5.10.2010

ESPECIAL:

Música ainda é profissão?

Pena Schmidt
Se eu estivesse começando a carreira hoje, prestaria atenção em algumas coisas que podem fazer a diferença entre profissão ou passatempo. Como todo conselho dos mais velhos, pode ser interpretado apenas como ― preste atenção!
1) Música como um serviço, como a gastronomia, a fabricação de vinhos ou roupas. As pessoas que consomem este serviço são chamadas de "público", em vez de "clientes". Esta é uma relação simples e direta, artista e seu público. O público, se gosta, entra na cadeia produtiva e acha uma forma de pagar para consumir, para fruir e se deliciar com sua música, pagando por ingressos, comprando discos, CDs, LPs, downloads ou músicas no celular, tanto faz. Não fará mal nenhum ao artista que inicia sua carreira lembrar-se disto e assim buscar seu público, tratá-lo com carinho e, aos poucos, descobrir a maneira como seu público irá recompensá-lo financeiramente. O conceito principal é que haverá uma troca: sua arte, seu trabalho, pelo seu sustento e mais um pouco. Quem paga a conta é o público.

2) Como fazer negócio? Depois de 100 anos de um certo modelo único que servia para todo mundo, consagrado pelo nome "gravadora", quando este modelo fracassa pelo desgaste tecnológico, pela mudança de costumes e hábitos ― enfim, se desmancha de velho e gasto ―, é normal e compreensível que os artistas da música sintam falta de uma estrutura comum a todos, algo que simplificava a venda, na verdade tirava de perto do músico o "caixa", o trabalho comercial. Pior, neste momento, 2010, ninguém sabe como fazer funcionar de outra forma o negócio, essa troca entre público e artista. Cada caso é um caso, não há método nem vale a experiência. Não é uma questão de dinheiro, de empresas que sabem o que fazer, de caçadores de talento, curadores ou padrinhos. O que funciona para um pode funcionar apenas para ele. Portanto, faça o que o seu nariz manda você fazer. Seu negócio, entendeu? Uns vão procurar distância do trabalho comercial e vão delegar para gravadoras, vendedores, empresários, agentes, produtores. Ok, não é má idéia, é preciso tempo para ensaiar e compor, mas não perca o controle de qualidade, será o seu público, não deles. Certas pessoas têm este talento comercial e gostam da música e do seu ambiente, serão bons vendedores. Junte-se a eles, mas é preciso manter pulso firme para que os conceitos comerciais não determinem o rumo artístico. Mostre quem manda: a arte. Mesmo que se percam algumas oportunidades, virão outras. Se em seu caso você quer apenas tocar e não quer se preocupar com esse controle, essa responsabilidade, muito bem, sempre se pode conseguir emprego numa banda, numa orquestra e seguir o líder. Boa sorte e estude também para algum concurso público. Para seguir uma carreira na música é preciso lidar com estas responsabilidades e inseguranças, acreditar que irá conseguir criar um público a partir de sua arte, de sua maneira de ver o mundo e de usar a música para se expressar, inclusive até com letra, especialmente pela letra. Crie seu negócio a partir do que você enxerga na sua frente, seu público.

Skank grava álbum ao vivo em Belo Horizonte

A banda Skank se prepara para um encontro especial com os fãs no dia 19 de junho, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Nesta data o grupo fará uma apresentação que será registrada para um futuro lançamento em CD, DVD e Blu-Ray.
Este novo lançamento, chamado “Skank Mineirão ao Vivo”, estará nas lojas à disposição dos fãs no segundo semestre deste ano, via Sony Music em parceria com o canal Multishow.
Se não bastasse ser especial pela gravação do show, esta apresentação também tem a honra de ser a última no estádio Mineirão, já que o local será fechado para as obras necessárias para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014.
São esperadas cerca de 30 mil pessoas e os ingressos não serão vendidos. Os bilhetes serão distribuidos através de ações sociais e promoções feitas por empresas patrocinadoras. Os fãs devem dicarligados no site oficial do grupo para saber como conseguir um ingresso. O endereço é www.skank.com.br.
Também através do site oficial os fãs podem ajudar a banda a escolher as 20 músicas que farão parte do repertório do show. É só acessar e votar

