos, com predominância de cheios em relação aos vãos. Vergas retas e de arco abatido, estrutura aparente e irregularidade na distribuição dos vãos. Pedra no embasamento, pau-a-pique nas alvenarias externas e internas e estrutura aparente. Estrutura mineira: esteios aparentes e pintados com cores fortes. Modular e ritmada na maioria dos casos, em outros, ausência de um ritmo constante.
Em 20 de agosto de 1999 Clécio Penedo reuniu 13 artistas, que participaram com seu mestre do evento que inaugurou o Espaço Cultural SESI – Fazenda da Posse, hoje conhecido como Centro de Cultura Fazenda da Posse. Naquele ano as artistas apresentaram a coletiva DO OUTRO LADO DA LINHA, na qual mostraram trabalhos produzidos a partir do repertório de possibilidades plásticas das ruínas do casarão. Durante todos esses anos o grupo retratou com muita propriedade o real e o imaginário do seu tempo. Pesquisando, estudando e criando trabalhos de dimensões e técnicas diversas, esteve sempre atento a aspectos singulares, poéticos e provocadores do olhar feminino sobre importantes questões contemporâneas.
Dez anos depois esta exposição reafirma o Centro de Cultura que continua do outro lado da linha, ainda hoje entre trilhos, mas também entre frondosas palmeiras e belos canteiros de lírios amarelos. Nesta mostra revela-se à comunidade de Barra Mansa e região a trajetória do Centro de Cultura e de cada participante através de seus pensamentos e imaginação criativa. Elas foram convidadas a criar uma obra que dialogue com o espaço expositivo ao mesmo tempo em que comunique suas experiências, vivências e conhecimentos a cerca do homem e do mundo em que vivem enfatizando sua relação com este espaço ao longo desses anos e a importância do artista plástico, professor e orientador, Clécio Penedo.
As artistas propõem ao observador, reflexões sobre a importância histórica do prédio e sua trajetória criando inter-relações entre o indivíduo, o grupo, o casarão, a comunidade, a arte, a cultura e a importância de Clécio Penedo para o Centro de Cultura, para a cidade e região.
Adriane Celli – Ana Lambert – Dalva Reis – Eliane de Andrade – Glória Carvalho – Izaura Torres – Jorgete Gac – Maria Lila Fonseca– Rita Penedo – Margaret Fortes – Nadéia de Souza – Nudette Sourial – Rosa Ferri
Abertura: 07 de agosto de 2009 às 20h – com a presença da Camerata – Concertos didáticos – Projeto música nas escolas
Duração: 08 de agosto a 13 de setembro
O Centro de Cultura Fazenda da Posse funciona de Quarta a Domingo, das 11h às 17h, exceto feriados.
Centro de Cultura Fazenda da Posse – Rua Dário Aragão nº 02 – Centro – Barra Mansa - RJ
IMS comemora os 100 anos de Burle Marx com programação especial em agosto
Na próxima terça-feira (04.08), Roberto Burle Marx completaria 100 anos. Em homenagem ao centenário do paisagista, o Instituto Moreira Salles promove em agosto, em sua sede da Gávea, extensa programação com exposição fotográfica, lançamento de guia paisagístico, distribuição de mudas, visitas monitoradas e atividades infantis.
O "Guia dos jardins de Roberto Burle Marx no Instituto Moreira Salles", que está sendo lançado pelo IMS, traça roteiro e explica os vários pontos de destaque dos jardins da casa, como o mural de azulejos desenhado pelo próprio paisagista, o jardim geométrico, o jardim de entrada, o lago, entre outros.
As explicações técnicas de botânica são acompanhadas por textos da jornalista Maria Guimarães, doutora em biologia pela Universidade da Califórnia, e do filósofo e sociólogo Jacques Leenhardt, professor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris.
Do dia 8 ao dia 27,
50 imagens de Marcel Gautherot (1910-1996) ficarão expostas no IMS. As imagens, que são do acervo fotográfico do Instituto, são uma amostra do intenso diálogo artístico que se estabeleceu entre o fotógrafo e Burle Marx, ambos igualmente apaixonados pela natureza e pela gente brasileira
Confira a programação completa:
SÁBADO (01.08)
17h - Contação de história e oficina de jardinagem: "O menino do dedo verde". Após a apresentação do clássico de Maurice Druon, o grupo ensina como fabricar mudas de alpiste. Idade mínima: 3 anos.
DIA 8 DE AGOSTO
11h - Visitas guiadas
17h - Visita com atividades no jardim e no ateliê do IMS, baseada nos trabalhos de Burle Marx.
DIA 15 DE AGOSTO
17h - Ateliê infantil: desenho de botânica no jardim do IMS.
