LOS ANGELES - Martin Scorsese contará a história de Frank Sinatra em um filme. O premiado cineasta dirigirá "Sinatra", o primeiro longa sobre a vida dos "velhos olhos azuis", como era conhecido o cantor, informaram na quarta-feira a Universal Pictures e a Mandalay Pictures.
- Será um filme biográfico não convencional - disse a presidente da Mandalay Pictures, Cathy Schulman, que está co-produzindo o filme com o presdiente do conselho da empresa, Peter Guber.
- Não será uma história tradicional, com um sequência de fatos na vida do homem. Será mais como uma colagem e, em diversas maneiras, se sentirá como um álbum em si mesmo. Será uma coleção de vários momentos e impressões em sua vida e juntos esperamos que estes contem a história completa e apresentem os temas completos - disse Schulman.
Segundo Schulman, o roteirista indicado ao Oscar, Phil Alden Robinson ("Field of dreams") passou ao menos um ano pesquisando entre mais de 30 mil páginas de investigações, para escrever o roteiro.
Não foram tomadas decisões sobre o elenco e não foi determinada uma data para iniciar a produção, mas a presidente acrescentou que todos esperam que o filme chegue logo às telas.
Levou dois anos para assegurar os direitos para retratar a vida de Sinatra e usar a música. O grupo Warner Music e os herdeiros de Sinatra são sócios do projeto.
- Que Scorsese leve Sinatra para o cinema parece como uma parceria perfeita. Sabíamos que Scorsese dirigiria os esforços para um verdadeiro, justo e emocionante retrato do homem - destacou Schulman.
A filha de Sinatra, Tina, disse que está satisfeita em saber que Scorsese se encarregará da versão cinematográfica da biografia de seu pai.
- Meu pai sentia uma grande admiração pelo talento das pessoas que escolhia para trabalhar com ele, e as pessoas talentosas que trabalharam com meu pai sentiam uma grande admiração por ele. Para mim este paradigma continua com Marty Scorsese na direção do filme "Sinatra" - afirmou Tina.
Sinatra, que morreu em 1998, participou de mais de 1.400 gravações musicais, obteve 31 discos de ouro e ganhou 10 Grammys. Também apareceu em 58 filmes e ganhou o Oscar de ator coadjuvante pelo filme "A um passo da eternidade", em 1953.
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