
Em 1953, o Bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor, vitorioso no bairro, foi inscrito por Silvestre David do Santos (Cabana) integrante da ala dos compositores, como escola de samba, na Confederação das Escolas de Samba, para o desfile oficial de 1954, no segundo grupo.
No seu primeiro desfile, em 1954, foi campeã passando para o grupo I, no qual permaneceu até 1963. Em 1974, retornou para o Grupo I resultado do bom trabalho desenvolvido por Nelson Abraão David. Em 1977, Aniz Abraão David assume a Presidência e projeta a Escola de Samba de Nilópolis como uma das mais famosas do mundo.
Site oficial: http://www.beija-flor.com.br/G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio

O G.R.E.S Acadêmicos de Duque de Caxias iria disputar o quinto grupo de acesso das Escolas de Samba, no entanto surgiu a idéia de que a escola poderia disputar o segundo grupo e para tal teria que adotar o nome da antiga escola G.R.E.S. Grande Rio, pois a mesma já fazia parte da acima mencionado.
Depois de várias reuniões com a Diretoria os membros da antiga Escola Grande Rio, o Presidente de Honra Jayder Soares sugeriu que se fizesse a fusão das duas agremiações e no dia 22 de setembro de 1988 passou a ser chamar ACADÊMICOS DO GRANDE RIO.
Site oficial: http://www.academicosdogranderio.com.br/
Imperatriz Leopoldinense

Seu primeiro desfile aconteceu no carnaval de 1960, quando a escola levou para a avenida o enredo “Homenagem à Academia Brasileira de Letras” e conquistou o sexto lugar no terceiro grupo.
O Departamento Cultural da agremiação foi responsável, durante vários anos, pelos enredos da escola. O ano de 1980 foi especial para Imperatriz, pois foi quando ela conquistou seu primeiro título entre as grandes escolas de samba do Rio, com o samba de enredo “O que que a Bahia tem”.
Hoje, a Imperatriz Leopoldinense tem o mérito de ser a primeira tricampeã do Sambódromo.Site oficial: http://www.imperatrizleopoldinense.com.br
Estação Primeira de Mangueira
O Morro da Mangueira, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, é uma das referências mais significativas na história do samba e no conjunto de elementos que compõem a própria identidade carioca. Sua escola de samba é fruto da união dos diversos blocos que formavam a comunidade.
A fundação, em 28 de abril de 1928, se deu por iniciativa de um grupo de notáveis compositores que, liderados por Cartola, cantaram o sentimento de todo o morro. Além de Cartola, Carlos Cachaça e Saturnino (pai de D. Neuma) entre outros fundaram a Estação Primeira de Mangueira para trazer alegria a todo o povo brasileiro.
Surgia assim, a nação mangueirense. Vestida de verde e rosa fez mais vivo o carnaval do Rio de Janeiro. Não só pelas cores, mas ainda pela maneira de desfilar, pela pulsação da bateria e poesia de seus compositores. Mais do que tudo, pela magia de sua gente.Enfim, como diz Hermínio Bello de Carvalho e o portelense Paulinho da Viola, a Mangueira é tão grande, que nem cabe explicação...
Hoje em dia a Mangueira é um enorme complexo social, abrigando inúmeros projetos e ensinando a dezenas de crianças, artes, esporte e, principalmente, cidadania. É reconhecida internacionalmente por todos os grandes líderes mundiais que, quando vêm ao Brasil, se encantam e se emocionam ao ver a garra de seus componentes.
Site oficial: http://www.mangueira.com.br/
G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel

Em 1959, a bateria, sob a batuta de Mestre André, deu pela primeira vez a célebre "paradinha" em frente à comissão julgadora,mantendo o ritmo para que a escola continuasse evoluindo. O povo passaria, mais tarde, a acompanhar tal "bossa" com o grito de "Olé". Durante este período, a Mocidade era conhecida como "uma bateria que carregava a escola nas costas", pois a bateria era mais conhecida do que a própria escola, que só alguns anos depois iria se tornar uma escola que competisse com as grandes da época (Portela, Império Serrano, Salgueiro e Mangueira).
