Visconde de Mauá expõe “O Papel das Vilas” a partir desta terça
O Centro Cultural Visconde de Mauá sedia a exposição coletiva “O Papel das Vilas” a partir desta terça-feira, 22, às 19h. A mostra conta com trabalhos em pintura, fotografias e poesias. O músico Kal Venturi faz o show de abertura às 19h30.
O acervo pode ser visitado até 21 de fevereiro (domingo), das 10h às 18h, de sexta a domingo e feriados. A entrada é de graça e a classificação livre.
Paraty expõe fotografias na Casa da Cultura
A exposição Embarcações do Brasil é a atração da Casa da Cultura de Paraty. São 22 painéis e cerca de 30 fotografias de Niven Franci, que viajou todo o país registrando imagens das embarcações tradicionais brasileiras. A mostra poderá ser visitada das 10h às 18h30, até 12 de janeiro (terça-feira). A entrada é de graça.
A Casa da Cultura fica na Rua Dona Geralda, s/n°, no Centro
Centro de Cultura Fazenda da Posse
FÉ GUARDADA
A arte e o artesanal na fé
O Centro de Cultura Fazenda da Posse juntamente com a Prefeitura Municipal de Barra Mansa, através da Fundação de Cultura e o SESI - Barra Mansa, inauguram a Exposição “FÉ GUARDADA - A arte e o artesanal na fé”.
Pinturas, oratórios do século XIX e diversas peças religiosas artesanais. A exposição é composta pela artista plástica Nudette Sourial, os colecionadores João Chiesse e Nely Andrade, as artesãs Elma Alice dos Reis Polastri, Maria Perpétua de Souza e a Manta tecidos artesanais.
Abertura: 17 de dezembro de 2009 às 20h – Presença da Camerata- Concertos Didáticos
Duração: 18 de dezembro de 2009 a 24 de janeiro de 2010
Encontros com a Arte – Arte e alunos – toda quarta e quinta-feira de 14h as 17h. Atividades previstas: - visita orientada a casa
- visita orientada à exposição
- atividades artísticas no laboratório de Arte
Escolas, grupos e instituições devem agendar antecipadamente pelo tel.: 3322-3855.
O Centro de Cultura Fazenda da Posse: funciona de Quarta a Domingo, das 11h às 17h, exceto feriados. Barra Mansa - RJ
Barra Mansa com aulas de balé de graça
Os estudantes da rede pública de Barra Mansa contam com aulas de balé clássico de graça. A iniciativa faz parte do projeto Dança & Magia, criado em 2006. O objetivo é descobrir e valorizar novos talentos do balé clássico.
Os interessados podem se inscrever no local. É necessário ter mais de 6 anos, estar matriculado em escola pública, levar duas fotos 3x4, cópia de certidão de nascimento, comprovante de residência e atestado médico.
As aulas são de graça e acontecem no SEST/SENAT de Barra Mansa, Rua Severino Saretta, nº 5 – Barbará.
11.16.2009
Bittencourt Project em show com Evergrey em São Paulo
A banda Bittencourt Project - projeto paralelo do guitarrista Rafael Bittencourt, do Angra - foi confirmado como mais uma atração do Metal Prog Party II, evento que será realizado em São Paulo no dia 13 de dezembro.
Além de Rafael Bittencourt, que também mostra seus dotes de vocalista, o projeto conta com os músicos Felipe Andreoli (baixo - Angra, Almah, Karma), Marcell Cardoso (bateria - Karma), Fabrizio DiSarno (teclado - Shaman) e Amon Lima (violino - Família Lima). A banda está divulgando o primeiro álbum, o ótimo “Brainworms I”, lançado este ano.
O Metal Prog Party II também terá apresentação da banda Tempestt e dos suecos do Evergrey que vem ao Brasil divulgar o álbum “Thorn”, lançado no ano passado. Confira as informações sobre o evento:13/12/2009 - São Paulo/SP
Carioca Club - Rua Cardeal Arcoverde, 2.899
Horário: 17h00
Ingressos: R$ 60,00 (promocional / estudantes), R$ 90,00 (2º lote) e R$ 120,00 (no dia do show).
Pontos de vendas: lojas Animal Records (Galeria do Rock / 11 3223-6277); Líquido (Av. da Aclimação, 608 / 11 2872-1007).
