7.02.2009

Banda vocal mistura som, humor e teatro na Sala Baden Powell


José Raphael Berrêdo

RIO - Para que instrumentos se é possível fazer música só com a boca? Os integrantes da banda vocal de humor Bombando seguem à risca esse lema. Criada em 2000 por um grupo de seis amigos músicos, o conjunto mistura som, teatro e humor e o resultado pode ser conferido de quinta-feira (02.07) a domingo (05.07) na Sala Municipal Baden Powell, em Copacabana. Detalhe: quem for de peruca não paga!
Ouça 'Biquíni de bolinha amarelinha tão pequenininho', parte da trilha de 'Os normais 2'
Se alguém ouvir pela primeira vez o primeiro CD da banda, lançado este ano e intitulado "Bombando na náite", provavelmente não notará a ausência de instrumentos se não for avisado previamente. E mesmo quem presta atenção e tenta encontrar um truque na apresentação do sexteto, fica cabrero.
- O mais comum é chegar no fim do show e as pessoas pedirem para ver como fazemos, para sacar que não é "caô". Mas é até um elogio para a gente. Para fazer playback teríamos que ser os magos do sincronismo. Hoje em dia ficamos até orgulhosos quando duvidam -conta Rafael Pissurno, que se aventura tanto no "baixo", como na "guitarra" e no "trumpete". A banda, que reproduz também bateria, trambone e uma variação de sons eletrônicos, ainda não se sustenta sozinha. Para não deixar o projeto morrer, os integrantes dão aula de música, trabalham com sonoplastia, se viram como pode. Só Cícero Melo tem uma vida mais estável: dá aula de biologia para primeiro e segundo graus.
- Ninguém é rico. Começamos a gravar este CD em 2005 e só o lançamos este ano. O grupo é independente e ninguém é rico para investir mais pesado - explica Pissurno.
O espetáculo conta com 15 canções nacionais e internacionais, sempre interpretadas pelos músicos-atores, com destaque para a versão "Horário de verão", da clássica "Summertime", com tradução simultânea, obviamente incorreta. No repertório há ainda releituras, com novas letras ou não, de 'Balada do amor inabalável', do Skank; 'Groove is in the hear & Pump up the jam", mix do Dee Lite com Technotronic; "I will survive", de Glória Gaynor; e a mistura de "Livin' la vida loca" (famosa na voz de Rick Martin) com "Sonífera ilha", do Titãs, que vira "Sonífera isla" com o sotaque latino dos músicos vestidos com sombreros.
Mas há também desconhecidas autoriais, como "Me leva além", do integrante Márcio Pizzi; e "Meu carro é um baile", de Mu Chebabi. No total, são 15 músicas, incluindo "Biquíni de bolinha amarelinha tão pequenininho", que compõe a trilha do filme "Normais 2" , que será lançado dia 28 de agosto.

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Bombando
@ Sala Municipal Baden Powell.
Lançamento do CD "Bombando na náite".
Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana - 2548-0421. De quinta-feira (02.07) a sábado (04.07), às 21h. Domingo (05.07), às 20h. R$ 20 e R$ 10 (estudantes, idosos, com filipeta e quem for de peruca)

Prêmio da Música Brasileira é marcado pela colaboração entre os artistas


Christina Fuscaldo

RIO - Depois de ter sua realização ameaçada pela falta de patrocínio, a 22ª edição do Prêmio da Música Brasileira, que aconteceu na noite de quarta-feira no Canecão, ficará marcada pelo espírito de colaboração entre os artistas. Eles atenderam ao chamado de José Maurício Machline, idealizador e condutor do evento, que tratou de agradecer à classe ao fim da cerimônia. Os principais vencedores da noite foram Zeca Pagodinho e Chico César, que receberam três prêmios cada.
- Queria agradecer a presença de todos vocês nesta noite muito especial. Sem o apoio dessas pessoas não seria possível a realização do prêmio este ano, em que tivemos recorde de trabalhos inscritos - disse. Este ano, o Prêmio da Música Brasileira recebeu inscrições de 809 CDs e 137 DVDs participantes. Destes, foram selecionados 103, divididos em 16 categorias.
Enquanto Machline falava, diversos nomes eram exibidos num telão. Entre eles os do titã Charles Gavin, da cantora Fabiana Cozza e do pianista Cristovão Bastos, jurados do prêmio, da atriz Fernanda Montenegro, apresentadora da noite ao lado de Marcello Antony e Aloísio de Abreu, roteirista da cerimônia, e do cenógrafo Gringo Cardia (diretor de arte do evento). Machline ressaltou que o prêmio é, em si, um grande tributo à música brasileira.