No ano de 1974, Arlindo Rodrigues apresentou o enredo "A festa do Divino" ,tirando um 5° lugar. Mas neste ano ela poderia ter ganhado o campeonato, se não tirasse uma 4 em fantasia e um 9 em harmonia. A diferença de pontos do Salgueiro para a Mocidade eram de 6, portanto haveria empate somente se a Mocidade ganhasse 10. mesmo se houvesse empate, o Salgueiro sagraria-se campeão pois obteve 10 em harmonia .
Desde então, a escola deixava de ser conhecida apenas por sua bateria, para impor-se como grande escola de samba. Em 76, por ironia, a Mocidade empatou em segundo lugar, com a Mangueira, e perdeu o desempate por ter um ponto a menos na nota da tão famosa bateria nota 10. Em 1979, ainda com Arlindo Rodrigues, a Mocidade conquista o seu primeiro campeonato com "O Descobrimento do Brasil".
Ano seguinte, assumiu o carnaval Fernando Pinto, produzindo carnavais excepcionais na Mocidade e projetando-se como um dos mais criativos e inventivos carnavalescos já conhecidos.
No primeiro ano de Fernando Pinto na Mocidade, em 1980, a escola conquistou um segundo lugar com o enredo "Tropicália Maravilha". Em 1983, a Mocidade recebe o estandarte de melhor comunicação com o público com o enredo "Como era verde o meu Xingu". Fernando permanceu na escola até 88 e fez grandes carnavais na Mocidade na década de 80: além de Tupinicópolis e Como era verde meu Xingu, deu à escola o título de 85, com Ziriguidum 2001. Nesse carnaval, a Mocidade entraria na Avenida com um enredo futurista, projetando o carnaval do próximo século.
Site oficial: http://www.mocidadeindependente.com.br/
G.R.E.S. Portela

Em fins do século XIX e início do século XX, a economia da região, amparada principalmente na força do trabalho escravo, entra em uma inevitável crise. Os antigos latifúndios são aos poucos repartidos por pessoas pobres que fugiam das reformas urbanas que ocorriam no centro da capital da jovem República Brasileira. O trem, chegado em 1890, trazia diariamente um grande contingente de pessoas desprovidas de qualquer bem material para os já conhecidos subúrbios. Especialmente, merece destaque a brava população que, enfrentando todos os tipos de dificuldades, ocupou a região próxima ao Rio das Pedras através da antiga estação de Dona Clara. Mais tarde, a ainda jovem localidade, que herdou o nome do Rio vizinho, receberia o definitivo nome de Oswaldo Cruz em 1904 homenagem do Prefeito Pereira Passo ao grande sanitarista que exterminou a febre amarela no Rio de Janeiro.
Os negros trouxeram sua música, sua dança, sua religião e sua inigualável forma de enfrentar a dor através da arte para a "roça". Foram estes negros, muitos deles vindos de outras partes do Brasil, sobretudo de Minas Gerais e do antigo Estado do Rio, que plantaram a semente da batucada nas festas da região. O cavalo torna-se o principal meio de transporte. Imensos valões dificultavam a passagem dos moradores. Não havia água, luz ou qualquer tipo de conforto já comum nos bairros mais abonados da cidade. O antigo engenho cedeu espaço e nome para a principal via da região: a estrada do Portela.
Os primeiros portelenses foram verdadeiros alquimistas. Magos capazes de transformar dor em arte, e sofrimento em notas musicais. A dificuldade, em suma, foi a matéria-prima das primeiras composições da PORTELA.
Esta integração foi fundamental para a história da Portela, pois possibilitou uma vida social marcada por festas religiosas, batucadas e jongo, manifestação cultural herdada dos antepassados escravos.
Site oficial: http://www.gresportela.com.br/
G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra

Apesar de não ter vencido o campeonato, o desfile da escola chama a a atenção do então presidente da Liesga (dissidência da Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) e da Liesa, Paulo de Almeida, que convida a agremiação para participar do campeonato do Grupo de Acesso A.