SHOWS RIO DE JANEIRO

Afrolatinidades
Anfitriões do projeto que acontece nas terças de maio, os músicos do Songoro Cosongo recebem o compositor e arranjador cubano Francisco Pancho Amat,(foto) que já compartilhou acordes com Cesária Évora, Ry Cooder e Pablo Milanés. Salsa e bolero dominam as apresentações. O segundo cubano convidado é René Ferrer. Livre. Teatro II do CCBB (155 lugares). Rua Primeiro de Março, 66 (Centro Cultural Banco do Brasil), Centro, 3808-2020. Terça (11), 12h30 e 19h. R$ 6,00. Bilheteria: a partir de 10h (ter.). www.bb.com.br/cultura.

Ana Carolina
Amparada por direção e cenografia de Bia Lessa e direção musical de Ale Siqueira, a cantora volta ao palco para mostrar o espetáculo do disco N9ve, que marca uma década de carreira e será integralmente apresentado. Um momento de chuva cenográfica costuma empolgar a plateia. 15 anos. Citibank Hall (3 144 lugares). Avenida Ayrton Senna, 3000 (Shopping Via Parque), Barra. Informações, 0300 7896846 (9h/21h). Sexta (14) e sábado (15), 22h. R$ 90,00 a R$ 180,00. Bilheteria: 12h/20h (seg. a qui.); a partir das 12h (sex. e sáb.). Cc: todos. Cd: R e V. TM. Estac. (R$ 4,50).

BR6 
Em seu terceiro disco, Música Popular Brasileira a Cappella Vol. II, o sexteto vocal passeia por ritmos regionais brasileiros. 18 anos. Lapinha (100 lugares). Avenida Mem de Sá, 82, Lapa, 2507-3435. Sexta (14) e sábado (15), 22h30. R$ 30,00.



Os cariocas
Com pouco mais de seis décadas de carreira, Severino Jr é o único remanescente da formação original do conjunto. Aos 82 anos, faz a primeira voz e o piano ao lado de Hernane Castro (voz e bateria), Neil Teixeira (voz e contrabaixo) e Elói Vicente (voz e violão). Noite com participação de Wanda Sá, Roberto Menescal, Marcos Valle e Miele. 16 anos. Teatro Rival Petrobras (472 lugares). Rua Álvaro Alvim, 33, Cinelândia, 2240-4469, a Cinelândia. Quinta (13), 19h30. R$ 50,00. Bilheteria: 13h30/19h30 (seg. a qua.); a partir das 13h30 (qui.). TT. www.rivalpetrobras.com.br.

Cristina Buarque e Henrique Cazes
A dupla reedita o espetáculo Sem Tostão... A Crise Não É Boato, lançado na década de 90, em homenagem a Noel Rosa. Na estreia da série Samba & Outras Coisas, abordam em ordem cronológica o embate entre o Poeta da Vila e seu arquirrival Wilson Batista. Livre. Foyer do Teatro Sesi (80 lugares). Avenida Graça Aranha, 1, Centro, 2563-4163, a Cinelândia. Sexta (14), 12h30. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes.

Edu Lobo
Lançado em março, no Espaço Tom Jobim, Tantas Marés pôs fim a um período de quinze anos sem disco novo. A espera valeu a pena. O parceiro mais constante de Edu Lobo no CD é Paulo César Pinheiro, presente nas quatro inéditas, entre elas a faixa-título, e letrista de dois conhecidos temas instrumentais: o choro Perambulando e o baião Dança do Corrupião. Ode aos Ratos e Choro Bandido, ambas com Chico Buarque, completam o programa ao lado de clássicos da dupla. 15 anos. Canecão (2 000 lugares). Avenida Venceslau Brás, 215, Botafogo, 2105-2000. Sábado (15), 22h; domingo (16), 20h30. R$ 60,00 (poltrona numerada) a R$ 120,00 (frisa central e setores VIP e A). Bilheteria: 12h/21h20 (seg. a sex.); a partir das 12h (sáb. e dom.).

