Depois de duas décadas de ditadura o país reaprendia a ser uma nação democrática. Junto com a euforia política, a efervescência do Rock nacional despontava com muitas bandas novas, principalmente de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Até aquele historio mês de janeiro, os fãs de Rock do país tinham tido poucas oportunidades de assistir um grande show internacional. Alice Cooper, Van Halen, Queen e Kiss eram as grandes bandas que já tinham aterrissado por aqui.
Os destaques da primeira edição do festival foram AC/DC, Ozzy Osbourne, Scorpions, Iron Maiden, entre tantos outros. O Whitesnake foi chamado de última hora, já que ocupou o posto que seria originalmente do Def Leppard, mas o festival ocorreu pouco tempo após o acidente que amputou o braço do baterista Rick Allen, por isso a banda não pode tocar no Brasil.
O Queen, um dos grandes nomes no evento, além de tocar emprestou seu próprio equipamento de iluminação de palco para outros artistas. Naquela época o país não tinha a mesma infra-estrutura que hoje, com diversas empresas de som, iluminação e montagem de palco.
Depois de outras duas edições no país - 1991 e 2001 - e uma temporada pela Europa, o festival voltará a ser realizado no Brasil. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta segunda-feira, o produtor e mentor do Rock in Rio, Roberto Medina, disse que está em negociação com a prefeitura do Rio de Janeiro para realizar uma nova edição nacional.
Ainda não há data, local e nem atrações confirmadas, mas a expectativa é que o festival sirva como uma das atrações do calendário oficial de eventos que servirão para divulgar a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016).
Ainda em 2010 o Rock in Rio terá duas edições na Europa, uma em Portugal e outra na Espanha.
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