O governador Sérgio Cabral voltou a destacar que o Rio de Janeiro vai parar com a redução da receita da exploração do petróleo, aprovada pela Câmara dos Deputados. Ele disse ainda estar confiante que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá vetar o texto, em entrevista ao " RJTV" , nesta segunda-feira.
Cabral convocou todos a participarem do movimento "Contra a covardia, em defesa do Rio", uma caminhada da Candelária até a Cinelândia, no Centro do Rio, com concentração marcada para as 16h de quarta-feira. Segundo ele, o evento vai contar com a partição de artistas de samba, pop e outros estilos musicais.
As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vão parar, nesta data, bem como os funcionários estaduais têm ponto facultativo.
3.15.2010
Antonio Geraldo Expõe no Centro de Cultura Fazenda da Posse
O Centro de Cultura Fazenda da Posse juntamente com a Prefeitura de Barra Mansa, através da Fundação de Cultura e o SESI - Barra Mansa, inauguram a Exposição “Oxidações, pigmentações e cerâmica” do artista plástico Antonio Geraldo.
Abertura: 19 de março de 2010 às 20h
com a presença da Camerata – Concertos Didáticos
Duração: 20 de março a 11 de abril de 2010
Visitação: de 4ª a domingo, de 11h as 17h
Centro de Cultura Fazenda da Posse – R. Dário Aragão nº 02 – Centro – Barra Mansa – RJ
Guns N’ Roses: Show no Rio está cancelado
O show do Guns N’ Roses no Rio de Janeiro está cancelado. O temporal que atingiu a cidade neste domingo danificou a estrutura do palco onde Axl Rose e sua banda se apresentariam nesta noite, tornando impossível a realização do espetáculo. A informação é de Daniel Hurtado, roadie da banda carioca Majestic, que faria a primeira apresentação da noite.
De acordo com Hurtado, por sorte o público ainda não havia entrado em peso na Apoteose, mas houve feridos. As duas laterais do palco foram ao chão, junto com as caixas de som e telões. A estrutura ficou completamente comprometida, segundo o roadie.
"Está cancelado, não tem como, já avisaram. Começou a chover muito forte, vendaval, as duas laterais do palco desabaram. Caixas de som, telão, está tudo no chão. A estrutura metálica está toda retorcida. Teve alguns feridos, porque tinha gente trabalhando no palco ainda. Fez um barulho enorme. Quando cheguei tinha ambulância entrando e médicos prestando atendimento", contou.
A organização se reunirá nesta segunda-feira para decidir haverá apresentação da banda em nova data ou se o dinheiro será devolvido aos pagantes.
Nota dos organizadores
A nota da Time for fun, empresa organizadora do show, é a seguinte:
"Em função do forte temporal acompanhado de ventos de alta velocidade no final da tarde na cidade do Rio de Janeiro, a TIME FOR FUN, promotora da turnê no país, comunica o cancelamento da apresentação na Praça da Apoteose, que estava agendada para esta noite. Tão logo sejam avaliados os danos na estrutura do palco, será informada uma possível nova apresentação".
GRUPO FUNDO DE QUINTAL
De identificação fácil com o público jovem o grupo Fundo de Quintal, fará um show alegre e em clima festivo, no maior alto astral. Com repertório de antigos e novos sucessos como “Eu Não Fui Convidado", "Boca sem Dente", "Parabéns pra Você", "Andei, Andei",entre outros.
Criado a partir do Cacique de Ramos, no final dos anos setenta, tinha como madrinha a cantora e sambista Beth Carvalho. A primeira investida profissional do grupo aconteceu a partir de um convite dela, para participar do seu disco “Pé no Chão”, gravado em 1978. Dois anos após, em 1980, gravaram pela RGE seu primeiro disco de carreira: “Samba é no Fundo de Quintal”. O nome “Grupo Fundo de Quintal” foi sugerido, e imediatamente aceito, pelo amigo Waldomiro Oliveira na época, produtor da Tapecar
A primeira formação contava com a presença de Bira Presidente, Ubirany, Sereno, Neoci, Almir Guineto, Jorge Aragão e Sombrinha. Que com instrumentos muito característicos como: tantan, lançado pelo Sereno, o repique de mão criado pelo Ubirany, o pandeiro tocado de uma forma impar pelo Bira e, entre as cordas, o banjo um instrumento de música country, lançado no samba pelo Almir Guineto, além da cadência percussiva, somados as grandes letras e melodias que passeavam, de uma forma harmônica, chique e elegante, pelos sambas tradicionais e de partido alto, fizeram com que, a partir dos anos 80 até a época atual, o público mantivesse um grande respeito e carinho pelo trabalho deste grupo, que mantém seu estilo próprio.
Hoje com a formação diferente o grupo segue com Ademir Batera, Flavinho e Ronaldinho , além de Bira, Ubirany e Sereno, os únicos que permaneceram da formação de origem.