Jorge Vercillo
Sucesso de público, o cantor e compositor mostra as dez inéditas de seu oitavo álbum, D.N.A., e sucessos. A apresentação marca a estreia da turnê do CD. 16 anos. Vivo Rio (2 200 pessoas). Rua Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo, 2272-2900. Sábado (15), 22h. R$ 60,00 (setor 3) a R$ 150,00 (camarote A). Bilheteria: 12h/20h (seg. a sex.); a partir das 12h (sáb.). Estac. c/manobr. (R$ 12,00). IR. http://www.vivorio.com.br/.

Laura Rizzotto
De apenas 15 anos, a lourinha de voz aveludada toca violão, piano e compõe, em inglês, canções pop com pitadas de blues. No palco, lidera um sexteto. 18 anos. Bar do Tom (350 lugares). Rua Adalberto Ferreira, 32, Leblon, 2274-4022. Sábado (15), 22h. R$ 40,00 (setores par e ímpar) a R$ 60,00 (palco). Bilheteria: 9h/22h (seg. a sex.); a partir das 12h (sáb.). Cd: todos. Estac. c/manobr.

Leblon Jazz Festival.
Bom programa para o fim de semana. O trânsito no trecho final da Rua Dias Ferreira será interrompido. Pelo palco montado ao ar livre vão passar Joel Ferreira Quarteto, Orleans Dixieland Jazz Band, Jefferson Golçalves, Frejat e George Israel. Livre. Praça Cazuza. Informações, 2274-6634. Sábado (15), 14h. Grátis. http://www.leblonjazzfestival.com.br/.

Mariana Baltar
Dona de repertório original e boa presença de palco, a cantora desfia canções do segundo CD-solo, como Tia Eulália na Xiba, de Claudio Jorge e Nei Lopes, a divertida Maldita Cancela, de Délcio Carvalho e Osório Peixoto, e Canção Marinha, de Luiz Flávio Alcofra e Lenildo Gomes. 14 anos. Modern Sound (120 lugares). Rua Barata Ribeiro, 502, loja D, Copacabana, 2548-5005, a Siqueira Campos. Segunda (10), 19h30. Grátis. É necessário fazer reserva. Estac. c/manobr. (R$ 6,00 a primeira hora).

Na Asa do Vento
O grupo Pedra Lispe recebe Teresa Cristina e Chico César(foto) para duas noites em homenagem ao compositor maranhense João do Valle, autor de pérolas como Carcará, Pisa na Fulô e O Canto da Ema. Livre. Teatro Nelson Rodrigues (388 lugares). Avenida República do Chile, 230, Centro, 2262-0942, a Carioca. Sábado (15) e domingo (16), 19h30. R$ 10,00. Bilheteria: 15h/20h (ter. a sex.); a partir das 15h (sáb. e dom.).

Nando Reis
Escoltado pela banda Os Infernais, o ex-Titãs mostra sua faceta mais roqueira por repertório que mistura sucessos da carreira às inéditas de Drês, lançado no ano passado. 15 anos. Canecão (2 000 lugares). Avenida Venceslau Brás, 215, Botafogo, 2105-2000. X Sexta (14), 22h. R$ 80,00 (pista) a R$ 140,00 (camarote A). Bilheteria: 12h/21h20 (seg. a qui.); a partir das 12h (sex.). Cd: todos. IC e TT. www.canecao.com.br.

Quinteto Violado
Com quase quarenta anos de carreira, o conjunto pernambucano visita a cidade para apresentar um rico recorte das canções de Luiz Gonzaga em arranjos sofisticados. Livre. Teatro Nelson Rodrigues (388 lugares). Avenida República do Chile, 230, Centro, 2262-0942, a Carioca. Terça (11) e quarta (12), 19h30. R$ 20,00. Bilheteria: a partir de 15h (ter. e qua.).
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Em cartaz

Altamiro Carrilho
Aos 85 anos, o flautista revelado num programa de calouros de Ary Barroso, na década de 40, segue empolgado com o palco: nas quartas de maio, apresenta choros de sua autoria e clássicos do gênero em interpretações primorosas para, entre outros, Tico-Tico no Fubá e Brasileirinho. 18 anos. Centro Cultural Carioca (124 lugares). Rua do Teatro, 37, Centro, 2252-6468, a Carioca. Quarta (12), 21h. R$ 20,00. Cd: R e V. http://www.centroculturalcarioca.com.br/.