Informações: http://www.freepass.art.br/
Documentário sobre o Saxon adiado para março de 2010
O documentário sobre a banda inglesa Saxon, chamado “Heavy Metal Thunder - The Movie”, teve o lançamento adiado. Os produtores anunciaram que o filme só estará disponível aos fãs em 1º de março de 2010. Inicialmente o lançamento seria neste mês, mas o adiamento tem um bom motivo.
Os produtores pretendem incluir no filme novas entrevistas e imagens raras de arquivo que foram descobertas recentemente. “Heavy Metal Thunder - The Movie” trará entrevistas com integrantes de todas as formações do Saxon e personalidades do cenário Heavy Metal de diferentes gerações.
Doro Pesch, Lemmy Kilmister, Lars Ulrich, Phil Campbell e Danko Jones são alguns dos entrevistados que prestam sua homenagem a uma das mais importantes bandas da New Wave of British Heavy Metal.
Além de cenas dos primeiros shows do grupo, o filme também trará imagens da banda no palco do festival Wacken Open Air realizado este ano. Uma edição especial do DVD trará dois shows antigos e nunca transmitidos na íntegra.
Confirmado show do Eagle-Eye Cherry em São Paulo
Está marcada para o dia 21 de janeiro uma apresentação do cantor Eagle-Eye Cherry no Brasil. O retorno do cantor ao país, por enquanto, tem apenas uma única apresentação confirmada.
O site oficial do cantor ainda não divulgou informações sobre a turnê, mas a casa de shows Via Funchal confirma a apresentação e já informa detalhes sobre os valores de ingressos. Confira:21/01/2010 - São Paulo/SP
Via Funchal - Rua Funchal, 65
Classificação etária: 12 anos
Horário: 21h30
Ingressos: R$ 100,00 (pista 1º lote), R$ 140,00 (mezanino) e R$ 200,00 (camarote).
Informações: http://www.viafunchal.com.br/
Show Grátis no Parque em Sp: Jazz e Blues de Buddy Guy e Dianne Reeves
Fãs de jazz e blues, podem se preparar para o que será um dos grandes shows de jazz em São Paulo. A Telefônica OPEN JAZZ 2009 chega à quarta edição, trazendo ao Brasil shows de Diane Reeves e Buddy Guy [ouvir música]. O show gratuito terá as duas estrelas da música internacional no palco do Parque da Independência, em São Paulo, dia 29 de novembro, domingo, a partir das 16 horas.
Sobre a cantora Dianne ReevesDiane Reeves é uma das mais notáveis e reconhecidas vocalistas de jazz no mundo e premiada por três vezes consecutivas com o Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz. Buddy, que figura no hall da fama do rock’n roll.
Sobre Buddy Guy
Considerado um dos principais expoentes do Chicago Blues e “o melhor guitarrista de blues vivo”, segundo Eric Clapton, Buddy Guy é conhecido por ter sido inspiração para Jimi Hendrix. O cantor figura no Hall da Fama do rock and roll. Possui um estilo único e inconfundível, que lhe garantiu cinco prêmios Grammy e 23 W.C. Handy Blues Awards, premiação mais importante da categoria blues e que nenhum outro artista conseguiu adquirir.
Atualmente Buddy Guy e sua música continuam em evidência como nunca. Apenas este ano, Buddy já apareceu nas telas no filme de Martin Scorsese, “Rolling Stones Shine a Light“. Aos 72 anos de idade, ele foi capa da revista Rolling Stone americana pela primeira vez, como parte da matéria “100 Greatest Guitar Songs”. Sua gravação de Stone Crazy, de 1961, entrou para a lista dos 100 melhores solo de guitarra.
Sobre o show Telefônica Open Jazz
O Telefônica OPEN JAZZ é realizado no Brasil desde 2007, promovendo shows e espetáculos musicais ao ar livre para o grande público. Inicialmente realizado no Parque Villa Lobos, terá como cenário o Parque da Independência, que fica localizado no bairro do Ipiranga, em frente ao Museu. O projeto nasceu e segue com o objetivo de democratizar o acesso ao Jazz em todas as classes sociais, promovendo através de shows gratuitos o acesso à música instrumental de qualidade.
