6.08.2009


Amigos (as),
hoje não escreverei sobre a grande "paixão" deste escriba que é o glorioso Botafogo Futebol e Regatas, mais mostrarei o quanto insignificante nós moradores do planeta Terra somos.


COMPARE O TAMANHO DOS PLANETAS NESTA ESCALA DO UNIVERSO

Algumas pessoas não tem a real idéia do tamanho dos planetas.

Para que possamos comparar melhor o tamanho dos diversos astros, vamos observar algumas imagens.
A primeira delas nos mostra que a Terra e Vênus tem tamanho muito parecidos. O raio equatorial da Terra é de 6378 km, enquanto o de Vênus, 6051 km. Uma diferença não muito grande.


Marte, por sua vez, é bem menor. Seu raio é de 3397 km, ou seja, um pouco maior que a metade do nosso planeta. Marte é 1.3 vezes maior que Mercúrio, com 2439 quilômetros de raio, que por sua vez é o dobro de Plutão, com 1160 km. Não é a tôa que Plutão foi rebaixado, não acha? A maioria dos telescópios de médio porte, usado por amadores, não consegue vê-lo. Plutão é menor que nossa Lua, que tem 1738 quilômetros de raio!

Gostou dessa comparação? Então vamos à próxima.
Ela nos mostra os gigantes gasosos, como são conhecidos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

Júpiter, o maior planeta do sistema solar, tem 71492 quilômetros de raio, 11 vezes maior que o raio do nosso planeta. Se fosse ôco, caberia mais de 2 mil Terras dentro dele! Saturno, o segundo maior planeta, não fica atrás. Seu raio é de 60268 quilômetros.

Bem menores, Urano e Netuno têm 51108 e 49538 quilômetros de raio, mesmo assim, aproximadamente 8 vezes maiores que Terra. A figura mostra bem o quanto somos pequeninos perto desses gigantes de gás!

Na seqüência vemos o Sol. Seu raio, de 695 mil quilômetros é 100 vezes maior que o raio terrestre. Mesmo o gigantesco Júpiter não passa de uma bolinha de gude quando comparado ao astro-rei. Veja que a Terra, nossa bela Terra, não atinge sequer o tamanho de uma pulga!

Mas as comparações não param. Nem mesmo o Sol é tão grande quanto parece. A ilustração abaixo mostra que até ele se torna uma pequena estrela quando comparado à outros sóis, muitos anos-luz distantes. Nosso Sol não passa de uma lanterna quando comparado à Sirius, distante 25 anos-luz do nosso planeta e a estrela mais brilhante no céu noturno.

Mas até mesmo Sirius, se comparada à grande Arcturus, perde sua majestade. Essa estrela gigante, 17 vezes maior que o Sol, põe suas concorrentes no chão e faz nosso Sol parecer uma pequena lamparina!
Mas não se iluda. No universo a briga é boa e quando você acha que já viu tudo, pode se enganar. Veja a imagem abaixo.

Agora quem parece uma pulga é a gigantesca Arcturus. Perto de Antares, uma supergigante vermelha distante 600 anos-luz da Terra, tudo parece pequeno.

Antares é 700 vezes maior que nosso sol e brilha 10 mil vezes mais forte.

Localiza-se no centro da constelação do Escorpião, e devido à sua coloração avermelhada, alguns astrônomos a chamam de Coração do Escorpião.

Como deu pra notar, em um universo gigantesco, nossa Terra não é tão importante quanto imaginamos!

'Pasquim' celebra 40 anos de sua primeira edição com livro que relembra capas históricas


