RIO - Trinta e nove anos após a morte de Jimi Hendrix, o roadie de um dos maiores guitarristas da história do rock - profissional que cuida do equipamento enquanto o artista está no palco - acusa o empresário Michael Jeffery de ter assassinado o músico. James "Tappy" Wright declara no livro "Rock roadie", que está para lançar, que Jeffery confessou o crime um ano após a morte do autor de "Purple Haze" e "Foxey Lady". Segundo o roadie, ele teria dado álcool e comprimidos a Hendrix durante uma visita no hotel onde ele estava hospedado. Depois, o empresário teve que fazer com que a morte do guitarrista não fosse dada como suicídio, para que o seguro de vida não deixasse de beneficiá-lo com dois milhões de dólares. Seu nome estava na lista de Hendrix.
Ocorrida em setembro de 1970, a morte de Hendrix teve como causa oficial intoxicação com barbitúricos e inalação do próprio vômito. Mas o mistério sempre rondou essa história. John Bannister, o médico que fez de tudo para reanimar o guitarrista, admitiu em 1992 que ficou surpreso com a ausência de vinho tinto no sangue do músico, afinal, ele teria bebido junto com os barbitúricos. Jeffery morreu em um acidente de avião em 1973, dois anos após confessar o assassinato a Wright
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