4.27.2009



Palace São Paulo 13 de abril de 1994 João Gilberto: Violão/Voz Pra Machucar meu Coração Ary Barroso

Palace São Paulo
13 de abril de 1994

João Gilberto: Violão/Voz

Pra Machucar meu Coração
Ary Barroso

Tá fazendo um ano e meio, amor
Que o nosso lar desmoronou
Meu sabiá, meu violão
E uma cruel desilusão
Foi tudo que ficou
Ficou
Prá machucar meu coração

Tá fazendo um ano e meio, amor
Que o nosso lar desmoronou
Meu sabiá, meu violão
E uma cruel desilusão
Foi tudo que ficou
Ficou
Prá machucar meu coração

Quem sabe, não foi bem melhor assim
Melhor prá você e melhor prá mim
O mundo é uma escola
Onde a gente precisa aprender
A ciência de viver prá não sofrer

UM VÍDEO PARA SER VISTO E DIVULGADO

Um vídeo que merece ser visto e divulgado, com o comentarista Luiz Carlos Prates atacando um dos inúmeros abusos cometidos por aqueles que deveriam nos representar e dar exemplo de austeridade, ética, zelo com as coisas públicas, moral, etc.

Cantoras de jazz homenageiam o Brasil


É antiga a relação de amor entre o jazz e a música brasileira, que ainda hoje dá mostras de que o namoro é mesmo firme e que os gêneros continuam se misturando. Prova disso são os álbuns recentemente lançados pela norte-americana Jane Monheit{foto} e pela canadense Diana Krall, ambos trazendo composições de nomes consagrados da bossa-nova e da MPB.
Uma viagem ao Brasil em 2007 foi o que inspirou Diana Krall a dedicar seu 12º disco à bossa-nova -inclusive ela esteve por aqui novamente no ano passado, cantando em homenagem ao aniversário de 50 anos do gênero musical e gravando um DVD, intitulado "Live in Rio", que está previsto para sair em maio.
O disco de Diana Krall ganhou o nome de "Quiet nights", título em inglês para "Corcovado", e traz no encarte uma grande foto do Rio de Janeiro. O repertório faz um mix de clássicos do jazz, como "Where or when", famosa na voz de Frank Sinatra, com canções de Tom Jobim, como "Garota de Ipanema", que ganhou adaptação e virou "The boy from Ipanema", e " Este seu olhar", cantada num português macarrônico. Além, claro, da canção que dá nome ao CD.
O disco traz ainda "So nice", versão em inglês de "Samba de verão", assinada pelos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle. E conta com a participação do arranjador Claus Ogerman, que trabalhou tanto com Sinatra quanto com Jobim.
Já Jane Monheit, em "The lovers, the dreamers and me", segue basicamente a mesma receita, só que ao invés de Tom Jobim, canta Ivan Lins, compositor de quem é fã desde sempre e cujas músicas tem o hábito antigo de gravar. Enquanto sustenta seu repertório de jazz com "Get out of town", de Cole Porter, traz uma versão em inglês de "Acaso", de Lins.
O excelente português da cantora -de voz magistral- só pode ser ouvido algumas faixas depois, em "A primeira vez" (de Bide e Armando Marçal), na qual ela se arrisca num simpático samba. Em 2007, a cantora já havia lançado um disco com fortes influências brasileiras, mostrando parcerias com Sérgio Mendes e Ivan Lins, além de apresentar uma canção de Jobim, "Só tinha de ser com você".
A surpresa deste seu novo disco fica por conta da música de abertura, "Like a star", composta por Corinne Bailey Rae, famosa pelo hit "Put your records on".

Colaboração Angela Chaloub

Paulinho da Viola e Clara Nunes se encontraram em um musical para o Fantástico, exibido em março de 76. No auge de suas carreiras, os dois combinaram seus sucessos, que já eram muitos, em um pot-pourri exclusivo.

"Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida"
"O Mar Serenou"
"Argumento"
"Tristeza Pé no Chão"
"Pecado Capital"
"Menino Deus"
"Guardei Minha Viola"
"Conto de Areia"

TV Globo, 1976.

Zii e Zie - Novo CD enfatiza um Caetano lucidamente corrosivo

ue contigüidade experimental similar ao antológico “Cê”, de 2006, o novo trabalho se amplia em diferentes abordagens temáticas, conseguindo explorar nuances anímicas constantes na obra do compositor.

