Ingressos extra para show do AC/DC em São Paulo

27/11/2009 - São Paulo/SP
Estádio do Morumbi - Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 12 anos; 12 anos a 15 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais); 16 anos em diante: permitida a entrada (desacompanhados)
Capacidade: 65.000 lugares
Ingressos: de R$ 150,00 (arquibancada laranja, inteira) a R$ 300,00 (cadeira superior, inteira)
Vendas online: www.ticketmaster.com.br
Bilheteria Oficial: Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.955
Arturo Sandoval: Vivo Rio - Rio de Janeiro/RJ
O versátil trompetista cubano Arturo Sandoval trouxe ao palco do Vivo Rio a turnê mundial “Afro Cuban Jazz”, no encerramento da temporada da Série All Night Jazz, onde o simpático músico passeia pelos ritmos de sua terra natal (Cuba), da terra de adoção (EUA) e por baladas que podem soar pop aos ouvidos mais apurados.
O artista vem acompanhado de um quinteto instrumentalmente apurado: Manuel Valera (piano), Dewaine Pate (baixo), Philbert Armenteros (percussão), Alexis Arce (bateria) e Charles Mcneil (saxofone). Nesta banda tão coesa e primorosa, Alexis e Mcneil destacam-se pela proximidade com Arturo e enriquecem com o suingue da bateria (Alexis) e a sutileza do sax (Mcneil) aquilo que já se destaca naturalmente: o caldeirão sonoro de Arturo.
O bolero “La gloria es tu”, do conterrâneo José Antonio Mendez, foi o pretexto perfeito para os devaneios estilizados tão comuns ao jazz; “Mambo caliente” e “Eso es lo que hay” aproximam Arturo da música cubana e com muito suingue coloca todos pra dançar no ritmo deliciosa da música caribenha e já no final, ao pegar uma garrafinha plástica de água, Aturo entoa: ‘Água de beber...’, bebe, a banda ainda na base da música, e como um Hermeto começa a tirar sons do bica da garrafa. Impagável.
Já no bis, um momento de introspecção quando ele, acompanhado apenas do piano de Valera, entoa “Smile”, de Charles Chaplin e que o recentemente falecido Michael Jackson amava; Arturo esbanjou emoção e mostrou um domínio da interpretação que encantou a platéia, que idolatra o trompetista, desacostumada com o Arturo intérprete.
A homenagem ao seu mestre, o maestro Dizzy Gilliespie, foi com a mágica “Night in Tunisia”, que foi ovacionada já nos primeiros acordes. Arturo faz a ponte perfeita entre as várias influências que resultam no seu som tão vibrante, harmonioso e repleto de qualidade. Um dos grandes nomes do jazz em todos os tempos.
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