Telefônica OPEN JAZZ – Show Gratuito com Buddy Guy e Dianne Reeves
Data: 29/11/2009
Local: Parque da Independência
Endereço: Av Nazareth, s/n – Ipiranga. Entrada pela Rua dos Patriotas, Portão Principal
Horário: 16 horas
Orquestra de percussão do projeto social do músico Robertinho Silva, o conjunto apresenta o espetáculo Quando o Samba Não Tem Cor. À frente, além de Silva, estão Carlos Negreiros e Aleh Ferreira. Releituras de composições de Pixinguinha e Capiba, entre outros, vão contar com a participação de Moacyr Luz, BNegão, Carlos Malta, Wagner Tiso, Raul de Souza e Roberto Mendes. 16 anos. Teatro Rival Petrobras (472 lugares). Rua Álvaro Alvim, 33, Cinelândia, 2240-4469, metrô Cinelândia. Terça (17) e quarta (18), 19h30. R$ 40,00. Bilheteria: 13h30/19h30 (seg.); a partir das 13h30 (ter. e qua.). TT. www.rivalbr.com.br.
CASUARINA
Segue a turnê do grupo, inspirada no bom repertório do seu primeiro DVD, lançado pela MTV. Ao vivo, o quinteto esbanja irreverência e foge do lugar-comum juntando composições próprias, como Vaso Ruim, Arco-Íris e Certidão, às antigas Já Fui uma Brasa, de Adoniran Barbosa, Jornal da Morte, de Miguel Gustavo, e Cabelos Brancos, de Herivelto Martins e Marino Pinto. 18 anos. Estrela da Lapa (400 pessoas). Avenida Mem de Sá, 69, Lapa, 2507-6866. Quinta (19), 23h. R$ 30,00. www.estreladalapa.com.br.
CELSO FONSECA
Autor de sucessos como Slow Motion Bossa Nova e Sorte, esta com Ronaldo Bastos, o artista apresenta parte das canções de seu segundo DVD. Podem aparecer regravações de Caso Sério, de Rita Lee e Roberto de Carvalho, e Um Dia de Domingo, de Michael Sullivan e Paulo Massadas. 18 anos. Posto 8 (386 pessoas). Avenida Rainha Elizabeth, 769, Ipanema, 2523-1703. Quinta (19), 21h30. R$ 80,00. Bilheteria: 16h/20h (ter. e qua.); a partir das 16h (qui.). IC. www.posto8.blogspot.com
DETONAUTAS
Liderado pelo engajado Tico Santa Cruz, o grupo lança o disco Acústico em formato intimista. Estão no repertório o novo hit O Inferno São os Outros, além de Até Quando Esperar, da Plebe Rude, e Mais Uma Vez, de Renato Russo. Antes da apresentação tem sessão de autógrafos. Livre. Livraria DaConde (40 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, loja 125, Leblon, 2274-0359. Quarta (18), 18h. Grátis. Distribuição de senhas duas horas antes.
DINO RANGEL
Na companhia do baterista Marcio Bahia, do baixista Mazinho Ventura e do saxofonista Zé Canuto, o guitarrista apresenta as músicas de Partir... Voltar. Entre obras próprias, eles interpretam Di Menor, de Guinga, Chorinho pra Você, de Severino Araújo, e Frevo em Maceió, de Hermeto Paschoal. Livre. Centro Cultural Ibeu (110 lugares). Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 690, 11º andar, Copacabana, 3816-9400, metrô Siqueira Campos. Quinta (19), 18h30. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes.
ENCONTRO DE RITMOS
Possantes baterias do Carnaval carioca se reúnem em noite dedicada ao baticum: de um lado, surdos, repiques e tamborins da Beija-Flor; do outro, o bloco de inspiração pernambucana Rio Maracatu, com participação dos cantores Moyséis Marques e Anna Ratto (novo nome artístico de Anna Luisa). 18 anos. Fundição Progresso (1 000 pessoas). Rua dos Arcos, 24, Lapa, 2220-5070. Quinta (19), 0h. R$ 40,00 e R$ 50,00. Bilheteria: 10h/13h30 e 14h/18h (seg. a qua.); a partir das 12h (qui.). www.fundicaoprogresso.com.br.
Ideias feitas
Enviado por Luiz Fernando Verissimo -
Crônica
Pode-se supor que o descobrimento do Brasil estava entre as notícias que inspiraram Thomas More a inventar sua “Utopia”, a ilha perfeita em algum lugar do Novo Mundo.
Jean-Jacques Rousseau também usou os nativos da América, incluindo os do Brasil, nas suas teorizações sobre nobres selvagens e suas sociedades puras.
De um jeito ou de outro — e culminando com Claude Lévi-Strauss — todos os que fantasiaram ou especularam na mesma linha sobre os incivilizados deste lado do mundo os estavam desagravando, tentando resgatá-los das ideias feitas das suas respectivas épocas a respeito do selvagem.