Em 1995, a agremiação desponta na Sapucaí, com a vitória no Grupo A do enredo Campo-cidade em busca da felicidade, do carnavalesco Mauro Quintaes. Em sua estréia no Grupo Especial, a Porto da Pedra logo mostra sua força: faz um belo carnaval com O carnaval dos carnavais, surpreendendo a todos com a 9ª colocação.
Em 97, consegue mais um feito, chegando ao Desfile das Campeãs com No reino da alegria - cada louco com sua mania. O carnavalesco Mauro Quintaes conseguiu implantar um estilo descritivo e bem claro de desenvolver seus enredos, facilitando o entendimento do desfile por parte do público.
Em 98, a escola manteve o estilo, mas não as boas colocações: com Samba no Pé e Mãos ao Alto, Isto é um Assalto, a Porto da Pedra foi rebaixada para o Grupo de Acesso A.
No Carnaval 2000, a agremiação teve nova passagem pelo Grupo Especial, mas não conseguiu um bom resultado, terminando em 14º lugar com o enredo Ordem e progresso - amor e folia no milênio de fantasia.
Em 2001, a agemiação foi a campeã do Grupo de Acesso A, com o enredo Um Sonho Possível! Crescer e Viver! Agora é Lei!, subindo novamente ao Especial
Site oficial: http://www.unidosdoportodapedra.com.br/
G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro

Na década de 1970, a escola consagra o jovem artista plástico Joãosinho Trinta, que foi aluno de Pamplona, nos memoráveis desfiles de 1971 Festa para um Rei Negro (samba composto por Zuzuca, tendo como carnavalesco Joãosinho Trinta com o qual obtém seu 5º título) e o bicampeonato em 74/75 com Rei de França na Ilha da assombração (samba composto em 1974 por Zé Di e Malandro tendo como carnavalesco Joãosinho Trinta que lhe rendeu seu 6º título do carnaval carioca) e As minas do rei Salomão (samba composto em 1975 por Nininha Rossi, Dauro Ribeiro, Zé Pinto e Mário Pedra e tendo como carnavalesco Joãosinho Trinta com o qual conquistou seu 7º título).
Nos anos 80 a escola amarga uma série de insucessos, disputas internas causaram afastamento de salgueirenses históricos e vê a ascensão de escolas como: Beija-Flor , Imperatriz e Mocidade Independente, cujos desfiles eram confeccionados por ex carnavalescos do Salgueiro, como Joãosinho Trinta, Arlindo Rodrigues e Rosa Magalhães.
O jejum de títulos é quebrado em 1993 com o surpreendente Peguei um Ita no Norte, de Mario Borrielo, Demá Chagas, Arizão, Celso Trindade, Bala, Guaracy e Quinho e com o carnavalesco Mário Borriello, esse desfile foi responsável por um dos momentos mais inesquecíveis do carnaval carioca e por um dos melhores samba-enredo que a Sapucaí ouviu.
Nos últimos anos seu carnaval foi feito pelo carnavalesco Renato Lage que foi discípulo de Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues. Com a morte dos patronos Maninho e Miro Garcia, a vermelho-e-branca precisou mais do que nunca se unir para apresentar um grande desfile com o enredo Do fogo que ilumina a vida, Salgueiro é chama que não se apaga. O desafio foi vencido. O excelente desenvolvimento do enredo de Renato Lage e Márcia Lavia contava a história e a importância do fogo para a humanidade. A plástica do tema iluminou os carnavalescos a criarem um belíssimo trabalho de cores quentes e formas originais inspirados no elemento. O Salgueiro desfilou com uma garra que há muito tempo não se via. Exceto por problemas em duas alegorias, que tiveram dificuldade de passar pelas árvores não podadas da Presidente Vargas, a escola foi extrema em sua excelência e incendiou a avenida, credenciando-se ao título. Porém, na abertura dos envelopes, apenas a 5ª colocação foi reservada à escola.
Golpe maior a escola sofreria no ano seguinte, quando levou para a avenida o enredo Microcosmos, o que os olhos não vêem, o coração sente, criado por Renato Lage e Márcia Lávia. Já contando com a estrutura do barracão na Cidade do Samba, a escola sentiu o peso de abrir o desfile do Grupo Especial, com um público ainda frio e pouco receptivo. O resultado final foi a 11ª colocação, a pior da história do Salgueiro.
