7.08.2009

Colaboração Angela Chaloub

O dia em que Chico Buarque conhece Pixinguinha e Donga

Momento histórico da TV Record no ano 1966: o dia em que Chico Buarque conhece Pixinguinha e Donga (autor, ao lado de Mauro de Almeida, do primeiro samba gravado no Brasil, "Pelo Telefone", em 1917, por Bahiano)
No primeiro vídeo, Chico sendo apresentado a Pixinguinha po Hebe e no segundo Chico & Donga, cantando "Pelo Telefone".
Aparecem nos vídeos também Caymmi e Cartola.





LUI DO VALE APRESENTA DE DILERMANDO A BADEN NO SESC BARRA MANSA


Ouça a entrevista de Lui do Vale no programa Comando Total na Rádio Sul Fluminense AM

O violonista Lui do Vale elaborou o show “ De Dilermando a Baden”, com o intuito de homenagear grandes mestres do instrumento. Em destaque, Américo Jacomino, Dilermando Reis, Garoto, Luis Bonfá, Hélio Delmiro, Paulinho Nogueira e Baden Powel, incluindo também o Professor Dito e os irmãos Neném e Ovídio Bonfá, com os quais teve a honra de trabalhar. Lui incluirá no repertório, puramente instrumental, composições suas e também tem como objetivo ressaltar a técnica que trabalha. Conhecida como Chord Melody, a técnica destaca os três elementos da música : Harmonia, Melodia e Ritmo. O show terá 22 músicas com duração aproximada de uma hora e meia e estreará no dia 28 de Agosto no SESC de Barra Mansa. A idéia é levar o projeto a outras cidades do país.

Lui do Vale já tem 26 anos de carreira dedicados puramente ao violão. Começou muito cedo e conheceu, ainda quando cursava o ensino fundamental, o também violonista Adriano Pinheiro , músico virtuoso e amigo até hoje que o influenciou no instrumento. Além de ter fundado a banda Vôo Livre, Lui participou de vários trabalhos incluindo bandas de baile e um período com a Banda Sinfônica da Fundação Educacional de Barra Mansa (FEBAM). Estudou com Hiramm, especialista em improviso e choro e cita Neném e Bonfá como maiores influências de seu estilo atual com acordes melódicos. O músico fez várias apresentações no Bistrô Jazz de Búzios, participou do projeto Rota Musical do Sesc e tem trabalhado em Paraty e Maringá. Nesse novo trabalho com produção do jornalista Marcus Modesto, participação do baterista Marcelo Biffe, do baixista maguinho e na percussão Valentim, Lui pretende dar um novo passo em sua carreira. É só conferir!

Filha de Michael emociona multidão em funeral

Los Angeles (EUA), 7 jul (EFE).- O funeral de Michael Jackson terminou ontem em Los Angeles com um emocionante depoimento de sua filha Paris, de 11 anos, que chorou ao lembrar das qualidades do "rei do pop".
- Queria apenas dizer que, desde que eu nasci, você foi o melhor pai que se pode imaginar. E queria dizer que eu amo você, papai. Tanto - disse a menina, aos prantos, enquanto era consolada pela tia Janet Jackson

Momentos antes, os parentes do cantor se somaram a outros artistas para a interpretação de dois clássicos da carreira de Michael, "We Are The World" e "Heal The World". Em seguida, os familiares assumiram o microfone e falaram com o público.
"Uma parte de ti viverá sempre em todos nós. Pode ser que agora, Michael, te deixem tranquilo. Obrigado por todos os sorrisos que pôs nos corações de tanta gente e por tudo o que fez pelos outros. Te amo, Michael, e sinto saudades", disse Marlon Jackson, um dos irmãos do cantor, muito emocionado.
O caixão dourado com o corpo de Michael esteve presente durante todo o evento, que se estendeu por mais de duas horas e meia e foi acompanhado pela televisão em todo o planeta.
No momento mais emocionante do adeus a Michael, Paris, filha de 11 anos de Jacko, falou em público pela primeira vez na despedida de seu pai.

