10.27.2009

Bienal de Música Brasileira Contemporânea começa na Cecília Meireles

Os novos ares de um som ancestral: Bienal de Música Brasileira Contemporânea começa na Cecília Meireles


Quarteto Radamés Gnattali: 'Colapsos' com a Sinfônica Nacional, na abertura

RIO - Pós-romantismo, atonalidade, serialismo, neoclassicismo, minimalismo... Os vários estilos de composição do século passado deixaram como legado uma miríade de possibilidades estéticas para os compositores atuais. Ir a um concerto de música contemporânea pode significar ouvir belas melodias numa estrutura convencional ou um arranjo de notas que traduzem o caos da vida. O que os nossos compositores andam fazendo? A resposta está na 18ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea, que acontece na Sala Cecília Meireles.
- A bienal é uma mostra sem caráter, e eu acho isso ótimo. Há festivais que excluem obras musicais que não se pretendam esteticamente avançadas. Mas, daqui a cem anos, ninguém sabe o que se estará ouvindo. Pode ser que seja algo desdobrado de uma vertente que hoje não é tida como avançada. Eu acho, por exemplo, Debussy muito mais importante que Schoenberg - alega Flávio Silva, coordenador de música clássica da Funarte, que organiza o evento.
Até o dia 1 de novembro serão apresentadas 110 novas composições selecionadas por uma comissão de regentes e compositores. Serão 12 concertos, com ingressos a R$ 2.
Entre as apostas do coordenador, está "Três cantos para espaços vazios", de Paulo Guicheney (dia 29):
- Paulo teve uma obra de sucesso na última bienal, para computador e canto.
18ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea
@ Sala Cecília Meireles.
Largo da Lapa 47, Centro - 2332-9160. Sex a dom, às 20h. R$ 2. Até dia 1 de novembro. Livre.

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