5.27.2009
Tributo a Roberto Carlos reúne quatro gerações de cantoras no Teatro Municipal de São Paulo
Márcia Abos e João Sorima
SÃO PAULO - "Nunca na minha vida imaginei que fosse viver uma noite como esta, com todas essas meninas maravilhosas, essas artistas incríveis, cantando aquilo que eu tenho cantado. Jamais pensei na minha vida em coisa igual". Foi assim que um emocionado Roberto Carlos agradeceu a homemagem de pelo menos quatro gerações de cantoras brasileiras - de Nana Caymmi a Sandy, de Wanderléa a Ana Carolina - aos seus 50 anos de carreira. O show aconteceu na noite desta terça-feira no Teatro Municipal de São Paulo. Será exibido pela TV Globo neste domingo, após o Fantástico. Depois vai virar CD e DVD.
A celebração pelos 50 anos de carreira do 'Rei' lotou os 1.500 lugares do Municipal e reuniu uma platéia eclética que incluiu desde o DJ Zé Pedro, passando pelo ministro dos Esportes, Orlando Silva, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a dona da Daslu, Eliana Tranchesi, e a ex-modelo Luiza Brunet. As 20 divas da música popular fizeram uma releitura do repertório de Roberto, incluindo sucessos da Jovem Guarda - "As curvas da estrada de Santos", na linda voz de Paula Toller - até a fase romântica, com "Proposta", interpretada por Zizi Possi.
Foram mais de duas horas e meia de apresentação até que o homenageado da noite pisasse no palco. Roberto entrou aos acordes de "Emoções" com a platéia em pé para recebê-lo. Vestia um terno preto com acabamentos em azul e camisa azul claro. Entrou em cena e disse:
- Dramas, romances, paixões. Um entrar e sair de ilusões durante 50 anos. Tudo isso sem saber se é para rir ou chorar - para depois emendar com os versos "se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi".
A noite começou com Hebe Camargo, que com fôlego e afinação em seus 80 anos, cantou "Você não sabe". Uma a uma as divas foram se sucedendo no palco, acompanhadas por uma orquestra de cerca de 30 músicos e seis backing vocals. Zizi e Luiza Possi cantaram em italiano "Canzone per te". O vozeirão de Alcione incendiou o Municipal com "Sua estupidez", de Roberto e Erasmo. Fafá de Belém interpretou "Desabafo" e a soprano Celine Imbert cantou "A distância".
Wanderlea, a 'Ternurinha', foi aplaudida em cena aberta quando cantou "Você vai ser o meu escândalo", depois de fazer dueto com Daniela Mercury em "Esqueça". Com minissaia e uma bota de cano alto preta, bem ao seu estilo na Jovem Guarda, Wanderlea ganhou um buquê de flores vermelhas e rosas de um fã e o segurou nos braços em quase todo seu número. Daniela também cantou sozinha "Se você pensa". Entrou acompanhada de dois bailarinos com o microfone desligado e teve que repetir sua entrada. A Bahia foi representada também por Ivete Sangalo e Claudia Leitte.
Fernada Abreu deu suingue ao show com sua interpretação de "Todos estão surdos". Mart'nália fez um samba com "Só você não sabe" e Ana Carolina com sua potente voz foi aplaudida duas vezes em cena aberta com a intepretação de "Força estranha", de Caetano Veloso. Um dos pontos altos da noite foi a apresentação da atriz Marília Pera, que fez uma espécie de perfomance da música "120, 130, 150 por hora", de Roberto e Erasmo. Nana Caymmi fez uma bela interpretação de "Não se esqueça de mim" e Sandy cantou "As canções que você fez para mim".
Um dos melhores momentos do show aconteceu quase na apotesose, quando o 'Rei' terminou de cantar "Emoções". Em volta dele, as 20 cantoras entraram em cena para uma declaração coletiva de amor, cada uma cantando um trecho de "Como é grande o meu amor amor por você". O quase sempre tímido Roberto, ganhou beijos, afagos e carinhos. Cantava trechos da música e também retribuiu com muitos beijinhos e carinhos. Regidas por Hebe Camargo, as cantoras 'brigavam' pelo microfone para se declarar ao 'Rei'. Uma justa homenagem a um dos artistas mais importantes do país. O público adorou e cantou junto.