Até o começo do século vinte ainda se debatia a natureza dos seres primitivos que habitavam a África e as Américas colonizadas, se eram humanos ou não, mas para uma certa tradição intelectual europeia eles não apenas eram humanos, mas humanos superiores.
O próprio Lévi-Strauss, que estava longe de ser um romântico atrás da inocência do primitivo, atribuiu a tribos indígenas brasileiras uma sofisticação cultural que afrontou ideias convencionais que ainda persistiam na Europa sobre o selvagem.
Hoje, para o imaginário europeu, o Lula — só para pegar o selvagem mais à mão — é tudo que os românticos e os pensadores anticonvencionais diziam sobre aqueles estranhos habitantes do Novo Mundo e poucos acreditavam.
A ideia feita na Europa agora é que o Lula é o cara e o Brasil, se não é a Utopia sonhada, está mais perto dela do que qualquer outro país comparável.
Enfrentou a crise econômica melhor do que ninguém, tem mais riqueza a ser explorada do que qualquer outro, tem um líder simpático com apoio quase universal — e isso sem falar no carnaval!
Enfim, somos não apenas humanos, mas humanos superiores, certamente superiores aos chochos europeus. E você fica tentado a pedir calma e reflexão: também não é bem assim, gente.
Não somos mais antropofágicos, a não ser em casos especialíssimos, mas o que temos ainda não pode ser chamado de civilização.
Temos problemas, temos guerra nas ruas, temos... Mas não adianta. A atual ideia feita sobre a nossa excepcionalidade é tão arraigada quanto era a ideia feita sobre os tupinambás.
PÔ!
Me chamem de megalômano mas tive a nítida certeza de que o apagão era contra mim. Souberam que nós estávamos voltando e apagaram todas as luzes para que o avião não encontrasse o Brasil. Se não queriam que eu voltasse das férias era só dizer, pô.
Crônica
Pode-se supor que o descobrimento do Brasil estava entre as notícias que inspiraram Thomas More a inventar sua “Utopia”, a ilha perfeita em algum lugar do Novo Mundo.
Jean-Jacques Rousseau também usou os nativos da América, incluindo os do Brasil, nas suas teorizações sobre nobres selvagens e suas sociedades puras.
De um jeito ou de outro — e culminando com Claude Lévi-Strauss — todos os que fantasiaram ou especularam na mesma linha sobre os incivilizados deste lado do mundo os estavam desagravando, tentando resgatá-los das ideias feitas das suas respectivas épocas a respeito do selvagem.
Até o começo do século vinte ainda se debatia a natureza dos seres primitivos que habitavam a África e as Américas colonizadas, se eram humanos ou não, mas para uma certa tradição intelectual europeia eles não apenas eram humanos, mas humanos superiores.
O próprio Lévi-Strauss, que estava longe de ser um romântico atrás da inocência do primitivo, atribuiu a tribos indígenas brasileiras uma sofisticação cultural que afrontou ideias convencionais que ainda persistiam na Europa sobre o selvagem.
Hoje, para o imaginário europeu, o Lula — só para pegar o selvagem mais à mão — é tudo que os românticos e os pensadores anticonvencionais diziam sobre aqueles estranhos habitantes do Novo Mundo e poucos acreditavam.
A ideia feita na Europa agora é que o Lula é o cara e o Brasil, se não é a Utopia sonhada, está mais perto dela do que qualquer outro país comparável.
Enfrentou a crise econômica melhor do que ninguém, tem mais riqueza a ser explorada do que qualquer outro, tem um líder simpático com apoio quase universal — e isso sem falar no carnaval!
Enfim, somos não apenas humanos, mas humanos superiores, certamente superiores aos chochos europeus. E você fica tentado a pedir calma e reflexão: também não é bem assim, gente.
Não somos mais antropofágicos, a não ser em casos especialíssimos, mas o que temos ainda não pode ser chamado de civilização.
Temos problemas, temos guerra nas ruas, temos... Mas não adianta. A atual ideia feita sobre a nossa excepcionalidade é tão arraigada quanto era a ideia feita sobre os tupinambás.
PÔ!
Me chamem de megalômano mas tive a nítida certeza de que o apagão era contra mim. Souberam que nós estávamos voltando e apagaram todas as luzes para que o avião não encontrasse o Brasil. Se não queriam que eu voltasse das férias era só dizer, pô.