- Nosso objetivo é buscar qualidade tanto através de artistas consagrados como de artistas desconhecidos. Este ano trouxemos Zabé da Loca, que não teria chance de aparecer se nao fosse o prêmio.
A tocadora de pífano Zabé da Loca, uma pernambucana de 85 anos, 27 dos quais passados numa gruta (ou loca) na Paraíba, foi a vencedora na categoria revelação. Durante as cerca de duas horas do evento, o Prêmio da Música Brasileira consagrou tanto artistas conhecidos, como Milton Nascimento (dois prêmios na categoria MPB) e Zeca Pagodinho (três troféus na categoria Samba) como músicos que lançaram trabalhos independentes, caso de Renata Rosa, melhor cantora na categoria Regional com o álbum 'Manto dos sonhos', ou DJ Dolores, vencedor na categoria Eletrônico pelo disco "1 real".
O paraibano Chico César viu seu 'Francisco forró y frevo' ser premiado como Projeto Visual e melhor disco Regional. Ele também foi escolhido melhor cantor Regional e saiu do Canecão como um dos grandes vencedores da noite.

- Acho que esse prêmio é raçudo. Foi trocando de patrocinador, depois perdeu e mesmo assim continuou. E tem que continuar independentemente de tudo, porque a música também continua - disse ele.
- Só de o prêmio existir já está bom. Está difícil no mundo inteiro o negócio da música. Ainda bem que o Zé Maurício não deixou o prêmio morrer - completou Milton Nascimento.
Paula Toller, vencedora na categoria melhor cantora de Pop/ Rock, estava especialmente realizada.
- Eu ganhei o prêmio de Revelação em 1998, quando lancei meu primeiro CD solo. E agora é muito legal estar aqui, com o meu segundo disco solo. É um reconhecimento ao trabalho dos artistas, que às vezes é muito chato nos bastidores. Mas tudo vale a pena, porque quando a gente sobe no palco vai para outro planeta.
Durante a cerimônia, diversos artistas subiram ao palco do Canecão para homenagear a cantora Clara Nunes. Entre eles Maria Bethânia, que interpretou "Conto de areia", e Lenine, que dividiu com o filho João Cavalcanti uma releitura de "O mar serenou".
Ao fim, um emocionado Machline abriu o coração para a plateia.
- Eu amo este prêmio.

Adriana Calcanhotto embala a abertura da Flip 2009


Enviado por André Miranda, de Paraty -

Com dois poemas de Manuel Bandeira escolhidos para o repertório ("Poética" e "Porquinho-da-índia"), a cantora Adriana Calcanhotto (foto de André Coelho) foi responsável nesta quarta-feira pelo show de abertura da Flip. Adriana cantou músicas próprias (como "Maresia", "Vambora" e "Mulher sem razão"), "Deixe o verão", do Los Hermanos, e "Eu sei que vou te amar"' , de Vinicius de Moraes, entre outras. No fim, durante o bis, o público deixou as comportadas cadeiras instaladas na tenda da Praça da Matriz e dançou em pé reverenciando Adriana, que terminou o show com um banho de água mineral.

Jackson já é o artista mais baixado na história da web

Michael Jackson bate outro recorde em sua carreira

Michael Jackson bateu outro recorde. Depois de se consagrar como o artista que mais vendeu exemplares de um álbum - recorde alcançado com Thriller, em 1982 -, o rei do pop acaba de se transformar no artista mais baixado da internet. Jackson foi o primeiro a ultrapassar a marca de um milhão de downloads pagos em uma semana no site da Billboard. Somando os números das músicas solo e das gravadas com o Jackson Five, a marca chega a 2,6 milhões, segundo o site da revista Wired.
Depois de sua morte, o calor dos fãs fez com que Jackson atingisse o primeiro lugar nas rádios americanas, vendesse mais álbuns em um dia que nos últimos anos e outros feitos.

Caros leitores,
Nas ultimas semanas não pude manter a regularidade desta coluna,nos próximos dias estarei de volta.
Abraços,
Márcia Modesto

BARRA MANSA PODERÁ TER PARADA DO TREM BALA

ESTAÇÃO DO TAV – BARRA MANSA-RJ

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS :

Situada estrategicamente entre Volta Redonda e Resende;
Área urbana conurbada com Volta Redonda;
Possui maior área rural que Volta Redonda, possibilitando mais opções para localização da estação do TAV;
Localização geográfica mais próxima dos pólos industriais de Resende, Porto Real e Quatis, sendo esses últimos, municípios recém emancipados de Barra Mansa;
Historicamente sempre foi um entroncamento ferroviário
Atendimento por linha férrea que liga o interior de Minas Gerais ao pólo turístico de Angra dos Reis, podendo essa linha ser uma futura alimentadora do TAV, por meio de trens regionais de passageiros;
Permite acesso mais fácil ao pólo turístico de Angra dos Reis e do Parque Nacional de Itatiaia devido ao seu posicionamento geográfico;
Devido a sua proximidade de Volta Redonda, está próxima ao futuro aeroporto regional que será implantado naquele município vizinho.


Barra Mansa apóia a implantação do Aeroporto Regional em Volta Redonda e espera que Volta Redonda apóie a estação do TAV em Barra mansa.