"Essa idéia foi do produtor Mário Martins, como uma forma de trazer novo frescor ao fado e atrair público mais jovem. Era 1990. Na época, foi realizada uma pesquisa, na qual os eleitores portugueses indicariam o intérprete que gostariam de ouvir cantando fados. Tive o melhor índice de aprovação", recorda Fafá.
Após a definição do nome do projeto, iniciou-se o acerto de repertório entre a cantora e o produtor. "Um anos depois, viajei para Portugal e gravei o disco em quatro dias", afirma a cantora. O CD abre com “Canção Grata”, inspirada num poema da portuguesa Florbela Espanca, segue para os clássicos "Cano do Tejo" e "Nem as Paredes Confesso", e chega à "Memórias", sucesso anterior de Fafá do disco de 1986, "Atrevida", mas com nova roupagem de fado.
O álbum vendeu mais de 500 mil cópias e estava fora de catálogo antes da gravadora Som Livre relançá-lo.
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