DIA 22 DE AGOSTO
11h - Visitas guiadas
17h - Teatro: "Sobre o caminhar". Peça baseada no livro "As cidades invisíveis", de Italo Calvino, que propõe passeio interativo pelo jardim do IMS
DIA 29 DE AGOSTO
17h - Contação de história: "A semente não mente".
DE 8 A 27 DE AGOSTO
Exposição Burle Marx por Gautherot.
De terça a sexta, das 13h às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h.
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Instituto Moreira Salles:
Rua Marquês de São Vicente 476, Gávea -
3284-7400. Grátis. Livre
Scarlett Johansson pode interpretar Marilyn Monroe no cinema
SÃO PAULO - Scarlett Johansson é uma das atrizes cotadas para interpretar Marilyn Monroe no cinema. O diretor Simon Curtis e o produtor David Parfitt preparam um filme que retrata os bastidores das filmagens em Londres de "O príncipe encantado" ("The prince and the showgirl") de 1957, com Marilyn e Laurence Olivier. O filme será baseado no diário de Colin Clark, irmão do político e escritor Alan Clark, que trabalhou para Olivier.
Clark publicou o diário sobre o tempo que passou com Marilyn nos bastidores do filme. Mas, segundo Parfitt, há detalhes faltando no diário. "Depois que todos morreram, Clark revelou a parte que faltava".
Clark morreu em 2002. O diário fala sobre o período em que Clark mostrou Londres a Marilyn. O marido da atriz na época, Arthur Miller, estava em Paris e Clark fez companhia a Marilyn.
Adrian Hodges adaptou o diário de Clark para o cinema e o filme será chamado "My week with Marilyn". A produção ainda está na fase inicial e, por enquanto, atores estão sendo sondados para formar o elenco.
Marilyn tinha 30 anos quando filmou "O príncipe encantado" e Clark tinha 20. Scarlett tem 24 anos. Outras atrizes também são consideradas para o papel, como Michelle Williams, Amy Adams e Kate Hudson.
"Kurt Cobain" traz retrato impressionista do roqueiro
"Kurt Cobain - Retrato de uma Ausência", em cartaz a partir de sexta-feira em São Paulo e Rio, é um documentário impressionista, uma colagem de entrevistas concedidas pelo músico a Michael Azerrad (autor do livro "A Historia do Nirvana", lançado no Brasil somente no ano passado), cerca de um ano antes de morrer.
A gravação em áudio limita-se a declarações de Cobain sobre sua vida, obra, família, amigos, medos, alegrias, entre outras coisas. Porém, para transformar em um filme essas horas de gravação, o diretor AJ Schnack tinha um sério problema. O que fazer em relação às imagens que não tinha? A solução encontrada acabou sendo tão inusitada quanto bem-sucedida.
O que se vê na tela ao longo de uma hora e meia de falas de Cobain são imagens das cidades onde ele morou e citadas no filme - Aberdeen, Olympia e Seattle - e pessoas, ruas, lugares, livrarias, paisagens e afins.
Para fãs que se aproximam do filme esperando gravações de shows do Nirvana, "Kurt Cobain - Retrato de uma Ausência" pode ser frustrante. Para aqueles que esperam alguma grande revelação sobre o músico ou sua banda, também. Para aqueles que desejam um mergulho na alma de um artista no topo de sua criatividade e falando abertamente sobre sua vida, o documentário é compensador.
Ao longo de suas entrevistas a Azerrad, Cobain foi franco, abordando não apenas o óbvio - sexo, drogas e rock'n roll - mas também sua infância, problemas emocionais (diz ter sido diagnosticado com transtorno bipolar aos 9 anos), a mulher, Courtney Love (a quem só tece elogios), e, novamente, drogas (com as quais confessa ter chegado a gastar 400 dólares por dia).
Sem o propósito de desvendar o músico, "Kurt Cobain - Retrato de uma Ausência" concede, no entanto, o prazer de ouvi-lo falando sobre si mesmo com franqueza. Diversas vezes ele comenta sobre a ideia de matar-se com uma arma. Essas falas podem não esclarecer o ato que ele cometeu um ano mais tarde, mas não deixa de ser doloroso ouvir dele mesmo.
Ao longo do documentário, Cobain se mostra tão ingênuo quanto comovente, tão sincero quanto perigoso para si mesmo. Ele sabia como chegar aos corações e mentes das pessoas com sua música.
Já o diretor Schnack encontra a intersecção entre a música do Nirvana e como esta definiu a sua era, cheia de contradições, como bem dizem alguns versos da canção mais famosa da banda: "Aqui estamos agora, divirta-nos, eu me sinto estúpido e contagiante."