Empadinha campeã corre por fora e leva o Comida di Buteco 2009 no Rio

Enviado por Juarez Becoza -
Caro leitor: Saiu ontem, numa festa bacana realizada no Centro Cultural Carioca, Centro do Rio, o resultado da segunda edição do Festival Comida di Buteco na cidade.
Com 25 mil votos (25% a mais do que no ano passado), o festival deu a honra de levantar o prato-troféu com a inscrição de melhor petisco do Rio de Janeiro para a Academia da Cachaça da Barra, que concorreu com uma empadinha de queijo coalho com alecrim literalmente campeã.O segundo lugar ficou para o Original do Brás, de Brás de Pina, e seu "doce refúgio" de lombinho folhado com molho de tamarindo. O terceiro prêmio foi para as batatas recheadas com linguiça artesanal, a "linguiça croc" do Enchendo Linguiça, do Grajaú. No quarto posto tivemos a vaca atolada do Bar Varnhagem, da Tijuca. E em quinto lugar, o caldinho de feijão do Pavão Azul, de Copacabana.Fora da "zona de premiação", a classificação oficial seguiu com:
- A costela no bafo do Cachambeer, do Cachambi, em sexto;
- O croquelete do Petit Paulete, da Praça da Bandeira, em sétimo;- O bolinho de camarão com catupiry do Bar Rebouças, do Jardim Botânico, em oitavo;- O caldinho de siri do Copão de Ouro, de Ramos, em nono;
- O bolinho de arroz de brócolis com bacalhau do Pontapé, da Ilha do Governador, em décimo.Fiz questão de destacar a localização de cada um dos bares mais bem colocados na contenda justamente por achar que essa foi uma das caracterísitcas mais interesantes do festival este ano: sua amplitude geográfica. Teve bar de todas as áreas da cidade nas primeiras posições, sem privilégio para nenhuma região: O vencedor saiu da Barra, o segundo colocado veio lá do subúrbio; o terceiro e o quarto lugares foram para a Zona Norte e o quinto ficou com a Zona Sul. E do sexto ao décimo lugares houve espaço, de novo, para subúrbio, Zona Norte e Zona Sul. Uma distribuição que mostra que estamos bem servidos de bons botecos, em qualquer lugar do Rio.
Sobre a premiação em si, quem acompanhou o festival de longe - ou de perto demais... - pode ter ficado surpreso com a vitória da empadinha de queijo coalho da Academia da Cachaça. Eu confesso que não esperava. Mas surpreso não fiquei não... Afinal, caro leitor, a empada é de fato uma maravilha. Derrete na boca como poucas, e tem um sabor que agrada a qualquer paladar, até mesmo quem não é muito chegado em comida de boteco. E isso, numa votação popular em que literalmente qualquer pessoa tem direito de dar sua opiniáo, é muito importante.
Haverá quem diga que a Academia da Cachaça não é botecco. De fato nao é. É uma empresa bem estruturada, com duas filiais e administração para lá de profissional. Trata-se de um ponto relevante esse, mas que deve ser debatido fora do contexto da premiação. Depois que o jogo começou, todos os concorrentes estavam em pé de igualdade, e ganhou quem fez mais bonito, merecidamente, independente de definições prévias.
Ainda assim, cabe aqui uma historinha interessante sobre o vencedor, que mostra que mesmo lá, na acadêmica Academia, o imponderável ainda faz muita diferença: Leonardo Rangel, um dos administradores do bar, que estava em estado de graça pela vitória, contou-me sem esconder a satisfação que nenhum dos sócios da casa acreditava na empada. Queriam concorrer com o sanduíche de pernil. A inscrição do petisco só ocorreu por insistência dele próprio, que sempre teve especial predileção pela empada. "Banquei a empada mesmo, contra tudo e contra todos, e já estava feliz só de termos aumentado muito a venda dela durante esse mês do festival. Quando veio o prêmio, então, foi um sonho. Ainda nem caiu a ficha", dizia, em êxtase, após a premiação.
Cadinha, um dos sócios do Original do Brás, campeão do ano passado e segundo este ano, também se emocionou. Mesmo sem conseguir o bi, ficou feliz em voltar ao "pódium" com um petisco que, notoriamente, não foi tão unânime quanto o "Rolé pelo subúrbio", o bife rolê que foi o grande vencedor de 2008.
Mas emocionante mesmo, para este blogueiro, foi ver três matriarcas dos botecos cariocas subirem merecidamente ao palco para receber seus prêmios. Dona Natalina, aos 77 anos de idade comandando com maestria o Bar Varnhagem, mereceu mais do que ninguém a honra de ter seu petisco agraciado com o quarto lugar. E as queridas Beth e Vera, donas do Pavão Azul, mostraram que a "teimosia" de apostar no caldinho de feijão - algo aparentemente simples para um bar tão cheio de trunfos como o Pavão - deu mais do que certo.
A essas três mãezonas da boemia carioca, meus parabéns!!!


ZECA PAGODINHO NO CITIBANK HALL

O momento não poderia ser melhor para transformar Uma Prova de Amor em DVD. O trabalho acaba de levar o troféu de melhor disco, na categoria samba, do Prêmio da Música Brasileira. Para arrebatar, Zeca foi eleito o melhor cantor e a faixa homônima levou o prêmio de melhor canção. É com essas credenciais que o sambista sobe ao palco do Citibank Hall para registrar em vídeo alguns dos novos sucessos como Ogum e Então Leva. Alguns deles terão a participação da Velha Guarda da Portela e do amigo Jorge Ben Jor. De outras fases da carreira, vêm Lama Nas Ruas, Não Sou Mais Disso e Patota de Cosme. A direção musical é de Paulão 7 Cordas. 15 anos. Citibank Hall (8 432 lugares). Avenida Ayrton Senna, 3000 (Shopping Via Parque), Barra. Informações, 0300 7896846 (9h/21h). Sexta (10), 22h. R$ 50,00 a R$ 200,00. Bilheteria: 12h/20h (seg. a qui.);
a partir de 12h (sex. e sáb.). Estac. (R$ 4,50). www.citibankhall.com.br.