Para se reerguer, em 2007 o Salgueiro foi em busca de suas raízes para encontrar, na África Oriental, a história das Candaces, rainhas negras que governaram o Império Meroe, sete séculos antes de Cristo. Tudo pareceu perfeito para mais uma vitória - ou pelo menos o vice-campeonato. A escola fez um desfile brilhante e saiu aclamada pelo público e pela imprensa como postulante ao título. Uma boa colocação parecia certa para a escola (e para o público em geral). Essa expectativa durou apenas até a leitura das primeiras notas, na quarta-feira de cinzas. Inexplicavelmente os jurados deram notas baixas à escola. Afastada da luta pelo campeonato, o Salgueiro terminou a apuração em 7º lugar. Em 2008, falando sobre a cidade do Rio de Janeiro, o Salgueiro conquista o vice-campeonato.
Após o vice-campeonato, o Salgueiro realizou eleições para a escolha da diretoria executiva, responsável pelo comando da escola no triênio 2008/2010. A vencedora foi a candidata da situação, Regina Celi Fernandes Duran, segunda mulher na história a presidir a escola.
Para 2009, a escola escolheu o enredo Tambor, de Renato Lage. O samba enredo vencedor foi composto por Moisés Santiago, Paulo Shell, Leandro Costa e Tatiana Leite. Graças a a esse enredo, o Salgueiro ganhou o campeonato deste ano, com um ponto de diferença da vice Beija-Flor e quebrando um jejum que durava 16 anos.
Para o carnaval de 2010, o Salgueiro segue com o carnavalesco Renato Lage e busca o bi-campeonato com o enredo autoral Histórias Sem Fim, contado a história do livro, que vem da Antiguidade até os tempos modernos.
Site oficial: http://www.salgueiro.com.br/
G.R.E.S União da Ilha do Governador

Ao terminar o desfile o grupo se juntou a outros amigos do time de futebol União Futebol Clube, levando-lhes a idéia. Dois dias depois, (7 de março de 1953), no armazém de Maurício Gazelle, eles fundaram a escola de samba União, hoje União da Ilha do Governador. Suas cores são azul, vermelho e branco.
A madrinha da União da Ilha é a escola de samba Portela, daí a Ilha ter em seu brasão o desenho da Águia, símbolo da Portela. A colocação da Águia no brasão da União da Ilha foi idéia sugerida por Natal, um dos mais tradicionais presidentes portelenses. O autor do desenho do brasão da bandeira foi Edson Machado.
A União da Ilha tem uma das mais tradicionais ala de compositores. Destaca-se entre os nomes de seus poetas populares o do saudoso Didi (Adolfo de Carvalho Baeta das Neves, procurador da República). Didi foi vencedor de samba-enredo em várias escolas, assinando sempre com pseudônimo ou, em outras ocasiões, dispensando sua assinatura nas composições.
Didi, ganhou 24 sambas-enredos, número superior aos também compositores recordistas Paulão Brasão, Silas de Oliveira e David Correia.
A União da Ilha iniciou suas apresentações no Cacuia. De 1954 a 1959 foi vencedora dos desfiles do lugar. Em 1960 ao ser registrada na Associação das Escolas de Samba do Estado da Guanabara a União da Ilha foi desfilar no 3º grupo das agremiações, na Praça Onze, conquistando o terceiro lugar. Em 1961 foi classificada em segundo lugar indo para o segundo grupo. Passou ao grupo 1, mais tarde chamado de grupo especial, no carnaval de 1974. Em seu primeiro desfile, entre as mais tradicionais escolas de samba da cidade, foi a nona colocada.
Um dos presidentes da escola cuja a presença foi de extrema importância foi o senhor Jucy Curvello (in memória), pois foi o presidente que pôs a União da Ilha no Grupo Especial; Foi no ano de 1974 com o enredo "Lendas e Festas da Yabás", onde permaneceu até o ano de 2001.