Henrique Band
Saxofonista de nomes como Chico Buarque, Ed Motta, Bebel Gilberto, Gilberto Gil e Caetano Veloso, Band mostra as músicas de Caleidoscópio, seu primeiro disco-solo. 18 anos. Cinematheque Música Contemporânea (240 pessoas). Rua Voluntários da Pátria, 53, Botafogo, 2286-5731, a Botafogo. Quinta (13), 20h. Grátis.

GRUPO MOINHO NO TEATRO RIVAL

Quarta, 12 de maio às 20h - Teatro Rival Petrobrás

Não importa se o Moinho é um grupo baiano ou carioca. Os pés estão bem cravados à beira da Baía de Todos os Santos e as antenas instaladas às margens da Guanabara. O que se vê e ouve no CD/DVD “Moinho Ao Vivo” é que, mais do que baiano ou carioca, o Moinho é do palco. O grupo encerra sua temporada, em duas únicas apresentações.
Formado por três “veteranos” da música pop brasileira (Emanuelle Araújo, Lan Lan e Toni Costa), o grupo foi concebido no meio da efervescência que o bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, viveu na última década, Forjado na famosa “escola da noite”, junto com uma série de parceiros cariocas, o trio conseguiu criar uma liga fortíssima e ainda acrescentar uma nova cara a um vasto repertório do samba baiano.
Além de todo o repertório de clássicos do samba da Bahia, que imprimem o DNA da banda, há ainda um repertório próprio muito bem resolvido. Juntas, essas faixas ocupam mais da metade do CD e DVD. É o caso, por exemplo, do hit “Esnoba”, de “Na Lapa” ou mesmo de “Samba menina”. Músicas dançantes, com linhas melódicas fortes, daquelas que só precisam das duas primeiras notas para identificá-las e sair cantando junto. E para levar o samba para outras fronteiras além da ponte Rio-Bahia, a banda recupera os presentes dados no primeiro disco por um paulista, Nando Reis (“Hoje de noite”), e uma mineira, Ana Carolina (“Doida de varrer”).
Teatro Rival Petrobras. Rua Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Quarta, 12 de maio às 20h. R$ 40,00(Inteira) R$ 30,00 (Os 100 primeiros pagantes) R$ 20,00 (Meia) Classificação: 16 anos.

Gal & Caê (vídeos)

Década de 70 Caetano Veloso canta "Oração a Mãe Meninha'
Gal Costa canta "Flor do Cerrado"





 

Elton John faz show no México em prol de centro de reabilitação

No intuito de angariar fundos para ajudar um centro de reabilitação, o cantor Elton John se apresentou nesse sábado (8) no estádio Luis Pirata Fuentes, na cidade de Veracruz, no México.
Com o local lotado de fãs, o cantor entoou alguns de seus sucessos para o público, como Funeral for a friend, Blue eyes, Love lies bleeding, Saturday night's alright, Rocket man, Pilot, Daniel, All the girls love Alice e Tiny dancer.
A renda obtida na bilheteria do espetáculo foi direcionada para o Centro de Reabilitação e Educação Especial do Estado de Veracruz (Creever), para contribuir na compra de um equipamento robotizado para auxiliar no tratamento dos pacientes

Adriana Calcanhoto atrai mães famosas em show infantil no Rio

A cantora Adriana Calcanhoto deu vida ao seu alterego Adriana Partimpim durante sua apresentação no show infantil Dois É Show, realizado na tarde deste sábado (8), no Vivo Rio, Rio de Janeiro.
Com inúmeras fantasias e efeitos especiais, a cantora atraiu a atenção de famosos, que fizeram questão de levar os filhos para conferir a apresentação da cantora.
Uma das mais empolgadas era a atriz Fernanda Torres, que tietou Adriana no camarim junto com o filho, Antônio, fruto de sua relação com o diretor Andrucha Waddington.
Na plateia também estavam a atriz Camila Pitanga, com a pequena Antônia, e a humorista Maria Paula, com o filho, Felipe.