9.13.2009

Com filmes de Almodóvar, Tarantino e Ang Lee, Festival do Rio inicia venda de ingressos

André Miranda

Da paz do início à guerra do fim, os cariocas se preparam para viver 15 dias intensos de cinema. Cerca de 310 filmes, 25 salas de projeção, milhares de espectadores e uma boa leva de cineastas ilustres estarão em consonância, de 24 de setembro a 8 de outubro, para o Festival do Rio. Na programação internacional, obras de diretores que se tornaram queridinhos dos cinéfilos, como Pedro Almodóvar, Ang Lee, Alain Resnais e François Ozon, terão sua primeira exibição brasileira.
Alguns deles, até, não só estarão com filmes na tela como aceitaram o convite de visitar a cidade. Isso significa que, se algum amigo contar que viu um sujeito queixudo como o Quentin Tarantino tirando foto no Cristo Redentor ou uma senhora cuja beleza lembra Jeanne Moreau comprando sorvete em Copacabana, acredite: o diretor americano e a atriz francesa virão mesmo para o Rio. Além deles, a cineasta belga Agnès Varda e o diretor argentino Juan José Campanella também vão prestigiar o evento, cuja venda de ingressos começa esta semana.
A presença dos cineastas ajuda ainda mais a despertar o interesse do público pelos filmes. Com a França como país homenageado do festival - como não poderia ser diferente, considerando o Ano da França no Brasil -, a atriz Jeanne Moreau, de 81 anos, estrela de "Jules e Jim" (1962), de François Truffaut, "A noite" (1961), de Michelangelo Antonioni, "Joana Francesa" (1973), de Cacá Diegues, e mais algumas dezenas de clássicos, será a convidada de honra. Também com 81 anos, Agnès Varda, cineasta nascida na Bélgica e radicada na França, uma das últimas representantes da Nouvelle Vague, virá à cidade para apresentar seu último filme, o documentário autobiográfico "As praias de Agnès".
Do Velho para o Novo Mundo, um dos grandes nomes do festival pode ser o argentino Juan José Campanella. Desde que foi indicado ao Oscar, por "O filho da noiva", em 2002, ele se tornou símbolo de um cinema que procurava humanizar a crise financeira e política passada na Argentina. Sem dirigir um longa-metragem desde 2004, Campanella virá ao Rio para exibir seu novo filme, "O segredo dos seus olhos". Nele, um homem, vivido por Ricardo Darín, tenta desvendar um crime ocorrido 30 anos no passado.
Desta vez, caberá a "Aconteceu em Woodstock" , de Ang Lee, fazer as honras da casa, com uma história de paz e amor passada em Woodstock, em 1969. O pacifismo hippie, porém, não vai durar até o fim. Em seu encerramento, o festival vai trocar a Era de Aquário pela Era de Tarantino. Isso quer dizer muitos tiros, muito sangue, muita violência estetizada e uma fila imensa que provavelmente vai se formar para assistir a "Bastardos inglórios" , com a presença do próprio Tarantino, um sonho antigo do festival que enfim vai se realizar. O filme, estrelado por Brad Pitt, acompanha as aventuras de um grupo de assassinos de nazistas na França, durante a Segunda Guerra Mundial.
Tanto o longa de Tarantino quanto o de Lee chegam ao Rio com o selo do Festival de Cannes. Mas o único que pode tirar a onda de ter recebido a Palma de Ouro em 2009 é "A white ribbon", de Michael Haneke. O diretor de "Caché" (2005) conquistou o júri da mostra francesa abordando a origem da ideologia nazista numa escola alemã nos anos 1910. Onde assistir? No Festival do Rio, lógico. Da mesma forma, "Os abraços partidos" , do espanhol Pedro Almodóvar, outro com passagem por Cannes, chegará ao Brasil primeiro pelo Rio. O filme traz Penélope Cruz, com aquele olhar hipnótico da foto lá no alto, dividindo seu amor entre um magnata e um cineasta cego.
Também têm exibição garantida os filmes "A doutrina de choque" de Michael Winterbottom e Matt Whitecross; "Distante nós vamos", de Sam Mendes; "Coco antes de Chanel", de Anne Fontaine; "Les herbes folles", de Alain Resnais; "Brilho de uma paixão", de Jane Campion; "Ricky", de François Ozon; "Bad lieutenant: Port of call New Orleans", de Werner Herzog; "Doze jurados e uma sentença", de Nikita Mikhalkov; e "The September issue" , de R.J. Cutler; entre outros.
Nesta edição, uma mostra chamada O Brasil do Outro foi criada para contemplar filmes estrangeiros que focam algum aspecto brasileiro. Entre eles estão "Dançando com o diabo", o documentário de Jon Blair sobre o conflito nas favelas cariocas, e "Sergio", biografia de Greg Barker sobre o diplomata Sergio Vieira de Mello, morto em 2003, em Bagdá.
A venda dos passaportes para o festival começa esta segunda-feira, em www.festivaldorio.com.br . Já os ingressos avulsos poderão ser comprados a partir de sábado no site www.ingresso.com.br . A mostra também criou um Twitter oficial, a fim de informar seus seguidores sobre novidades na programação: twitter.com/festivaldorio09 .
Seguidor, aliás, é o que o Festival do Rio mais tem, desde antes da criação do Twitter. E as milhares de pessoas que pulam, anualmente, de sala em sala durante 15 dias são a maior prova do apreço carioca pelo bom cinema.