De 1977, com o enredo Domingo, a 1980, quando tirou em segundo lugar com o enredo Bom, Bonito e Barato, a União da Ilha fez grandes desfiles se consagrando definitivamente como uma das escolas de samba mais simpáticas do grupo especial.
Site oficial: http://www.gresuniaodailha.com.br/
G.R.E.S. Unidos da Tijuca

Em 1936, a escola viveu seu grande momento: foi a grande campeã do carnaval, com o enredo Sonhos delirantes, batendo escolas como Portela e Mangueira. Naquele desfile, realizado na Praça Onze, a Tijuca trouxe uma inovação, apresentando carros alegóricos aludindo o enredo.
De 1960 a 1980, a escola enfrentou um período muito difícil, desfilando no segundo grupo e sem conseguir subir. Neste período, somente uma vez chegou perto de voltar ao grupo das grandes.
Em 80, com um carnaval de Renato Lage e um samba cantado por Neguinho da Beija-Flor, a Tijuca reencontrou o caminho da vitória, sendo a campeã do Grupo 1B. Assim, voltava ao grupo principal do carnaval carioca.
Nos últimos vinte anos, a escola não teve colocações muito boas, chegando a ser rebaixada algumas vezes. Na última vez, em 98, homenageava o Vasco da Gama (clube e navegador). O rebaixamento não foi bem recebido pelos componentes, que consideraram o julgamento injusto. Em 99, no Grupo de Acesso, a Tijuca fez um desfile memorável, com o enredo O Dono da Terra. O samba foi considerado o melhor de todos naquele carnaval. O título coroou o esforço da escola e a reconduziu ao Grupo Especial.
Disposta a mostrar que seu lugar é entre as grandes, a Unidos da Tijuca fez um grande carnaval em 2000. Levou para a Avenida Terra dos papagaios… Navegar foi preciso!, e novamente teve um dos melhores sambas do carnaval. O 5º lugar foi bastante comemorado: a Tijuca não obtinha um resultado tão bom há quase 50 anos.
No ano de 2002, a agremiação da Tijuca prestou uma belíssima homenagem à Língua Portuguesa, mas não passou da 10ª colocação. Em 2003, mesmo tendo um excelente samba e com um enredo muito elogiado, a escola não conseguiu fazer na avenida o que estava sendo esperado. A Unidos da Tijuca ficou apenas com a 9ª colocação.
Com a chegada de Paulo Barros, a escola surpreendeu e conquistou o segundo lugar em 2004. Em 2005, a agremiação levou homem de lata, cartas de baralho e mortos vivos e conquistou o bi-vice.
Site oficial: http://www.unidosdatijuca.com.br/
G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel

Uma das figuras mais conhecidas da escola é, sem dúvida, Martinho da Vila. Sua entrada na agremiação aconteceu em 1965: ele fazia parte da Escola de Samba Aprendizes da Boca do Mato e já estava partindo para o Império Serrano, quando surgiu o convite para integrar a ala de compostores da Vila Isabel. Na nova escola, Martinho reestruturou a forma de compor samba-enredos, com a introdução de letras e melodias mais suaves, emplacando 4 sambas consecutivamente. No carnaval de 1967, Martinho da Vila compôs Carnaval de Ilusões, em 1968 Quatro Séculos de Modas e Costumes, em 1969, Iaiá do Cais Dourado e em 1970, Glórias Gaúchas. Em 1979, a Vila saiu vitoriosa do Grupo 1B, com um enredo feito por Yêdda Pinheiro, falando sobre Os dourados anos de Carlos Machado. Foi a primeira vez que uma escola homenageou um vulto da cultura ainda vivo. Hoje é lugar comum, mas esta foi a primeira vez em que isto foi feito.
No grupo especial, a Vila Isabel conquistou apenas seu primeiro campeonato, em 1988,desfile do samba-enredo Kizomba, a festa da raça. O desfile marcou a passarela do samba, por abusar de materiais alternativos, como a palha e sisal, e pela garra dos componentes da escola. Para muitos que conhecem bem os desfiles de escolas, este talvez tenha sido o melhor desfile de que se há notícia. Infelizmente, devido a um grave temporal que deixou a cidade do Rio de Janeiro em estado de calamidade pública, o Desfile das Campeãs não foi realizado.
