Cantor grava um de seus melhores discos ao reviver o suingue de Ed Lincoln
POR MAURO FERREIRA
Rio - Esgotada a fórmula da série ‘Aquarela Brasileira’, que lhe rendeu hits e casas cheias, Emílio Santiago trata de pôr outros tons em sua discografia. Em 2007, ele flertou com o samba-jazz em ‘De um Jeito Diferente’. Três anos depois, o cantor reedita a classe e o alto nível em ‘Só Danço Samba’, título inaugural de seu selo Santiago Music.
Romantismo no baile
Produzido por José Milton, o disco é um tributo ao suingue de Ed Lincoln, o músico cearense que, munido de um órgão elétrico, se tornou um dos reis do suingue na década de 60, com bailes marcados por balanço e romantismo.
Com sua voz aveludada, de afinação e emissão impecáveis, Emílio fez um disco harmonicamente refinado, de repertório nada óbvio.
Pontuado pelo órgão, tocado por Julinho Teixeira, ‘Só Danço Samba’ tem leveza que irmana sucessos de Mart’nália (‘Chega’, parceria dela com Mombaça, perfeitamente ajustada ao espírito do disco) e Ivone Lara com Jorge Aragão (‘Tendência’, em registro suave).
À vontade, Emílio deita e rola no balanço de ‘Só Danço Samba’ (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), ‘Samba de Verão’ (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, com versos em inglês) e ‘Deix’Isso pra Lá’, parceria de Ed Linconl com Luiz Paulo.
A propósito, Emílio revive em ‘Só Danço Samba’ não somente o suingue de Ed Lincoln (de cuja orquestra chegou a ser ‘crooner’ no início dos anos 70), mas também o repertório autoral do músico que reinou nos bailes. De Lincoln, Emílio canta também ‘Olhou pra mim’ e ‘Nunca Mais’, parcerias do organista com Silvio César.
Aos fãs de Emílio e eventuais interessados no disco, um aviso: ‘Só Danço Samba’ ainda não chegou às lojas, pois o cantor está negociando a distribuição do CD. Mas vale a pena esperar. Biscoito Fino!
Rio - Esgotada a fórmula da série ‘Aquarela Brasileira’, que lhe rendeu hits e casas cheias, Emílio Santiago trata de pôr outros tons em sua discografia. Em 2007, ele flertou com o samba-jazz em ‘De um Jeito Diferente’. Três anos depois, o cantor reedita a classe e o alto nível em ‘Só Danço Samba’, título inaugural de seu selo Santiago Music.
Romantismo no baile
Produzido por José Milton, o disco é um tributo ao suingue de Ed Lincoln, o músico cearense que, munido de um órgão elétrico, se tornou um dos reis do suingue na década de 60, com bailes marcados por balanço e romantismo.
Com sua voz aveludada, de afinação e emissão impecáveis, Emílio fez um disco harmonicamente refinado, de repertório nada óbvio.
Pontuado pelo órgão, tocado por Julinho Teixeira, ‘Só Danço Samba’ tem leveza que irmana sucessos de Mart’nália (‘Chega’, parceria dela com Mombaça, perfeitamente ajustada ao espírito do disco) e Ivone Lara com Jorge Aragão (‘Tendência’, em registro suave).
À vontade, Emílio deita e rola no balanço de ‘Só Danço Samba’ (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), ‘Samba de Verão’ (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, com versos em inglês) e ‘Deix’Isso pra Lá’, parceria de Ed Linconl com Luiz Paulo.
A propósito, Emílio revive em ‘Só Danço Samba’ não somente o suingue de Ed Lincoln (de cuja orquestra chegou a ser ‘crooner’ no início dos anos 70), mas também o repertório autoral do músico que reinou nos bailes. De Lincoln, Emílio canta também ‘Olhou pra mim’ e ‘Nunca Mais’, parcerias do organista com Silvio César.
Aos fãs de Emílio e eventuais interessados no disco, um aviso: ‘Só Danço Samba’ ainda não chegou às lojas, pois o cantor está negociando a distribuição do CD. Mas vale a pena esperar. Biscoito Fino!
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