Ricardo Calazans

RIO - O 'Pasquim' viu a luz do dia num período de trevas. A primeira edição do jornal carioca foi para as bancas no dia 26 de junho de 1969, em pleno "regime de exceção" (leia-se prisões, torturas e "desaparecimentos" de opositores) da ditadura militar brasileira. Em sua estreia, 'O Pasquim' estampou uma foto preto-e-branca e sem foco do colunista social de O GLOBO Ibrahim Sued e a primeira de uma série única de provocações políticas e comportamentais: "Aos amigos, tudo; aos inimigos, justiça". Este mês, chega às livrarias, em papel bem mais chique que os das edições originais, "O Pasquim - 40 anos!" (Desiderata, 40 páginas, R$ 39,90), compilação de 80 capas emblemáticas do carioquíssimo "jornaleco", bem-vinda "má influência" na imprensa brasileira a partir dos anos 70.
Veja capas históricas do 'Pasquim' e desenhos de Jaguar, Ziraldo, Millôr...
- O nosso negócio era ser do contra - relembra Jaguar, um dos abusados editores do 'Pasquim', num dos textos de apresentação do livro. - Contra a ditadura, contra as capas (não confundir com contracapa) e a linguagem solene dos jornalões no final dos anos 1960.
"O Pasquim" era dado a manchetes sensacionalistas, como a da edição 105. Em letras garrafais, o jornal garantia: "Todo paulista é bicha". Na edição 151, o título da capa, "Homem é uma delícia", foi encaixado dentro da bocarra de Elke Maravilha. A atriz Leila Diniz e a transsexual Rogéria também garantiram boas vendas com a instigante série de "entrevistas coletivas". "O Pasquim" também lucrava com as ilustrações "sujas", os palavrões escritos sem cerimônia e a coragem para cutucar temas como a morte de Salvador Allende no Chile, o escândalo de Watergate em Washington e as (abuso supremo) truculências dos militares brasileiros, sempre por um ponto de vista inusitado. Nada escapava a seus desenhos e textos mordazes.

Rapidamente, a originalidade e humor do jornalismo feito pelo "Pasquim" tornou-o sucesso de público e alvo preferencial da censura - que Jaguar e outro de seus editores, Ivan Lessa, tratavam de driblar na base da conversa. O militar Juarez Paz Pinto, pai da "garota de Ipanema" Helô Pinheiro, geralmente aceitava os argumentos dos jornalistas, mas depois de sua destituição, em 1973,eles tiveram que quebrar ainda mais a cabeça para aprovar textos de gente como Sérgio Augusto e Paulo Francis ou de "convidados" como Chico Buarque e Rubem Fonseca. O time à frente do jornal ainda incluía Ziraldo, Millôr Fernandes e Henfil, integrantes da equipe de editores nos primeiros e influentes anos do "Pasquim". A fase que o jornal atravessou neste período intransigente da ditadura está compilado na terceira série da "Antologia O Pasquim" (Desiderata, 376 páginas, R$ 79,90), que também chega às livrarias em junho.
- Na verdade influenciávamos o Brasil inteiro, porque não vivíamos no Brasil, vivíamos no Rio de Janeiro, ou melhor, em Ipanema - escreve Millôr no livro, antes de listar as várias trocas de endereço do "Pasquim". - Na verdade estávamos fugindo mais do fisco, da burocracia, do que do aparelho repressor armado - explica Millôr, que criou uma capa especialmente para a compilação.

Sérgio Augusto, em mais um texto escrito para o livro, analisa as razões de "O Pasquim" ter se tornado este fenômeno - ele conta 1.072 edições em seus "22 anos de (r)existência".
- E nesses quarenta anos não surgiu outro "Pasquim". Por quê? Porque o Brasil e o mundo mudaram; aliás, até o universo mudou (Plutão ainda era um planeta em 1969, lembra?); a ditadura militar caiu; a censura acabou; a grande imprensa absorveu parte dos encantos, da linguagem solta (inclusive os palavrões) e dos profissionais (por assim dizer) do "Pasquim".

PÁTRIA MADRASTA VIL'

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro -


Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO

FAMÍLIA CAYMMI


Na foto Dori e Danilo Caymmi

Nana, Dori e Danilo Caymmi se reúnem pela primeira vez desde a morte do pai no show para reverenciar o progenitor. No show Para Caymmi de Nana, Dori e Danilo – 90 Anos, em companhia de Cristóvão Bastos, no piano, e João Lyra, no violão, entre outros, os herdeiros de Dorival apresentam canções famosas, como Acontece que Sou Baiano, Marina e Vatapá, e outras nem tanto, como Severo Pão. Livre.
Teatro Tom Jobim (500 lugares). Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico, 2274-7012. Sexta (12), 20h30. Bilheteria: 14h/18h. R$ 50,00. Estac. grátis a partir de 17h.


