4.29.2009


Cachaças do Vale do Paraíba serão vendidas no exterior com selo de qualidade, graças ao Sebrae.


Os produtores de cachaça do Médio Paraíba, região com a maior produção do estado, preparam-se para romper as barreiras do Vale do Café e começar a vender seus produtos em outros países. A exportação da purinha é mais uma das metas do projeto Cachaça de Alambique do Médio Paraíba, desenvolvido pelo Sebrae. Este ano o Sebrae iniciou um processo para formalizar a fabricação e capacitar os empresários. (De 35 produções de cachaça de alambique, apenas 5 são formais.) O próximo passo é criar o selo Cachaça do vale do Paraíba para fortalecer a produção regional e criar identidade geográfica para o produto.

Origem da feijoada alimenta discussões.


Historiadores afirmam que prato copia a receita de portugueses e que escravos comiam farinha com água.

Depois de separar as carnes nobres, os senhores de engenho e das minas de ouro, além dos barões do café do século XVIII, davam aos escravos as sobras, como miúdos e pedaços de carne que não usariam. Os negros misturavam ao feijão para reforçar seu alimento. Com o tempo foram aperfeiçoando, até se tornar o prato mais popular da culinária brasileira.

Esta versão é contestada por historiadores, que dizem ser a feijoada uma criação inspirada no cozido português. Segundo os eles a comida de escravos era à base de farinha de mandioca ou milho com água, raramente comiam carne e em manuais do século XIX sobre alimentos dos escravos não se refere ao feijão. Os negros escravizados eram alimentados três vezes por dia para suportarem a carga de trabalho. E, que também, os miúdos já eram valorizados na época, contestando assim a história da criação da feijoada e alegando ser puro romance. Até hoje não se sabe ao certo a origem da feijoada. Mas, de fato é um prato brasileiro.

Fábrica de sucos chega à Conservatória.


No segundo semestre, Conservatória ganhará uma fábrica de sucos que, inicialmente, vais gerar 75 empregos diretos. O empresário Bento Pires, o Bentinho, de 61 anos, e o engenheiro industrial Carlos Roberto Afonso, de 58 anos, sócios no empreendimento, aguardam as licenças ambientais e da prefeitura para começar as obras. A previsão é que a obra comece em junho e a fábrica comece a operar no fim do ano.


Fonte: Jornal O Globo - Vale do Paraíba (domingo 26/04/2009)

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