Após a vitória de 1988, a escola ainda conseguiu uma boa colocação com Direito é Direito, em 1989 (4º lugar), nesse ano, foi marcante a comissão de frente formada por mulheres grávidas. Mas na década de 1990, a escola alternou entre a 7ª e a 12ª colocação. Em 2000, no entanto, a Vila Isabel ficou na 13ª colocação, descendo para o Grupo de Acesso A. Em 2002, com um enredo sobre Nilton Santos a Vila deixou de subir ao Grupo Especial por engano de um julgador, que trocou a nota 10 que seria dada à Vila por uma nota menor, que seria dada à União da Ilha. Com isso, a Acadêmicos de Santa Cruz, sagrou-se campeã.
Em 2004 com um enredo sobre a cidade de Paraty, a Vila retorna ao especial, sagrando-se campeã do Grupo de Acesso, superando as favoritas Santa Cruz e Acadêmicos da Rocinha. em 2005 tendo Joãosinho Trinta a frente, que vítíma de um derrame cerebral não pode continuar os trabalhos a Vila trouxe um enredo sobre navios que lhe deu a 10a. colocação.
Depois de ficar anos sem quadra de ensaios, Ruça, presidenta da escola, conseguiu que a escola municipal Equador, que fica no Boulevard 28 de setembro com a rua Rocha Fragoso, cedesse a sua quadra de esportes. Atualmente a escola possui uma quadra de ensaios localizada na Boulevard, na outrora estação final dos bondes, onde era o parque de estacionamento do Detran e garagem da antiga CTC.
Em 2006, a Vila Isabel levou para a avenida o enredo "Soy loco por ti América - A vila canta a latinidade", do carnavalesco Alexandre Louzada, e conseguiu seu segundo título, depois de muito sofrimento na apuração. Com um contagiante refrão, o samba-enredo da Vila Isabel foi um dos que mais fizeram as arquibancadas cantar e, curiosamente, foi o que determinou o título. A empresa PDVSA, estatal petrolífera da Venezuela, financiou o carnaval da Vila Isabel com uma doação de R$ 900 mil.entretanto, segundo reportagem do "Jornal do Brasil" de 3 de março de 2006, autoridades venezuelanas estão investigando o patrocínio e seu verdadeiro valor, pois há versões de que o montante ficou entre US$ 450 mil e US$ 2 milhões. O matutino venezuelano Reporte noticiou em sua capa que mais de 500 pessoas viajaram ao Rio de Janeiro com todas as despesas pagas pela PDVSA para animar o desfile da Vila Isabel.Em 2007, com enredo falando sobre as Metamorfoses, de Cid Carvalho, que estreava carreira-solo, termina na 6º posição.
No carnaval de 2008, falando sobre os Trabalhadores do Brasil, a Vila vem com um desfile rico e visualmente perfeito. No entanto, um erro de manobra do 8º último carro prejudica a escola de Noel, mas não tiraram o brilho da nova rainha de bateria (Natália Guimarães) que arrasou na avenida.
Para o carnaval de 2009, a Vila falará sobre o centenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com o enredo Neste Palco da Folia, Minha Vila Anuncia: Theatro Municipal, o Centenário Maravilha, de autoria do carnavalesco Alex de Souza, que dividirá com o polêmico Paulo Barros, terminou na 4º colocação.
Para o carnaval de 2010, a Vila falará sobre o centenário de Noel Rosa, com o enredo "Noel: a presença do poeta da Vila"
Site oficial: http://www.gresunidosdevilaisabel.com.br/
G.R.E.S. São Clemente

A sede da São Clemente como instituição sempre esteve no bairro de Botafogo, onde permanece até hoje, bairro este com o qual a agremiação possui profundas ligações. Porém atualmente a quadra para os ensaios da escola está localizada na Avenida Presidente Vargas, na Cidade Nova.
Site oficial: http://www.saoclemente.com.br/
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