Confira abaixo o set list completo
Hebe Camargo - "Você não sabe" (Roberto e Erasmo Carlos)
Zizi e Luiza Possi - "Canzone per te" (Sergio Endrigo e Sergio Bartotti)
Zizi Possi - "Proposta" (Roberto e Erasmo Carlos)
Alcione - "Sua estupidez" (Roberto e Erasmo Carlos)
Fafá de Belém - "Desabafo" (Roberto e Erasmo Carlos)
Céline Imbert - "A distância" (Roberto e Erasmo Carlos)
Daniela Mercury - "Se você pensa" (Roberto e Erasmo Carlos)
Daniela Mercury e Wanderlea - "Esqueça" (Mark Anthony, versão de Roberto Côrte Leal)
Wanderlea - "Você vai ser o meu escândalo" (Roberto e Erasmo Carlos)
Rosemary - "Nossa canção" (Luiz Ayrão)
Fernanda Abreu - "Todos estão surdos" (Roberto e Erasmo Carlos)
Paula Toller - "As curvas da estrada de Santos" (Roberto e Erasmo Carlos)
Marília Pêra - "120,130,150 por hora" (Roberto e Erasmo Carlos)
Marina Lima - "Como dois e dois" (Caetano Veloso)
Sandy - "As canções que você fez pra mim" (Roberto e Erasmo Carlos)
Mart'nália - "Só você sabe" (Roberto e Erasmo Carlos)
Adriana Calcanhotto - "Do fundo do meu coração" (Roberto e Erasmo Carlos)
Nana Caymmi - "Não se esqueça de mim" (Roberto e Erasmo Carlos)
Ana Carolina - "Força estranha" (Caetano Veloso)
Ivete Sangalo - "Os seus botões" (Roberto e Erasmo Carlos)
Ivete Sangalo - "Olha" (Roberto e Erasmo Carlos)
Roberto Carlos - "Emoções" (Roberto e Erasmo Carlos)
Todos - "Como é grande o meu amor por você" (Roberto e Erasmo Carlos)
DELÍCIAS MEXICANAS EM RESENDE!
Você gosta da culinária mexicana? Gosta de Nachos, Tacos, Tortillas e Quejadilhas?
E você sabe que não precisa sair de Resende para saborear uma dessas delícias? Ou todas...
Onde? No Cosa Nostra, ali na Beira Rio. Isso mesmo. Agora o Cosa Nostra oferece mais uma opção no cardápio: delícias mexicanas! Tudo de bom, não é? O preço também é tudo de bom! O problema é escolher qual comer... Todas são deliciosas e fartas.
Agora, feche seus olhos e realize a cena: você, no deck do Cosa Nostra, saboreando uma das delícias mexicanas, bebendo um saboroso vinho (ou uma cerveja bem gelada, se preferir), tendo ao lado uma boa companhia (pode ser no plural também) e desfrutando de uma linda vista noturna da cidade...
Realizou a cena? O Cosa Nostra fica na Av. Saulo Rachid, nº 31. Prefere reservar? Quer mais informações? Então, anote o telefone: (24) 33552317.
Importante: o restaurante também oferece a opção Delivery, para os preguiçosos de plantão...rs. O telefone é o mesmo aí de cima, ok?
JÁ CHEGA, NÃO É? ISSO TEM FIM?
FALANDO DO MEU TIME
Mais um na mira do STJD. Depois do péssimo exemplo de Juan (no lance com o Maicosuel, lembram?), agora é a vez de Airton. O zagueiro rubronegro poderá pegar de 120 a 540 dias de suspensão pelo pisão na barriga de Nilmar. Gancho merecido, vamos combinar. Os jogadores do Flamengo estão fazendo um papelzinho miserável...Foi-se o tempo do futebol arte....
SEM NOÇÃO
Para que tanta violência em campo? Já não basta a violência que rola do lado de fora dos estádios, no dia a dia de todos nós? Esporte e agressão física? Fala sério! Todo mundo empenhado em fazer campanha contra a violência nos estádios e o péssimo exemplo vem justamente do gramado? Acredito que se os dirigentes de cada clube punissem rigorosamente seus jogadores a cada falta violenta, isso acabaria. Multa altíssima e banco. Dependendo da gravidade da falta, nem banco! Aff!!!
AINDA É TEMPO
E não me venham com argumentos. Não existe motivo nenhum que justifique tanta violência dentro de campo! Que contratem psicólogos, terapeutas, o que for preciso. Que tratem do mau humor e da falta de espírito esportivo desses jogadores que se acham e que perdem a noção do que é o esporte de verdade. Que aprendam a ser gente, e não continuem agindo como animais irracionais. Esses jogadores, calados já estão errados! Os dirigentes dos clubes precisam agir rapidamente, antes que seja tarde.
TRICOLORES ENLOUQUECIDOS
E alguns indivíduos da torcida do Fluminense surtaram de vez. A invasão na tarde de ontem, durante o treino da equipe, em Laranjeiras, foi um ato de extrema violência e falta de respeito. Invadiram o gramado, partiram pra cima dos jogadores e ainda agrediram Diguinho.
A mídia divulgou que o volante tricolor respondeu de forma grosseira à indagação de um “torcedor” (apontado como chefe da gangue), motivo que justificou um soco no estômago do jogador. Pode isso?
OS "ESCOLHIDOS"
Além de Diguinho, o apoiador Thiago Neves, o zagueiro Edcarlos e o lateral-direito Eduardo Ratinho foram os principais alvos do protesto. E Ratinho foi "homenageado" com a seguinte faixa: "Se Eduardo Ratinho é jogador, eu sou astronauta".
CONCLUSÃO
Entendo que a torcida tenha o direito de protestar contra os jogadores, a diretoria do clube, enfim. Entendo que os torcedores tenham o direito de protestar contra o mau desempenho do time. Mas, peraí! Existem maneiras e maneiras de protestar! Invadindo o campo? Agredindo os jogadores? Fala sério...Se essa galerinha do mal usasse o bom senso (?), a educação (??) e a inteligência (???), teriam talvez, quem sabe, alcançado seu objetivo...Aliás, qual era mesmo o objetivo do grupo? Tumultuar? Atrapalhar o treino? Mostrar que são agressivos e irracionais? Ah, sim. Objetivo alcançado. Sorry.
Pois é. Jogadores e torcedores estão virando caso de polícia...
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Coisas do Vale
A nossa maior violonista Rosinha de Valença interpreta "Consolação" de Baden Powell, acompanhada pelo J.T.Meirelles Trio. no festival do Foklore em Berlim
Baden Powell nos deixou aos 63 anos de idade , mas sua obra de violonista e compositor é imortal
A Música de Baden Powell da Som Livre está lançando é uma pequena prova disso. Apesar de trazer apenas uma canção interpretada por Baden (Berimbau), as demais reúnem um elenco interessante, fugindo quase sempre do óbvio. O disco abre com uma Elis Regina apoteótica gargalhando "quaquaraquaquá quem riu/ Quaquaraquaquá fui eu" em Vou Deitar e Rolar. Um clássico. Mas a partir daí, as canções de Baden aparecem em registros menos manjados. Os esquecidos Agostinho dos Santos e Rosana Toledo - afinadíssimos e suaves - se encontram no Samba em Prelúdio. A violonista Rosinha de Valença defende Consolação; a dupla Toquinho & Vinicius, Canto de Ossanha, e o primeiro, sozinho, ataca Deixa ("Ninguém vive mais do que uma vez").
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Achados
Nós, os motoristas que bebem
Martha Medeiros
Eu adoro um bom vinho e,quando a ocasião convida,tomo champanhe com minhas amigas.Nem sempre em minha casa:às vezes na casa delas,às vezes em restaurantes.Um cálice,dois?Sim,mas se a animação for longa,pode se mais.E costumo me deslocar no meu carro,ou seja,volto para casa dirigindo.Nunca provoquei um acidente,jamais dirigi na contramão ou fiz alguma insanidade nas ruas.Do que se conclui que meu anjo da guarda está merecendo um aumento de salário.
Somos peritos em julgar mazelas sociais,em apontar o dedo para os que são desonestos,corruptos,grosseiros,sem poupar,claro,os irresponsáveis no trânsito.Lamentamos publicamente as 35 mil mortes anuais,geralmente de jovens.Só no feriado de Corpus Christi morreram 86 nas estradas e avenidas brasileiras,e os jornalistas se perguntam em seus editoriais,crônicas e reportagens:como solucionar?Com punição e consciência ,sabemos.O Congresso aprovou a lei (ainda não sancionada) que torna todo acidente causado por motorista alcoolizado um crime doloso,com intenção de matar.A sociedade aplaude,mas quem é a sociedade?Não é uma entidade abstrata.Não é aquele pessoal que mora no edifício da esquina.É você,sou eu,criaturas civilizadas e de bom caráter,que se reúnem em torno de uma mesa para celebrar a vida tomando alguns drinques e comendo uns tira-gostos,e que voltam pra casa ligeiramente mais alegres do que saíram,sem absolutamente nenhuma intenção de mata __ tanto que nunca matamos.
Não somos doidos.Somos pais de famílias e temos certo controle sobre nossas ações.Mas certo controle não é controle absoluto.A verdade é que muita gente bebe e dirige,quando deveria beber e pegar um táxi, ou beber e pegar uma carona, ou beber e voltar a pé, ou simplesmente não beber,se não lhe faz falta.A mim na hora do jantar faz falta.Não consigo me imaginar comendo uma bela refeição acompanhada de refrigerante ou água.Então se opto por um vinho quando estou fora de casa, tenho que igualmente optar por um táxi.Para mim ,será uma mudança de hábito e tanto.E estou me usando como exemplo justamente para não perpetuar a hipocrisia de levantarmos a voz contra os problemas , esquecendo de fazer nossa parte para combatê-los.