Marcos Valle Conecta, DVD ao vivo no Cinematèque


Enquanto, para muitos entendidos, a música brasileira não se renova, Marcos Valle decidiu reunir, justamente, o melhor da nova geração em seu mais recente DVD ao vivo. Aproveitando a vinda de um dos nossos bossa-novistas mais festejados mundo afora, cada noite do show, no espaço Cinematèque no Rio, contou com um jovem talento da música brasileira do século XXI. Assim, passaram pelo palco, além de Marcos Valle e sua banda, Marcelo Camelo, Fino Coletivo e "+2" (Kassin, Domenico Lancelotti e Moreno Veloso). Fora DJs, como Nado Leal e Plínio Profeta, que deram nova roupagem a clássicos como "Nem paletó nem gravata" e "Batucada surgiu". Quem navega pelo YouTube já deve ter encontrado Marcos Valle dividindo espaço com novíssimas estrelas, como Céu - portanto sabe que seu desejo de se aproximar desses compositores e intérpretes não é só da boca pra fora. Aliás, entoa, com muita galhardia, sambas como "Cara Valente" (que teve gravação de Maria Rita) e mesmo rocks, que rearranja, como "O Vencedor" (hit do Los Hermanos). "Homem ao Mar", de Kassin +2, um dos álbuns mais injustiçados dos últimos anos, não perde em peso. E "Sincerely Hot", com todo o empenho de Domenico, o baterista multitalentoso, não fica atrás em matéria de performance. A aproximação do +2, inclusive, lembra bastante seus contatos anteriores com João Donato, outro pai da bossa nova, também através da Orquestra Imperial. Tirando as participações, que são um show à parte, o DVD registra a turnê de Jet Samba (2005) - logo, o set alterna composições recentes com outras clássicas: "Selva de Pedra", "Não tem nada, não", "Estrelar" (com direito a riso incontido de Kassin) e "Água de Coco". São, no total, 24 números e mais de 10 convidados. Se a indústria fonográfica só pensa no mau gosto da televisão, nossas rádios se perderam nos hits de décadas passadas e a crítica musical anda escrava de efemérides inócuas, este DVD de Marcos Valle prova que a música brasileira não parou, e que quem pensa assim, está, no mínimo, mal informado

Ingressos para o Oi Fashion Rocks estão à venda com preços entre R$ 800 e R$ 1.400


RIo - Já estão à venda os ingressos para o Oi Fashion Rocks, evento que acontecerá no Jockey Club, no dia 24 de outubro. Entre as atrações confirmadas para o evento, estão: a cantora internacional Mariah Carey(foto) e os designers Marc Jacobs, Versace, Calvin Klein Collection, Givenchy, Lino Villaventura, Alexandre Herchcovitch, André Lima e Lenny.
A venda será realizada através do site oficial do evento ( www.oifashionrocks.com.br/ingresso ) e na Loja Oi, do Shopping Leblon. Os valores vão de R$ 800 a R$ 1.400. A previsão é de que cerca de 5 mil pessoas passem pelo evento.
@@@
Oi Fashion Rocks
@ Jockey Club. Dia 24/10, às 21h.
Praça Santos Dummont 31, Gávea.

Aline Barros, Show ao Vivo no Rio de Janeiro


Terça dia 15 de setembro tem show da cantora gospel Aline Barros ao vivo e convidados especiais: Pr. Sebastião Carlos, Pr. Neemias Araújo, Miss. Djanira/Alessandra, Min. de Louvor Nova Ass. Deus, Gisela Fonseca, Waguinho, Giovanni Araújo, Job Júnior, Silvana Dias, Juliana Lima na Via Show.