PAULO FREIRE NA SALA BADEN POWELL

Sua relação com a viola começou no fim da década de 70, quando a leitura do livro Grande Sertão: Veredas inspirou uma guinada em sua vida. Freire largou o jornalismo e se mudou para Urucuia, em Minas Gerais, onde começou a tocar o instrumento de cordas. Filho do terapeuta Roberto Freire, o violeiro, que mora atualmente em Campinas, vem ao Rio para duas apresentações do repertório do disco Nua – As Músicas dos Mitos Brasileiros, celebração da riqueza sonora do Brasil rural. São de uma brejeirice envolvente as faixas A Dança dos Tangarás e Cunhado de Lobisomem. Já em Teiú de Jarau e Dona do Capeta tem destaque o clima de suspense. Livre. Sala Baden Powell (506 lugares). Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana, 2548-0421, Metrô Cardeal Arcoverde. Sexta (10) e sábado (11), 20h. R$ 10,00. Bilheteria: 15h/18h (ter. a dom.).

MONOBLOCO NO CIRCO VOADOR

Os cantores Pedro Luís, Renato Biguli e Pedro Quental dão voz a sucessos da música brasileira acompanhada pelo batuque de dez ritmistas. A fórmula tem dado tão certo que só no ano passado o grupo realizou oficinas de percussão na Irlanda, na Inglaterra e na Dinamarca. A versão reduzida que se apresenta no Circo não chega perto dos 150 integrantes que dão vida ao bloco durante o Carnaval, mas é suficiente para levantar a galera em músicas de Cartola, Clara Nunes, Alceu Valença e do próprio Pedro Luís. O pot-pourri dedicado a Jorge Ben Jor, com Fio Maravilha, País Tropical, Taj Mahal e Santa Clara Clareou, costuma ser o clímax da apresentação. 18 anos. Circo Voador (2 000 pessoas). Arcos da Lapa, s/nº, Lapa, 2533-0354. Sábado (11), 22h. R$ 60,00. Bilheteria: 12h/18h (seg. a sex.); a partir de 20h (sáb.). IC. www.circovoador.com.br.

SWEET FANNY ADAMS E PELVS NA SALA FUNARTE

Os shows abrem a programação comemorativa do aniversário de vinte anos do selo underground midnight madness. Sweet Fanny Adams é um quarteto pernambucano formado em 2007 que vem conquistando espaço em trilhas sonoras de programas televisivos, entre eles Alice, da HBO, Tira Onda, do Multishow, e Descolados, da MTV. A outra atração está no selo praticamente desde a fundação. Com quatro discos lançados, Pelvs é uma das bandas independentes nacionais há mais tempo na estrada. Já abriu shows para Mogwai, Stereolab, Luna, Superchunk e Yo La Tengo. Livre. Sala Funarte Sidney Miller (250 lugares). Rua da Imprensa, 16, térreo, Centro, 2240-5151, Metrô Cinelândia. Sexta (10), 19h. R$ 5,00.

FAROFA CARIOCA NO ESTRELA DA LAPA


O grupo apresenta o primeiro álbum gravado com o novo vocalista Mário Broder, egresso do Funk'n'Lata. Tubo de Ensaio traz a sonoridade balançante em músicas que misturam samba, reggae, funk e rock. Em meio às inéditas Som Mil, Pare e Pense e Pra que Vou Recordar o que Chorei há espaço para Feira de Acari, do início da carreira do DJ Marlboro. A banda que chegou a ter dez integrantes está com uma formação mais enxuta, que inclui apenas um instrumento de sopro, o trombone. 18 anos. Estrela da Lapa (400 pessoas). Avenida Mem de Sá, 69, Lapa, 2507-6866. Sábado (11), 23h. R$ 30,00. www.estreladalapa.com.br

TURBILHÃO CARIOCA NO POSTO 8

Surgido de uma das oficinas de percussão do Monobloco, o grupo mostra que Carnaval pode ser o ano inteiro e vai agradar aos foliões com versões de músicas brasileiras acompanhadas de poderosa percussão. O cavaquinista Pedro Buarque puxa Isso Aqui Tá Bom Demais, de Dominguinhos, Frevo Mulher, de Zé Ramalho, e Festa do Interior, de Moraes Moreira. O repertório também tem espaço para sambas-enredos clássicos da União da Ilha, do Salgueiro e da Imperatriz. Entre eles, É Hoje e Liberdade! Liberdade! costumam agitar a pista. 18 anos. Posto 8 (386 pessoas). Avenida Rainha Elizabeth, 769, Ipanema, 2523-1703. Domingo (12), 20h.
R$ 15,00 (mulheres) e R$ 30,00 (homens). Bilheteria: 16h/22h.

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