Luiz Caversan
Nunca entendi direito, desde criança, a finalidade da expressão "muito prazer" dita quando a gente acaba de conhecer alguém. Como assim, muito prazer, se você, em geral, não sabe nada da pessoa que se encontra à sua frente?
Não se trata, é claro, de uma prerrogativa brasileira, porque o "nice to meet you" obriga o anglófono a gostar de cara que está conhecendo, da mesma forma que o italiano é obrigado a sentir "piacere"...
Hipocrisia das formalidades sociais, porque prazer prazer mesmo a gente sente nas internas, nos cantinhos reservados ao que em geral não queremos compartilhar, egoístas que somos todos, menos os mentirosos.
Esse prolegômeno todo serve apenas de intróito (prolegômeno, intróito? Socorro, Aurélio!) para uma enquete deliciosa que está rolando na internet. Trata-se de uma campanha de uma marca internacional de sorvete, que está a medir o quanto as pessoas sentem de prazer com as coisas que verdadeiramente gostam de fazer, numa tentativa de estabelecer uma espécie de "prazeirômetro" internacional, que permitirá a criação de um ranking, do que mais goza a vida ao que mais se aporrinha com sua reles existência.
Sabe-se que já foram ouvidas mais de 100 mil pessoas e que latino-americanos estão à frente de europeus e americanos do norte, mas agora é que a coisa vai pegar, porque o teste está no ar em português para aferir o prazer dos brasileiros em www.meumagnum.com.br.
Eu fiz o teste mas não vou contar para ninguém o resultado, que obviamente foi muito bom, uma vez que a depressão tornou-se ultimamente (toc, toc, toc) apenas uma lembrança ruim.
Mas adianto que é bem divertido e tenho certeza de que colocará os brasileiros, esses gozadores (em todos os sentidos) em primeiro lugar.
Faça o seu teste
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