Poderia estar citando como praxe, os moleques que entornam um engradado de cerveja e depois voam a 120 km / h em vias urbanas só para se sentirem machos em seus possantes carros,essa coisa estúpida que a gente vê acontecer a toda hora.Mas não: desta vez estou virando o gatilho das palavras para mesma que tenho idade mais madura, uma consciência mais que formada, uma auto-estima bem resolvida,e que mesmo não tendo necessidades exibicionistas, mesmo desprezando exageros etílicos e respeitando meus limites,ainda assim já poderia ter provocado algum risco desnecessário num fim de festa.Bastaria uma única vez e babaus.
Então que essa crônica sirva de auto ajuda-ajuda e ajuda mútua:vamos parar de só julgar aquela turma chamada “eles”, aqueles lá fora que aparentemente fazem tudo errado, e passemos a olhar para “nós” , que somos ótimas pessoas e que nos sentimos abençoados pelo destino pela simples razão de termos as melhores intenções do mundo.
Bebeu,a intenção mudou.Acabou a inocência, acabou o “não tive culpa”.Eu não vivo sem um bom vinho, mas vou aprender a viver sem carro quando for preciso.Caso contrário, que credibilidade é essa que a gente se outorga?
Eu adoro um bom vinho e,quando a ocasião convida,tomo champanhe com minhas amigas.Nem sempre em minha casa:às vezes na casa delas,às vezes em restaurantes.Um cálice,dois?Sim,mas se a animação for longa,pode se mais.E costumo me deslocar no meu carro,ou seja,volto para casa dirigindo.Nunca provoquei um acidente,jamais dirigi na contramão ou fiz alguma insanidade nas ruas.Do que se conclui que meu anjo da guarda está merecendo um aumento de salário.
Somos peritos em julgar mazelas sociais,em apontar o dedo para os que são desonestos,corruptos,grosseiros,sem poupar,claro,os irresponsáveis no trânsito.Lamentamos publicamente as 35 mil mortes anuais,geralmente de jovens.Só no feriado de Corpus Christi morreram 86 nas estradas e avenidas brasileiras,e os jornalistas se perguntam em seus editoriais,crônicas e reportagens:como solucionar?Com punição e consciência ,sabemos.O Congresso aprovou a lei (ainda não sancionada) que torna todo acidente causado por motorista alcoolizado um crime doloso,com intenção de matar.A sociedade aplaude,mas quem é a sociedade?Não é uma entidade abstrata.Não é aquele pessoal que mora no edifício da esquina.É você,sou eu,criaturas civilizadas e de bom caráter,que se reúnem em torno de uma mesa para celebrar a vida tomando alguns drinques e comendo uns tira-gostos,e que voltam pra casa ligeiramente mais alegres do que saíram,sem absolutamente nenhuma intenção de mata __ tanto que nunca matamos.
Não somos doidos.Somos pais de famílias e temos certo controle sobre nossas ações.Mas certo controle não é controle absoluto.A verdade é que muita gente bebe e dirige,quando deveria beber e pegar um táxi, ou beber e pegar uma carona, ou beber e voltar a pé, ou simplesmente não beber,se não lhe faz falta.A mim na hora do jantar faz falta.Não consigo me imaginar comendo uma bela refeição acompanhada de refrigerante ou água.Então se opto por um vinho quando estou fora de casa, tenho que igualmente optar por um táxi.Para mim ,será uma mudança de hábito e tanto.E estou me usando como exemplo justamente para não perpetuar a hipocrisia de levantarmos a voz contra os problemas , esquecendo de fazer nossa parte para combatê-los.
Poderia estar citando como praxe, os moleques que entornam um engradado de cerveja e depois voam a 120 km / h em vias urbanas só para se sentirem machos em seus possantes carros,essa coisa estúpida que a gente vê acontecer a toda hora.Mas não: desta vez estou virando o gatilho das palavras para mesma que tenho idade mais madura, uma consciência mais que formada, uma auto-estima bem resolvida,e que mesmo não tendo necessidades exibicionistas, mesmo desprezando exageros etílicos e respeitando meus limites,ainda assim já poderia ter provocado algum risco desnecessário num fim de festa.Bastaria uma única vez e babaus.
Então que essa crônica sirva de auto ajuda-ajuda e ajuda mútua:vamos parar de só julgar aquela turma chamada “eles”, aqueles lá fora que aparentemente fazem tudo errado, e passemos a olhar para “nós” , que somos ótimas pessoas e que nos sentimos abençoados pelo destino pela simples razão de termos as melhores intenções do mundo.
Bebeu,a intenção mudou.Acabou a inocência, acabou o “não tive culpa”.Eu não vivo sem um bom vinho, mas vou aprender a viver sem carro quando for preciso.Caso contrário, que credibilidade é essa que a gente se outorga?