Teatro Rival Petrobras. Rua: Álvaro Alvim, 33/37 – . Setor A R$ 60,00 (Inteira). R$ 30,00(Meia)
Setor B R$ 50,00(Inteira. R$ 40,00(Os 100 primeiros pagantes). R$ 25,00(Meia)
Classificação: 16 anos
Brown produz com Didá faixa para Josh Groban
Um dos artistas brasileiros que tem maior visibilidade no exterior atualmente, inclusive por conta de suas intervenções em discos de nomes como Sergio Mendes e Bebel Gilberto, Carlinhos Brown foi recrutado por Josh Groban para produzir faixa para o próximo CD do cantor norte-americano. Brown convocou a banda feminina de percussão Didá - vista na foto de Ricardo Prado com o tribalista no estúdio Ilha dos Sapos, em Salvador (BA) - para tocar na faixa provisoriamente intitulada Você Existe em mim. O CD sai este ano.
Bethânia põe 'Serenata' e 'Curare' em gravação
Maria Bethânia incluiu um dos temas mais famosos do compositor Bororó (1898 - 1986) - Curare, cantado a capella pela intérprete - no roteiro do show Amor, Festa, Devoção. A gravação ao vivo do show foi iniciada na noite de sexta-feira, 12 de março de 2010, na casa Vivo Rio (RJ), onde o registro vai ser concluído na apresentação deste sábado, 13 de março. Na volta do espetáculo ao Rio de Janeiro (RJ), cidade onde ele estreou em 23 de outubro de 2009, Bethânia - vista acima em fotos de Mauro Ferreira - pouco alterou o roteiro original. Além de Curare, as únicas novidades foram Serenata do Adeus (Vinicius de Moraes) - que ocupou o lugar de Drama quase ao fim do primeiro ato - e Guriatã (Roque Ferreira), música incluída no bloco sertanejo. Eis o roteiro seguido pela intérprete na apresentação de 12 de março de 2010:
Som Brasileiro de Sarah Vaughan' volta às lojas
Entre 31 de outubro e 7 de novembro de 1977, Sarah Vaughan (1924 - 1990) gravou no estúdio da RCA, no Rio de Janeiro, o que seria o primeiro dos três álbuns brasileiros dedicados pela cantora norte-americana de jazz à música brasileira. Lançado em 1978, O Som Brasileiro de Sarah Vaughan - editado no exterior com o título de I Love Brasil - já tinha sido lançado em CD, mas ganha sua melhor reedição neste mês de março de 2010 na série Caçadores de Música, da Sony Music. Vaughan gravou com Milton Nascimento (em Bridges e em Courage, versões em inglês de Travessia e Coragem), Dorival Caymmi (Roses and Roses, versão da valsa Das Rosas) e, claro, Tom Jobim (em Triste e em Someone to Light up my Life, versão de Se Todos Fossem Iguais a Você). O pianista José Roberto Bertrami assinou a maior parte dos arranjos de base na produção luxuosa deste disco que, ainda assim, nem sempre está à altura de Sassy. If You Went Away (Preciso Aprender a Ser Só) é destaque!!
Lapinha na Lapa
Antonio Carlos Miguel
centro boêmio do Rio, coalhado de casas de samba, choro, rock, funk, a Lapa ganhou mais um ponto, Lapinha, piano-bar que foi inaugurado oficialmente nesta quarta-feira, com shows de Nei Lopes e Leny Andrade. Fica na Av. Mem de Sá, na esquina com Rua do Lavradio (em cima do Belmonte), tem capacidade para cem pessoas, ambiente agradável, equipamento de som de primeira, comidinhas deliciosas (mas preço algo salgado) e vai investir em música brasileira, como conferimos na estreia. Ao chegarmos, por volta de 21h, a cantora Sanny Alves, acompanhada pelo trio do pianista Fernando Merlino, fornecia a trilha, numa onda bem... piano-bar, competente, sem grandes voos. Com o mesmo trio, mais o violão de Ruy Quaresma - um dos quatro sócios do Lapinha, que tem também entre eles o expert em música Hugo Sukman -, Nei Lopes subiu ao palco por volta de 22h30m para uma seleção de seus clássicos, abrindo com uma sequência da parceria com Wilson Moreira... Cerca de 45 minutos depois, ele chamou Leny, que manteve Merlino e convocou outros quatro músicos, incluindo o baixista Jamil Joanes. A dama do samba-jazz abriu seu show com "Rio", o clássico de Menescal e Boscoli; homenageou Johnny Alf ("o papa da nossa música") cantando "Ilusão à toa" e "Céu e mar"; foi até o México para uma (meio longa) sequência de boleros; e, no fim, jazzeou à vontade em "A night in Tunisia", de Dizzy Gillespie. Nesse campo entre o samba, a bossa e o jazz não tem pra ninguém, Leny Andrade é a maior.