por Heron Coelho

Que Caetano Veloso é atemporal e multimídia, que sua obra se renova a cada trabalho, que suas opiniões podem ser por vezes controversas e, quem sabe, acintosamente “erráticas”, que sua presença é fundamental para a compreensão da história cultural do país, tudo isso e mais um pouco constituem fatores de conhecimento geral, mesmo para aqueles que se dizem enfastiados do artista mas que, às escuras, busca Caetano em suas inúmeras interfaces - e, saiba-se, temos “Caetanos” para todos os gostos, como na canção antropofágica de Adriana Calcanhoto para o poeta - Vamos comer Caetano?
Sim, porque só uma “devoração” gozosa é capaz de nos levar ao âmago da criação de Caetano, principalmente desse “novo” que se apresenta em Zii e Zie (Universal Music), recente álbum que expõe algumas de suas composições experimentadas anteriormente na internet (em blogs e sites).
E agora adjuntas a um bojo de outras canções que, ao serem contempladas na ordem seqüencial do disco, traçam conceitualmente um quadro de nossa condição humana atual, a do homem contemporâneo diante de uma realidade universal, cerceado pela necessidade de uma atitude que, simbolicamente, torna-se cada vez mais inatingível.
Numa tênue contigüidade experimental similar ao antológico Cê, de 2006, o novo Zii e Zie se amplia em diferentes abordagens temáticas, conseguindo explorar nuances anímicas constantes na obra do compositor - a presença do amor, do erotismo, do desejo -, porém articuladas, e vinculadas, a temas densamente políticos e sociais, como em Perdeu, na qual se pari, cospi e expeli “um deus, um bicho, um homem”, personagem assumidamente situado entre a mítica pândega e a marginalidade destino-único da vida real, sem a alegoria de um Meu Guri, de Chico Buarque, cujas temáticas se assemelham, mas em Perdeu com foco condicionado distanciadamente, como numa narrativa filmográfica.
Flashs e retratos nesse mesmo viés temático reaparecem na corrosiva Falso Leblon, na qual o interlocutor se desnorteia entre “ecstasy (bala), balada”, “drogas” e a “vã cocaína” à qual se nega, inventário obscuro que se contrapõe ao idílico teor poético do refrão: “Ai amor /Chuva num canto de praia no fim / Da manhã / E depois de amanhã?”. A “Pasárgada, “Youkali”, ou a “Maracangalha” do poeta se revela como uma ponta de expectação no caos de uma Leblon falseada.
Mas a acidez crítica dessa cosmovisão atinge seu ápice em A Base de Guantánamo, na qual Caetano traz à tona, e ao conhecimento de novas gerações, a existência duradoura da base naval criada pelos norte-americanos, no sudeste de Cuba (antes da entrada de Fidel Castro - a ocupação fora em 1903), onde prisioneiros iraquianos, do Afeganistão, entre outros, mantêm-se exilados e torturados, com seus direitos humanos desacatados pelas forças norte-americanas (tampouco a ONU consegue intervir nessa nevralgia histórica). Se em Haiti, política canção em parceria com Gilberto Gil (de 1993), a narrativa fazia emergir a realidade miserável tragicamente elidida pela soleira americana numa comparativa equivalência com a terra brasilis, A Base de Guantánamo sinteticamente anuncia a tônica histórica quase como um depoimento confessional, crua e curta, seguido de um refrão que, inevitavelmente, reitera-se numa ação hipnotizante:


Nutrição e cabelo

Quem nunca escutou a expressão "o cabelo é a moldura do rosto"? A verdade é que os cabelos têm um papel fundamental na composição da nossa aparência.

Uma alimentação variada, rica em verduras, legumes, frutas, carnes e leite, fracionados devidamente durante o dia, respeitando o seu valor energético total não é só importante para a saúde, mas também para a beleza da sua pele, unhas e cabelos.

Problemas nutricionais deixam os cabelos secos, quebradiços e sem vida. E quando oleosos demais, podem representar uma dieta desequilibrada. Deficiências de algumas vitaminas e minerais também causam prejuízos, como queda de cabelos.

- Aminoácidos e Proteínas - Estimulam o crescimento e o fortalecimento dos cabelos. Encontrados em carnes, ovos, leite, derivados do leite, grãos.

- Cobre - Estimula o crescimento dos cabelos. Presente em nozes, castanhas e ostras.

- Ferro - Combate anemias e problemas dos cabelos relacionados a deficiências de ferro. Encontrado em fígado, gérmen de trigo, amêndoas, passas, feijão / lentilha e folhas escuras.

- Zinco - Estimula o crescimento dos cabelos e reduz a oleosidade. Presente na carne, gérmen de trigo, levedo de cerveja, nozes, gema de ovo

- Óleo de linhaça - Melhora a aparência e o brilho dos cabelos. Encontrado nos grãos de linhaça e nos pães feitos com grãos de linhaça.

- Complexo B, Vitamina C, Vitamina E e CoQ10 - Diminuem a calvície e deixam o cabelo mais bonito.

* Complexo B (soja, lentilha, gema de ovo, abacate, cenoura, semente de girassol, peixes),

* Vitamina C (acerola, goiaba, couve, brócolis, pimentão verde, espinafre, laranja, morango),

*Vitamina E (óleo de gérmen de trigo, óleo de girassol, nozes, amendoim)

*Coenzima Q10 (CoQ10) é essencial para a produção de energia de cada célula no corpo. Laticínios, carnes, aves, e peixes.

Sandra Helena Mathias Motta
Nutricionista
Centro – 3322–3715
Vila Nova – 3326-5487
sandranutti@yahoo.com.br