7.21.2009

A dieta lulista emagrece o PT

Villas Boas Corrêa

A crise de debilidade que atacou o Partido dos Trabalhadores, fundado pelo maior líder operário do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, quando presidente do Sindicato dos Trabalhadores em São Bernardo do Campo, apresenta a singularidade, embora não seja o caso único da legenda que perde importância quando chega ao poder, enquanto os aliados, como o insaciável guloso PMDB incham como bola de soprar.
É exato que o PT começou a incomodar o presidente Lula com os escândalos iniciais da longa e interminável temporada, com os escabrosos casos do mensalão, para comprar adesões que fortalecessem a base parlamentar do governo e que foi qualificado como dos maiores da crônica do Congresso e do caixa dois para financiar a campanha da turma de casa.
Mas, o presidente tratou o seu partido como dono, alternando a generosidade na distribuição de empregos público, desde o inchaço com o maior ministério de todos os tempos, todos com vagas para acomodar os companheiros em dificuldades com momentos de irritação para a gula petista reconhecia a necessidade de atender aos aliados.
Se ao menos para engambelar o distinto público, o governo tivesse o pudor de discutir programas, avaliar a competência das indicações políticas teria evitado esta imagem da mistura caótica de bom e razoáveis escolhas, com outras que chegam ao ridículo.
E na véspera da campanha que bate a porta dos outros, pois o presidente disparou na frente, saltando o obstáculo dos prazos constitucionais, na campanha da candidatura da ministra Dilma Rousseff, da sua escolha pessoal e que o PT com muitos fazenda, os sinais dos ressentimentos começam a ocupar espaço no noticiário político.
No mais ostensivo dos exemplos, na realização do 19° Encontro Estadual do PT do Rio Grande do Sul. Sem meias palavras, começou por ignorar a orientação da direção nacional recomendando que não fosse antecipado o calendário eleitoral para atropelar as articulações de alianças nos estados.
O PT gaúcho não apenas mandou às favas o adiamento que só interessa à ministra-candidata a presidente da República como lançou a candidatura do ministro da Justiça, Tarso Genro e tornar pública a decisão de convidar o PDT brizolista para indicar o candidato a vice-governador.
No entusiástico discurso, o candidato-ministro Tarso Genro ressalvou que a seção gaúcha não tem nenhuma objeção a qualquer partido que queira aderir à candidatura de Dilma, “mas o palanque do PT, aqui é de esquerda e conversa com o centro, Saiba Dilma que o palanque que pode dar vitória é o do PT”.
E estamos conversados

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