MOSCOU - Pablo Rossi é daqueles talentos que até um leigo em matéria de música clássica detecta de imediato: não à toa, o pianista foi primeiro colocado em todos os 11 concursos de que participou. Foi o mais jovem solista a tocar com a respeitada Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Só no último ano, apresentou-se em Itália, Rússia, Argentina, Estados Unidos, México, Inglaterra, França, Chipre, Tunísia, Alemanha e Brasil. Fluente em russo, integra o seleto grupo de alunos da renomada concertista Elisso Virsaladze, no Conservatório Tchaikovsky de Moscou, onde estuda há três anos e ainda deve permanecer por outros três.
Apesar da fisionomia de menino, ele tem aversão ao rótulo de prodígio. Mas é necessário que se diga: o catarinense Pablo Rossi, dono de um impressionante currículo, tem apenas 20 anos de idade.
- Depois dos 18 anos, você deixa de ser a criança bonitinha, e o título de prodígio não serve para nada, já passou. Você é comparado com os grandes nomes. Na Rússia, os músicos são muito centrados. Trabalham sem parar, ainda que já tenham chegado ao topo da carreira. Não adianta chegar com títulos - diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário