Recital com Marcia Taborda homenageia os 95 da escandalosa apresentação do Corta-jaca no CateteNo dia 26 de outubro de 1914, Nair de Teffé (1886-1981), esposa do Presidente da República – Marechal Hermes da Fonseca- afrontou o mundo da cultura carioca ao apresentar o tango Corta-jaca de Chiquinha Gonzaga em recepção oficial no Palácio do Catete. Entre as inúmeras reações que o espetáculo causou, destaca-se a de Rui Barbosa (1849-1923) que ocupou a tribuna do Senado para pronunciar-se: Nair de Teffé executou ao violão “a mais baixa, a mais chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea do batuque, do cateretê e do samba’’. Lá se vão 95 anos de um dos mais comentados recitais de música realizados no Rio de Janeiro.
Em suas pesquisas, a violonista Marcia Taborda encontrou o caderno de músicas da primeira dama onde estava anotado o arranjo do Corta-jaca. A raríssima versão original da obra abrirá o programa do recital que Marcia apresentará no mesmo Palácio do Catete, no dia 26 (segunda-feira), às 19 h, com entrada franca. Uma homenagem à Chiquinha Gonzaga e Nair de Teffé, duas grandes personalidades do mundo da cultura brasileira que dedicaram-se apaixonadamente à criação e à renovação da arte.
O programa percorre a trajetória da composição instrumental ao longo do século XX, pontuando os criadores contemporâneos de Chiquinha como João Pernambuco e Villa-Lobos e aqueles que viveram o tempo de Nair, como Garoto e Baden Powell. Uma exceção, a inclusão no programa da peça Chant de Gondolier de Mendelssohn, que foi também apresentada na histórica noite de outubro de 1914.
Violonista de sólida formação acadêmica, Marcia Taborda é Doutora em História Social e Mestre em violão pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Iniciou carreira artística com Turíbio Santos como integrante da Orquestra de Violões do Rio de Janeiro e, posteriormente, do Quinteto Turíbio Santos. Como intérprete, vem retomando a tradição das violonistas-cantoras representada por Olga Praguer Coelho, unindo em suas apresentações o violão típico do choro às peças representativas do repertório de canções brasileiras.
A violonista apresenta “De Chiquinha Gonzaga à Nair de Teffé” , 95 anos do Corta-jaca no Catete, recital com repertório violonístico do século XX.
Em suas pesquisas, a violonista Marcia Taborda encontrou o caderno de músicas da primeira dama onde estava anotado o arranjo do Corta-jaca. A raríssima versão original da obra abrirá o programa do recital que Marcia apresentará no mesmo Palácio do Catete, no dia 26 (segunda-feira), às 19 h, com entrada franca. Uma homenagem à Chiquinha Gonzaga e Nair de Teffé, duas grandes personalidades do mundo da cultura brasileira que dedicaram-se apaixonadamente à criação e à renovação da arte.
O programa percorre a trajetória da composição instrumental ao longo do século XX, pontuando os criadores contemporâneos de Chiquinha como João Pernambuco e Villa-Lobos e aqueles que viveram o tempo de Nair, como Garoto e Baden Powell. Uma exceção, a inclusão no programa da peça Chant de Gondolier de Mendelssohn, que foi também apresentada na histórica noite de outubro de 1914.
Violonista de sólida formação acadêmica, Marcia Taborda é Doutora em História Social e Mestre em violão pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Iniciou carreira artística com Turíbio Santos como integrante da Orquestra de Violões do Rio de Janeiro e, posteriormente, do Quinteto Turíbio Santos. Como intérprete, vem retomando a tradição das violonistas-cantoras representada por Olga Praguer Coelho, unindo em suas apresentações o violão típico do choro às peças representativas do repertório de canções brasileiras.
A violonista apresenta “De Chiquinha Gonzaga à Nair de Teffé” , 95 anos do Corta-jaca no Catete, recital com repertório violonístico do século XX.
Museu da República. Segunda-feira 26, às 19h. Museu da República. Rua do Catete, 153 Catete. Tel. 3235 2650Entrada franca. Marcia TabordaE-mail:
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