OS CABRAS

Em clima de São João, o grupo comandado por Marcelo Mimoso (voz e triângulo) e Cesinha (acordeom) apresenta muito xote e baião. Bebendo na fonte de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos e Sivuca, eles procuram manter a fidelidade e as tradições do autêntico forró pé de serra. 18 anos.
Carioca da Gema (300 pessoas). Avenida Mem de Sá, 79, Lapa, 2221-0043. Terça (9), 21h. R$ 16,00.


Terça com Frank Aguiar em Quatis


O cantor Frank Aguiar será a grande atração desta terça-feira, 9, na boate Appaloosa, em Quatis. O show será no dia 9, terça-feira, a partir das 21h. Quem também sobe ao palco é a dupla Alan & Rodrigo. Nos intervalos Dj Cruel comanda a pista. O valor dos convites não foi divulgado.
Mais informações pelo telefone (24) 3353-6049.Classificação: 18 anos
Appaloosa - Avenida Roberto da Silveira, nº 343, Barrinha
Telefone:(24) 3353-6049 - Quatis/RJ


Dia dos Namorados com Molejo em Volta Redonda


Na sexta-feira, 12, (Dia dos Namorados) Molejo é a grande atração do Aero Clube, em Volta Redonda. Dito & Feito abre o Baile dos Namorados.
Os convites são vendidos a R$ 15 (antecipados).
Mais informações pelo telefone (24) 3341-1370.
Classificação: 18 anos
Aero Clube
Rua Ministro Salgado Filho, nº 420, Aero
Telefone:(24) 3337-3999
Volta Redonda/RJ


Exposição fotográfica

Até dia 30 de junho está em cartaz a exposição fotográfica sobre pássaros do Parque Nacional de Itatiaia, no Corredor Cultural Cecil Wall, da Faculdades Dom Bosco, em Resende. A mostra é comemorativa da semana do Meio Ambiente e foi organizada pela direção da Faculdade e por um “resendense” adotado, Luis Carlos Ribenboim.

Alimentos transgênicos

Os alimentos transgênicos são aqueles cujas sementes foram alteradas com o DNA (material genético localizado no interior das células) de outro ser vivo (como uma bactéria ou fungo) para funcionarem como inseticidas naturais ou resistirem a um determinado tipo de herbicida. Surgiram no início dos anos 80, quando cientistas conseguiram transferir genes específicos de um ser vivo para outro.

A comercialização de transgênicos ainda é polêmica. Empresas, produtores e cientistas que defendem a nova tecnologia dizem que ela vai aumentar a produtividade e baratear o preço do produto, além de permitir a redução dos agrotóxicos utilizados.

Os que a atacam, como os ambientalistas e outra parcela de pesquisadores afirmam que o produto é perigoso: ainda não se conhece nem os seus efeitos sobre a saúde humana nem o impacto que pode causar ao meio ambiente.

Apesar de proibida a produção destes alimentos no Brasil, nada garante que o consumidor já não esteja comendo produtos transgênicos sem saber. Eles podem estar chegando a partir da importação de alimentos e matérias-primas de países como a Argentina e os Estados Unidos, que já cultivam e comercializam os transgênicos há alguns anos.

Alimentos Transgênicos
Pontos positivos dos alimentos transgênicos
Aumento da produção de alimentos

Melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos);

Maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento

Pontos negativos dos alimentos transgênicos
Aumento das reações alérgicas;

As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois, as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas;

Aumento da resistência aos pesticidas e gerando maior consumo deste tipo de produto;

Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas.

Alguns países que cultivam alimentos transgênicos
Estados Unidos: melão, soja, tomate, algodão, batata, canola, milho.
União Européia: tomate, canola, soja, algodão.
Argentina: soja, milho, algodão.
No mundo todo, pesquisadores e cientistas estão desenvolvendo pesquisas sobre quais são as reais consequências da utilização de alimentos genéticos no organismo humano e no meio-ambiente. Consumidores de países onde já ocorre a comercialização de alimentos transgênicos exigem a sua rotulagem, assim como estão sendo feito com os orgânicos, para que possam ser distinguidos na hora da escolha do alimento.