Show Aline Barros no Rj
Data: 15/09 _terça
Local: Via Show
Abertura da casa: 18:00 h
Encerramento: 00:00 h

Preço dos Ingressos
10,00 Pista – Homens ou Mulheres
Taxa de acesso ao Jirau: Mais R$ 10,00 (A taxa de acesso ao jirau somasse ao valor do ingresso)
250,00 Camarote para 10 pessoas (na portaria da Via Show)
Classificação Livre

O excesso de peso, além de atrapalhar na produtividade do funcionário, é o grande causador de doenças e acidentes no trabalho. Os funcionários obesos tendem a faltar ao trabalho duas vezes mais do que aqueles que estão com peso normal.

40% dos brasileiros estão acima do peso e 10% são obesos. Este problema, já considerado epidêmico, é o principal agravante de doenças como a síndrome metabólica (elevação dos índices glicose, colesterol, triglicérides, LDL no sangue, elevação da pressão arterial e acúmulo de gordura abdominal). As pessoas com síndrome metabólica, têm três vezes mais chances de sofrer um problema cardiovascular em relação às pessoas que não sofrem dessa síndrome.

Desnutrição é um outro problema grave, muitos que apresentam esse quadro são também obesos. A desnutrição ligada à obesidade advém de uma alimentação à base de fast-food e produtos com baixo valor nutricional.

Impedir o aumento da obesidade no País seria apenas um dos benefícios que a execução bem direcionada do PAT (Programa de Alimentação ao Trabalhador que nasceu da Lei 6.321 criada pelo ex-ministro do trabalho Arnaldo Prieto). Tem como base, garantir alimentação aos trabalhadores de baixa renda. É administrado por meio de uma gestão compartilhada entre empresa (que arca com 79,5% das despesas do programa), governo (0,5%) e funcionário (20%).

Se o PAT fizesse uma campanha de reeducação alimentar, este problema no Brasil pode ser rapidamente resolvido.

Muitos acidentes de trabalho, problemas na produtividade e atestado médicos poderiam ser facilmente combatidos, se as empresas e restaurantes conveniados, estabelecerem uma política nutricionalmente benéfica para os funcionários usando o PAT.

O Sistema Único de Saúde gasta mais de um bilhão de reais por ano para tratamentos de pacientes acometidos por doenças decorrentes a obesidade.

Segundo a Associação Brasileira para estudo da obesidade o quadro deve se agravar nos próximos anos em função dos alimentos hipercalóricos e gordurosos presentes no cardápio de crianças e adolescentes.


JOTA MARANHÃO

Suas composições se tornaram hits nas vozes de cantores tão variados quanto Jorge Vercillo e Nana Caymmi. No show de lançamento de Virtude, seu novo disco, Maranhão mostra a porção intérprete em sucessos como Encontro da Águas, Flamboyant e Retrós. Com participação de Altay Veloso e Paulo Cesar Feital, além de Vercillo. 16 anos. Teatro Rival Petrobras (472 lugares). Rua Álvaro Alvim, 33, Cinelândia, 2240-4469, metrô Cinelândia. Terça (15), 19h30. R$ 40,00. Bilheteria: 13h30/19h30 (seg.); a partir das 13h30 (ter.). TT. www.rivalbr.com.br

CHARLES AZNAVOUR

Desde a aclamada turnê de despedida, em abril do ano passado, esta é a segunda vez que um dos monstros da canção popular do século 20 volta aos palcos cariocas. Aos 85 anos, ele recheia a turnê En Accord Avec Levon Sayan de clássicos como She, Que C'Est Triste Venise, La Bohème, La Mamma e Les Émigrants. Do alto de seu 1,60 metro, Aznavour deve arrebatar o público mais uma vez. Os ingressos mais baratos, de R$ 150,00 a R$ 300,00, já estão esgotados. 16 anos. Vivo Rio (4 000 lugares). Rua Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo, 2272-2900. Terça (15), 21h30. R$ 150,00 a R$ 600,00. Bilheteria: 12h/20h (seg.); a partir das 12h (ter.). Cc.: M e V. Cd.: R e V. IR. Estac. c/manobr. (R$ 12,00). www.vivorio.com.br.

