1.01.2010

Shows com público familiar marcam virada do ano em Copacabana

Cantores como Maria Gadú, Roberta Sá, Paralmas do Sucesso, Lulu Santos e Arlindo Cruz com Fundo de Quintal fizeram a alegria do público. Após passar por problemas de saúde, a cantora Beth Carvalho, que estava reservada inicialmente para cantar na festa, foi homenageada pelo sambista Arlindo Cruz. O cantor e compositor, ao lado do grupo Fundo de Quintal e Rogê, cantou sucessos da dama do samba em forma de homenagem. Ao final da apresentação, pediu: " Quem gostou, faz barulho aê".
De acordo com a Defesa Civil, o horário de pico de público, entre 23h30min e meia-noite, atingiu dois milhões de pessoas. Já nas demais horas, uma média de 1,5 milhão circulava pela orla.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tentou coibir o uso de embalagens cortantes na festa, com exceção das garrafas de champanhe. Porém, não foi o bastante. Após a virada, havia muitas garrafas de vidro (champanhe e cerveja) espalhadas pelo chão e/ou quebradas. E justamente estes cacos ocasionaram muitos atendimentos médicos, nos postos ao longo da avenida Atlântica. De acordo com informações de sua assessoria, dos 829 atendimentos realizados, índice muito longe referente aos 529 do reveillon passado, a maior parte foi por cortes e alcoolismo. Em menor escala, apareceram também, hipertensâo e dores de cabeça. Trinta pessoas foram transferidas para hospitais filiados à rede municipal.
Um pouco antes dos fogos de artifício, o público, animado, participou com flashes das máquinas fotográficas e algumas velas e isqueiros Neste ano novo, foram utilizadas 12 mil peças de fogos de artifício e 18 mil efeitos de pirotécnicos e 417 guardas municipais, além dos 4 mil PMs, que efetuaram o policiamento extensivo em toda a orla. Já na limpeza, 1300 garis e cem viaturas da Comlurb, após o final da festa, entrarão em ação.
No tráfego, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) designou 113 agentes auxiliados de 75 policias militares com 10 motos e 22 viaturas. O esquema, o mesmo do ano passado, com poucas alterações, deu certo. Não houve engarrafamentos no bairro. No metrô, a venda de bilhetes especiais para o último do dia ano já é uma prática segura da concessionária Metrô Rio. Tanto na ida como na volta, os usuários compraram os cartões de passe para esta quinta-feira. Sendo assim, não houve tumultos.