Embora se ressinta da falta de imagens de apresentações da banda - o que deve estar relacionado a direitos das músicas e de imagens - "Kurt Cobain - Retrato de uma Ausência" é um belo documentário sobre um músico e de como ele foi capaz de influenciar uma geração. Num momento, Cobain diz que "quando o rock morrer o mundo vai acabar". O rock ainda está vivo e o mundo continua - mas só se pode imaginar o que mais de tão brilhante o músico ainda teria feito pelos dois.
(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)
NOTÍCIA DE REVISTA VELHA COM TEMAS ATUAIS...
O PIOR É QUE ESTAS NOTÍCIAS SÓ REAVIVAM A MEMÓRIA DE QUEM NÃO PRECISA...
A memória do brasileiro continua curta...
Leia o que publicava a revista Veja, em maio de 1986.
INFLUENZA A (H1N1)
Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória causada pelo vírus A. Devido a mutações no vírus e transmissão de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Para evitar a gripe H1N1, além do reforço na higiene, outro fator que pode ajudar na prevenção desta e de outras doenças é a boa alimentação.
Alimentação balanceada e rica em frutas, legumes e verduras é essencial para ajudar o sistema de defesas do corpo a combater doenças.
A deficiência energética e proteica está na origem de várias doenças", o estado nutricional é um dos fatores que influenciam a condição imunológica das pessoas. Boa alimentação não significa comer demais. Há casos de obesidade em que o individuo é considerado desnutrido.
Boa alimentação não significa receitas ou ingredientes complexos no dia a dia. A maioria dos aminoácidos de que precisamos para a formação de proteínas está no arroz e no feijão, as proteínas são de extrema importância para o organismo por sua função construtora e reparadora. Elas participam da formação de hormônios, enzimas e anticorpos.
A alimentação contribui para fortalecer o sistema imunológico. Micronutrientes, como vitaminas e sais minerais, podem melhorar a resposta imunológica, estimular a resistência e presentes nos vegetais, frutas e cereais.
A famosa vitamina C estimula o sistema imunológico e também auxilia na produção de células de defesa e previne gripes e resfriados.
Para as pessoas dos chamados grupos de risco para a gripe H1N1, idosos com mais de 60 anos, crianças até dois anos, gestantes e lactantes, a alimentação saudável é ainda mais importante. "Essas pessoas estão nos grupo de risco por apresentarem o sistema imunológico mais fragilizado".
Recomenda-se que as pessoas que foram acometidas por outras patologias reforcem a alimentação. Em alguns dos casos de contaminação por gripe H1N1, a chamada comorbidade, “doença já existente”, contribuiu para evolução dos casos.
Pessoas contaminadas pelo vírus do H1N1, além de comer equilibradamente, devem descansar. O sono, tem função reparadora. Beber bastante água também ajuda na recuperação.
Para quem tem dúvidas sobre seu estado nutricional, o ideal é procurar um nutricionista.
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Nutrição
O Quarteto Jobim / Morelenbaum é constituido por:
Paulo Jobim(violão),Daniel Jobim(piano)
Jacques Morelenbaum(Cello),PaulaMorelenbaum(voz).PRESTEM ATENÇÃO AO ARRANJO DO JACQUINHO...LINDO!!!
O BOTO
Composição: Antonio Carlos Jobim / Jararaca
Na praia de dentro tem areia
Na praia de fora tem o mar
Um bôto casado com sereia
Navega num rio pelo mar
O corpo de um bicho deu na praia
E a alma perdida quer voltar
Caranguejo conversa com arraia
Marcando a viagem pelo ar
Ainda ontem vim de lá do Pilar
Ainda ontem vim de lá do Pilar
Já tô com vontade de ir por aí
Ontem vim de lá do Pilar
Ontem vim de lá do Pilar
Com vontade de ir por aí
Na ilha deserta o sol desmaia
Do alto do morro vê-se o mar
Papagaio discute com jandaia
Se o homem foi feito pra voar
Cristina, Cristina
Cristina, Cristina
Desperta, desperta
Desperta, desperta
Vem cá
ah - ah
(orquestra)
Inhambu cantou lá na floresta
E o velho jereba fêz-se ao ar
Sapo querendo entrar na festa
Viola pesada pra voar
Ainda ontem vim de lá do Pilar
Ainda ontem vim de lá do Pilar
Já tô com vontade de ir por aí
Ontem vim de lá do Pilar
Ontem vim de lá do Pilar
Com vontade de ir por aí
Camiranga urubu mestre do vento
Urubu caçador mestre do ar
Urutau cantando num lamento
Pra lua redonda navegar
Ainda ontem vim de lá do Pilar
Ainda ontem vim de lá do Pilar
Já tô com vontade de ir por aí
Ontem vim de lá do Pilar
Ontem vim de lá do Pilar
Com vontade de ir por aí
ah - ah
Na enseada negra vista em sonho
Dorme um veleiro sobre o mar
No espelho das aguas refletido
Navega um veleiro pelo ar
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