TONINHO NASCIMENTO
Ao lado dos cantores de samba Wanderley Monteiro e Luiza Dionizio, o músico paraense mostra composições próprias já gravadas por nomes como Clara Nunes e Roberto Ribei
ro. Estão na lista Vapor de S. Francisco, Fuzuê, Zambelê e A Deusa dos Orixás. 18 anos. Centro Cultural Carioca (200 lugares). Rua do Teatro, 37, Centro, 2252-6468, metrô Carioca. Terça (15), 21h30. R$ 20,00


TONO
No disco de estreia, Tonoauge, o grupo apresenta repertório autoral que mistura influências sonoras dos anos 60 com o pancadão carioca. Um de seus integrantes é o
guitarrista Bem Gil, filho de Gilberto Gil. 18 anos. Cinematheque Música Contemporânea (240 lugares). Rua Voluntários da Pátria, 53, Botafogo, 2286-5731, metrô Botafogo. Quarta (16), 22h. R$ 20,00. Cc.: todos. Cd.: todos. www.matrizonline.com.br.

RICKY VALLEN

Indicado ao Grammy Latino 2007 na categoria revelação, o cantor apresenta seu DVD Ao Vivo. Derrapa no romantismo, mas mostra voz poderosíssima em canções tão diversas quanto Disparada, de Geraldo Vandré, e Espumas ao Vento, de Fagner, que o lançou em 2004 num concurso de calouros do programa de Raul Gil. 16 anos. Teatro Rival Petrobras (472 lugares). Rua Álvaro Alvim, 33, Cinelândia, 2240-4469, metrô Cinelândia. Quarta (16) e quinta (17), 19h30. R$ 50,00 e R$ 60,00. Bilheteria: 13h30/19h30 (seg. e ter.); a partir das 13h30 (qua. e qui.). TT. www.rivalbr.com.br.

BLITZ

De canções inéditas, o novo disco, Skut, tenta mostrar que a banda não vive apenas de sucessos do passado. Ao lado de novos companheiros, Evandro canta do twist que batiza o disco à balada Nuvens. Em Baseado em Clarice, revive as histórias típicas da obra do grupo, cheias de gírias, climas e diálogos com as meninas. 14 anos. Modern Sound (120 lugares). Rua Barata Ribeiro, 502, loja D, Copacabana, 2548-5005, metrô Siqueira Campos. Quinta (17), 19h. Grátis. É necessário fazer reserva. Estac. c/manobr. (R$ 6,00 a primeira hora). www.modernsound.com.br.

JOTA CANALHA


Heterônimo politicamente incorreto do músico e compositor Henrique Cazes, o personagem faz paródias de sambas e conta histórias bem-humoradas de personagens cariocas, em curta temporada às quintas, baseado nas músicas do disco Jota Canalha - A Voz do Botequim. 18 anos. Teatro Café Pequeno (120 lugares). Avenida Ataulfo de Paiva, 269, Leblon, 2294-4480. Quinta (17), 21h. R$ 30,00. Bilheteria: 15h/21h (ter. a qui.).

TONI PLATÃO

Embalado pelo Prêmio da Música Brasileira de melhor DVD dado ao seu Pros que Estão em Casa, o cantor divide o palco com a mesma banda que gravou o disco: Sergio Diab (violão e guitarra), Bruno Wanderley (bateria), Wlad (baixo) e Rodrigo Ramalho (acordeom). Seu vozeirão sai-se especialmente bem nas músicas Impossível Acreditar que Perdi Você, Nasci para Chorar e Calígula Freejack. 18 anos. Caixa Cultural (226 lugares). Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, 2544-4080, metrô Carioca. Quinta (17) e sexta (18), 19h30. R$ 10,00. www.caixa.gov.br/caixacultural.

Jerry Lee Lewis faz Show em SP, Porto Alegre e Belo Horizonte


Jerry Lee Lewis é a lenda viva do Rock and Roll, mestre dos pianos e reconhecido por suas performances explosivas e músicas como “Great balls of fire”, “Breathless”, “Whole lotta shakin’ goin’ on”, “High School Confidential”, vem fazer Shows em São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. Essa será a segunda visita do cantor e pianista de 73 anos ao Brasil, seu primeiro show no por aqui foi há dezesseis anos.

Sobre Jerry Lee
Jerry Lee Lewis demonstrou talento natural para o piano desde cedo. Assim como Elvis Presley, ele cresceu cantando música gospel nas igrejas, mas logo foi expulso por má-conduta Jerry Lewis nunca deixou de fazer turnês, e os fãs que o viram se apresentar dizem que ele ainda consegue fazer um show único, sempre imprevisível, empolgante e pessoal. O último álbum “Last Man Standing” (2006) teve um grande sucesso de público e de crítica, sendo considerado por muitos como um dos melhores álbuns da carreira de Lewis.