Rotulagem dos alimentos transgênicos
Um outro tema abordado quando se discute os alimentos transgênicos é o da rotulagem dos produtos. Todo o cidadão tem o direito de saber o que irá consumir. Por isto, a descrição da composição do alimento e o gene que foi inserido no produto, devem ser informados. Além dos rótulos dos produtos nacionais é necessário que sejam analisados os produtos importados produzidos através da biotecnologia.

No meio de todas as discussões, uma certeza reina entre cientistas, representantes do governo e da defesa do consumidor: é preciso investir em pesquisa e aprimorar os estudos.

Fontes:
www1.uol.com.br
Cartilha Novas Tecnologias - Procon-PBH
Publicação do IDEC/SP

Sandra Helena Mathias Motta
Nutricionista
Centro – 3322- 3715
Vila Nova – 3326 -5487
sandranutti@yahoo.com.br

PAIS, MÃES E EDUCADORES, LEIAM !

Palestra do Içami Tiba, em Curitiba:

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório.
Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se
pode castigar alguém com internet, som, tv, etc.

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento
errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser
passar o dia todo em hospital de queimados.

4. Confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que
professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além
das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após
o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem.
Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento
da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem
mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer
comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a
próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as
regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai
(e nas punições também) e vice-versa. Se o pai disse que não ganhará
doce, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar
um delinquente. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se
ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto tem que dizer QUAL É A
HORA de se comer e o que comer.

7. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que
estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir,
decorado. Tem que entender.

8. Temos que produzir o máximo que podemos, pois na vida não podemos
aceitar a média exigida pelo colégio. Não podemos dar 70% de nós, ou
seja, não podemos tirar 7,0.

9. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os
adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente,
pois aquela informação, de que droga faz mal, não está gerando
conhecimento.

10. A gravidez é um sucesso biológico, e um fracasso sob o ponto de
vista sexual.

11. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são,
mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para da droga
fazer uso. A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as
agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia.
Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

12. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse
fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali,
não a respeita.

13. Homem não gosta quando a mulher vem perguntar: 'E aí, como foi o
seu dia?'. O dia, para o homem, já foi, e ele só falará se tiver
alguma coisa relevante. Não quer relembrar todos os fatos do dia..

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não
deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer
discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3,
4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão
suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar
nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é
obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o
vestibular, ele o perderá se desistir ou for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na
educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite.
Nunca.

18. Mães, muitas são loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, a sociedade terá que engolir os dele.

20. Videogames são um perigo. Os pais têm que explicar como é a
realidade. Na vida real, não existem 'vidas', e sim uma única vida.
Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o
botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas
bater cartão.

22. Pai não pode explorar o filho por uma inabilidade que o próprio
pai tenha. 'Filho, digite tudo isso aqui pra mim porque não sei ligar
o computador'. O filho tem que ensiná-lo para aprender a ser líder. Se
o filho ensina o líder (pai), então ele também será um líder. Pai tem
que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo
Skype, é inconcebível o pai pagar para falar com o filho que mora
longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da
casa. Não há hierarquia. O filho não pode ser a razão de viver de um
casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no
máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando
alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar
palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a
geladeira, terá que saber qual é o consumo (KWh) da que ele indicar.
Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto que
isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Tem que controlar e
ensinar a gastar.

Palestra ministrada pelo Dr. Içami Tiba, Psiquiatra, em Curitiba,
23/07/08. Médico pela Faculdade de Medicina da USP. Psiquiatra pelo
Hospital das Clínicas da FMUSP.. Professor-Supervisor de Psicodrama de
Adolescentes pela Federação Brasileira de Psicodrama. Membro da Equipe
Técnica da Associação Parceria Contra Drogas - APCD.
Membro Eleito do Board of Directors of the International Association
of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de
Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de
diversos cursos e workshops no Brasil e no Exterior.
Criou a Teoria Integração Relacional, na qual se baseiam suas
consultas, workshops, palestras, livros e vídeos.
Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os
psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados
colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e
admiração - o primeiro nacional.

· 1º- lugar: Sigmund Freud;

· 2º- lugar: Gustav Jung;

· 3º- lugar: Içami Tiba.


Você não pode evitar que os problemas batam à sua porta, mas não há
necessidade de oferecer-lhes uma cadeira"
(Joseph Joubert)