Sobre o Show
Durante suas apresentações, Jerry Lee Lewis faz jus a sua fama de o “verdadeiro Rei do Rock”. Não é incomum que o músico chute o banquinho do piano para tocar em pé, deslize e bata suas mãos pelas teclas, suba no instrumento e pise nas teclas e até mesmo sente nelas. Uma de suas performances explosivas e memoráveis incluiu botar fogo ao seu piano de cauda no final uma apresentação.

Sobre o último CD
Em 2006, Jerry lançou “The Last Man Standing”, seu primeiro trabalho de estúdio desde 1995. O nome do álbum remete ao próprio músico, pois é o último “sobrevivente” seus contemporâneos musicais, como Elvis Presley, Carl Perkins e Johnny Cash – o “quarteto de um milhão de dólares” e considerados os fundadores do Rock’n’ Roll. Elvis foi o primeiro a morrer, em 1977. Perkins faleceu em 1988 e Cash em 2003. Por isso que Jerry Lee Lewis se considera “o último a ficar em pé”. Entre os músicos que colaboraram no CD estão Mick Jagger e Keith Richards, o ex-Beatle Ringo Starr, Eric Clapton e B.B. King. Em 2007, o músico falou sobre sua carreira, como define o Rock ‘N’ Roll e demonstrou pela primeira vez sua técnica no piano no DVD “Jerry Lee Lewis – Killer Piano”.

Show de Jerry Lee Lewis em Porto Alegre
Dia: 16/09_ quarta
Local do Show e Bilheteria: Pepsi On Stage

Show de Jerry Lee Lewis em São Paulo
Dia: 18/09_ sexta
Local do Show e Bilheteria: Credicard Hall
Venda de ingressos pela internet: Ticketmaster
Horário: 22 h
Duração espetáculo: aproximadamente 1h30
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 14 anos; 14 anos e 15 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais)
Preço dos Ingressos a partir de: 90,00 (Inteira, Platéia Superior 3), 45,00 Meia Entrada

Show Jerry Lee Lewis em Belo Horizonte
Data: 20/09 _domingo
Local: Music Hall

Preço dos Ingressos
Pista: R$ 100,00 Inteira; R$ 50,00 Meia Entrada
Camarote: R$ 140,00 Inteira; R$ 70,00 Meia Entrada
Mesa 1º Piso: R$160,00
Censura: 18 Anos( menores deverão estar acompanhados por responsável)

Maria Rita faz Show no novo Teatro Bradesco


A cantora Maria Rita se apresenta no próximo dia 16 de setembro no novo espaço para shows e espetáculos da cidade de São Paulo. Depois de cantar em Portugal, Inglaterra, Japão e nas principais cidades do país, Maria Rita apresenta o show do DVD ”Samba Meu” e comemora as mais de 40 mil cópias vendidas (DVD de Ouro) desde o lançamento, em setembro de 2008.

Repertório do Show

No repertório, canções do CD “Samba Meu”, como “Tá perdoado” (Franco/Arlindo Cruz), “Num Corpo Só” (Arlindo Cruz/Picolé) e “Maria do Socorro” (Edu Krieger). Além de seus novos sucessos, não vão faltar os clássicos dos discos anteriores, como “Cara Valente” (Marcelo Camelo), “A Festa” (Milton Nascimento) e “Caminho das Águas” (Rodrigo Maranhão).

Filmado ao vivo, no Rio de Janeiro, o DVD foi produzido por Maria Rita, dirigido por Hugo Prata (Zulu Filmes) e traz a íntegra do show e, como extras, os clipes de “Num corpo só” e “Não deixe o samba morrer” (ambos dirigidos por Hugo Prata), um slide show de fotos de Marcos Hermes e o making of da gravação. Lançado em setembro de 2007, o CD ”Samba Meu” já atingiu a marca de 240 mil CDs vendidos (Disco de Platina).

Show Maria Rita em Sp
Data: 16/09 _quarta
Local: Teatro Bradesco
Endereço: Rua: Turiassu, 2100, bairro de Perdizes

Quanto custa: de R$ 50 a R$ 130 (inteira); 25 a 65,00 Meia Entrada - Classificação Livre
Por Angela Chaloub

Chega de Saudade Caetano Veloso

Caetano cantando Chega de Saudade, no show do reveillon de Copacabana um ano após a mote de TOM JOBIM.O show foi um tributo à TOM.
Esse vídeo faz parte do DVD "Chega de Saudade",que por sua vez faz parte da caxa de 3 DVDs do Tom.

Bethânia saúda Edith ao lado de Caetano e Gil


Música de Roberto Mendes e Nizaldo Costa, composta em tributo a Dona Edith do Prato (1916 - 2009), Saudade Dela foi gravada por Maria Bethânia com Caetano Veloso e Gilberto Gil. O registro figura no álbum Encanteria, um dos dois discos de inéditas da cantora que a gravadora Biscoito Fino põe nas lojas a partir de 5 de outubro. Falecida em 8 de janeiro de 2009, Edith Oliveira Nogueira foi sambista nascida em Santo Amaro da Purificação (BA) - terra natal de Bethânia e Caetano - que tocava chulas e sambas-de-roda munida de prato e faca. Edith foi uma referência importante na vida dos três cantores baianos. Daí a homenagem prestada em trio no CD em que Bethânia celebra a fé e a festa da fé.

Ana Maria Machado e Ruth Rocha encantam crianças e adultos na Bienal

Enviado por Guilherme Freitas -
Ana Maria Machado e Ruth Rocha encantam crianças e adultos na Bienal

Comemorando 40 anos de carreira dedicada aos livros e às crianças, as escritoras Ruth Rocha e Ana Maria Machado participaram nesta sexta-feira de um debate com clima de encontro de amigas. A mesa "40 anos formando e encantando leitores" reuniu o maior público do Café Literário até agora, atraindo muitas crianças, e adultos em número ainda maior, o que mostra como a obra das duas influenciou as gerações que se formaram nessas últimas quatro décadas. Numa conversa descontraída, as duas recordaram a longa amizade, falaram sobre a importância de Monteiro Lobato e criticaram as tendências atuais na literatura para crianças:
- Tenho notado muitos livros que fazem uma coisa politicamente correta, de auto-ajuda. Nesses livros, todo mundo é tão bonzinho, tão certinho, ninguém mais atira o pau no gato... Acho isso uma tendência triste. É muito artificial, não é literatura - lamentou Ruth.
Ana Maria fez coro com a amiga:
- Se nós duas começassemos hoje, dificilmente seríamos publicadas. A geração que começou na nossa época, eu, Ruth, Ziraldo, Marina Colasanti e outros, não era formada por pedagogos, éramos intelectuais esmagados pela ditadura que escoavam o que queriam dizer nos livros infantis.
O discurso politizado pode surpreender quem esperava apenas um debate sobre contos da carochinha, mas tanto Ruth quanto Ana Maria deixaram claro, desde o início da conversa, que suas preocupações na hora de escrever vão além de colocar as crianças para dormir. As duas falaram com admiração de Monteiro Lobato, cujas preocupações sociais elas se orgulham de ter herdado:
- Lobato fala do petróleo, da reforma agrária, da guerra, da ecologia. Ele tinha uma preocupação social grande e não temia passar isso para as crianças. Nós, que vivemos acontecimentos políticos muito marcantes na nossa geração, somos filhas do Monteiro Lobato - disse Ruth.
Para Ana Maria, é um erro tratar as crianças de forma infantilizada. Autora de muitos livros "adultos" (distinção que ela detesta) e de uma coletânea de poemas lançada recentemente ("Sinais do Mar", Cosac Naify), ela diz que o escritor não deve alterar muito a linguagem para se comunicar com crianças:
- É claro que para a criança existem questões de vocabulário, o texto tem que ser mais concreto, sem muitas descrições nem abstrações. Um erro muito comum nos escritores iniciantes é dizer coisas como: "A esperança é aquilo que se guarda no cantinho do coração!" Mas a criança não entende nada disso... Não existe diferença na linguagem para adulto e para criança.
Adultos ou crianças, todos na plateia se divertiram com a conversa das amigas, que a partir de cada pergunta do mediador ou da plateia embarcavam num longo diálogo, uma interrompendo a outra, rindo e lembrando boas histórias. Houve espaço até para pequenas confissões, como a admiração de Ruth por um personagem de seriados infantis da TV politicamente incorretíssimo:
- Eu adoro o Chaves! Tem um diálogo ingênuo, infantil. Aquele Chaves é tão feinho, tão pobrinho, tão engraçadinho...